Mar Liberdade
Creio que somos resultado de nossas escolhas. Temos esta liberdade, livre-arbítrio que faz com que sejamos encaixados dentro de um princípio: plantamos, logo colhemos. Se preferir, estou falando de ralação de causa e efeito.
Em cada “eu sou gaúcho” ecoa em liberdade... Gaúcho nasceu para ser livre, não há quem o faça escravo!
Liberdade...
Cansei de ser boazinha
De levar a sério o que não me é
Para agradar a quem não me agrada...
Nem tampouco me faz-lhe sagrada
Cansei de beber bebidas que me tomam
Desde o juízo até tudo o que me cala
Não vou mais ser aquela santa
Que fica quieta, calada na sala
Não que vá me entregar insana
À devassa e pecaminosa ação
Sou antes, em mim, pura razão
Vou me entregar sim, mas a mim
Serei fado, rock, pop e tango
Cantarei cânticos, dançarei
Gastarei terços e sapatos
Falas, gestos... incomodarei Santos
Descerei mais tarde de meu sono
Darei bom dia ao dia!
Caminharei na praia a tocar o mar
E se a água convidar, vou me molhar
Não farei esforço por coisa pouca
Mas se o pouco me parecer muito
Luto, me entrego, sem deixar de sorrir
E caso alguém se incomode, convido a partir
Amar é transformar a escravidão em liberdade
Quando se ama não há tendências suicidas, nossa ansiedade fica controlada, enterramos dentro de nós nossas dores, mágoas, aflições e dúvidas, o estresse pós-traumático desaparece como uma alta do consultório psicológico.
Levei quatro anos para entender essa frase, dormi por várias vezes pensando nela, virei à página por inúmeras vezes no amor, rompi ciclos, já me senti escrava quando meu parceiro deixava bem claro que estávamos juntos apenas por sua generosidade.
Tantas outras escravidões senti na pele, coisa pra gente grande: amor ilusório, baixa autoestima, enfrentar o mundo sozinha mesmo estando acompanhada (a falta de apoio é o pior dos males).
Passei por privações religiosas, em que a minha fé era atacada como farsa, anormalidade, mundana, falava de anjos com desdém, as lágrimas rolavam com tanta frequência que às vezes eu nem sabia por quê.
A escravidão traz pequenos ressentimentos, eu sei que tudo tem remédio nessa vida, mas não se sentir livre parece não ter vacina que te proteja ou cure desse mal, de um jeito ou de outro adquiri ou herdei o comportamento que me escravizasse.
A maternidade muda uma mulher, a maternidade me libertou, agora aquele filho era a coisa mais importante da minha vida, o João merecia uma boa mãe, uma mãe de coração enorme e que não tivesse medo em ser ela mesma. As mudanças foram gritantes, eu até esqueci a data de aniversário do nosso casamento em que o deixou bem abalado, minha relação não era benéfica então eu me agarrei a única relação saudável que existia, a minha e do meu filho.
Comecei a usar roupas menores sem me preocupar com o que ele achava, os caminhos de libertação foram tortos e errados, inseguros e aparentemente ineficazes, mas funcionou.
Fiz coisas que ele jamais aprovaria se eu pedisse sua autorização, expressei-me da forma que bem quis, evitei conflitos familiares e permiti que ele brigasse sozinho, jogasse sua ira ao vento enquanto eu me mantinha inexpressiva. Ele fingiu uma depressão para recuperar o posto de general, eu sabia que as minhas atitudes me levariam a alguma coisa boa, pois no lar de lama eu já me encontrava.
Quando eu mudei, tudo mudou. Fomos casados por seis anos, os três últimos anos muito bem obrigada, quando eu me apaixonei por outra pessoa o fato de ter sido escravizada por longos três anos me fez tomar a decisão de partir. Decisão errada para noventa por cento das pessoas que eu conhecia, decisão acertada para mim. O que todo mundo pensava era: ele já mudou, vocês finalmente se encaixaram, pra quê se arriscar ao desconhecido?
