Meio
Uva negra
Olhar seus olhos negros em meio a um sorriso é como saborear as uvas negras, doce na medida do quero mais, suave a ponto de repetir, gostosa como o despertar sem pressa e sem medo de ser feliz.
Em meio aos espinhos da indiferença,
uma linda flor surgiu.
Um desabrochar de esperança
aos olhos de quem a viu.
Um resplandecer de alegria
para este coração sonhador.
Um cintilar de harmonia
em meu coração, trouxe amor.
Renascida de um cacto,
na aridez da solidão se fez nascer.
Um desejo sempre vivo
para quem acredita em florescer.
Sentimento adormecido;
despertado por um sorriso.
Na minha mente escondido;
refletido nas palavras deste excluído.
No jardim deste poeta
esta flor
Tudo é remédio, tudo é veneno.
O que muda é a dose.
A essência está no meio, entre o tudo e o nada.
Entre o bom e o ruim, o sério e o descontraído, a responsabilidade e a imprudência.
Tudo na sua hora certa, na sua dose certa.
Porque na vida não há somente o preto e o branco.
Nem tudo é ou deixa de ser.
Afinal,
Quem tem muita certeza do que faz,
Do que acha, que pensa, e decide,
No fim das contas só não sabe a complexidade das escolhas.
No processo do juízo,
A emoção cega e a razão paralisa.
Tudo tem sua dose certa.
Tudo é remédio, tudo é veneno.
a vida é feita de cochilinhos até meio-dia e de momentos em que você espera pelos dias quando poderá cochilar até meio-dia
No meio político o sucesso pessoal deveria seguir seu curso por mérito, competência, talento, excelência, inteligência, idoneidade e virtudes...
Porém, a poderosa casta do sistema político só criam, propõem, produzem e constituem excentricidades, foro privilegiados, prerrogativas, isenções, regalias e todos as variedades de ilegalidades e roubos do dinheiro público.
"O Homem é a face do bem no silêncio que o habita...
mas a face do mal meio a seus próprios demônios".
Gizoni
O PORTO
Estamos todos num navio
A bordo, vazios
Estamos cheios um do outro
Em meio à tempestade
De sonhos e medos
Que causam arrepio
Não há nenhum bote
Ou colete salva-vida
Nem necessidade disso
Para nos aquecer do frio
Nem é preciso socorro
Para cairmos na água
Pois quando chegarmos ao porto
Não haverá mais rio.
ROSA CATIVA
No meio do caminho
Tinha flores
Tinha flores no meio do caminho
Ninguém me avisou
Mas elas estavam lindas
Na curta longa estrada minha
Nunca me esquecerei
Que no meio do caminho
Tinha flores e borboletas
Não couberam todas
Na minha cesta
Mas uma delas me acompanhou
A minha rosa cativa
Tinha flores, borboletas e espinhos
No meio do caminho.
(intertextualização ao poema:
No meio do caminho tinha uma pedra,
de Carlos Drumond de Andrade)
Nada como uns dias sozinho em meio à Natureza, para vermos o quanto ainda precisamos aprender para sobreviver.
Pinturas.
Hoje, no céu, as nuvens formaram,
como se tivessem combinado,
um meio arco em volta ao sol dourado.
Nuvens tintas de tons de cinza,
em um lindo céu de azul claro,
esculpido no ar por um artista raro.
Ao longe, desfez-se, fora do meu olhar,
em linhas finas de ouro e prata,
como se não fosse certa a hora e a data.
Esperei por horas novas pinturas,
a serem feitas pelas nuvens em tinturas,
mas, teimosas ou cansadas, não fizeram nada.
Ah! Como sinto sua falta…
Sinto falta da cor única de seus olhos.
Verdes meio bagunçados.
Sinto saudades do seu cheiro o aroma do Galbe que você impregnava o ambiente.
Quem dera por um minuto te sentir aqui.
Na verdade eu nem sei mais onde estou.
Talvez num mundo paralelo…onde não há sorrisos, alegrias.
Eu fui embora, e você ficou com a melhor parte de mim.
Se um dia encontrar isto saiba.
Ninguém te amou como eu te amo e sempre te amarei Fábio Sanchez.
Tua Re
Re Pinheiro
“FATEOR”
Tu vês, ó poesia. Estou desapontado
Calado, num emaranhado de ilusões
Em meio a várias inquietas emoções
Nesta tarde de verão, cá no cerrado
O céu no azul imenso de sensações
A saudade que fica aqui do meu lado
Definhando o peito, e já tão apertado
Nada me confortas, tudo imensidões
Estou acabrunhado, só, tão perdido
Em uma voragem dum amor dorido
Que hauri de vozear, correr e passar
Tu vês, minha poesia, quanta solidão
Se o choro alivia minha alma, em vão
Deixando o dia triste com triste olhar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11, março, 2022, 13’19” – Araguari, MG
Na sua mudança pra nova vida,eu sabia que não tinha espaço nenhum pra mim,então pulei do meio de toda tralha no caminho,arranhões,escoriações por toda parte,mas o amor próprio intacto.
Da mais antiga à mais moderna jornada de um pensamento, a liberdade é o único meio pelo qual o homem pode alcançar tal façanha.
No meio do caminho tinha o tropeço, o tombo e a dor; mas também tinha o recomeço. Se você crer, Deus faz tudo novo.
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