Medo Drummond
O último dia
Para quem poderia me entregar sem medo algum?
Morrer em algum braço no qual ao menos possa confiar...
Quero contigo poder estar, vivenciar cada instante,
Viver e poder vivenciar, uma aventura
De poder se juntar a outro ser
E com ela poder viajar.
E é assim que se vai a ladra os rumos,
Um canto um rumo de flores a se espalhar pelos caminhos.
Um rebolar-se de esperanças, de poder um dia sentir, e chega aos extremos,
Reviver cada instante e momento,
Abusar da vida, e se arriscar em seus braços,
Poder ir além, e ultrapassar as leis, desafiar cada obstáculo, ousadamente.
Uma rede a ser jogado em algum canto,
Prendeu-me, e não quer me soltar,
Estou sozinho, mas algo, prendeu-me,
Não sei como, estou solitário a sua busca.
Vida miserável, mundo em injustiça,
E tudo vira adrenalina de minhas vontades quebradas, e ansiedades que me matam.
Solta-me dessa caixa, solta-me dessa caixa,
Solta-me dessa caixa, solta-me...
Quero pular de cima das montanhas,
Quero sentir adrenalina,
Quero escalar os grandes montes,
Quero entrar no fundo do mar...
Ei, você que está aí parado,
Não quero ver ninguém em seu devido lugar,
Vamos nos espalhar por aí,
Chega dessa coisa enfileirada
A fila virara uma bagunça,
Vamos fazer uma baderna
Hoje será um som em confusões,
Barulho pra todo lado...
Se preparem, irmãos...
Amanhã se preparem,
Morreremos na solidão.
A diferença te ofende!
Por medo!
Você teme o diferente.
Teme ser rebaixado,
Talvez por isso você
Ri do banguelo,
Do gordo,
Do magrelo.
Ri do anão,
do dentuço,
do barbudo.
Eu não vou rir de você,
Você não traz alegria nem na sua aparência!
E na mente, uma demência comportamental.
Se acha o(a) maioral.
Com sorriso perfeito,
E uma boca suja, cheia de preconceito!
E você, caçador de defeito,
Mal sabe que seu cheiro é feito carniça,
E que nada vale sua carcaça,
Se por dentro é podridão!
Iguais a você, ao seu rosto,
Tem mil querendo.
Mas gosto é gosto.
Tem muita gente se satisfazendo
Com vasos vazios!
Há quem diga que sou louco
Sem se quer da minha vida saber um pouco
Vivo a vida sem medo
Lutando contra maré
Sigo em frente
Mas com muita fé
Não tenho modo do desconhecido
Talvez parece sem sentido
Não somos iguais
Ou até talvez parecido
Continuou vivendo e aprendendo
Vou assim ganhando e perdendo
Um dia alegre outro dia sofrendo
Hoje estou vivo
Amanhã ninguém sabe quem está morrendo
Amor de irmão é brincar de sorrir o tempo todo, é sentir medo de ficar sozinhos. Ė o coma que faz o sofrimento
Com medo de perder você, sem querer me perdi em mim.