Acontece que eu não perdoei o tempo em que eu era escrava daquele sentimento, eu não o amei suficiente, eu sei que a falta de amor era minha, que as coisas chegaram a certo ponto que eu permiti e por isso mesmo me sentia fracassada em ter sido vítima de mim mesma.
Não sou de uma geração que culpa os pais por toda e qualquer infelicidade, não sou do tipo que culpa as companhias do filho pelo mau comportamento deste, cada um com suas escolhas e eu havia escolhido mal.
Eu deixei passar questões que me desagradavam como se estivesse tudo bem, eu queria ser modelo de elegância, de bom comportamento, de caridade e de boa índole, eu queria meu filho louco pelo pai dele, eu me esforçava para não ser rotulada de patricinha ou mimada, eu andava para frente até que entrei na zona proibida de me apaixonar perdidamente por outro homem e decidi mudar de vida radicalmente.
Eu adorava a companhia do Moisés, eu tinha mil razões automáticas para me envolver e mil e uma para ficar na defensiva, apesar de todas as críticas, de todas as insanidades que eu ouvi eu acreditei que era responsável pelas coisas ruins que tinham me acontecido e por conta disso eu queria viver uma outra história, eu não queria uma história em que eu tinha que resgatar alguém, eu queria escolher a felicidade, a maturidade, o envolvimento, o respeito, o companheirismo desde sempre.
Por nada deste mundo eu não sobrecarreguei meu filho com meus conflitos internos, disfarçava minha ansiedade, levei a serio minha própria vida, colei o coração rachado por dor e humilhação, fiz amor como nunca tinha feito na vida, não para satisfazer alguém, mas para trocar energias intensas. Ai! Meu Deus do Céu! Olhar para trás só me dá um aperto no peito, um grande incômodo, um abandono de mim.
Hoje sou vista como uma esposa digna e dedicada, sem crise de pânico, em constante processo de amadurecimento, com meus próprios interesses em seguir adiante, cuidando para não me deslumbrar com as conquistas de um casamento satisfatório e cheio de amor.
A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.Se tens a mente escrava de que adianta se rodear de viventes, de barulhos, de movimento, de multidões.Dentro de você sempre terá o vazio que te assola. Aprenda e se bastar e ser feliz com você mesmo, só assim farás quem te rodeia,,,, Feliz.
Um lindíssimo dia, um lindo sábado.
By; Iracema R.
Gostaria de ver um mundo em que a educação tivesse por objetivo antes a liberdade mental do que o encarceramento do espírito dos jovens numa rígida armadura de dogmas, que tem em vista protegê-los, através da vida, contra os dardos das provas imparciais. O mundo precisa de corações e de cérebros francos,
e não é mediante sistemas rígidos, quer sejam velhos ou novos, que isso pode ser conseguido.
[Bertrand Russell in: Porque não sou cristão - Prefácio]
A experiência da liberdade e da unidade somente é possível quando você pode realmente seguir o seu coração.
Ainda que eu seja um forte defensor da liberdade de pensamento em todos os âmbitos, sou, porém, da opinião – equivocada ou não – de que os argumentos usados contra o cristianismo e a existência de Deus quase não causam impacto nas pessoas; é melhor promover a liberdade de pensamento mediante a gradual iluminação da mentalidade popular que resulta das inovações científicas. É por isso que sempre tive por objetivo evitar escrever sobre a religião, limitando-me à ciência".
(trecho de uma carta de Charles Darwin divulgada por Eduard Puncet)
Liberdade política significa ausência de coerção de um homem pelo seu compatriota. A ameaça fundamental à liberdade é o poder de coagir, esteja ele nas mãos de um monarca, de um ditador, de uma oligarquia ou de uma maioria momentânea.
Pedalar é ser livre
Vento no rosto, sensação de voar
É liberdade, amizade
Sumir, se encontrar
Pedalar é vida de pássaro
Sem rota, sem prumo
Olha para a estrada
Aponta
É lá!
Segue o rumo
Pé no pedal, mão no destino
Aprender subindo
Descer emoção
Força, Fé, Desatino
É lá!
Segue o rumo
Não dos olhos, nem das estradas
Do coração!
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