Mãos

Cerca de 8495 frases e pensamentos: Mãos

O tempo me dará as mãos e caminhará comigo. Eu não estarei sozinha.

Inserida por filizzolinha

Mãos doloridas.
Mãos cruas e magoadas da véspera.
Mãos de castigar o atabaque.
Percutindo e fazendo arder a festa.

Inserida por landeira

1912

Eram apaixonados como eu nunca vi.

Neste dia estavam á beira do mar de mãos dadas, ela se chamava Bárbara e ele Eduardo.

Confesso que hesitei quando vi, mas logo eu e o mundo que os rodeava notamos que era inevitável aquele amor não acontecer. Sempre esteve nos dois corações aquele sentimento, e aos poucos eles iam se tornando romance, dia a dia, companhia, sorrisos, cartas…

O primeiro beijo aconteceu, quando eles se olharam nos olhos fixamente. O ego deles se cruzavam de qualquer forma. Era como se os dois fossem um só. Daí não parou mais, não se largaram um minuto. Muitos beijinhos, abraços, sorrisos, lágrimas, briguinhas, voltas.

Eles já sabiam mesmo sem saber a importância e o tamanho daquele sentimento.

No primeiro mês de namoro Eduardo deu uma rosa que prendia no cabelo – que combinava com seus vestidinhos que ela tanto amava de bolinhas -, no segundo foi um perfume, no terceiro confesso que não sei, mas acho que uma rosa e um perfume.

Só tinham quinze anos, e com o tempo os pais de ambos foram se acostumando com a ideia.

Passou-se sete anos, Eduardo a pediu em casamento. Casaram-se na igrejinha com poucos convidados e os trajes mais lindos da época. Bárbara estava impecável com o seu vestido de noiva com uma cauda enorme e uma simplicidade ao mesmo tempo.

Jogou-se o buquê, brindes, valsas, e tudo que se tem direito.

A lua de mel foi no estrangeiro, na Europa. Passaram por lá algumas semanas. A volta foi triste. Queriam para sempre aquele lugar apaixonante. Mas então voltaram para o Brasil, mas especificamente, Recife.

E continuava com aquele clima romântico, afinal… O amor e a cidade ajudavam.

Todo dia, o dia novo que vinha, era a melhor fase do casal, sempre melhorava aquele romance, o dia seguinte sempre era melhor que o passado. Era tudo demais, feliz demais. Triste demais nos dias de brigas, normal.

No dia 31 de julho, Eduardo sofreu um acidente.

Bárbara não sabia o que fazer naqueles dias conturbados no hospital, ela rezava a cada segundo, beijava a testa do seu amado, rezava novamente, chorava no ombro se deus amigos e familiares. Eis que sete de agosto, sete dias depois do seu acidente… Eduardo faleceu. E bárbara foi junto a ele. Não no corpo, mas na alma. Ela passou dois anos não vividos. Ela não sabia mais quem era, só vivia do passado.

O cemitério por algum tempo tornou-se seu lar. Lembro de uma vez que ela chegou a deixar no caixão a flor do seu cabelo – do primeiro mês de namoro –

Passou a desacreditar de Deus por alguns meses. Depois, voltou a acreditar. E a partir daí mudou.

Ela saiu e foi viver, viveu. Teve outros amores, casos. Viveu feliz com a família – que aos poucos também iam partindo – e com seus amigos – que também alguns partiriam antes dela – não que ela não fizesse isso, pelo contrário. Bárbara e Eduardo eram extremamente ligados as suas famílias e amigos. O amor deles não só juntava os dois, e sim as pessoas.

Ela viveu, diga-se de passagem. Não um viver bem, mas um viver vivido apesar de tudo. Sempre faltava um pedaço nela, um pedaço de terra, de pessoa, de amor. Tudo fazia falta, tudo. Ela não tinha filhos com Eduardo, não tinha nada. Só as fotografias de momentos inesquecíveis.

2010

Bárbara é o seu nome. Menina feliz, com uma família maravilhosa, amigos bons.

Ela é de recife, ama a cidade e o pessoal de lá. Mas as vezes não se sente totalmente ‘em casa’ falta um pedaço nela que Bárbara não fazia ideia de onde vinha.

