Manual de Sobrevivência
Sobrevivi ao fim de tudo... e quem deixava meu mundo feliz morreu, e surgiu desse alguém uma nova pessoa que destruiu tudo que existia de bom e feliz aqui...
E se vivêssemos cada dia sabendo que nos restava apenas 24h e teríamos que lutar para sobreviver a cada amanhecer!!! Por uma parte parece difícil ou ate mesmo impossível ou horrível, mas apenas desse modo daríamos valor a cada instante que vivemos e procuraríamos aproveitar o máximo da vida que é nos dada e ajudar ao próximo ultrapassando todos os limites e arriscando nosso próprio tempo pela vida dos outros, pois todos nos merecemos viver igualmente!!!
Quero morar aí...,
Dentro da sua..., você sabe!
Já me conhece.
Quero ficar aí.
Minha sobrevivência, meu alimento.
Você me dá.
Você sabe...
Já é um vício.
Quero viver aí...,
Metida aí..., você sabe,
Já me permitiu.
E quando eu partir amor,
Nunca me tire daí..., você sabe.
Sou parte de ti
Se arrancares
Perderás também a si.
Márcia Morelli (poeta, escritora riopretense, cantora, percussionista...uma mulher interessante!).
26/05/2008.
"Sabe aquela fase em que você está lutando contra tudo e todos, só para sobreviver, aquela fase que tem sempre algo ou alguém que vem e te derruba, e que antes mesmo de você se levantar, cai novamente, então você tem que encontrar forças que realmente não tem para poder colocar-se e enfim continuar? Estou passando por ela, e ela se chama adolescência."
Pai ligou agorinha e disse que você tava mal, que talvez não sobreviveria a essa madrugada, juro que pela primeira vez na vida não sei o nome disso que estou sentindo, minha boca tem gosto de sangue e meus olhos ardem. Nós sempre fomos tão abertas e sempre disse a você o que sentia como se você fosse um espelho, nós nunca tivemos reservas uma pra outra, e hoje nem sei o que te dizer, porque nem sei o que sentir. Comecei a pensar coisas bonitas sobre o céu, que ele talvez fosse uma montanha de algodão doce, e que você escorregaria nela e ria, ria, ria como eu nunca vi você rir, apertei meus olhos e tentei imaginar você encontrando vovô, contando a ele o quanto estamos diferentes desde que ele se foi e confidenciando que o natal nunca foi o mesmo, havia um vazio, branco, nítido e um pouco atordoador. Mas nada disso me trouxe alívio, porque eu nunca mais iria olhar teus olhos em vida, nós nunca mais iríamos sentar ao lado uma da outra e eu nunca mais iria aprender crochê. Sua partida deixou o gosto amargo do nunca mais. Fui pra o quarto e comecei a sentir medo, um dia li em algum livro que com o tempo a gente esquece o rosto das pessoas, a memória nos trai, fiquei apavorada em pensar que daqui há alguns anos eu faria um certo esforço pra me lembrar do seu rosto e isso doeu, é deve ser esse o lado mais obscuro da morte: o esquecimento. Compartilhamos tantas coisas e não posso negar que estou com raiva de Deus, eu sei que esse era o último sentimento que você gostaria que eu sentisse, mas sempre fui transparente e não vai ser agora que vai ser diferente, pode parecer que não há motivos, eu deveria está feliz apenas por ter te conhecido, provavelmente é isso que vou ouvir no seu enterro, mas não! Eu me nego a aceitar que você tinha que ir agora, e a nossa viagem a Disney? E os meus 15 anos? Sei que você providenciou tudo mas como vou encarar todo mundo, se a única pessoa que eu queria ver era você? Como vou dançar a valsa, celebrando meu rito de passagem se o que eu queria era estagnar e voltar atrás só pra te ter mais um pouquinho. Vó eu to com medo, eu não sou tão forte como você me dizia, eu não sou você, eu não sei se vou aguentar, eu sei que o trato era eu me cuidar, mas eu não quero me cuidar, eu não quero acordar, na verdade eu nem quero dormir.
“Um dia todos me esquecerão”
Todos vão esquecer que um dia existi, nem meus rastos vão sobreviver. Versos com poeira de minha razão, serão lembranças de um poeta na solidão. E meu nome negro será terra ressecada, como colheita que morreu sem dar fruto, e na distância do azul vou ser imagem, e embaçado pelas nuvens serei um luto.
Quando olhar para baixo e avistar homens sozinhos correndo sem penar, serei um poema que esqueceu de ser lembrado, homem hoje vivo, porém crucificado.
Quando na chuva puder vir à flor brotar, saiba que nela estarei a navegar, levando a terra, desfazendo a crosta antiga dando outra chance ao ser humano em terra lisa. Quando nos céus vierem nuvens negras durante o dia, é que de tanto não ser ouvido, adormeci, é que de tanto lhe alertar antes do erro, me fiz penumbra pois outra vez me iludir.
E sei que jamais lembrarão de mim, ou que um dia existi, pois o tempo passa e a vida é assim, novos momentos surgem, novas amizades são conquistadas, e por ser assim, a vida deve prosseguir, e por isso sei que, um dia ninguém jamais se lembrará de mim!
Pois todos um dia me esquecerão e só lembranças, vagas lembranças restarão, daqueles que um dia me quiseram como amigo, pai, filho, amante e irmão. Esses sim tenho certeza que estarei no coração, ainda que vagamente, estarei em suas mentes. Por H. A . A
Das mudanças que não dependem da nossa vontade,
só sobrevivem aqueles que se adaptam
às mudanças e às vontades alheias.
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