Me Descubro um pouco a cada dia
Nos livros eu me acho
me traço, me encontro, me abraço
Descubro mais sobre mim
o que move esse tuntim
Aprendo quem há dentro deste denso ser
a humana que nada nesse extenso
Desvendo meus meus gostos
os coloco expostos
na biblioteca que em mim habita
e exorbita
Me transformo
Me altero
Assim como choro e sinto afeto
É uma viagem ao universo
tão vasto, tão belo
Me desfaço em confissões
Refaço minhas profissões
Me transbordo para um mundo
tenebroso e profundo
De vilão a mocinho
Princesa a índio
Livros são paraísos!
Eu olho os pássaros e me identifico... Aceito as diferenças e daí descubro que eu posso voar também.
tento me lembrar quando te amei
dentro de tantas cinzas
descubro que vazio do meu peito
foi mais um degraus na minha solidão,
que meu desespero somente se foi
como minhas lagrimas,
na profanação dos meus sonhos
mais um pesadelo que se assumiu...
nas trevas de desilusão,
largar tudo de um jeito seria simples...
tento sorrir mais apenas um calor frio
me espera nas sobras da tua piedade
que devora meus sonhos,
até minha ultima esperança,
tudo pode ser melhor,
arrume alguém que cuide de você,
vejo desprezo como foco
exemplar da revolta ou desilusão
na minha escuridão
bebo uma gota de sangue,
a destruição que causou não limites...
a disfunção é espelho usado
jogado num canto esquecido por falsos valores...
meus gritos são sussurros diante dor,
que se declara nos meus olhos,
ninguém consegue sentir que sinto.
Não pensei que pudesse amar-te tanto assim. Quando penso que já amei tudo que podia, me descubro te amando um pouco mais.
Café com leite, pão com manteiga.
Descubro pelo Google que a minha trinca matutina tem cerca de trezentas calorias.
Combinam com as trezentas que eu gasto na esteira da Smart Fit quase todos os dias. São quatro quilômetros, na velocidade seis, por quarenta e cinco minutos, tempo aproveitado para exercitar o cérebro, que não para de ruminar o passado, o presente e tenta prever o futuro.
No almoço como sempre uma salada com grãos variados, folhas verdes, tomate, pepino, berinjela bem temperada e uma azeitona preta, tudo com muito azeite extravirgem, acompanhada de pequena posta peixe ou de peito de frango.Uma ou outra quarta-feira, como um arremedo de feijoada, arroz, feijão-preto, couve e três ou quatro rodelas de calabresa e uma mini bisteca. Às vezes num domingo, como bacalhau com batatas e arroz.
Meu o almoço diário raramente passa de trezentos e cinquenta gramas bem pesadas, sempre no excelente Restaurante Bambuzal.
Uma vez cada nunca, como no La Plage um Mc Donalds ou um capeletti do Bella Giulia.
Também não dispensamos, eu e a Amanda o filé à parisiense ou camarão à grega, no Monte Carlo do Zé Geraldo, sempre rachando o prato, lembrando que essas gordices são exceções e não posso ser acusado de glutão.
É raro o dia em que eu não tiro minha soneca depois do almoço que o europeu chama de sesta. Revigorante faz bem para o corpo e para a alma.
Eu e Amanda não jantamos. Às seis da tarde comemos um espartano lanche ou algum prato feito por ela com amor, que não enche barriga, não dá azia, má digestão nem pesadelo.
Lá pelas nove horas da noite como uma pequena salada de frutas bem variadas e lá se foi mais um dia de quem come com simplicidade só para viver.
A vida não se resume nisso, mas nem isso levaremos dela.
Quando Deus quer restaurar uma pessoa sempre a leva para o deserto. No deserto descubro que uma “fé conveniente” não é Fé, é fuga e, portanto jamais será um encontro.
O deserto é um lugar de encontro consigo e com Deus. Ao encontrar-se com Deus descubro minha própria essência. Sendo este encontro verdadeiro eu descubro o quanto o outro faz parte de mim e o quanto eu sou responsável pelo outro, que Deus se faz presente no outro também, em especial nos que mais sofrem. Então o deserto se torna uma passagem e não moradia, uma passagem para libertação.
Por muitas vezes, já tentei não ser eu mesma, mais ai eu descubro que ser eu mesma ainda e mais difícil do que criar um personagem. Já vivi muitas ilusões e já me decepcionei por achar que elas eram reais. Já tentei esconder um amor, e por este motivo acabei sofrendo por esconde-lo. Já disse não é tentei voltar atrás. Já escondi um sentimento com medo de senti-lo, e já senti esse mesmo sentimento tentando escondê-lo. Já tentei dizer me esquece, e por este motivo sofri por não ter como esquecê-lo. Já menti com medo de falar a verdade. É já me calei por ter que escultá-la. Sou o que sou é não tenho medo de ser assim, Viver é para os fortes, os fracos desistem no decorrer dos primeiros obstáculos.
Num momento torno a ver o que já vi. Noutro descubro uma nova cena. Me pergunto então o que ainda mais está oculto. Que miscelânea é a vida!
"...Quando eu tenho um lapso de mim, eu descubro-me e é neste momento que eu me dispo de qualquer pré-conceito, liberto-me, portanto..."
Das alturas e momentos
Revelo sempre em poucas palavras o som de toda minha angústia .
Descubro novas estrelas sem nem mesmo conhecer o universo.
Apenas o meu....
Copio das cópias originais o belo detalhe rasgado no tecido
Como fonte colorida em versos caídos nos pântanos
Somente em defesa de alguma espécie em extinção!
Nós dois .......
Nos lagos não existem sombras de nada que está submerso
Assim como nada aparece nas lágrimas que ainda posso derramar
Porque hoje me tenho em retratos que ainda não foram revelados.
Por simples falta de minhas saudades!
Por simples falta de nossos encontros!
Permaneço!
Por grandes pequenos momentos!
Que guardo nas alturas.
Só para nós dois!
Jaak Bosmans 13-05-2008
Quando leio um livro sinto que descubro um novo mundo. Assim, acredito ser uma colecionadora de galáxias...
Descubro-me.
Descubro em sonhos
todos eles "sem" pérolas
que haviam muitos mais versos
loucos e cadentes, de devaneios
que causam na parte mais nobre,
os mais translúcidos versos
que de saliência curva, desconvexa
e adentra na mais recente
moldura fechada.
Percebo que em cada mundo
tem um pedaço da dor,
que escreve de parte
a parte, como se deixasse
as migalhas ao vento.
Conto até nove,
mas posso chegar até doze
e em números suspirar,
mostrando com quantos
paus se faz a uma canoa.
Ah! Mas o que sou?
Labirintos me escondem
em muros virtuais,
onde as reticências me identificam,...
fotos, textos, meu mundo
e muito mais.
Assim concedo-me...
o que em sonhos pedi,
o que em versos diluí,
e o que incitadamente...
transcrevi.
Como saber se estamos vencendo a guerra? Eu, pelo menos, o descubro ao acordar pela manhã envolvido na angústia de que não há nada mais a esperar e, em vez de mergulhar nos meus medos, percebo um ponto para muito além de mim – inacessível a olhares minúsculos e acovardados – me falando do quão insignificantes e efêmeros podem ser os eventos que eu acreditava no controle do presente para erguer muralhas intransponíveis a um futuro ainda possível.
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