Me Ame quando eu menos Merece
Tenho remédio ... contra o tédio... tenho sede, fome, endereço ... fico angustiado quando não brigo, rio ou grito... tento o equilíbrio do pensamento entre o fim e o começo e nesse fio se esconde o brilho da morte que corta a dor, a fome, um estraga prazer... não adianto o relógio, quantas horas faltarem, vai estar lá uma solene transmissão ao vivo e a cores, da espada contra o dragão que sempre rondou, se escondeu e agora acordou... não quero saber do tempo passado, quero correr, correr, chegar o mais rápido possível naquele mundo que será só meu... mas só meu, meu zero... meu começo sem pó nem poeira.... apenas eu e o vento... vento que foge em mim, não tenho que pensar, é render-me e viver....
"Na vida nunca paramos de aprender,até mesmo quando envelhecemos estamos aprendendo algo,somos eternos alunos e a vida é a nossa maestra."
E quando os peixes te seduzirem
quando as ondas te cantarem,
verás que o belo
o encanto,
pode está no mar !
É verdade quando se diz que o tempo cura todas as feridas. Fisicamente, a cura começa em minutos e o nosso corpo faz todo o trabalho. Mas quando um relacionamento é machucado, algumas feridas se curam em um dia, outras viram cicatrizes pelo resto da vida. Às vezes, só precisamos curar a nós mesmos, e algumas vezes, o verdadeiro trabalho é em curar os outros.
Quando chega aquele momento em que você acha que nada mais vale a pena... Aí a vida vem e sorrir para você.
Quando percebemos que algo nos falta?
Quando em alguma razão aquilo chega fazer falta ,
Claro óbvio que é assim ...
Já perdi coisas que passaram muito tempo para sentir a ausencia
e por pouco se importar ja tinha até substituído aquilo que não parecia ter muito valor
E outras que por mais singela e simples
não teria nada que fosse lhe ocupar o lugar.
Ao longo da vida teremos tristezas e problemas e alegrias e satisfações . Lembrando que qualquer reação
é oque o corpo possa expressar entre rir e chorar,
Qualquer uma é tão importante o quanto.Porém já que
não se trata de uma tarefa facil como respirar ou de si depender.
Digo que não existe palavras ou efeitos que consiga mensurar
a importancia de um verdadeiro motivo ou talvez o mais banal encontro com o prazer de rir e gargalhar
sem conseguir parar e lhe doer os quentes da barriga.
Por causa de uma situação, ação ou suposição
você perde o controle emocional por que não tenha que a faça parar
Sorrir é uma das coisas mais fáceis que conseguimos fazer,
tanto por educação ou por generosidade é simplesmente abrir a boca e mostrar os dentes, sem ironia alguma ou com ela também
Agora eu duvido muito gargalhar, por nada lhe tocar
e só pra dizer que esta legal
se não vier do fundo da alma não terá nenhuma importancia.
Ninguém quer impressionar dando gargalhadas
mais confesso que é a expressão mais louca do Ser Humano !!!
A surpresa de gargalhar é sem palavras é louvável
Não há comparação
O Verdadeiro Prazer está em se permitir e se Reencontrar.
por me fazeres Gargalhar sem parar
Era disso que eu estava falando
era isso que eu sentia falta ..
O chamado
Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino,
Direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
PENEDO OU ESPUMA?
Penedo ou espuma?
Vaporosa formação granítica
Rocha para correntes espumantes
Espuma ao contato das tempestades.
Quem és na essência
Se flutuas como tênues flocos
Se envergas trajes de matéria densa?
Na noite de teus mistérios
Ao esvoaçar de asas
Ensombrece o penhasco
Em enigmático mutismo.
Nos escaninhos de teu ser
Procuro espuma
Encontro penedo
Esculpo rochas
Desfaço espumas.
Que porta se abrirá
Ao chamado da dúvida?
Penedo e espuma
Dois estados do mesmo elemento
Encontro a ambos
No mesmo cenário:
Penedo é coragem
Espuma é indecisão.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
C R I A Ç Ã O
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Faço-me instrumento
De vidas alheias
De alheios sentimentos.
