Me Decepcionei mais Nao quero Magoas
Sinto que toda aquela carga de angústia e inquietação que eu tinha está se indo. Quero muita calma daqui pra frente.
Quero uma dose de paz. E de amor. E de felicidade. E de sonho realizado. Quero pra mim. Quero pra você. Quero pra todo mundo que sente bem, que faz o bem, que se preocupa com o que é bom. Para o resto, quero só a justiça.
E eu te espio da janela, indo embora. E quero berrar o quanto gosto de você.
E te pedir em namoro. E rasgar sua roupa(...) E mais uma vez agir como um homem. Mas eu cansei de ser homem. Chega de usar o homem que eu não sou pra ferrar comigo. Eu sou menina.(...) Dessa vez vai ser assim. Chega.
E se você não se apaixonar por mim mesmo com todo esse teatro de moça banal que eu estou fazendo, vai ser a prova de que eu precisava pra saber que você realmente vale a pena.
Pra que é que eu quero quem chora,
se estou tão bem assim,
e o vazio que vai lá lá fora
cai macio dentro de mim?
Quero ter duendes a meu redor, porque sou corajoso. A coragem que afugenta os fantasmas cria seus próprios duendes: a coragem quer rir.
Quero você, aqui, bem perto. Quero teu corpo junto ao meu. Quero o aconchego dos teus braços. Quero deitar com você na cama e ficar de conchinha. Bem grudadinhos; agarradinhos. Quero te encher de beijos. E mordidas. Quero o som da nossa risada misturada. Quero tua voz dizendo que me ama, não importa se baixinho ou gritando aos quatro cantos. Quero até o teu silêncio. Quero dormir no seu abraço, sentindo seu cheiro. Quero te fazer um cafuné, um carinho. Quero teu olhar no meu. Quero teu sorriso refletindo o meu. Quero te contemplar. Te completar. E quero que seja sempre assim: eu por você, você por mim.
Tenho fome da extensão do tempo, e quero ser eu sem condições.
"O que quer que você faça na vida,
será insignificante, mais é muito importante que você faça,
porque ninguem mais vai fazer!
Como quando alguem entra na sua vida e metade de você diz:
-você ainda não esta preparada.
e a outra metade diz:
- faça ele ser seu para sempre.
NO CENTRO DO FURACÃO
Vórtice, voragem, vertigem: qualquer abismo nas estrelas de papel brilhante no teto.
Queria tanto poder usar a palavra voragem. Poder não, não quero poder nenhum, queria saber. Saber não, não quero saber nada, queria conseguir. Conseguir também não — sem esforço, é como eu queria. Queria sentir, tão dentro, tão fundo que quando ela, a palavra, viesse à tona, desviaria da razão e evitaria o intelecto para corromper o ar com seu som perverso. A-racional, abismal. Não me basta escrevê-la — que estou escrevendo agora e sou capaz de encher pilhas de papel repetindo voragem voragem voragem voragem voragem voragem voragem sete vezes ao infinito até perder o sentido e nada mais significar — não é dessa forma que eu a desejo. Ah essa palavra de desgrenhados cabelos, enormes olhos e trêmulas mãos. Melodramática palavra, de voz rouca igual à daquelas mulheres que, como dizia John Fante, só a adquirem depois de muitos conhaques e muitos cigarros. Eu quero sê-la, voragem.
Espio no dicionário seu significado oficial, tentativa inútil de exorcizar o encantamento maligno. O que leio, inquieta ainda mais: “Aquilo que sorve ou devora”. E vejo um redemoinho lamacento de areias movediças à superfície do qual uma única mão se crispa. Vórtice, penso, numa vertigem. Repito, hipnotizado: vertigem, vórtice, voragem. “Qualquer abismo” — continuo a ler. Os abismos de rosas, os abismos de urzes, e aqueles abismos à beira do qual duas crianças correm perigo, protegidas pelas asas do Anjo da Guarda. Os abismos de estrelas falsas no falso céu do teto do meu quarto, os abismos de beijos e desejos, o abismo onde se detém o rei daquela história zen para abrir o anel que lhe deu o monge, onde está guardado o condão capaz de salvá-lo — e o condão é a frase “isto também passará”. Sim, e leio então: “Tudo que subverte ou consome” — paixões, ideologias, ódios, feitiçarias, vocações, ilusões, morte e vida. Essas outras palavras de maiúsculas implícitas — vorazes, voragem—, abismais.