De vez ou outra ela ia no recife antigo e chorava, chorava sem parar. Múrmuros de choros.

Na praia, ainda era pior. Eram lembranças que ela não conseguia ver ou saber, mas sentia.

Dia oito de agosto, ela estava perto do mar, sentada e chorando muito.

Do nada, apareceu um menino aparentemente da sua idade – 15 – e lhe deu uma rosa e disse:

- E a historia não recomeça, ela continua. E cada vez mais linda e eterna.

Bárbara sem entender nada, diz

- Hã? Desculpa, não to entendendo.

O menino riu

- Eu também não entendi, saiu do nada. Você ta chorando, me doeu te ver assim, mesmo sem te conhecer. Quer um presente?

Bárbara riu

- Não precisa, mas obrigada pelas palavras.

- Eu faço questão, tome essa flor.

- Nossa, que linda! Obrigada.

- Mas olha, é pra por no cabelo, é uma flor de vida, mas com um tick - ou sei lá o nome – atrás dele que tu coloca na cabeça.

- Ammmmmmmm, (risos) pronto. Que engraçado, onde comprasse isso?

- Ficou linda, e combinou muito com sua blusa de bolinhas. Achei aqui no chão. Não vai deixar de aceitar não, ne?

- (risos) claro que não! E qual seu nome?

- Eduardo. E o seu?

- Bárbara.

Os dois paralisara por três segundos.

- Que fofa! E que bom que suas lágrimas sumiram

- (risos) É… É como se eu tivesse achado a minha casa, o meu porto seguro.

- Agora quem não entendeu fui eu.

- Talvez eu também não.

Os dois sorriram.

E dessa vez os dias sete, os momentos sete, setenta, dezessete, nada atrapalhou. Foi para sempre, e olhe que dizem que isto de eterno não existe. Mas para aqueles dois irá existir. E vai ser sempre como se fosse o primeiro e eterno amor.

E sim, eles não se perderam um do outro.

Agora, anos depois. Ambos já adultos… Possuem dois filhos. Um menino e uma menina. Deixaram na vida uma raiz.

E no momento em que eles partirem, vão partir de um jeito totalmente deles.

Inserida por BarbaraCampos

Parece menos obrigatório escrever agora. Parece que todo aquele peso saiu sobre as minhas mãos e agora, eu me sinta livre o suficiente para não falar somente de um único assunto, de uma única alma. Corações pulsam desesperadamente dia-a-dia procurando, quem sabe, uma suposta alma gêmea, e por mais que isso pareça que nunca vá acontecer, pode ter certeza: nunca recebemos o que procuramos. O amor chegou para mim, de uma forma ou de outra, eu acabei encontrando tudo o que me faltava e, que sem saber eu procurava. Construtivo esse nosso jeito de amar repetidamente pessoas tão iguais, é quase sempre incompreensível uma situação destas. Por mais que você faça de tudo para esquecer, nada ajuda. São nessas horas, que aparecem tudo o que nós menos queremos ver. E é nessas horas que se dá vontade de morrer.

Inserida por amand-petrovic

BEIJO NA MÃO

Beijo sua mão
Porque nela toquei primeiro.
São as mãos que unem a todos
Num aperto de trégua ou desespero.
Pode ser paz ou guerra,
O derradeiro suspiro.
Beijo sua mão, porque é um gesto bonito,
Foi com ela que depois corri seu umbigo.
Foi com ela que te disse adeus.

Inserida por breguedo

Não acredito ser o único com esse frio na barriga. As mãos gélidas contrapõem-se ao coração esbaforido. É a dúvida latente: o que é a vida?

Inserida por K.Novartes

Como Romântico que sou, faço de minhas mãos um instrumento que alcance o vosso coração.

Inserida por AndersonMelo

Alternava a intensidade dos passos, com pausas onde pudesse as mãos agarrar algo, mesmo que todo esforço possível não fosse suficiente, mas insistia como se tudo que houvesse ao redor, se tocados, pudessem acrescentar alguma energia que o fizesse se manter em pé.

