Medos
MEDOS E CORAGEM.
Quando criamos coragem para enfrentar os problemas da vida, aumentamos a nossa Fé e os fantasmas dos nossos medos se dispersam.
Só conheço três forças além de mim, uma delas é Deus, a outra é o impiedoso Tempo, e a terceira, bem a terceira não existe mais, pois só os fracos param diante de seus próprios medos, e eu venci os meus. Alguém duvida que posso, seguir em frente?
Cada pequeno centímetro seu me faz bem, me acalenta como uma doce manhã fria. Me acalma como aquele fim de verão, me traz uma certa paz. O seu sorriso aconchega meus problemas e pelo momento que ele permanece, eu posso esquecê-los. O seu abraço é o que afasta os meus medos e o único lugar onde eu quero e preciso estar.
O isolamento social pode te trazer três coisas, adoecimento da tua mente, o aumento dos teus medos e o surgimento da miopia para com tuas qualidades.
A grande tristeza de um tolo é não poder descortinar seus medos diante dos outros para não parecer fraco.
Uma das coisas que perseguem e atemorizam o “animal” humano é o risco de morrer por nada e – pior – morrer sozinho.
É por isso que as pessoas não ousam destoar do modo de viver da coletividade onde estão inseridos. E, quando o fazem, isto acontece sempre em segredo, como fosse ignomínia detestável, um “pecado”. Mas, há pecado maior do que crer-se melhor ao destoar do coletivo, como um Rei sem coroa? E mais: como um Rei-filósofo, sem coroa e sem a Razão?
(Extraído de "O ser humano e seus estábulos": http://wp.me/pwUpj-1Km)
Incertezas.
Deixe-me conhecer as tuas incertezas e os teus medos,
Deixe-me conhecer tuas manias, tuas necessidades,
Deixe-me conhecer as tuas dificuldades...
Quem sabe se as tuas... são as minhas também?
O que sabes de meu mundo, de minhas incertezas...
O que sabes de meus sorrisos, de minhas delicadezas...
Deixe-me saber o que você não quer e... te direi o que quero.
Permita que toque em tuas mãos e nelas, sentir o calor das minhas.
Ainda que silencie, permita que nossos olhares digam tudo , um ao outro.
Nada mais...Nunca saberemos se não falarmos, se não tentarmos...
Quero que saiba o quanto é especial...para mim.
Grácia Monte
Tens vivido?
Tens sofrido?
Tens lutado?
Tens perdido?
Tens procurado?
Sobrevivido...
doído,
ralado,
quebrado,
não encontrado?
Tens desistido?
Tens percebido
que nada na vida faz sentido?
Tens chorado?
Estás vivo então.
Só os vivos têm o privilégio
das tempestades, das dores, dos medos...
até parar de bater o coração.
Alguns temem o escuro, outros a morte, alguns temem a solidão, e outros, até entendo, temem a desilusão Mas eu, por minha vez, não tenho temor por coisas assim, tão mundanas e nem mesmo o castigo divino, meu temor é partir deste mundo sabendo que fui só mais um alguém em um lugar qualquer e ter consciência de que nunca fui ou fiz nada na vida de alguém, saber que eu tinha tudo para fazer a diferença e fiquei de braços cruzados. Meu maior medo é ter vivido apenas por viver e ter sido só mais um qualquer em qualquer lugar e um ninguém na vida de qualquer um.
Queria estar em um lugar que não tenha absolutamente nada que seja um branco infinito de todos os lados,
que eu posso caminhar deixar apenas minhas pegadas para ter certeza que
uma dia eu passei por ali, que ainda posso encontrar estas pegadas ou apenas esquecê-las
em um infinito branco, quero me sentar e imaginar tudo que eu poder, meus sonhos
meus pesadelos, meus medos, minhas alegrias, não quero mas estar aqui
rodeado de coisas, objetos e pessoas e imaginar o vazio, quero estar no vazio e imaginar
o que realmente quero, criar o meu espaço, construir meus sonhos, enfrentar meus medos,
fazer dos meus pensamentos hostil em atitudes benéficas, quero apenas ficar sozinho nesse infinito mundo para
que eu posso realmente me refletir ver que eu sou, e voltar para este mundo real e de ter
certeza que quero apenas encontrar com alguém que possa me acompanhar nesse mundo de infinidades.