Sento-me no Banco da Vida
E transcrevo o grande poema
Dos homens
E dos deuses!
Minhas linhas são minha efígie
No anverso e reverso
Da moeda do tempo;
Crio vidas já nascidas
Sou senhor de alforriados
Pastor sem rebanho.
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Sendo a vida luz
Sou iluminado
E ilumino
Por minha vez!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
EM BUSCA DE UM CARNAVAL
Minhas ruas da infância
Estão vazias de sonhos e de confetes.
Os espirradores coloridos se esvaziaram no tempo,
Molhando requebrantes serpentinas.
Os pierrôs se fizeram mais tristes:
Suas colombinas perderam as fantasias
E em mulheres se transformaram;
Meu bloco virou a esquina
E o Bloco da Alegria
Em Bloco da Agonia se tornou;
Os mascarados tiraram as máscaras
E seus rostos outras máscaras se tornaram.
Meu carnaval menino
Em que espelho da vida
Escondeu seus foliões!?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CONVITE AOS SONHOS
O sono, traído pela inspiração,
Parte, contrariado,
A cerrar outras pálpebras
Insugestionáveis.
O poeta, atraído pela inspiração
Ressurge, reavivado,
A perder segmentos de sua alma,
Manchando alvos papéis
Com a cor perene
De seus voos de Ícaro!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
INTRINSECAMENTE
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
A estrela mais brilhante
Reflete em meus olhos;
O vento brando que beijou
As flores noturnas
Minhas narinas entorpecem;
A melodia do universo sussurra
Em meus ouvidos atentos;
Os sonhos contam segredos
Decifrados por mim.
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
Todo o universo
A mim se ofertou
E igualmente
A mim arrebatou!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
APELO
Quero humanas criaturas a me amar
Além do baço reflexo de minh’alma
De minha fisionomia, que ri e que chora,
Em sentimentos puros ou contrações involuntárias.
Quero humanas criaturas a receber
Meu coração púrpuro
Fresco de sangue,
Que é morte... mas também vida.
Quero humanas criaturas a soprarem
O hálito de sentimentos
Em meu coração pequenino
Querendo crescer, ao sabor da vida.
Quero humanas contradições
Alimentando meu coração
Quase sumindo...
Meu coração quase crescendo
Vertido de uma alma entorpecida
Buscando a humana vida:
Pequenino brilhante imerso
Nos desejos humanos!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
ESPELHO
Quando o tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E o espelho refletir minha imagem
Tão estranha aos ares da mocidade
Que verão meus olhos cansados?
Uma vítrea personagem sem alma
Dublando um resto de vida?
Uma alma esculpida em bronze
Afrontando, sobranceira,
O inevitável Mistério?
As linhas tão profundas
Sulcando minha matéria frágil
Aumentarão a luz
De minha candeia íntima
Transformando minh’alma
Prenhe de liberdade
Num candeeiro sem fim?
Ó Tempo, eterno coletor de débitos!
Que me cobrará teu aguçado desígnio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E minha imagem diluída no espelho
Perder o alento de quem se mira
Indagarei aos anos idos:
Que espectro me reveste o presente:
Anjo ou demônio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E no espelho não houver imagem
Que me cobrará a Vida?
Com que peso ou leveza
A Pena da Eternidade
Lavrará minha sentença?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
V a t i c í n i o
Enquanto o belo
For estandarte;
O ideal
Profissão,
O canto do poeta
Será semente
Fecundando
A escuridão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Vértice divino
Durante milênios
Sentei-me na relva do mundo
E perscrutei as estrelas
Em busca de outros seres.
Durante milênios
Ao lado de pequenina semente
Reguei minha imaginação
Buscando formas
Procurando respostas.
Durante milênios
As estrelas cintilaram
E a roda do universo girou
Mas meus olhos cegos
Somente viram sombras
Da realidade tão perto.
