Melancolia

Cerca de 1259 frases e pensamentos: Melancolia

⁠Quando ninguém realmente se importa ou mostra se preocupar com certo indivíduo, este pode encarar isso como duas situações: ou esse ser é provido de liberdade, ou é um ser que sofre com a extrema solidão de seu caráter.

Inserida por J0V1

⁠Superação é a chave para abrir os portões que bloqueiam o caminho de quem já sofreu por algo ou alguém ao longo da jornada que vivemos. Porém, esta só é alcançada por aqueles providos de vontade, o que se diz contraditório à situação de sofrimento, já que, por sua vez, retira toda e qualquer vontade do Homem, seja ela de cunho bom ou ruim. A melancolia eterna ecoa na mente de um indivíduo que, hoje, não passa de um grão de areia em meio à tantas outras semelhantes à ele.

Inserida por J0V1

⁠A voz que grita inaudível, tornar-se imperceptível, pelo sussurro da alma.
Aflita, ou às vezes calma, criando uma dicotomia de sentimentos, às vezes branco ou cinzento...

Inserida por RobinsonMarques

⁠Quando a música cessa restando somente o silêncio, quando ela se vai e tudo fica tão triste. Minha alma não mais me responde, apenas se senta e aguarda a sua volta.
Quando a melodia vem tão melancólica e me deixa sem chão, encontro-me buscando desesperadamente meios de dar-lhe uma nova canção. E ela entoa tão lindamente como quando sonho com o dia em que te encontro.

Inserida por In_finitys

⁠- Ela

És uma boa menina que sente o peso da exaustiva vida conturbada que vives.
Em seu quarto, na qual conversarias com seus amigos inexistentes;
Ela dizia o quão estava se sentindo cansada.
- "Estou cansada de não poder me expressar, cansada de guardar tudo para mim." disse-a
Ela não consegue sentir confiança
Não consegue se permitir que a enxerguem tão vulnerável, que deixem-a demonstrar suas fraquezas.
- "Mas linda moça, do que tens medo?" disse ele.
- "Sinto medo de ser machucada, estou tão cansada de ser machucada. Tens dias que me vejo no fundo do poço, sem saber como sair mas sei que eu vou me reerguer e tudo será belo de novo." disse-a.
- "Achas que fingindo não sentir nada, um dia vais parar de sentir?"
- "Prefiro fingir que não sinto nada à mostrar minhas fraquezas, e deixar alguém me destruir..."

Mal sabia ela,
Aos poucos estava se destruindo...

Inserida por shegabs1

⁠A vida que leva sentido pela dor,
e que somente a dor pode nos tirar,
mesmo que sem vontade ou razão,
nosso último sopro de ar.

Dentro dessa contradição,
jaz no buraco vazio do teu peito,
onde devias ter um coração,
um nó de forca para o desavisado.

Onde amargo fim chegou e,
sem ser considerado por motivo algum,
amor, desvaído, sem força ou vontade,
no peito do condenado.

No fim, apenas o silêncio,
e uma alma pura em sua elegância,
queima no fogo sem fim,
destroçada e sem esperança.

Inserida por FlavioBorges

⁠Quando a mente está doente
A consciência fica dormente
Não quero que meu medo me atormente
Mas vagando pelo meu subconsciente
Estou inerte à dor
Mesmo que nada sobreponha meu ódio, raiva e rancor
No coração não há mais calor
A tristeza emerge
Sinto minha alma deteriorar-se
Derretendo lentamente, como um iceberg
Pensamentos devoram o psicológico
Então, seria só não pensar? Quem dera se a na vida tudo fosse tão lógico
Ainda que sufocado, suspiro
Sem ar, mas respiro
Ao meu alter ego, apenas suplico:
Devolva-me, aonde estou? O que restou?
Uma caixa de Pandora?
Quando todo mal passar, irei voltar?
Outrora estava vivo, o que sobrou?
Espero que ao final, haja um paraíso
E meu espírito eu reencontre
Ainda que só um resquício.

Inserida por PH1011

A INEVITABILIDADE

A vida, um palco iluminado sem luz
Um amanhecer obscuro
Um falso sol "entardescente" com sinfonia de morte
A queda que deveria fortalecer, renascer, vem juntamente com um ciclo vicioso, sem sentido, com múltiplas quedas a seguir.
Nascer para morrer
Levantar para decair
Sorrisos que "sobreescrevem" a dor, tentando mascarar aquilo que jamais será esquecido, superado.
Chorar lágrimas diamantadas
Um riso que tenta editar uma chuva de dor
Olhar sincero de quem não tem nada a perder, de quem não pretende seguir adiante
Pois, é isso!
O dançar sem música, na valsa do desfiladeiro da inevitabilidade da vida, a morte.

