Medo da Mulher Letrada
FALANDO DE AMOR:
Vamos falar de amor, de mão na mão, olho no olho, de beijo, de olhar profundo, vamos calar o mundo com sua evidência de caos, vamos esquecer os maus e enfim falar de mim e de você, que juntos, podemos espalhar amor, que como flor, deixa seu perfume, sua beleza e a certeza de que ninguém caminha sozinho.
Precisamos todos uns dos outros, precisamos ser menos intolerantes, mais amantes, menos críticos, menos cínicos, mais atentos, porque o outro nada mais é do que você mesmo em algum momento do tempo, ele age como um reflexo do que você mostra ou tenta esconder, as vezes daquilo que te faz sofrer. O outro é teu espelho, aquele mesmo outro que você critica ou condena, ele é você ontem ou amanhã, é seu direito ou seu avesso, e não há preço que pague um pouco da sua compreensão. Vamos parar de racionalizar tudo, vamos então sentir e parar de correr tanto, de tanto medo de se expor, vamos calar nossa própria dor e nosso egoísmo cada vez mais forte. Ache seu norte, ame, não importa se você recebe amor de volta ou não, faça sua parte, tenha compaixão e deixe tudo de melhor que você tem transbordar, deixe fluir e fugir do seu peito, porque o desmerecimento do outro só existe na sua imaginação. Compactuar com a injustiça? Não! Apontar para o outro o dedo em riste? Que triste! Destilar ódio? Jamais! Nem adianta dizer que tanto faz, porque aí você se omite e se omitindo de uma ação, compactua com o não.
Ame o estranho, o familiar, o cachorro, o gato, o vizinho, o namorado, o amante, o ficante, o importante é amar.
Ame também o distante, que não está nem aí pra você e assim amando, entregue-se, porque nesse instante com um olhar cheio de calma, você verá que o outro é apenas você mesmo, sua essência, sua cara, sua alma.
O segredo está em nossas mentes. Pare... Analise... Reflita.
Seja motivação para estudar, determinação para lutar por um emprego melhor, coragem para encarar o dia-a-dia por mais difícil que esteja sendo, encontramos a melhor solução em nós mesmos.
Quando perdemos alguém especial, por maior que seja a dor de nunca mais ver, tocar ou sentir essa pessoa, se seguirmos esses três passos veremos que, se realmente essa pessoa foi especial, certamente não gostaria de te ver sofrendo por ela. E isso é motivo suficiente pra tentar; conseguir já depende de sua força interior.
Até no amor, se você busca o amor de alguém e não está tendo sucesso, seja por indiferença, medo, traumas passados enfim, o que seja, se for de sua parte, pode ser corrigido da mesma forma. Se for da parte da outra pessoa também, pois se não há correspondência, por mais que você se dedique, mude seu foco, deixe-a ir e corrija a si mesmo parando, analisando e refletindo sobre ti e seus planos individuais. Assim, o que tiver de ser, será. =)
E escrever também ajuda muito nesse processo, pois o ato de escrever liberta nossas mentes a realizar o que escrevemos.
E o que é escrito marca, não muda e dificilmente é esquecido.
Receios
medo
acoberto de receios
por limitações
não creio!
vive à espreita
de uma oportunidade
se não vier?
falta de liberdade
supra
necessidades
do agora
Deus não
priva
Ele incentiva
para sermos filhos
fortes
amáveis
e amantes
covarde
características
dos céticos
onde o incerto
domina a mente
privando sempre
de busca
e confiar
no Deus que
nos capacita
siga
insista
não se priva
ha alguém
a desejar bem
o coração
ganhar
não fica sem
Deus, Ele há
de mudar
o jeito teu
necessário
apenas
o querer
teu
Sem medo
A força que te falta,
Em meu peito se aloja,
Não tenha medo do futuro e de nada,
Sou o alicerce que te sustenta e apoia.
Saudade Ansiosa
Não tenho medo por ter me deixado em um profundo desalento,
A culpa não é sua, porque talvez eu quis esse sofrimento.
