Medo de Mudar
Flores em meu funeral
Não desejos flores em meu funeral. Nunca recebi uma só margarida, porque receberia buquês no meu final? O arrependimento é sempre maior que a gratidão. Sempre só damos valor quando sentimos, à porta, a solidão. Os tempos mudam, os velhos se vão e as crianças crescem. Aquelas pobres almas, completamente esperançosas, se amargurecem. A verdade as atinge como um raio inesperado. Não há carro te esperando, não há uma só escolha própria e muito menos seu destino desejado. Tudo o que há é um mar de incertezas, cercados por uma baía de certezas ainda piores que as dúvidas. A antiga criança percebe que, no sistema que estamos, não somos nós que vivemos nossas vidas. Afinal, quantos adultos tu viste que realmente gostam de trabalhar? Pouquíssimos, pois quando cresce, percebe-se no mesmo lugar deles, escolhe o dinheiro ao invés do amar. Todavia, relembra o que viveu, volte tua infância. Ache o porque escolheste esse caminho: sobrevivência.
Assim as gerações passam pelo capitalismo. Como máquinas, sem nenhum estrelismo. O morto nunca se levanta, com ou sem flores, sua esperança ali descansa. E a morte o toma, silenciosa e mansa. Eu não recebi flores em meu funeral. As dúvidas ainda sim me acompanharam até meu final.
"A coragem não exime o medo. A coragem é a força motriz que nos impulsiona a enfrentá-lo, que nos impulsiona e dá condições de suplantá-lo."
Lei da rotação
O mar é confuso,
é algo misterioso,
mas mesmo que de medo
não é tão perigoso.
Também tem o sol,
caloroso e intruso,
ele alegra as criancinhas,
e ilumina o mundo.
O sol, porém, tem um defeito,
tem um pouco de obsessão,
sempre que vê o mar,
começa uma absorção.
Vou tentar explicar,
o sol rodeia o mar,
cada raio obsessivo,
é um modo de carinho.
Use o medo como sinal de atenção, mas nunca deixe a covardia te impedir — encontre uma forma de seguir em frente.
Muralhas
Vivo dentro de muralhas...
isso não pode estar acontecendo...
até há pouco tempo,
por bobagens eu estava
me debatendo.
Eram coisas tão bobas, triviais
que me incomodavam...
hoje é questão de sobrevivência
um coquetel único de anomalias...
tudo foge à norma, tudo é diferente do normal...
do habitual...
Saudades de quando tudo era tão normal e eu pouco caso fazia.
Não, eu não perdi.... nós perdemos.
De tão apavorados, preferimos viver uma vida vazia
de nós...
Aqueles que semeiam incredulidade e medo, conduzindo outros ao tropeço na fé, enfrentarão um julgamento proporcional ao impacto de sua influência.
Aqueles chamados a fortalecer a fé do
povo de Deus devem vigiar com diligência, proferindo apenas palavras que edificam. É essencial evitar semear incredulidade, para que não se tornem, ainda que involuntariamente, instrumentos de medo e desânimo.
A incredulidade e o medo nos impedem de enxergar nossa verdadeira identidade em Deus, levando-nos a assumir uma imagem distorcida de derrota e fracasso. No entanto, em Cristo, já fomos designados como herdeiros e mais que vencedores.
O medo distorce a realidade, aprisiona a alma e enfraquece a lembrança dos milagres já vividos, obscurecendo a fidelidade de Deus ao longo da jornada.
Não faz sentido acreditar em Deus unicamente para evitar uma penalidade que sua própria crença ou religião lhe impõe; isso não representa fé verdadeira, mas sim egoísmo, desconhecimento ou temor!
O medo nos impede de enxergar nossa verdadeira identidade em Deus: em Cristo Jesus, somos herdeiros das promessas, e não escravos do medo.
Pessoas pessimistas contaminam quem está ao seu redor com um discurso marcado por fracasso, derrota e medo.
Há quem escolha duvidar do caráter e do poder de Deus, fixando os olhos nas dificuldades em vez de confiar nas novas intervenções divinas que Ele pode realizar.
Cuidado para não engrandecer os problemas com aquilo que você diz - isso pode abrir espaço para o medo e o desânimo tomarem conta de você.
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