Durante milênios
Voei o voo raso
Dos desencontros
Sentei-me no topo do mundo
E somente vi desolação.
Durante milênios
O mundo sulcou minh’alma
E descerrou minhas ilusões
E a semente da vida
Agora em botão
Mostrou-me os seres
Que há muito
Davam-me as mãos.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
VOO TRANSCENDENTAL
Sou pássaro encerrado
Nas grades das ilusões
Cantando canções de liberdade.
Minhas asas querem o voo
Das grandes alturas
Alcançar a Fonte
Das águas cristalinas.
Além, onde os pássaros voam livres,
Quero mergulhar no Oceano da Luz
Planar nas correntes da paz
E mitigar a sede
Nas águas do conhecimento.
Amor de Biólogo
Minha Flor
Quando minha retina te contempla, meu coração acelera com pulsações acima de 160 batidas por minuto, o sangue flui nas minhas artérias com tanta velocidade, que chego a pensar que vai dilatar meu pericárdio.
Tens uma nomenclatura muito linda, mas te amaria mesmo que se chamasse Rana esculenta marmorata. Seu fenótipo é tão bonito que tenho a tese de que seu código genético foi sequenciado por um arquiteto muito inspirado, em plena geração espontânea.
Quando surges como uma borboleta que mal rompeu o casulo, com movimentos sinuosos como um balançar de uma folha ao sopro da brisa da manhã.
Teu perfume foi extraído da mais cheirosa flor, tua pele tão macia como a pele de uma jabuticaba, lábios tão doces como o mel do uruçu, teus cabelos são belos como os tentáculos de uma Aurélia, tua voz é tão suave que quando falas, sinto massagem nos meus tímpanos, teus glúteos são tão perfeitos quanto as saliências das dunas da praia de Genipabu.
Quando caminhas, parece desfilar entre as pétalas de ipês de diversas cores. Meus músculos tornam-se involuntários quando toco sua pele celulósica.
Mas apesar da nossa relação harmônica em franca evolução, ultimamente tens dado muita atenção a suas amigas Obélia e Rana as quais se quer fui apresentado. E quem é esse tal de Felis que vocês estavam falando, hein? Alguém disse que era catus.
Não quero está grudado a ti como um carrapato, nem também quero te ver solta por aí como uma libélula. Não me compare a um Equus asinus. Oh, meu Deus! Será que estou com complexo de Golgi?
Espero que aceite o meu pedido de passear contigo num lindo dia de sol, as margens do açude de Boqueirão em estado de sangria. E dizer: cromossomos felizes!
Quando o Espírito do Senhor leva a alma do cristão para um alto monte e depois o faz descer é para dar a ele um novo desafio ou um novo ministério.
Nenhum pai resiste quando vê o seu filho na casta de um demônio, fazendo o papel de um retardado da lua, que ora cai no fogo do sofrimento e ora cai na gelada das trevas.
"Paixão: É quando você dá um pulinho no meu coração e volta rapidinho.Mas,o amor: É quando você vem bem devagarinho,entrando passo a passo."
Quando sabemos o que o nosso parceiro(a) fala, mesmo quando este permanece em silêncio, isso chame-se amor.
Quando você gosta tanto de alguém que não consegue pensar em deixar esta pessoa, mesmo sabendo que não faz bem a você, quando tudo que você quer e pensa é na outra pessoa e não em você , quando deixaria tudo o que está fazendo para fazer algo para a outra pessoa, quando correria tanto a ponto de morrer so para estar com a outra pessoa, é esse o sentido do amor.
E quando anoiteceu, nada mais pude ver, por mais que meu esforço era grande ,de nada adiantou a procura na escuridão...
Quando o sentimento encurrala a alma , só lhe restam desabafar com as palavras para amenizar a agonia de sentir as facadas em seu peito.
Às vezes, é tão difícil virar a página...
Que sozinhos, simplesmente não conseguimos.É quando precisamos que o vento sopre a favor,que chegue alguém com muito carinho e amor...Disposto a nos ajudar!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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