Mas Vc Nao tem Culpa de Nao me Amar
Ortografia, concordância verbal,
e tudo que envolve gramática
não faz a minha cabeça,
nem muito menos é primordial em minha poesia.
O que é errado hoje, será correto amanhã,
por isso uso e abuso de minha licença poética,
e deixo-me levar apenas pelo sentimento
e pela melodia. :)
Impossível que você não perceba como é doloroso para mim mesmo encarar este rompimento. Afinal, a afeição que nutro por você é um fato.
E eu torço, do fundo do meu coração, pra que você consiga virar essa mulher que não enlouquece, que é superior, que entende a natureza, que aceita que os homens flertam mesmo, procuram mesmo, não conseguem mesmo, mas que, aos poucos, talvez, você consiga acalmá-lo, casar, ter filhos e que, talvez, sei lá, você possa aceitar essa natureza nojenta, o mundo como ele é. Eu nunca consegui, nunca, eu quero que a natureza se foda!!
Não quero mais procurar saber seus motivos. Só quero me curar dessa dor. Quando ela passar poderei olhar para trás sem mágoa.
Não sei se em algum momento cheguei a ver você completamente como Outra Pessoa, ou, o tempo todo, como Uma Possibilidade de Resolver Minha Carência. Estou tentando ser honesto e limpo. Uma Possibilidade que eu precisava devorar ou destruir. Porque até hoje não consegui conquistar essa disciplina, essa macrobiótica dos sentimentos, essa frugalidade das emoções. Fico tomado de paixão. Há tempos não ficava. E toda essa peste, meu amigo. O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, “esse lugar confuso”, o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida […] Nem vivi nada ainda. E não sou sequer promíscuo. Dum romantismo não pós, mas pré todas as coisas - um romantismo que exige sexualidade e amor juntos. Nunca consegui. Uns vislumbres, visões do esplendor. Me pergunto se até a morte - será? Será amor essa carência e essa procura de amor, nunca encontrar a coisa?
Seu desespero vinha de que não sabia sequer por onde e pelo que começar. Só sabia que já começara uma coisa nova e nunca mais poderia voltar à sua dimensão antiga.
E sabia também que devia começar modestamente, para não se desencorajar. E sabia que devia abandonar para sempre a estrada principal. E entrar pelo seu verdadeiro caminho que eram os atalhos estreitos.
"Fazia tempo que alguém não ficava tão calado enquanto eu apenas existo, fazia tempo que alguém não ficava tão perdido só porque me encontrou. "
Neste admirável mundo de contradições em que a gente vive, podemos até não gostar de chorar, mas trata-se apenas da nossa humanidade se manifestando: a conexão do computador, às vezes, cai; por outro lado, a conexão conosco mesmo, às vezes, se dá. Sendo assim, sou obrigada a reconhecer: chorar faz bem, não importa o álibi. É sempre a dor do crescimento.
Infelizmente muitas pessoas são assim... Se não há razão para ter problemas com o próximo, elas arrumam.
É tempo de ver o sol, ainda que seja noite, pois sabemos "racionalmente" que o sol não sumiu, apenas se escondeu para que a lua se exiba no céu. Então, deixar-se aquecer pela certeza de que a felicidade não sumiu, apenas deu um tempo para que a tristeza se exibisse, mostrasse para você que o melhor de tudo é ser feliz, e que se perdeu um amor, não perdeu a capacidade de amar, se perdeu um dente, a boca ainda está no lugar, se perdeu um emprego, a experiência ainda está lá, se perdeu...
Sofro de falta de contentamento. Não me contento nunca com abraço de poucos minutos, beijos de romance pequeno, olhar que não vê a beleza das miudezas, despedida sem choro e soluço e sonhos sem propósito.
Porque se você não vem, é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas (...) E se você vem, fica tudo maior, mais amplo, sei lá, mas é como se eu existisse dum jeito mais completo, compreende? Talvez eu tenha chegado a humildade máxima que um ser humano pode atingir: confessar a outro ser humano que precisa dele para existir.
EU NÃO ENTENDO! Por medo da loucura, renunciei à verdade. Minhas ideias são inventadas. Eu não me responsabilizo por elas. O mais engraçado é que nunca aprendi a viver. Eu não sei nada. Só sei ir vivendo. Como o meu cachorro. Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás.
Conheço gente tão cega com a própria dor,
que já não se sensibiliza com a dor do próximo,
e quando ver outrem ser auxiliado,
não sente alívio nem alegria,
mas inveja e ressentimento.
A dor envenena os corações dos homens.
As sociedades são conduzidas por agitadores de sentimentos, não por agitadores de ideias. Nenhum filósofo fez caminho senão porque serviu, em todo ou em parte, uma religião, uma política ou outro qualquer modo social do sentimento.
Se a obra de investigação, em matéria social, é portanto socialmente inútil, salvo como arte e no que contiver de arte, mais vale empregar o que em nós haja de esforço em fazer arte, do que em fazer meia arte.
Eu, você e todos nós estamos a procura de algo que ainda não experimentamos, algo que a gente supõe que exista e que nos fará mais felizes ou menos infelizes. Eu, você e todos nós tentamos salvar nossas vidas diariamente, e qual a melhor maneira para isso? Trabalhar e amar, creio eu, mas não é fácil.
Pedimos pelo amor de Deus que o telefone toque e que a partir deste toque um novo capítulo comece a ser escrito na nossa história. Depositamos todas as nossas fichas amorosas em pessoas que não conhecemos senão virtualmente. Disfarçamos nosso abandono com frases ousadas e sem verdade alguma. O que a gente gostaria de dizer, mesmo, é: me dê sua mão.
Eu, você e todos nós queremos intimidade, mas evitamos contatos muito íntimos. Não queremos nos machucar, mas usamos sapatos que nos machucam. A gente quer e não quer, o tempo todo. Será que durante uma caminhada de uma esquina a outra, em um único quarteirão, é possível acontecer uma paixão, uma descoberta? Quantos metros precisamos percorrer, quantos dias devemos esperar, em que momento da nossa vida irá se realizar o nosso maior sonho, e uma vez realizado, teremos sensibilidade para identificá-lo? O nosso desejo mais secreto quase sempre é secreto até para nós mesmos.
Somos uma imensa turma, somos uma enorme população, somos uma gigantesca família de solitários, eu, você, todos nós.
Um sentimento não é uma tecla, muito menos um monitor. Não é um “enter” ou um “delete”. Vai além. O Orkut, Facebook, Twitter e até mesmo o Google vão morrer de velhos. Tudo tem prazo de validade, não sei quem disse que envelhecer é feio. Ou monstruoso. Não é, não acho, mas confesso que tenho medo. As pessoas, antes de saírem por aí querendo aparecer em vida real e virtual, em ter o melhor carro, melhor corpo, melhores amigos, melhor tudo, deveriam pensar em temperar o coração. Uma boa refogada também pode ser transformadora. E inesquecível.
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