Foi apenas um desengano da paixão
E vejo que esta indo embora muito lento com o tempo,
Nunca me procurastes, mas de alguma forma eu lhe entendo.
Mas não se preocupe, foi só minha saudade ansiosa.
De muito tempo.
Tudo começou com uma palavra, um gesto, um abraço, um afago, um carinho.
E finalmente um beijo.
Criatura fragilizada, em pedaços, sentiu-se segura em seus braços.
Ela não poderia se envolver, mas ela o desejava.
Ela já não podia mais resistir, mas ele a seduzia.
Ele prometeu juntar os cacos, jurou amor eterno.
Em meio a ilusão, desejo e sedução, finalmente ela se entregou...
Sem medo, sem escrúpulos, sem limites, só queria ser feliz.
Foi se envolvendo numa teia e quando viu já não podia mais sair.
Presa fácil e frágil.
Ele mostrou-se voraz, feroz, covarde, dominador, aprisionador de almas...
Abusou, torturou, agrediu; quanta dor sentiu.
Quanto mais ela tentava sair mais ela se embaraçava, se enrolava, se machucava.
A teia tornou-se arame, de arame tornou-se barra de ferro, prisão fria e dolorosa.
Ela retorceu-se na prisão mental, gritou, chorou, sangrou e pagou um preço alto pra sair de lá.
E ainda continua presa na teia mental, mesmo fora daquele mundo criado a partir de uma ausência.
Sobre medo
Gosto da delicadeza com que a noite nos abraça. Ela vem vagarosa nos distraí e quando percebemos já estamos sobre sua escuridão.
Talvez isso se de com o medo. Começamos ser perceber e quando nos damos conta já somos escravos de nosso medos.
Medo de decepcionar as pessoas que nos admiram que por vezes nos faz dissimular, enganar, mentir, trapacear. Tudo para não perder a simpatia conquistada.
Outras vezes somos dominados pelo medo de desagradar, de fugir do padrão imposto. Medo de ser diferente.
O receio de não contentar aqueles que queremos por perto nos faz não medir esforços para mantê-los junto.
Mas o medo pode ser positivo. É uma fonte ampla de motivação. Nos faz ir além do óbice, nos mantem alerta em constante combate.
Nossos medos podem ser positivos e negativos. Podem nos fazer transcender como podem nos fazer retroceder.
Em momentos, perdemos o que poderíamos ganhar pelo simples medo de arriscar. Podemos nos privar de um minuto a mais de felicidade por medo de uma duvida. É como o medo da luz referido por Platão.
A chave é não ter medo do medo. Simples e leve. As consequências não são letais quando aprendemos a crescer com elas. Quando passamos a dominar nossas derrotas nos tornamos corajosos. Tal coragem não se trata da ausência de medo mas do domínio do mesmo.
Contudo, ter medo é estar vivo. Só não se pode ter medo de viver.
Os que tem medo da vida já estão meio mortos.
Tenho medo do teu convite, do teu sim
Tenho medo que percas o controle e deixe teu desatino encontrar o meu
Tenho medo de sentir novamente o teu cheiro, ouvir tua voz
Tenho medo do teu abraço, me perder em teus braços
Tenho medo que dissimule tudo, que estejas brincando
Doce motejar.
Para: Lígia Moura
É doloroso, é agoniante, é insuportável conseguir aceitar.
Antes doía só em pensar, agora é agoniante em sentir.
Te ter ao meu lado foi uma dadiva divina, foi mais do que tudo que um dia eu quis.
Eu fiquei apaixonado e com pouco tempo eu já te amava com todas minhas forças. Hoje meu amor por você é algo inexplicável. Não tem como descrever ou medir.
Eu te amo de uma forma que nunca imaginei que eu poderia amar alguém.
Eu poderia suportar qualquer dor no mundo, qualquer sofrimento, qualquer tortura, mas a dor de te perder é insuportável, é inimaginável.
Não consigo me imaginar sem você e a dor de te perder não dá pra suportar.