Foi por medo de perder você que eu comecei a me perder em mim. Foi por medo de perder você que passei a burlar até meus princípios, agindo de forma que não condizia com a minha personalidade. Foi por medo de perder você que eu passei a abrir mão da minha felicidade para te ver feliz e satisfeito, fazendo tuas vontades e obedecendo algumas das tuas ordens. Foi por medo de perder você que eu me afastei de tudo e de todos, inclusive de mim mesma. Foi por medo de perder você é que eu abandonei meu amor próprio e passei a te amar por dois, passei a querer sozinha, passei abraçar sozinha, passei a beijar o vazio, passei até a ouvir o silêncio da tua ausência... foi por medo de perder você que eu passei a aceitar só um corpo do meu lado, porque entrega de corpo e alma, só tinha eu. Foi por medo de perder você que passei a me iludir e comecei a acreditar que era realmente tudo recíproco, passei a creditar que você sentia o frio na barriga que eu sentia quando você me tocava, passei a creditar que você também se enchia de desejos ao me beijar. Passei a acreditar que você enxergava um futuro comigo, da mesma forma que eu enxergava a eternidade contigo. Sabe, eu passei a creditar até que você me amava com a mesma intensidade que eu me entregava e amava você, pura tolice da minha parte. Enfim... Foi por medo de perder você que eu larguei meu caminho e passei a te seguir pelo teu caminho, e quando eu percebi, eu tava totalmente perdida. Eu juro que eu tentei voltar, juro que tentei me encontrar novamente, mas a gente já tinha ido longe demais, por isso não consegui voltar, e hoje eu tô aqui, tentando novamente me encontrar e o pior é que por toda saudade que você deixou, eu nem sei se posso dizer que valeu a pena.
Quando a noite se aproxima, sinto um certo medo, não sei bem do que. Não consigo dormir, parece que sinto meu coração acelerado, e meus olhos insistem em derramar lágrimas que me deixam cada vez mais com medo. Já pensei que pode ser o medo do tempo... Esse tempo que vem e vai sem que eu tenha nenhuma resposta pra tantas lágrimas!
"Não é sobre não ter medo... É sobre saber que ele existe, entender sua origem e dosar seus efeitos...".
Deus conhece a nossa fraqueza.
Sabe que temos falhas.Que sentimos medo.
Vê quando perdemos a coragem de lutar.
E ainda assim não desiste de nós.
Caro discípulo,
Desejo que sua coragem seja sempre maior que o medo. E se um dia cair... Saiba que no chão não poderá ficar.
Desejo que a vida lhe proporcione muitas marcas, mas que nenhuma delas mude o seu coração.
Desejo que nessa casa aprenda a respeitar os valores humanos. E se um dia partir, leve consigo minha espada e total admiração.
Não tenha medo, não tenha preguiça e não desista ... Sua Liberdade Acaba junto com com sua Força de Vontade.
Ela sempre gostou de esportes radicais e não tem medo de se jogar de cabeça em todos os seus relacionamentos.
Seu paraquedas é a Autoconfiança!
Fazer o bem pela recompensa do céu é como acusar Deus de suborno, Fazer o bem por medo do inferno é como acusá-lo de chantagem.
Eu também tenho medo de amar. Amar pouco. Amar pela metade. Amar sozinho. Mas, mesmo assim, eu não deixo de amar!
Um mundo cruel...
Muitas vezes, sozinhos
buscamos uma motivação
para seguir sem medo
e voltamos até a nossa infância
onde um mundo bem diferente,
mostrava segurança
em nossos passos,
firmes, sem tropeços.
Aprendemos, logo cedo
que era nosso anjo protetor
quem nos protegia
e de alguma forma,
não havia o que temer.
Hoje, cercados de um mundo cruel,
buscamos na ilusão,
uma desculpa para nossas falhas,
não compreendemos ainda
que somos nós
quem deve zelar por nós.
by/erotildes vittoria
Sobre Despedidas
Me despeço de você, silenciosamente,
tenho medo que algum barulho atrapalhe essa dor,
sua morte me concede o direito de recusar a pressa,
me fala da vida, dessa loucura que é viver,
da correria que tira nossos olhos pra quem está ao lado,
do corpo cansado, exausto, sem pausas,
sua morte me fala de um sentido nem sempre sentido,
da quietude da noite, esse lugar em que me dispo,
e fico diante de quem fui e de quem sou,
me despeço de você, silenciosamente,
um jeito de fazer uso da sua partida,
devolvendo, todos os dias, alma pra minha vida,
tocando o riacho, sentindo a brisa,
conversando com a lua, brincando com as árvores,
sentindo saudade, muita saudade,
dando lugar pra tristeza porque também é um jeito de amar...
