Mares
Chorei rios que não vão se transformar em mares, pois não caiu uma só lágrima, o meu choro foi seco, silencioso, regado a litros de café com gim e cigarros sem fim, é, eu chorei… Esse choro virou samba enredo, mas não teve porta bandeiras, não teve mestre salas. Esse choro acabou com o sonho que eu alimentava, cuidava, mas se tornou um pesadelo que mesmo acordado me perturba. No meio do choro tirei a barba, o sorriso escondido no canto da boca, por de trás do cigarro… Esse choro /samba, me mostrou que não tenho mais nada, até mesmo as lembranças partiram, um vazio fez morada, nada de sonhos, esperanças e nem mesmo a saudade. A saudade que era do nosso amor, a saudade dos seus olhos sobre o meu corpo, do meu riso bobo ao beijar sua boca, saudade da sua mão na minha barba e de você me chamando de seu… O meu samba tem uma nota so… Solidão…
Não sou um barco à deriva,
busco meus sonhos em outros mares.
Solto as âncoras e fico
se sinto segurança,
ao contrário disso, desapego.
Melhor matar uma situação
de conforto dentro da gente
do que ficar e ver o barco afundar.
E navegando solto as velas,
ao vento eu confio elas,
sei que me levarão a um porto seguro,
de chão firme, céu azul e sem muros.
Onde poderei florir meus jardins internos,
passar outonos, invernos,
aguardando primaverear sem segredos,
sendo eu livre sem medos!
27/09/2015
Corpos Celestes
Quero em meus olhos encontrar grandes mares
A viajem de minha vida dividindo-me como as ondas
Por lados no qual desejo caminhar sobre as neves
Como brasas de um lar europeu você aquece as minhas mãos
Dançamos ao virar da meia noite em lagos gélidos de Manhattan
Fluindo o seu amor em dons de poetizar
Sinônimos comparados em noites vazias sem teu amar
Por estes lados as ondas me naufragariam em ti
Imagino por vida como seria me afogar
Escolher caminhos no qual observo o sentir
De uma rosa em meio à rochas obscuras que é o imergir...
As mágoas desta tortura
Profundo oceano por aqui observo
A maneira em como dói retrair o músculo que é o bombardear
De um flagelo coração infortunado em amargura
A essência de solidão em uma sala por vezes tão vazia...
Onde em substâncias químicas me acharco em perder memórias
As estrelas se comportam e rabiscam suas trajetórias
Minhas concepções perdidas em mares de tinta
Suas fotos retratadas em artes iludidas
Espelhos retalhados em minha memória por cada ponta fruível e adocicada em sua beleza
Num sofá tão frio...
Apenas uma alma separada de seu aconchego
Por tempos passados no qual sonhávamos em chegar na ponta do mar
Infinitos encontrar...
Estrelas cadentes nos transfigurarmos, as eternas miragens...
Sobre nossas loucuras em amar.
Do mar e do amar
as marés, os amores, vêm e vão...
umas se enchem de lua,
outros inundam o coração.
Pronta para tentar de novo
Vou navegar o mundo todo
Buscarei o amor em todos os oceanos e mares
Eu vou preencher todo o vazio do meu ser
Com um amor libertador
Que quebre todas as barreiras construída nessa vida.... desconstruída
Terá que ser simples, singelo e contínuo
Como o nascer do sol e o anoitecer
Que tenha inteperes, mas que seja contínuo
Utopia..... pode ser......
Mas vou tentar
Estou pronta!!!!????? Tenho que tentar.
Mandei-te um bilhete, um aviso, pelos mares e pelos ares.
Nele está escrito: Te amo... além do mar, além do ar que você respira.
Você!
Você, das flores, a mais bela,
Das estrelas, a que mais brilha,
Dos mares, o mais profundo.
Dos ventos, o mais livre
Você, do mel, o mais doce,
Das matas, a mais virgem,
Das flores, a minha rosa,
Dos verões, o mais quente.
Você, das canções, a mais lírica,
Do ar, o que eu respiro,
Dos sonhos, o que não quero acordar,
Da paixão, a que me entrego,
Do amor, o que sou amante,
Você, Você,Você.....
