Mario Quintana- Brevidade da Vida
Sobre a vida e fé…
Que o instante se faça arte, no sopro do existir,
Um bailado constante, no tempo a prosseguir.
A cada alvorada, um dom que se revela,
O olhar desperto que a essência desvela.
Gratidão que floresce em cada pormenor,
No riso que ecoa, no mais terno calor.
Mudar o panorama, desvendar novo viés,
Verter luz no cinza, em sublimes revés.
O afeto em mil faces, que abraça e que conduz,
Em pura verdade, nossa própria luz.
Ser o que se é, sem receio ou disfarce,
No âmago da alma, que a felicidade enlace.
A crença que eleva, que não deixa esmorecer,
Impulso que transcende o simples acontecer.
E a dádiva divina, em tudo a nos cercar,
Sentidos aflorados, para sentir, amar e usar.
A vida é feita de instantes que se entrelaçam alguns nos elevam em alegria, outros nos mergulham em tristeza. Cada momento, seja luz ou sombra, desenha em silêncio a complexidade do que somos. Não somos apenas aquilo que sentimos, mas o que escolhemos fazer com o que sentimos. Ser é aceitar o fluxo, é compreender que existir é impermanente e ainda assim, encontrar sentido mesmo no que escapa.
A vida não é justa nem é desigual, e mesmo assim quem sofre mais que o outro nem sempre está certo ou condenado por sofrer.
A vida escorre silenciosa entre os dias, e muitas vezes caminhamos alheios, sem notar que o tempo nos esgota pouco a pouco.
Na vida, tudo é troca.
Dar e receber faz parte.
Mas tem algo que nunca pode faltar no meio disso, respeito.
Se você pode ajudar, ótimo. Mas não use isso pra se sentir superior.
Se você precisa de ajuda, tudo bem. Isso não te diminui.
A verdade é que ninguém sabe o dia de amanhã.
E por isso, não faz sentido tirar onda, diminuir ou julgar quem tá na caminhada.
Cada um tem sua fase, sua luta, seu tempo.
A gente cresce mesmo é quando entende que o valor das pessoas não tá no que elas têm…
Mas no que elas são.
Respeitar é simples. E faz toda diferença.
O verdadeiro conhecimento não vem da escola, vem do desespero por respostas que a vida insiste em esconder.
Não importa o que aconteceu de ruim na sua vida, o recomeço, uma nova história começa no Céu de Itajaí.
Vivemos alegando falta de dinheiro para cumprir compromissos, mas continuamos esbanjando na vida social.
Num mundo onde é mais fácil romantizar até a tragédia do que garantir o direito à vida da mulher, ver mulheres contra mulheres é mais uma tragédia.
Os tesouros escondidos serão revelados. Deus está com você, fortalecendo e enriquecendo sua vida em todas as áreas.
A vida acontece dentro da Arca. Do lado de fora, Deus age – limpando a enxurrada e preparando o recomeço.
Por meio de um único homem, a vida de Paulo e a de milhões foram mudadas. Quem é esse homem? Barnabé! A lição que fica é: dê uma chance a esse jovem que está ao seu lado, pois amanhã ele pode se tornar o Paulo da nossa geração.
Quando a Alma Desacelera
Há fases da vida em que o ruído do mundo começa a perder importância, e o que antes era urgente simplesmente deixa de chamar. A alma pede silêncio, e o coração passa a escutar com mais atenção o que antes era abafado pela correria. As vozes externas diminuem de volume, e o que sobra é o eco das escolhas que realmente importam.
Já não há tanta sede de provar nada para ninguém. O olhar fica mais seletivo, as palavras mais pensadas, e os afetos mais escassos — não por frieza, mas por lucidez. Não se trata de isolamento, mas de discernimento. Entende-se que nem todo vínculo é raiz, nem toda presença é companhia. Algumas ausências trazem mais paz do que muita presença barulhenta.
Começa a haver um certo prazer em dizer “não”, em recusar o que desgasta, em proteger o pouco que ainda faz sentido. A maturidade não vem gritando como uma conquista; ela chega devagar, sem holofote, e se instala em pequenos gestos: no silêncio que não constrange, na companhia que não oprime, no tempo que não é mais desperdiçado com o que esvazia.
O tempo, aliás, deixa de ser moeda de troca. Passa a ser sagrado. Cada minuto investido em algo ou alguém precisa fazer sentido, precisa voltar em forma de vida — e não de exaustão. O olhar se volta pra dentro. Há uma faxina de afetos, de ideias, de hábitos. Nem tudo segue. Nem todos ficam. E isso não dói como antes.
Dói diferente. Dói limpo. Porque já não se espera tanto. Já não se exige tanto. Há mais leveza. Há mais entrega no que é simples, e menos esforço em manter o que não retribui. Aprende-se que paz tem custo — e que, às vezes, ela cobra solidão, distância, silêncio.
Mas paga-se. Paga-se sem reclamar. Porque a maturidade é isso: abrir mão do que pesa sem precisar justificar. É aceitar que não se precisa de muito pra viver bem — apenas de verdade. E que, no fim das contas, o que salva é sempre a escolha de permanecer inteiro, mesmo num mundo que insiste em nos fragmentar.
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