A oscilação da respiração era pretensão da indescrição da dor. Ainda sentia todo o possível visível distorcido, como se tivesse sido rodado por alguns minutos. Vez após vez quase perdia repentinamente a consciência, e a variação foi interrompida com uma queda ao chão.

Pouco tempo depois, provavelmente alguns segundos apenas, os sentidos voltaram devagar e o silêncio o fazia lembrar de que não fora um devaneio. Recordou-se dos dedos soltando devagar dos móveis por perto até que os últimos que insistiam em não ceder não pudesse sustentar o peso do corpo. O impulso em se levantar foi em vão, então fechou o pouco que tinha aberto dos olhos, dessa vez voluntário e permaneceu alí, numa permissão de auto-reconstrução dos pedaços.

As vezes é preciso ir aos extremos, ressurgir como única chance ao impossível.

Inserida por itarcio

Do que vale todos os sonhos que você deseja bem ali nas suas mãos sem você ter o suor de ter conquistado eles por mérito próprio? Faça e receba o reconhecimento por aquilo que você fez.

Inserida por agathabruna

Você me tinha nas mãos,me deixou cair na correnteza e a correnteza é forte,um outro alguem ja me tem nas mãos.

Inserida por adrianosoares

Eu quero você em minhas mãos sujas.

Inserida por joablim

Amém!

Sem rumo, perdido.
Ladrão, orientou:
Mãos ao alto!

Inserida por FrancismarPLeal

Eu só queria mesmo,era te ter nas mãos.

Inserida por adrianosoares

Posso ter você nas mãos? mais eu queria mesmo era ter os teus lábios no meu.

Inserida por adrianosoares

Só quero te encontrar, pra sussurrar nos seus ouvidos: você me tem nas mãos hoje

Inserida por laryshameless

PECADO E VENENO

Minhas mãos tem o cheiro do pecado que eu inventei,
porém ainda não pequei..
O cheiro insano e profano,
de um pecado mundano.

Meus olhos tem a cor do veneno que criei,
porém ainda não envenenei…
Não gritei, não alimentei, não puxei, não pulei.

Nada fiz eu!
Apenas cheguei: Anui e, silente, admirei!

Inserida por SamuelVigiano

Advocacia 5 Contra 1 - Fazendo justiça com as próprias mãos!

Inserida por samukasantos

Oferecimento Mastur Bar. O prazer está em suas mãos!

Inserida por samukasantos

Quando te vejo minhas mãos suam frias, meu pensamento vai além de tudo, olho dentro dos seus olhos e meu coração dispara, dos meus olhos caem lagrimas, mais lagrimas ja não sei se é de alegria , já não sei se é de tristeza. Mas de repente tudo o que era tão perfeito por alguns momentos se torna uma dor, uma dor insuportável e o único remédio é pode estar ao seu lado; tenho-te tão perto mais também tão longe, eu queria muito em seus braços adormecer em seus lábios sentir o sabor do meu amor por você, eu queria tanto te ter. Já não sei mais pra onde seguir os meus passos seguem os seus e se te perco tudo pra mim parece não ter cor, a vida parece perder o sentido, é você só você q me faz feliz!

Inserida por aamandin

Estava em minhas mãos, embalada
Só seu cheiro eu sentia
Minha boca secava, dormente
Seu beijo me anestesia

Palpitava forte o coração
Parecia alegria, euforia
Mas no final depressão
Solidão, a nostalgia

Foi isso que hoje senti
Quando contigo sonhei
Lembro de quando te conheci
Percebi como perecerei

Senti o beijo da morte
Partindo meu coração
Enxerguei um contraste forte
Lembrei seu visual habitual... numa explosão!

Usava um batom vermelho
Vermelho sangue parecia
Em contraste com sua pele
Logo, um efeito neurastenia

Então encontrei branca de neve
Com o contorno dos lábios vermelho
Misturando o sangue com neve
Apreciei um gosto revelho

No fim a tal branca de neve traiu
O homem que por ela viveu
Sem piedade o coração dele partiu
Com um sorriso, um último suspiro deu

Pois ele morreu. E a branca?
De neve só tinha a frieza e a cor
Se espalhou no suspiro do cujo
Apenas um sonho, e aquilo me acordou.

Inserida por ricardolionh

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