Quero te ter sempre ao meu lado, sou capaz por qualquer coisa por você.
Tudo no mundo é suportável, menos te perder. Não dá pra viver sem você. Te perder é o fim de tudo.
Quero ficar bem com você. Quero um dia poder acordar com você sempre ao meu lado. Quero viver minha com você. Poder te ver dormir todas as noites, poder te tocar e dizer que TE AMO.
EU TE AMO MUITO e não dá pra suportar isso de te perder. Pra mim isso é o fim. O meu fim.
EU TE AMO E NADA MAIS IMPORTA.
Meu amor por você é incondicional.
TE AMO plenamente, com todas as minhas forças, de alma e coração.
...
“Pobres das flores dos canteiros dos jardins regulares.
Parecem ter medo da polícia...
Mas tão boas que florescem do mesmo modo”...
(trecho extraído do livro em PDF: Poemas de Alberto Caeiro)
MEDO
Só tenho medo
Medo do desconhecido
Medo do escuro
Medo do amor
Medo da dor
Medo das árvores que na floresta se encontra
Só tenho medo , medo de meu coração ser seu e você crava-lo em um penhasco de desgosto , pois sem medo não conseguiria ficar longe de você.
Não terei mais medo.
...nem do nada, nem do tudo,
nem do que está entre o tudo e nem do que está entre o nada,
nem do que está para além do tudo e nem do que está para além do nada.
Porque tudo o que existe aí, é Fé.
O coração se angustia...
A lingua, remexe-se, querendo por pra fora, oque já não suporta mas quardar.
Fluxos de sentimentos contraditorios, a todo instante.
O medo, a solidão, a duvida, pouco a pouco, nós consome.
o medo do que vira ou arrependimento do que já veio.
a Dor de lembrar que o tempo, é uma grandeza constante, e não volta, ou tão pouco se atrasa, para esperar a nossa decisão.
Por fim tudo silencia, porque amanha é outro dia, e essa angustia vai passar.
Cura...
É difícil se isolar do passado sem com ele se reconciliar, seguir adiante carregando densas lembranças, muitas das vezes registradas de formas equivocadas em função da idade, da inexperiência ou do medo, beira à impossibilidade, ainda que inconscientemente.
Algumas pessoas (nós mesmos) e suas ações, permanecem em nosso íntimo e teimam em reclamar quando pensamos tê-las esquecido.
Ainda que difícil, quase insuportável, remexer em feridas ainda abertas é uma forma de cura, isso só é possível quando nos dispusermos a admitir que é preciso parar, voltar para poder seguir adiante, mais confiantes e seguros, sem medo de errar.
Confia...
Coração pequenino, apertado e em total descompasso, entre tantas palavras faladas, ouvidas e mal compreendidas, lembra-se de receber a notícia de que um ente frágil e querido está acometido por doença grave e incurável.
Foi-se lhe então todo o chão, os planos, não sabia mais o que pensar, esperava que Ele a ouvisse em suas preces e permitisse uma cura, era sua esperança, sem ela não sabia o que seria.
Desde então só enxergava vultos ao seu redor, tudo e todos estavam em cinza, nada parecia real.
Pedia e repetia a Deus, o que fazer diante dessa tragédia?
Sempre acreditara que nada nessa vida é por acaso, mas e agora?
Só sentia o medo e a dificuldade em aceitar, ciente estava que situações assim ocorrem diariamente para com muitos mais, afinal somos todos iguais, pobres ou ricos, não importam as crenças, certeza apenas de que a presença Dele, em quaisquer circunstâncias, é sempre certa.
Suplicava ajuda e admitia não estar conseguindo praticar os ensinamentos aprendidos, dentre eles o de, em qualquer dificuldade, Nele confiar com a fé inabalável e que esses momentos são oportunidades para praticar o desapego, sabendo ser essa vida apenas um lampejo necessário ante a eternidade que se seguirá.
Passado algum tempo ainda se percebe pensando em como tudo poderia ser diferente, mas um sonho recorrente, ambientado sempre num lugar diferente, a espera em cada adormecer, já estivera num hospital, numa escola, ouvindo palestras e orquestras.