Eu estava lá, no centro do furacão. E repito palavras que são e não são minhas enquanto o porteiro do edifício em frente toca violão e canta, e a chuva desaba outra vez, e peço: por favor, me socorre, me socorre que hoje estou sentido e português, lusitano e melancólico. Me ajuda que hoje tenho certeza absoluta que já fui Pessoa ou Virginia Woolf em outras vidas, e filósofo em tupi-guarani, enganado pelos búzios, pelas cartas, pelos astros, pelas fadas. Me puxa para fora deste túnel, me mostra o caminho para baixo da quaresmeira em flor que eu quero encostar em seu tronco o lótus de mil pétalas do topo da minha cabeça tonta para sair de mim e respirar aliviado de por um instante não ser mais eu, que hoje e não me suporto nem me perdoo de ser como sou e não ter solução. Me ajuda, peço, quando Excalibur afunda sem volta no lago.
Ela se debruça sobre mim, me beija com sua grande boca vermelha movediça. Tenho medo mas abro minha boca para me perder.
Ela repete baixinho em meus ouvidos nomes cheios de sangue — Galizia, Ana Cristina, Júlio Barroso — enquanto contemplo o céu no teto do meu quarto, girando intergaláctico em direção a ER-8, a estrela de bilhões de anos, o cadáver insepulto para sempre da estrela perdida nos confins do Universo. Choro sozinho no escuro, e você não enxuga as minhas lágrimas. Você não quer ver a minha infância. Solto nesse abismo onde só brilham as estrelas de papel no teto, desguardado do anjo com suas mornas asas abertas. Você não me ouve nem vê, e se ouvisse e visse não compreenderia quando eu abrir os braços para Ela e saudar, amável e desesperado como quem dá boas-vindas ao terror consentido: voragem, bem-vinda.
Voragem, vórtice, vertigem: ego. Farpas e trapos. Quero um solo de guitarra rasgando a madrugada. Te espero aqui onde estou, abismo, no centro do furacão. Em movimento, águas.
O Estado de S. Paulo, 4/2/1987
Apenas nos iludimos, pensando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
Sua amizade é algo fundamental para mim.
Desculpe-me se às vezes que lhe magoei, decepcionei.
Até colocar nossa amizade por um fio eu fiz então me desculpa!
Jamais foi essa a minha intenção, quero lhe ter sempre por perto você.
Sinto falta de suas ligações, de conversar com você por mais de 1 hora no telefone,
Sinto falta...
Sei que a culpa por está assim hoje é toda minha.
Quero que me desculpe e perceba o quanto sua amizade é importante para mim.
Obrigada por das vezes que precisei de um conselho, uma dica, você me deu.
Obrigada pelas vezes que eu não pedi conselho e você me deu, me alertou.
Para muitos bobeira essa minha amizade, minha consideração por você, mas.
Sou uma pessoa determinada, com foco e objetivo, e o meu foco meu objetivo é permanecer sendo sua amiga, não some de mim, não me ignora porque machuca sua ausência.
Obrigada por de certa forma sempre estar por perto, e me deixando estar por perto de certa forma.
São palavras sinceras de uma pessoa que lhe admira, sempre demostrando ser um cara pensante, cadenciado, inteligente, uma pessoa ótima para se conversar, porque não está fácil acha hoje em dia em terra de whats, pessoas que saiba conversar, tem mais qualidades sim com certeza que se for para colocar aqui não vai caber.
Apesar de ser um cara muito reservado, aparentemente sistemático, não sei me conquistou, conquistou minha amizade me conquistou...
Lembro-me do dia que nos conhecemos, como esquecer aquela data.
E é claro outras datas muito importantes.
Não se esqueça de mim, não pretendo esquecer você, não faz ideia do quanto é importante para mim, loucura né? Pois é, mas as coisas são assim, chegou, falou pouco mas falou bonito e hoje é pra mim uma das pessoas mais importantes da minha vida, se não acredita, pode tratar de acredita. Você é muito importante pra mim!
Obrigada, pela sua amizade.
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são.
Tudo deveria se tornar o mais simples possível, mas não simplificado.
Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto.
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