Martha Medeiros Homem e que nem Biscoito

O homem é a criatura que, para afirmar o seu ser e a sua diferença, nega.

O tempo passa e o homem não percebe.

É uma doença natural no homem acreditar que possui a verdade.

Se o homem nasceu livre, deve governar-se; se ele tem tiranos, deve destroná-los.

O homem honesto procura tornar-se útil, o intrigante tenta ser necessário.

A ganância insaciável é um dos tristes fenômenos que apressam a autodestruição do homem.

De todos os animais, o homem é aquele a quem mais custa viver em rebanho.

O homem chega inexperiente a cada idade da vida.

O cão é a virtude que, não podendo fazer-se homem, se fez animal.

A virtude vem de nós mesmos. É uma escolha que só a nós pertence. Quando um homem perde a capacidade de escolher, deixa de ser homem.

Como é que um homem sem as virtudes que lhe são próprias pode cultivar a música?

O homem sereno procura serenidade para si e para os outros.

Triste é o homem que só ama as coisas quando as perde.

É o homem mais feliz, seja ele rei ou camponês, aquele que encontra paz em seu lar.

Na vida de um homem não há dois momentos de prazer parecidos, tal como não há duas folhas na mesma árvore exatamente iguais.

Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo.

A lealdade é um dos pilares que sustentam o real valor do homem.

O homem interessa-se tão pouco pelo próximo que até mesmo o cristianismo recomenda fazer o bem por amor a Deus.

O animal é tão ou mais sábio do que o homem: conhece a medida da sua necessidade, enquanto o homem a ignora.

O homem verdadeiramente livre apenas quer o que pode e faz o que lhe agrada.