Matar a Saudade
Ela olhou nos fundos dos meus olhos e disse :
- Vamos matar a sede na sáliva?
Eu disse :
-Você me deixa ser teu pão e tua comida?
Ela sorriu e disse :
-Todo amor que houver nessa vida.
Diz não te julgar e muito menos criticar, mais enfia o dedo na sua cara querendo te matar, voz alta e raiva no olhar.
Nunca desista de um sonho por não ter coragem de enfrentar os desafios, é como se matar por não ter coragem de viver.
Pensamento do dia
Decepções não vão te matar, irão te deixa mais forte e aumentar sua autoconfiança, pois cada vez que você se decepciona com outras coisas, aprende que cada vez mais você mesmo é a pessoa mais confiável do mundo. Então cada vez mais confie em si mesmo!
SOLDADOS
Em dias de guerra
o que se quer é sobreviver
se esconder para defender
matar para o inicio do fim
enfim
soldados lutando por uma causa
onde seus aliados são suas armas
sua companhia seu medo
sua farda os obrigam a entrar em confronto
e ninguém ousa afrontar a voz mais forte.
Uma guerra não acontece com um ou dois soldados
guerras não fazem justiças
porque os bons morrem.
Filhos da educação, disciplina
fruto de amor de família
sonhos enganados e encorajados
por falsas promesas de quem tem poder
numa guerra sangrenta e sem piedade.
Homens de corpo e alma
por trás de armaduras que perfuram
vidas interrompidas
velados e honrados
e os que sobrevivem nunca mais o mesmo.
Se quiser ficar comigo, fique.. Mas fique de verdade, não venha só quando quiser matar suas vontades.. Também tenho as minhas..
Olhei ao meu redor para me reconstruir sem ter que me matar quando minha validade gritar em meu silêncio;
Quando eu não suportar talvez eu peça uma ajuda a um coração que esteja disposto a me apoiar;
Não existe fase mais dramática e aflitiva, mas ao mesmo tempo mais libertadora do que matar uma soma gigantesca de pormenores para iniciar uma nova fase.
Sou eu a despedaçar-me muitas vezes, a estilhaçar sentimentos, a espatifar o coração e a dividi-lo cada vez mais. São pensamentos apinhados na garganta. É a voz que me falha na hora de os verbalizar. Sou eu a chorar até que as próprias lágrimas se cansem de fazer o seu trajecto. A rever todos os aborrecimentos empilhados em mim. O sentir o anoitecer gelado, a escutar a cólera sentida pela ausência desta ou daquela pessoa, ou experimentar a comparência assídua e repetida das saudades. Sou eu a analisar todas as banalidades e bagatelas que por vezes me entretêm o pensamento e acabam por ocupar parte dos meus dias. A auscultar a minha consciência, a agradecer a quem devo e a culpar quem o merece. A redobrar cabeçadas e tropeções naturais de quem ainda vive de cegueiras e fantasias. A punir-me pelas máculas e cicatrizes que se vão aglomerando em mim, porque ainda me esqueço de usar o escudo de protecção e de salvaguardar-me de certas situações. Sou eu a retalhar emoções, a dilacerar distúrbios e a rasgar a alma.
E sabes quando é que tudo começa a ter sentido?
Quando me lembro que para começar de novo... preciso de mim inteira.
