Máscara
Não sei com que rosto ou com que máscara hei de sorrir se precisasse de o fazer. Não me lembro quando foi a última vez. Nunca precisei de sorrir fosse a quem fosse. Tenho o rosto que sempre quis. Não foram as circunstâncias que o moldaram. Moldei-o com as minhas próprias mãos.
"Nunca foi feio ser verdadeiro, feio é ficar se escondendo atrás de uma máscara querendo ser o que você não é."
O futuro é uma máscara do presente, uma ideia. Enquanto não vivemos o futuro, presume-se que ele não existe.
Todo mundo esconde um super poder com medo de ser visto como diferente. Tire a máscara e celebre o inesperado. Hoje, os heróis precisam revelar suas verdadeiras faces.
Carnaval sem máscara
Carnaval dia de folia e alegria, Como uma forma de se expressar com roupas e fantasias a melhor coisa é brincar sem se preocupar
Pois no carnaval a gente vemos gente de máscara mais o que não percebemos os riscos que se esconde, se carnaval não tivesse máscara não teria graça
Não importa o que a gente faça pois o carnaval nós cerca em um pleno happy day.
Em blocos vamos pular, dançar com a alegria vamos abrir alas que lá vem, lá vem, vem para nós divertirem, nós alegrar vamos dançar?
O sorriso, mesmo atrás da máscara, é um reencontro de almas.
Pois há corações que se tocam com o amor divino, sem a necessidade da atração carnal.
Amizade, respeito, sabedoria de enxergar no outro o que queremos para nós mesmos.
E aquele contato na esquina do bairro, de longe, apenas com olhar de reconhecer o outro, traz um alívio para a nossa carência em época de reaprendizado do ser.
Que tal viver os sentimentos em vez de mascará-los?
Viver as melhores emoções são a própria essência da alma.
E para quem se permite em sua pureza baseada no amor, ela é mais que curativa. Torna-se guia da nossa trajetória evolutiva.
Quando a consciência maior se desperta para essa conexão, a leveza do ser se torna uma doce constante.
E todos os desafios que nos ocultam o chão um dia ou outro, se tornam em firmes passos nos degraus da arte de percorrer na trilha da eternidade.
A máscara de hipocrisia de um líder déspota só é vista por quem não está preso às suas redes sociais.
MÁSCARA:
Sob sol a pino, em meio à multidão,
O astro de face dupla, feições interrogativas e sorriso pálido,
Em um ritual...
Em instantes nos transporta ao mundo surreal.
Mergulhados nos movimentos rítmicos do artista.
De tal forma a levitarmos, migrar à outra dimensão.
Regressei ao espelho onde meu pai extraia sua pele
No silêncio de repetitivos movimentos verticais da gillete.
Que me gritava indagações ao futuro!
Assim se ouvia à expressão corporal do mambembe
Que cantava, encantava e decantava sua alma.
Não ouvia-se o som de sua voz,
No entanto bastava para compreender suas palavras simplórias e silenciosas,
Que me transportara à àquele mundo de imaginações.
Ante a mimica que nos expressava explicita tristeza,
Nas exclamativas lagrimas que borrava sua pele,
Nas piruetas a expressar pérfida alegria.
Nos movimentos lentos e circulares das mãos
Encenando a mulher que carrega outra pessoa.
Naquele instante, todos nós, éramos um só,
Não se ouvia as agruras do realismo...
Em meio à multidão, me senti único, envolvendo-me visceralmente.
Ao fantástico mundo dos mitos.
Pois que o artista deixara seu corpo cair inerte nos sugerindo a viagem.
Ato continuo, com a sutileza de uma pluma, recobra a vida pondo fim ao rito.
Decido ficar um pouco mais e assistir ao encantado ato do mambembe...
Despindo-se, traveste-se de sua pele natural e segue seu mundo real na busca de novo ritual.
Suspendi meu olhar vislumbrando o iluminado ser em seu mais fútil personagem.
Um rosto a mais na multidão. Sem fala, sem cara e sem canto...
E definitivamente me perguntei: O que seriamos sem esses mitos e seus rituais?
Existem momentos em nossas vidas que somos obrigados a usar máscaras. Máscara de alegria quando a tristeza dilacera o peito, máscara de serenidade quando o desespero se estabelece, máscara de força quando a vontade é de se jogar no chão, máscara de sorriso quando a lágrima rola na alma, máscara de satisfação quando a insatisfação é iminente. São máscaras que põem em nós, ou que nós mesmos somos obrigados a pô-las.
Mas o que seria o nosso rosto a não ser uma perfeita máscara? Que a aperfeiçoamos com o passar do tempo, até que por trás dela não exista mais nada.
Quando for interagir com o mundo, não esqueça de colocar sua máscara, e atuar seu personagem preferido.
Toda a valentia, a violência e a estupidez trazem na sua origem a covardia e são usadas como máscara para que o sujeito ao menos consiga tolerar a si próprio.
Escolher a própria máscara é o primeiro gesto humano. E solitário.
Haverá realismo nas redes quando cada indivíduo baixar a máscara da vaidade para divulgar suas dores e fracassos.
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