Martyn Lloyd Jones
Dizer às pessoas que não importa o que alguém crê, contanto que viva uma vida louvável e faça o bem, não somente é uma negação do Evangelho, é também fadado a desencorajar as pessoas, levando-as a rejeitar a única verdade que pode salvá-las.
Nunca e de forma alguma a nossa salvação deve ser fundamentada em qualquer coisa que haja em nós. Baseia-se inteiramente no Senhor Jesus Cristo.
O pecado vem da forma mais atrativa possível, e naturalmente, sempre oferece "vida", sempre oferece diversão, sempre oferece sucesso, sempre oferece felicidade. Se não fosse assim, ninguém olharia para o pecado.
Quando o ego assume controle sobre nós, inevitavelmente acontece uma coisa. O nosso coração começa a controlar a nossa cabeça.
Se tão somente você reprime uma tentação ou o primeiro impulso de pecado no seu interior, provavelmente ele irá surgir com mais força ainda. Nesse aspecto eu concordo com a psicologia moderna. A repressão é sempre ruim. "Bem, o que você faz?", alguém pergunta. Eu respondo: "Quando sentir o primeiro impulso do pecado, repreenda-se e diga: "É claro que eu não tenho absolutamente nada que ver com isso". Desmascare a coisa e diga: "Isso é demoníaco e mesquinho, foi o que tirou o primeiro homem do paraíso". Expulse-o, olhe para ele, denuncie-o, odeie-o pelo que ele é; então na verdade você tratou dele. Você não deve, simplesmente empurrá-lo para baixo com espírito de medo, de uma maneira tímida. Coloque-o em cena, exponha-o, analise-o; e então o denuncie pelo que ele é até odiá-lo.
No momento em que você começa a enfrentar o inimigo argumentando com a sua própria razão e com seu próprio entendimento, você já está derrotado. Ele o vencerá todas as vezes.
Quais as características do insensato? A primeira é que ele vive com pressa. Os tolos estão sempre com pressa; querem fazer tudo de uma vez; não têm tempo para esperar. Quantas vezes a Escritura nos adverte contra isso! Ela nos fala que o homem piedoso e reto não se precipitará. Ele nunca se rende à agitação, à excitação e à pressa.
Um dos nossos problemas atuais é que não pensamos mais por nós mesmos. Os jornais o fazem por nós, as pessoas entrevistadas no rádio e na televisão o fazem por nós, e nós nos sentamos e escutamos. Essa é uma das manifestações do colapso da autodisciplina. Precisamos aprender a disciplinar as nossas mentes.
O teste final quanto a se Deus está atuando em nós é ver se desejamos ser cada vez mais como Cristo, santo e puro, separado do mundo e do pecado, famintos e sedentos de justiça, para que agrademos a Deus que assim começou a agir em nós.
Cristo é o fim da lei no sentido de que Ele a cumpriu por aqueles que crêem nEle. Ele é o fim da lei no sentido de que Ele executou os ditames da lei perfeitamente, em todos os aspectos. Tudo quanto a lei requer, em função da justiça perante Deus, Cristo realizou.
Nenhuma seita gosta da doutrina do pecado; e isso pelo forte motivo de que você jamais ficará popular, se pregar a doutrina bíblica do pecado. No entanto, as seitas têm que ser populares, pois, do contrário, não poderão ter sucesso.
Não há valor nenhum numa profissão de fé cristã, se não for acompanhada pelo desejo de ser semelhante a Cristo, pelo desejo de livrar-se do pecado, pelo desejo de obter santidade positiva.
Qualquer entendimento que possamos ter da Bíblia poderá ser uma cilada para nós, se deixarmos de aplicá-la.
O melhor corretivo contra o orgulho e contra tudo o que o acompanha é conhecer a Deus, Seu caráter e a verdade sobre Ele.
Não poderemos experimentar libertação do poder do pecado enquanto não formos, primeiramente, libertados da culpa do pecado.
Por que somos como somos? Por que há tantas falhas em nossas vidas, e tanto pecado? A resposta acha-se aqui: simplesmente não conhecemos a Deus! "Pai justo", disse o Senhor Jesus, "o mundo não te conheceu; mas eu te conheci" "Oh", disse Ele, "se eles tão somente te conhecessem, não viveriam como vivem, mas não te conhecem!" Eles falam de Deus, e argumentam, mas não O conhecem. "Pai justo, o mundo não te conheceu." Mesmo conosco, que somos cristãos, o problema é que não conhecemos a Deus. Esqueçam das suas fórmulas, esqueçam-se de si próprios, e daquilo que os está mantendo na fossa. Não é esse o seu problema. A sua natureza é corrupta, e se vocês se livrarem desse problema particular, terão alguma outra coisa contra o que lutar. O verdadeiro problema é que não conhecemos a Deus. Os homens que buscavam a Deus e buscavam a Sua face é que foram mais santos. O de que necessitamos primordialmente não é de alguma experiência, é deste conhecimento de Deus, dos atributos de Deus - Sua glória, Sua inefabilidade, Sua santidade, Sua onipotência, Sua eternidade, Sua onisciência, Sua onipresença. Se eu e você simplesmente tivéssemos a percepção de que onde quer que estivermos, e o que quer que fizermos, Deus nos estaria vendo, isso transformaria as nossas vidas!
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