Memória
No exato instante em que a vislumbrei,
Fui alvejado por um querubim dourado,
Num lampejo, a vida renasceu em mim,
Vivo agora um amor que não tem fim.
Outrora, vivia imerso em aflição,
Minha alma ansiava por um afago,
O amor, mera quimera, sem razão,
Hoje é fogo que arde, em voo vago.
Dulcíssima é a tua companhia,
Que transborda alegria em meu ser,
Reacende sonhos, a fantasia,
E no teu abraço, volto a renascer.
Com coragem e paixão sem medida,
Juntos, forjaremos uma história,
Em teus braços, a vida é colorida,
Te amarei, além da eternidade, na memória.
As despedidas arrancam pedaços da nossa alma, deixando um vazio que ecoa com a ressonância do que foi e já não é mais. Não estávamos prontos para essa separação, para esse adeus que chegou sem avisar e sem permissão, levando consigo um pedaço de nós que talvez nunca mais será recuperado. Cada momento que passamos juntos agora se transforma em memória, um tesouro precioso e doloroso, enquanto tentamos aprender a caminhar nesse novo mundo, um mundo um pouco mais vazio sem a sua presença.
Será que ainda existe a nossa canção? Aquela que dançava no ritmo das nossas risadas, que embalava os dias e preenchia o silêncio das noites? Procure dentro do seu coração, entre as memórias que o tempo não apaga. Talvez a melodia esteja lá, suave, esperando apenas o toque da saudade para soar novamente.
Amar não é curtir uma foto no Instagram, nem se perder em gestos rasos que evaporam na superfície do dia. Amor é uma história escrita com a tinta invisível do tempo, um enredo com início, mas sem fim. É resistir às tempestades, manter promessas em silêncio e carregar no peito uma memória que jamais se apaga, mesmo quando a vida toma caminhos opostos. Amar é viver além da presença, é sentir além da ausência — é eternizar alguém dentro de si.
Quando a saudade apertar e o silêncio da noite pesar sobre teu peito, fecha os olhos devagar e deixa que teu coração me encontre no abrigo dos sonhos. Estarei lá, entre brisas e estrelas, esperando por ti com o mesmo sorriso que desenhava no teu mundo quando éramos presença. Sussurra meu nome ao vento do teu subconsciente e permita que a memória dos nossos instantes se faça viva, como se o tempo jamais tivesse nos separado. Pois, mesmo longe da tua pele, nunca estive distante do teu sentir — sou verso escondido na tua alma, abraço eterno entre os véus do sono.
Mesmo que os caminhos se alterem e o tempo prossiga, a água sempre recorda por onde passou. Assim como as correntes hídricas guardam a memória de seus trajetos, nossas experiências moldam quem somos, deixando uma marca indelével em nossa jornada. A sabedoria está em aprender com cada curso que a vida nos proporciona, lembrando que, assim como a água, somos moldados pela história de nossos percursos.
É sobre saber marcar o coração das pessoas. Que as marcas sejam de amor para que sempre que surgires a memória de alguém, essa pessoa possa sorrir.
Viajar é uma experiência incrível, entrar em contato com pessoas e culturas distintas, desbravar novas paisagens e conhecer novos lugares é expandir os horizontes, ampliar a visão de mundo, aprender de dentro para fora e de fora para dentro a cada troca de conhecimentos, experiências e sentimentos. É colecionar lembranças, é "escrever" memórias no livro da vida, as quais poderá reler e revivê-las, em suas memórias, quando e onde quiser.
Nos traços da missão da sua luta,
Dirige-se ao prélio o legionário;
Definem da coragem o seu erário
Suas linhas com face resoluta.
E galopa veloz cortando o Tempo,
Do dever sua lança o império vibra:
Densas formas desenham sua fibra,
Que os mares da batalha vai rompendo.
Com o fatal findar da resistência,
Desmonta-se o lanceiro em seu declínio
Nos seus rumos desfeitos de existência.
Em esboços se prostra o paladino:
Ei-la, cavalaria de imponência,
Quebrantada em areias do Destino.
Desvendo, introvertida e tão dolente,
Com o verso, que acorda e nada oculta,
A rosa cuja espada vil se sente
No arrebol das paixões da vida adulta.
Aos grilhões do encanto me condeno
A cultuar, honrado, suas formas,
Admirando da lâmina o veneno
E queimando na dor de suas normas.
Ainda que aflições tenha por lemas,
Manifesta-se a rosa com estima,
Que dos versos se adorna nos dilemas.
Se no segredo o amor rasga e se firma,
Deixe o mundo que fervam os poemas,
De onde revela o mal a triste rima!
Perdi tempo perdendo tempo
em olhar o relógio com pressa de chegar
e nem me dei conta da paisagem
em que havia canteiros de jasmins
que não levarei comigo na memória
Venho de muito longe... Venho lá do fundo do interior dos sonhos da minha mãe.
Quando não mais existir... vou virar lembrança nas entranhas íntimas da memória do meu neto.
Já apontei o céu com o apontador. Disfarces para a dor é sonhar acordado sem ter um leito, um lugar de paz.
Se formos cronometrar o somatório das nossas lembranças, teremos algumas dezenas de minutos.
Nossa memória é feita de décadas de esquecimentos.
Escolha
Nunca se escolhe a quem sequer.
Amor tem vontade própria ele
determina, e nós quando percebemos
já estamos amando.
Esquecer, pode-se até tentar, mas
para isto temos que nos esforçar.
Conseguir será difícil, por mais
que se evite ou se tente, o que por
esta pessoa sentimos, sempre será
nossa vontade maior.
Maior será a nossa nossa vontade quando
a lembrança dela, ao pensamento voltar.
Nossa memória irá guardá-la e em todas
as horas e por esse alguém procurará .
Nada haverá para se falar, iremos calar.
A única coisa que escutaremos, será o
nosso coração a esperar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B - São José do Rio Preto - SP
Memnro Honorário da A.L.B - Votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Acadêmico - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
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