Me Perdoa
O perdão é unilateral e envolve quem perdoa e quem
é perdoado. Ele é mais importante para quem perdoa,
pois quem precisa perdoar é quem se sente ofendido.
Mas é igualmente importante para quem quer ser
perdoado.
Quem perdoa não diz que perdoa. A capacidade de perdoar nasce connosco, e nem todos os humanos nascem com essa capacidade.
Com Deus, até o deserto floresce.
A dor ensina. O amor perdoa. A fé sustenta.
Quem caminha com Cristo jamais está só.
A soberba cai. Deus permanece.
Ontem, hoje e sempre.
Num recomeço não se apaga os erros, mas tira-se as grandes lições, trata-se das feridas, perdoa - se a si e aos outros.
Daí, 90% de chance da vida ir no rumo certo. Num seguir com a vida, nada é reparado e o passado sempre às portas com ressentimentos, mágoas amarguras e nada pode justificar ou amenizar
os remorsos na alma.
Aquele que perdoa porque também deseja ser perdoado é justo. Mas o verdadeiro servo é grato; e perdoa porque primeiro recebeu o perdão de Deus, mesmo sem merecer.
Você jejua, mas não perdoa.
Canta, mas odeia.
Sabe citar versículo, mas vive de vingança.
Satanás não teme teu culto, teme tua mudança.
Deus não escuta tua voz, se tua alma grita podre.
E talvez o silêncio Dele seja a resposta mais alta.
Fim do outono
Perdoa-me quimera ressequida
Aos amuos dos ventos, plainar
De ti me perdi nesta sovina vida
Nas trilhas áridas do caminhar
E no choro pela ilusão esquecida
O coração arde no pouco amar
Tal qual folha seca desprendida
Pelo ar... Num voante abandono
Como uma saudade desmedida
Vagindo no beiral do fim do outono
Que desnudo vai-se em despedida.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
ALUCINAÇÃO (soneto)
Perdoa-me, ó amor, por sonhar-te
Meu coração anda nu por te querer
Minh'alma te tens na razão pra valer
Pois, tu és no meu soneto dor e arte
Os meus olhos alucinam sem te ver
Nada vejo e, estás em qualquer parte
Nos meus desejos tornas-te encarte
De uma repetida narrativa, sem ser
A saudade faz loucuras que reparte
A alucinação de um mesmo sofrer
Pois tudo passa, e nada é descarte
E nestes rastros, sois o meu render
Frágil e também tão forte, dessarte!
Que me tem vivo neste túrbido viver...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Pai, perdoa_lhes
Pai, minha consciência
Perdoa_lhes
Pois não sabem o que fazem
O que falam
O que pensam
O que imaginam
E nem sabem quem sao...
Eu os perdoo
Em nome do meu Pai
Da minha consciência
Que se libertou
E que percebe
A matrix do mundo
Gratidão
Amém
Pai, perdoa_lhes
Pai, minha consciência
Perdoa_lhes
Pois não sabem o que fazem
O que falam
O que pensam
O que imaginam
Sonham
E muitas vezes
Se perdem em ilusões
Fantasias
Acreditando
Que muitas delas
São verdades
São espelhos quebrados
Que não os deixam distinguir
O que realmente é real
Por isso
Nem sabem quem são...
Eu os perdoo
Porque sei
Compreendo
Que estão engatinhando
Aprendendo a andar
Adquirindo valores
Ética e moral
Para mais a frente
Sentirem
Terem a própria libertação Evolução
Em nome do meu Pai
Da minha consciência
Que está se libertando
Todos os dias
Dessas prisões da vida
Da lida
E que percebe
A matrix do mundo
Gratidão
Amém
Paz❤️🇧🇷🇵🇹
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