Maresia
Amor a maresia e a brisa me levaram
Marés me transbordaram pr’outro continente
E as lágrimas que em nossos olhos brotaram
Plantaram um oceano
Separando a gente
O grito preso na garganta foi dado pelo som da maresia.
As correntes que travavam todas as emoções, foram quebradas pelas mais afinadas notas de um Marujo destinado a seguir suas intuições.
Era o Palco. A Plateia. Eram os sonhos divididos em um só espaço.
O Medo? Não existe medo quando se tem coragem de sonhar.
Cada intensidade do corpo movido pelos sons da flauta, do violão e da percussão, tornaram-se ainda maiores, a cada verso cantado.
Foi como um voou no alto das nuvens, sentido pelo frio na barriga e a emoção de olhares curiosos ao nosso encanto. Olhares sobe nossas formas de caminhar, dançar, atuar, cantar e sentir o último som transformar-se em silêncio.
O espetáculo acaba.
As cortinas se fecham.
Os nossos sonhos continuam.
A poesia…
É navegar em mar não navegado;
Tão sempre, com cheirinho a maresia;
Havido nela inscrito, em mais-valia;
Havida nesse dela, a nós legado!
É um sentir transcrito em palavrinhas;
De um sentir, sentido no interior;
De um mar, que a todos dá, tão bom sabor;
Como o a, nós dá o Céu, nas estrelinhas!
É dar, sem medo havido, de em tal dar;
É dar, sem medo havido, de em tal ter;
É dar, sem medo havido, de em tal ir!...
Nesse dar, amostrar, todo um sentir;
Nesse dar, ser julgado, por tal ser;
Nesse dar, todo o havido, em tal lugar.
Com Carinho;
Fogo
Pele macia, olhos que me fazem lembrar do mar e um sorriso que acalma feito a maresia.
Bela
Forte
Um caminho só de ida
Um ponto de chegada
Não é ponto de partida.
Profundidade
Entrega
Mas não é submissão!
É fogo
É terra
É mar
É coração!
Você é coragem e sabe lutar, mas não anda na contramão
É sim
Ou não.
Grilo...
grilo...
grilo...
Um leve tom que flui a cabeça deitada
Uma maresia que bate o carvalho
Uma brisa que quebra o asfalto
uma longa história se passa no corpo espalhado
Grilo..
grilo..
grilo...
grilo.....
Por que Maria quis assim?
Pedro era mais próximo de Marcelo
Amanda nem me olha mais
feito essa porta fechada,
do lado da cama
desarrumada.
O que fiz demais?
Grilo...
grilo...
grilo...
A vida se condensa nesse escuro, meus olhos claros
Abstracto, azul, caos, calma, simples, cinza
O giz do quadro corrói a p...alma
A essência da vida se esconde,
No elevador sinto sua falta, parado.
Grilo...
O grilo toca a marcha do poeta
escreve...
pensa...
reflecte...
sente...
levanta da cama
a luz!
o grilo para
o poeta cala
grilo íntimo grillo
grito...
grilo....
grilo..
poeta
desconhecido
AS ÁGUAS
As águas barrentas,
que sustentam o meu rio mar...
Carregada pelas correntezas.
Maresias dão vida as ondas
No banzeiro a balançar...
Meu rio é meu chão
Minha linda jóia cristalina
Lapidada por iemanjá
Deusa das águas
A transparência da vida
É o amor de nos banhar meu rio mar
Águas profundas
Meu rio mais porreta
Banha em tudo
Como sangue do planeta
Cinesia da vida
Vivo entre o caos e a poesia
Navegando entre a tormenta e a maresia
Ontem eu era noite, hoje sou dia
Mas amanhã quem sabe? Eu seja uma heresia
Servindo à vida com cortesia
Aproveitando a euforia e a ousadia
Enquanto aguardo o fim da minha estadia
Nesse mundo, meio fantasia.
quero mergulhar no teu mar
envolver-me sobre as ondas de tuas curvas
sentir tua maresia
este sereno orvalho que ressalga neste ar insípido
deixar a temperatura elevar
aumentar
até amorenar esta pele cinzenta que ganhou mais cor
desde que no sol de tua pele pude explorar
desde que banhei-me com teu calor
e fiz de teu universo
meu lídimo lar
Quanto nos amamos
Fim de tarde.
O sol declina no horizonte.
O ar de perfume de maresia saturado.
Tu... do meu lado.
O sol repousa seus últimos raios
sobre o mar de areia...
as ondas quebram na praia.
Nossas mãos entrelaçadas.
Teus olhos semicerrados.
Somos dois eternos apaixonados.
Relembramos quantos verões juntos passamos.
O sol numa fenda do horizonte enfim se escondeu...
Parece que faz séculos que tu és meu.
No monte alto, o oceano cinza se estende
Com cheiro de maresia e água de coco doce
A brisa suave sopra, trazendo sossego
De um lugar longe, onde o cuscuz branco é gosto
E o vento leve acaricia a terra de barro e areia
Eu amava o cheiro da maresia. Tinha sentido saudade. Era tudo para mim.
Saudades de São Luís
Lá longe, onde o vento é brisa e maresia,
No coração guardo o cheiro do mar,
As ruas de pedra, histórias que guiam,
E o canto sereno das ondas a dançar.
Oh, São Luís, cidade amada,
Minha alma vagueia nas tuas ladeiras,
Dos casarões às esquinas enluaradas,
Sinto o calor das noites inteiras.
Teus sons e cores me chegam distantes,
Como um sussurro da infância perdida,
Em cada esquina há lembranças errantes,
Rios de saudade que escorrem na vida.
Ah, como queria pisar teu chão,
Soprar meu amor em cada recanto,
Lá onde o céu abraça o Maranhão,
E a saudade não se mistura ao pranto.
São Luís, Cidade dos Azulejos e Sobradões
São Luís, ilha de ventos e maresia,
onde o tempo dança entre o céu e o chão,
em cada esquina, uma história contida,
em cada azulejo, um traço da nação.
Teus azulejos brilham sob o sol ardente,
pintam de azul o sonho e a tradição,
feito mosaico, o passado ainda vive,
gravado em pedras, murais e canção.
Sobradões imponentes, guardiões da história,
têm janelas que espiam o mundo passar,
entre os arcos e as portas, se ouvem memórias,
sussurros da terra e do velho mar.
Cidade morena de graça e bravura,
és poema e encanto aos olhos do amor,
São Luís, que do tempo fez arte pura,
azulejos e sobradões — teu eterno valor.
Sou vento...
Sou vento...sou poesia
Ou talvez a maresia
De pensar se algum dia
A felicidade me traria
A paixão na ousadia
Do amor e da melodia
Não vivo sem ti, meu amor, meu brilhante!
Vejo, amiúde, teu corpo ao delírio!...
Na maresia com passos fascinantes
Tocou minh´alma com versos oníricos!
Vieste, enfim com o teu olhar alucinante
Modificar a minha canção lírica;
Já temos a rotina cativante; -
E feneceram todos os martírios!
Caminho, leve, sob tua infinda luz
Na Via-crúcis não tenho mais a cruz
Sem parar curto o néctar da tua fronte!
Medito... Busco frases nunca ditas...
Ah, tua aura multicor!... Paz infinita!...
Navegaremos nas águas da fonte!
Um dia me ensinaram, ser feliz,
A tirar fotos artísticas,
A curtir a maresia, longe do mar,
A importância de não me importar,
Me ensinaram a me comportar,
Como alguém da minha idade,
E como alguém bem mais novo
Me ensinaram, que nem sempre
A solidão é preferível.
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