(A.C) -> 22/08/2024

Inserida por SrAnonymous

A Dança da Insignificância⁠
A LIFE, um palco escuro, um palco sem plateia.
Um amanhecer que se esvai antes mesmo de nascer,
uma promessa de sol que se dissolve em névoas cinzas.
Um falso sol "entardescente", enlouquecedor em pleno horizonte,
a melodia fúnebre da existência,
uma sinfonia de morte que ecoa em cada batida do coração. TUM-DUM- TUM-DUM…
A queda, a queda eterna,
um ciclo vicioso que nos arrasta para o abismo,
sem trégua, sem esperança, sem piedade.
Cada passo em frente, um passo para trás,
um eterno retorno ao ponto de partida.
Sem sentido:
Nascer para morrer,
levantar para decair,
Uma dança macabra onde o ritmo é a própria finitude, de mãos dadas estamos com os dias contados.
Sorrisos, máscaras frágeis que tentam esconder a dor,
uma farsa que se dissipa com o vento.
A dor, um fantasma que nos assombra,
uma sombra que nos acompanha num passo a passo em toda a LIFE.
Lágrimas diamantadas,
um brilho que se dissolve em lágrimas de sal,
um lembrete cruel da fragilidade da vida.
O riso, um eco distante,
uma lembrança tênue de um tempo que não existe mais.
Um grito silencioso que se perde no vazio,
uma tentativa desesperada de negar o inevitável.
Olhar sincero,
olhar vazio,
olhar de quem já não tem nada a perder,
de quem já não tem mais esperança.
Pois, é isso!
A dança sem música,
a valsa do desfiladeiro da inevitabilidade.
A vida, um palco sem luz,
uma dança macabra sem fim,
um eterno retorno à morte.
A morte, a única certeza,
a única verdade.
A morte, o único refúgio,
o único descanso.
O que resta?
O que resta é a dança,
a dança sem música,
a dança da vida e da morte,
a dança da inevitabilidade.
O que resta é a dor,
a dor da existência,
a dor da finitude.
O que resta é a esperança,
a esperança de um amanhecer que nunca chega,
a esperança de um sol que nunca brilha.
O que resta é a vida,
a vida em sua fragilidade,
a vida em sua beleza,
a vida em sua crueldade.
E assim dançamos,
nós, seres insignificantes,
neste palco sem luz,
neste desfiladeiro da inevitabilidade,
nesta dança macabra sem fim.
E assim dançamos,
até que a música pare,
até que as luzes se apaguem,
até que a cortina caia.
E assim dançamos,
até que a morte nos leve,
até que a morte nos abrace,
até que a morte nos liberte.

Free me from this meaningless life!

A.C -> 22/08/2024

Inserida por SrAnonymous

⁠Cicatrizes do Silêncio

Nas madrugadas frias do desespero,
Ouço o eco de um amor que se foi,
Seu nome, uma cicatriz em minha alma,
Um sussurro que se apaga na escuridão.

Os dias que se arrastam, vazios e pálidos,
São fantasmas que dançam na penumbra,
Cada lembrança, um espinho cravado,
Na carne frágil do meu coração partido.

Garrafas vazias espalhadas pelo chão,
Refletem meu olhar, perdido e turvo,
Bebi cada gota do esquecimento,
Mas o sabor amargo do fracasso persiste.

Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".

Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.

Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.

Queria poder gritar teu nome ao vento,
E pedir ao tempo que volte atrás,
Mas sou apenas um náufrago, perdido,
Nas águas turbulentas da saudade.

E assim sigo, carregando o peso,
De um amor que se tornou poeira,
Nas mãos trêmulas do destino,
Escrevo nossas despedidas, em lágrimas.

Inserida por KaiiqueNascimentto

⁠Enquanto a cidade dorme sob o manto escuro da noite, a lua melancólica brilha na solidão da noite estrelada.

Inserida por ednafrigato

⁠Eu acho que as lágrimas não acabam pois continuo bebendo água...Mas, pensando bem, mesmo que acabem a tristeza ainda assim permanecerá.

Inserida por ProFaNy

⁠É como sonhar acordado... Se eu escrevesse sobre o nascer e o pôr do sol, sobre o amor e a morte, sobre toda a imensidão da dor e da alegria, isso faria de mim um poeta?

