Matei Voce dentro de Mim
Cabelos ao vento
Livres
Leves
E soltos
Tal qual
A liberdade
Que toma conta de mim
Invade minh'alma
Liberta meu ser
E minha consciência
Me deixa livre como o mar
Que vai e volta sem cansar
E também como o vento
Que passa e repassa
Quantas vezes forem necessárias
E meus pensamentos voam
Iguais aos pássaros
E borboletas
E eu me deixo levar
Pelas memórias
Pela saudade das histórias
Que eu vivi no passado
E que se tornaram presentes
Ficaram presas no meu coração
Mas eu continuo solta
Das amarras da vida
Que insistem em me prender
Pela consciência
Mas a minha tranquilidade
E serenidade não deixam!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Se alguém
Porventura
Precisar de mim
Eu paro a caminhada
Volto a jornada
Atendo aos seus chamados
Me prontifico
Se sei, explico
Ou até complico
E ainda olho para trás
Eu volto atrás
Eu ajudo
Sem nada em troca
E ainda troco
Ideias e gentilezas
Abraços e sorrisos
Com a certeza
De que eu fiz o meu melhor!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Explosão de mim
Eu fico na penumbra de meu quarto,
em minha cama grande e fria.
Entre meus gatos, busco calor.
Distanciamento e divórcio
tudo ao mesmo tempo.
Fecho me em meu mundo,
vivendo de utopias e devaneios,
escrevendo poesias,
ouvindo Rock n’roll
viajando, nas letras e nos sons
á busca de almas poéticas
porque me sinto sozinha,
e vejo as pessoas tão vazias
perambulando com seus olhares perdidos
procurando se preencher,
enquanto eu, transbordo.
Não fui ao seu encontro antes porque eu tinha que entender, conhecer e amar a mim mesmo, e não podia buscar isso em uma pessoa, e sim, juntar os sentimentos.
Sua poesia
Sua poesia foi um espelho para mim.
Desnudou-me, expos minha alma,
desembaraçou meus cabelos,
acariciou meu ego.
Gostei de ler-me,
senti algo incomum.
Você poeta desvendou-me.
para mim mesma ver-me,
como nunca me vi.
Constringiu-me, corei
mas não nego,
que me apaixonei!
Se a consciência que tenho de mim mesmo — a identidade do meu “eu”– fosse um efeito da continuidade corporal, ela seria inconstante e mutável como os sucessivos estados do meu corpo, e não haveria por trás destes uma consciência constante capaz de registrar, comparar e unificar num conceito geral estável as mudanças que o meu corpo sofre. Se fosse um produto da impregnação linguística, um simulacro de identidade introjetado pelo uso repetido do nome e do pronome, como faria eu para saber que o nome pelo qual me chamam e o pronome pelo qual me designo se referem a mim? Se, por fim, fosse um resultado da abstração que por trás dos estados apreende a unidade da substância, QUEM, pergunto eu, operaria o mecanismo abstrativo? Conclusão: a identidade do meu eu é independente e transcendente em face do meu corpo, da linguagem e das operações da minha inteligência abstrativa. É uma condição prévia sem a qual não pode haver identidade corporal, nem linguagem, nem pensamento. A identidade do “eu” é a própria unidade do real que se manifesta na existência de uma substância em particular que sou eu. Nenhuma explicação causal tem o poder de reduzi-la a qualquer fator, pois é ela que unifica todos os fatores. A existência do “eu” é o inexplicável por trás de tudo o que é explicável.
"" Vamos fazer de conta
que só o mar
dê vida
a nossas múltiplas ações
de " mim" não ir
resulta pouco
sou anti matemática
afinal...""
"" E não mais ouvirá dizer que amo
posto que de mim, nem sonho restou
teu coração me esqueceu
e eu que já fui tanto
hoje canto solitário pelos campos
mas tenha certeza
se em ti fui tão pouco
em mim você foi amor...
"Quando uma nuvem negra estiver pairando sobre ti,
pense em mim, me procure...
Posso não evitar o mal que ela te causa
mas prometo que usarei todas a minha forças
para fazer com que a luz brilhe sobre ti."
A Música Em Mim
Quando muito ainda era pouco
E pouco era quse nada
Quando cantar era um sufoco
E se insistisse levava pedrada,
Eu bancava o louco
E cantava até nas calçada
Quando eu gritava
E ninguém me ouvia
A minha voz flutuava
E quase nada dizia,
Era susto
Era covardia
Mas mesmo assim
A música eu abraçava
E quando cantava
Eu ia até o fim
Porque sem a música em mim
Me falta um pedaço
É como se você
Dissesse que sim
E eu já não soubesse
Mais o que eu faço,
Sem música
O meu mundo escuresse
É como gostar de alguém
E não ganhar seu abraço
Quando eu canto
No mesmo instante eu danço
Por isso te causa um espanto
Mas é dengo maluco
Que só faz bem
À um coração tão manso,
Porque o seu sorriso
É um encanto
E quem se olhar encanta também,
É quase preciso
É como remanso
Quando mais ainda era menos
E escutar já tanto fazia
Eu sempre ficava sereno
E nunca perdia a alegria,
Porque minha viola
Era sempre contente
Como um pássaro na gaiola
Cantando sempre o que sente,
Porque a música em mim
Me faz tão bem
É o viver mais distante
E ao mesmo instante presente.
Preciosa vida que me escapa, sem poder reter em mim
Na constante do tempo passa, segue certo ao fim.
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