Chego a esquecer de mim.
José Henrique 🌹
1986
Naveguei demais...
Sei de uma pessoa
E essa pessoa sou eu,
Que em mares de lágrimas, vezes demais se perdeu.
Foram demais os desembarcadouros e cais
Onde pouco me dei e amei
E nos quais
Morri vezes demais!
E antes que morra de vez
A matar a sede em água salgada,
Queria um mar de rosas, não de estupidez!
Eu sou o mar, marujo de vocação e sem medos tais,
Que embarquei em começos e finais
Demais...
Cheirei maresias, mágoas e horas incertas,
Estive sempre aos meios-dias em praias opostas e múltiplas costas,
Sempre vazias...
Vacilei demais, remei demais, subtraí-me.
Fui, da minha conta, de menos e demais.
Naveguei muito além dela...
Perdoei tempestades e temporais,
Ignorei faróis, piratas, intuições e punhais,
Sempre demais...
Naveguei mares, rios, riachos e até lagunas.
Algumas foram lições, outras alunas
Demais...
Porque o mar não têm terra, só imensidão e gaivotas no ar,
Porque o rio lá vai como a lua, devagar
E o mar...
O mar é revolto, tem um cabo bojador e frio
E margens do rio
São fáceis de ancorar...
Acreditei
Que não havia peso no verbo acreditar
E que podia haver terra no mar!
Deve ser esta a minha sina,
Carregar coisas pesadas e lamber águas salgadas...
Tantas gotas no oceano e nenhuma é doce!
Ó mar salgado, porque não vieste adoçado?
Só que água doce
Não é o mar que a traz...
Em que luares voam passarinhos?
Em que rios estão ninhos a crescer?
Em qual das luas acreditar?
Na do céu ou na do mar?
Por isso te peço amor:
Não me vás além mar, equivocada, tentar encontrar!
E se mesmo assim, teimosa, me achares,
Devolve-me...
Porque me havia de calhar
Tão grande mar pra navegar?
E salgado ainda por cima...
A imensidão do céu e dos mares, a lua e as estrelas, o sol, a chuva, os campos, montanhas e as àrvores. Os animais e toda a criação não são Deus, mas revelam a sua grandeza.
Na Solidão das Marés -
Na Solidão das Marés de um dia pardo,
vislumbra-se um amor que vai embora!
Instante de solidão toldado
pelas águas da distância
em que um coração amargurado
se afunda lentamente.
E as horas vão passando ...
E aquele amor vai partindo ...
E eis que nada nos rodeia nessa hora!
Sozinhos como sempre,
nos braços do destino,
embalados pela vida.
Ao longe, seus olhos de cristal,
deixam saudades no horizonte!
" Apagar a chama que arde e dói
surfar em outros desejos
calmarias, mares, montanhas
parece louco, viver é uma aventura
é preciso aproveitar cada segundo
de um mundo que não tem hora para acabar...
A vida é um rio
Um mar que deságua
Lugar qualquer
Em correntezas
Em marés
A vida é mansa
Suave e bela
É doce feito mel
Por vezes fel
Amarga
Cruel
A vida é canto de sábias
Música de mar
Brilho de lua
Sol
É feito flores
Ventania
Chega trazendo festas
Fantasias
A vida é rosa poesia !
Simples Margarida
Por belas ruas andei
Por belos mares naveguei
Por belas nuvens voei
Mas seu sorriso não estava lá
Mas sua leveza não estava lá
Mas seu amor não estava lá
Mas sua presença não foi sentida
Andei, naveguei, voei e não te encontrei
Sua face nunca vi
Seu sorriso só imaginei
Mas mesmo assim eu te amei
Bela como em meus sonhos
Minha linda margarida
Onde em vida nunca vi
Mas em sonhos foi sentida.
Assim como mares calmos não formam bons marinheiros, os melhores gestores são reconhecidos em momentos de adversidades.
Quando os ventos do destino soprarem, levante as velas do coração e navegue nos mares da vida, rumo ao oceano do amor sem fim!
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