Marta Medeiros o que os outros Vao Pensar

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Estar colocado acima dos outros significa a estrita obrigação de trabalhar para eles e de os servir.

Os homens não sabem avaliar-se exatamente: cada um é melhor ou pior do que os outros o consideram.

A cortesia é a arte de fazer crer a cada um que, em relação aos outros, é o preferido.

Dêem aos outros muita liberdade, se vocês quiserem ter a vossa parte.

A bondade é uma reserva de felicidade, porque deixa gozar a ventura dos outros depois de havermos perdido a própria.

Não apreciamos bem nos outros senão as qualidades que julgamos possuir.

Os povos livres são os únicos a ter uma história; os outros possuem apenas crônicas: são matéria para o erudito, e o gênero humano não os conhece.

Todos nós suportamos muito bem o mal dos outros.

Uns sofrem de um mal, outros, de outro, e entre os homens / - quantos o sol é capaz de ver - ninguém é perfeitamente feliz.

Todos os homens que aspiram a distinguir-se dos outros seres vivos devem esforçar-se com todos os meios para não viver na obscuridade como os selvagens que a natureza curvou ao chão e fez escravos do ventre.

Sobe a piracema -
ano que vem outros peixes
nadarão de novo.

Esta é a vantagem / dos solteiros de má fama como nós: / aquilo que os outros devem dividir todos os dias, / sob escassez e preocupação, com a mulher e os filhos, / nós podemos desfrutar em abundância com um amigo / no momento oportuno.

Nosso alvo na vida deveria ser não o de ultrapassar os outros, mas o de ultrapassar a nós mesmos.

CREPÚSCULO

Distância de horizontes!
Como também estou longe, na hora indefinida,
de uns outros horizontes!
- Distância de meus olhos desta vida...

Noção do existir, do começo e do fim,
tudo desterra em mim a hora triste e vaga
e esta luz diluída sobre a terra.

Já não sou mais que a pedra que se eleva
ou o mísero musgo que a envolve,
vivendo dela à custa de humildade.

E no entanto sinto, como nunca,
pairar nesta penumbra indefinida
uma revelação de eternidade.

Cada um faz sempre qualquer coisa melhor que os outros.

É no princípio da vida que se é mais subjectivo e se compreende menos a subjectividade dos outros.

Somos tão avaros em louvar os outros homens, que cada um deles se crê autorizado a louvar-se a si próprio.

É claro como nunca: ou o sofrimento penetra nos sofrimentos dos outros, ou é coisa vã.

Desesperamo-nos dos outros para não esperarmos demasiado de nós mesmos.

O mesmo mal que possuimos dentro de nós é aquele que possuímos mais severamente nos outros.