“25 Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu. Jó cap. 3”
“Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu a Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.Jó 2:7”
Pelas escrituras, penso ficar claro que quem feriu a Jó foi Satanás e não Deus.
Até aí tudo bem, mas pensar que Deus permite a Satanás tocar em seus filhos como quem dispõe de umas cartas de baralho, penso não ser muito inteligente.
Ora, qual pai permitiria a um bandido que espancasse a seu próprio filho? Por acaso, nós que somos maus, podemos ser melhores e mais carinhosos que o próprio Deus???
Quando Satanás pede e Deus permite é porque aquilo ou aquele já não é mais de Deus...
Quando pediu a grande manada de porcos no caso do endemoninhado gadareno, o fazendeiro não era de Deus.
Quando pediu para peneirar a alma de Pedro, não houve permissão.
Quando pediu para tocar em Jó, este já tinha se afastado de Deus. Isso fica claro em Jó 3;25.
Quando Jó temeu significa que ele teve medo de perder tudo que tinha, pois seu coração estava nas riquezas e não mais em Deus.
O medo é filho primogênito da Dúvida e a dúvida é o contrário da Fé, pois fé é certeza daquilo que se espera.
(o mal nos ataca com nossos maiores medos)
Você pode orar, jejuar, dizimar, louvar, pular de alegria, ser íntegro, reto, desviar-se do mal, sincero e temente a Deus mas se tiver medo de perder alguma coisa; estará afastado de Deus, pois essa “coisa” será o seu Deus.
Deus testemunhou que Jó era íntegro, reto e temente a Deus, mas não disse que Jó era seu, pois se fosse seu...
Ninguém toca naquele que é de Deus.
Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas. Salmos 105:15
Eu, alguém que tanto defende a importância de fazer uso das oportunidades que Cristo nos proporciona diariamente, hoje me deparo com o estranho desejo de fixar os pés no chão e deixar que todas essas oportunidade passem, simplesmente deixá-las ir.
Mas uma essência, uma raiz que há dentro de mim, que surgiu na criação, quando Deus em sua perfeita vontade me formou, me faz permanecer de pé e caminhando, os passos não são mais os mesmos, hoje em alguns momentos eles são precisos em outros deixa levar-se pela impulsividade, pelos medos e receios e pisam falsamente, gerando com isso, instabilidade.
Concluo que apesar desses medos, dores e lembranças devo fazer como diz a poetisa Marcela Tais "Bom marinheiro só se faz com a tempestade no mar, que o ensina a velejar, são e salvo retornar. E a pipa só pode voar se o vento forte a empinar, com sua força arrastar seu corpo leve no ar. Viver é um risco que risca a vida, que você não arrisca, minha vó dizia: coloque o medo debaixo do braço e siga".
Siga!
Se eu te contasse por todas as terras que passei, por tudo que já vivi, os medos, as dores e alegrias que senti, você entenderia porque sou esse poço de intensidade.
Eu não tenho medo das mudanças,
tenho medo da falta de resultados.
Meu frio na espinha não é a decepção,
e sim a descrença nas pessoas
e a negação em viver o intenso.
Quando é dor, sei que cessa.
Emocional arruinado,
amor próprio conserta.
Mas quando não há nada...
Eu me preocupo.
Inexistências me dão calafrios.
Dos Medos
Meus medos me dão medo
Me dão vontade de chorar
Remetem medo no enredo
Põe temor no meu olhar
Os medos me apontam o dedo
Me acusam sem se explicar
Os medos do medo fazem arremedo
Deixando a ousadia se calar
Os medos criam muros, segredos
Engaiolando a valentia no lugar
Os medos nos põem em degredos
E nós acovardam na hora de amar
Tenho medo dos meus medos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27/1/2015, 16'10"
Cerrado goiano
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