Medo de Mudar
Aos 20 anos eu tinha certeza de que poderia mudar o mundo.
Aos 30 anos eu percebi que o mundo é bastante amplo e complexo e que algumas mudanças são difíceis.
Aos 40 anos eu descobri que a primeira e mais importante mudança começa dentro de nós.
Aos 50 anos eu percebi que as grandes mudanças podem estar nas pequenas coisas e nos pequenos gestos.
Aos 60 anos eu compreendi que não existe apenas um mundo, mas sim vários mundos, percebidos por várias pessoas, de várias formas.
E assim, no auge da minha senioridade, eu percebi que aos 20 anos eu estava certo. É possível sim mudar o mundo, o mundo de alguém.
Preciso mudar a maneira como tomo decisões e reajo ao comportamento dos outros. Sou muito de decidir por impulso, isso precisa mudar imediatamente.
Compreendo que o teatro tenha de mudar. Mas as pessoas precisavam ter mais base do que é que ele foi.
Na ingenuidade do cordeiro eleitor
a hiena postulante
monta seu discurso enganador.
Preparando o palanque
com um cenário de promessas,
garante sanar todos os problemas,
Inclusive a dor.
Daqueles que sofrem
com com o não cumprimento
dos direitos negados
por aqueles que não
têm pudor.
Corroborando com a ideia da importância de um processo,
o qual é apresentado como o caminho,
mas na verdade é uma quimera.
E numa contínua participação os cordeiros sempre estarão,
sendo alvos de novas e eternas hienas
com as repetidas promessas,
de mudar o que não se muda.
Que a gente aprenda a aceitar aquilo que não pode mudar, mas que também saiba discernir se tal coisa não muda por comodismo nosso ou se realmente é impossível. Você já tentou de tudo?
Que eu aprenda a aceitar aquilo que não posso mudar, principalmente as pessoas chatas com quem tenho que conviver.
Obrigada por me ensinar a aceitar aquilo que não posso mudar. A aceitar aquele 0,1% da vida que foge totalmente ao nosso controle.
Aceitar aquilo que não posso mudar é também aprender a me aceitar, aceitar as minhas imperfeições. Aliás, perfeição ou não está nos olhos de quem vê. O que a gente precisa mudar é a nossa percepção.
Aquilo que muda no mundo, muda em nós também, aquilo que mudamos em nós, muda a forma que vemos o mundo.
O povo que não é apto
a reconhecer a incompetência
de seu governo,
está fadado a ser explorado
e padece do direito de mudar,
pois é incapaz de lutar
Quando mostro uma felicidade que não vivo
torno mais dura a realidade que nego reconhecer,
pois até posso ser sagaz ao enganar a quem me escuta,
mas incapaz de mudar a verdade que se apresenta do meu ser.
Percebo que muitos ainda despendem suas energias tentando mudar o mundo. Por outro lado, sugiro: atenha-se ao seu próprio processo, preocupe-se, primeiramente, em vencer os seus próprios desafios internos. Lapide-se. Assim, quando cada um fizer a sua própria lição de casa, inevitavelmente, mudamos o mundo.
Gosto do ar
Gosto do vento
Da cor da liberdade
Hoje, não sou alado
Sou detento
Sou desalado
Desolado, lazarento
Perco o ar
Os pulmões pulam
No ritmo do coração
Dançar desesperado
Ansiedade? Talvez não
É só a ânsia de voar
Voar pra longe
Sem passagem para voltar
Tenho fugido da vida do dia
O excesso de falta de espaço
Dá-me claustrofobia
E quandominha alma encontra ar
[o escuro do pouco silêncio]
Sussura-me:
"O que mais podemos fazer?"
As malas.
Tenho uma mente inquieta, e isso me faz querer descobrir como consertar o mundo. joanarodrigues.com.br
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