Não, não quero suas flores, não desejo seus aplausos, nem seu reconhecimento. Tudo me parece tão desconexo e tenro nesta manhã. Mas ainda assim não desejo suas flores, e não tente cruzar esta linha, pois você já a cruzou antes, já cruzou várias vezes.

Não, não me faça chorar, não nesta manhã tão solitária, é como se eu houvesse perdido minha juventude e, não, você não entenderia. E por favor, também não me faça sorrir, deixe-me apenas em total apatia.

Não me veras mergulhar nesta manhã nem em euforia, nem em agonia. Apenas leve-as daqui, suas flores, elas me lembram de como perdi parte de minha juventude. São memórias, são flashs inconsistentes, lembranças de um tempo melancólico.

Isto pode ser uma revelação à luz da manhã, bem como isto pode ser uma maldição de um longo período noturno. São muitos invernos, são sementes que nunca desabrocharam, são anos que se perderam em meio a imensidão de noites muito longas e dias muito curtos.

Às vezes vejo que ainda estou preso, nesses dias tão vazios, nessas melancólicas manhãs que trazem todo um vazio que gostaria de apagar, ou não sei ao certo, se gostaria de apagar ou ressignificar, enquanto isso sigo escrevendo...

Talvez algum dia aceite suas flores, mas este dia não será hoje. Se esse dia chegar, será um dia como hoje, uma manhã, onde tudo estará igual, mas tudo estará tão diferente, será um novo nascer do sol, que dissipa e ressignifica todo o vazio de tudo aquilo que não posso alterar, trazendo um sabor completamente novo, ao mesmo tempo antigo, com o velho gosto de minha doce infância, e um frescor gostoso de uma nova juventude.

Pode ser que nesse dia seja tarde demais, tarde para agradecer os aplausos, tarde para sentir todo seu reconhecimento e mais tarde ainda para aceitar suas flores, é o preço que terei que pagar, por ter me mantido durante tanto tempo preso a esses tempos mortos, é o preço que tenho pagado...

São as flores que trazem tristezas, os anos de dor e os dias de glória, são as lágrimas e os sorrisos daquele que escreve, sobre um tempo que se foi, sobre um tempo que ficou aqui e agora. Apenas não me peça para prometer nada, apenas não me peça qualquer coisa que exija sacrificar mais do que já sacrifiquei, apenas deixe-me aqui a sonhar acordado nesta manhã.

Inserida por GregoryFernando

⁠ALVORADA TRISTE

A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!

A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Lutamos para continuar, mas a perspectiva de alívio parece apenas um sonho distante e inatingível.

Inserida por siir_enzo

A saudade que sinto
de tudo aquilo que ainda não vi.

Inserida por ArlandiaMoreira

⁠Não sou poeta, mas carrego em mim a aurora da poesia. Minha mente é um cosmos de murmúrios, porém, de meus lábios desabrocha apenas um sorriso fugaz. Por dentro, palpito com fervor e vigor, mas na vida exterior, mantenho-me recolhida. Posso parecer gélida, distante, mas no âmago, sou labareda e brasa que consomem em silêncio. Sou mais que um corpo, sou a síntese de uma essência ardente e enigmática, uma melancolia profunda, um mistério até para mim mesma.

Inserida por nicoleprofirio

⁠Pois é
já tive monaretta
sou do tempo que briga era treta
já fui em mattineê
já fui jovem como você
andava de Barra Forte
cruzava a cidade de sul à norte
joguei pelada
brinquei na enxurrada
andava descalço
brincava no mato
já tive pintinho e
porquinho da índia
já almocei na vizinha
roubava fruta
laranja manga
nunca usei drogas
sou de uma época
que isso era prosa
colhi mamona
vendi jornal
não fui engraxate
mas fiz todo tipo de mascate
sou orgulhoso
não me envergonho de nada
a vida não era fácil
era um empreendimento da pesada
já usei boca-sino
já fui menino
não fui coroinha algum dia quem sabe
mas minha mãe queria
que um dia eu fosse padre.

Inserida por jodejau

⁠Eu realmente gostaria de amar uma última vez, apenas mais uma vez!

Inserida por nandobardo

A despedida é um momento carregado de sentimentos paradoxais. Por um lado, a tristeza da separação, a saudade antecipada, o vazio que se anuncia. Por outro, a esperança de reencontros, a alegria das lembranças compartilhadas, a gratidão pelo tempo vivido.

Inserida por daniel_rodrigo_fleck