Desta vez, logo após acordar, lembra-se da paz e conforto numa ampla e vistosa planície com brisa suave e o nascer do sol e a palavra que vem e vai, confia!
Paz e serenidade!
Não temo a morte... acho que nunca temi. Mas, de uns tempos para cá, tenho certeza disso.
Por isso, deixo dito sobre quando chegar a minha hora: não quero ninguém se lamentando pelo que não me disse ou não me fez em vida; não preciso de perdão e tampouco perdoar no momento final.
E o que fiz e para quem fiz, fica o bem feito.
Quem retribuiu e jamais esqueceu, também fica o bem feito.
A quem não fiz, foi por não saber ou mesmo por eu considerar que não mereceu meu esforço.
Assim como sei, hoje, que houve pra quem eu fiz - e bem feito - e também não mereceu.
A ambição, o egoísmo e a violência de poucos
atuando sobre o medo e alienação de muitos:
esta é a receita das guerras e dos governos.
Apenas uma civilização mais consciente e corajosa
poderá vivenciar uma realidade
de liberdade, igualdade e fraternidade.
Se alguma beleza, se alguma vez vi,
O que eu desejei, desejei e consegui,
era apenas um sonho, um sonho de ti.
E agora, para as nossas, nossas almas em segredo,
que não prestam atenção uns aos outros por medo;
Para o amor, todo o amor, de outro enredo
Que os descobridores no oceano novos mundos renascidos,
Deixe mapas para outros, em um mundo esquecido
Possuamos um mundo, cada um envaidecido
Minha face no teu olho, a tua: parecido.
E os verdadeiros corações lisos fazem descansar;
onde podemos encontrar outro assunto a não falar?
Vem comigo? Sem medo!
Gostaria de lhe pedir uma coisa, poderia largar esse medo de amar na beira do rio e deixar a correnteza levar para longe? Abra uma exceção pro seu coração e vem de mansinho, porque eu ainda sinto um certo bloqueio e uma parede que ainda nos separa. Vem com calma, com leveza. Não permita que esse seu medo de amar novamente quebre possíveis sonhos bonitos.
Vem comigo. Vamos viajar por aí e conhecer suas praias preferidas - mesmo essa não sendo minha praia - , vem!
Vamos montar uma cabana sob o luar e deixar com que o amanhecer do sol nos dê bom dia, vêm!
Deixa eu te amar em silêncio. Em segredo. Ouvindo o barulho do teu coração pulsando de conforto. Vem!
Me busque no meio da semana pra tomar um sorvete ou até pegar um cinema. Andando de mãos dadas no meio da rua. De bicicleta ou patins. Apenas sentindo o vento soprar em nosso meio, nos mostrando o caminho ao qual devemos prosseguir. Vem!
Encontre-me e abraça-me. Diz que sim e que sim. Diz que pode ser pra sempre. Ou apenas dê um sinal. Faça-me ter certeza. Senta comigo numa mesa, coloque sua música preferida, com um sorriso de orelha a orelha, diz que veio pra ficar.
Acho que é hora de deixar-se levar. Deixar-se amar. De uma vez por todas. Não se afaste e não solte a minha mão. Vem voar comigo, até o infinito. Com todo amor. Vem!
Ninguém me vê
Não sou invisível
Chamam-me desprezível
"Não temos o mesmo nível " diz ela
Sem saber que eu...
Já passei sub níveis
Sub níveis possíveis
E impossíveis
Sinto um aperto
Isto é dor, desespero
Já nada quero, nada espero.
Tenho medo, medo de não ser tudo
de ser negro, branco, amarelo...
Castanho, vermelho, surdo, mudo...
Cego, pobre, albino...
De ser doente, de ser impaciente
Tenho de isto tudo
Aliás eu sou o mundo
Até dos mais imundos
Aos abstratos
Tenho de tudo
Chamam-me desprezível
Não sou invisível
Contudo...
Ninguém me vê.
