Manual de Sobrevivência
Éramos um só.
Hoje somos dois seres estranhos...
Dois imbecis lado a lado tentando sobreviver.
Éramos um só.
Dividíamos os mesmo sonhos e desejos.
Hoje somos dois idiotas sorrindo para o desprezo mútuo.
Neste mundo em que sobrevivemos, somos vítimas das pessoas que falam bem e das que escrevem melhor ainda.
Frase dedicada à RUBENS ALVES.
http://pensador.uol.com.br/autor/rubem_alves/
Você me olha como se o que eu vivo é fora da realidade...
É, talvez para minha sobrevivência eu escolho ser diferente!
Somos terra.
O homem vem da terra, sobrevive ingerindo coisas da terra, no final volta para a terra e se transforma em terra. Então, o que somos se não um monte de terra perambulando por aí. Não interessa o que temos, no final somos todos iguais. Um monte de terra.
Meu desprezo por romances tornou-se uma questão de sobrevivência. Eles fazem você ver amor onde não tem.
Uns trabalham pra sobreviver, uns pra se manter, uns pra enriquecer, mas existem alguns que simplesmente se divertem fazendo o que amam.
Cicatrizes são marcas de guerra, de ferimentos severos e caracterizá-las como "eu sobrevivi" é deveras superficial: elas também podem significar amputações irreparáveis para as quais não há próteses - não há substituição. A vida continua desfalcada e, conviver com a perda é suscetível a mais perdas, entre elas a da sanidade.
"Mas apesar de tudo, eu vou sobreviver, por enquanto ou só enquanto o meu sorriso superar meu pranto."
" Feliz é o homem que constrói sua história. Mais feliz ainda é aquele que sobrevive para conta-la..."
Máscara:
Me disseram um dia que pra eu sobreviver nesta vida de ambições, conveniências e hipocrisias.
Eu teria que usar uma máscara todos os dias...
Que ela me ajudaria a camuflar minhas expressões, frustrações e negações.
Ate mesmo o semblante de prazer e êxito, pra que a inveja não atraísse.
Contaram-me que meu jeito transparente, eloquente e inconsequente. Ainda me levariam as ruínas. E que as mascaras me protegeriam e nenhum dano causaria.
Assim deixaria todos felizes e continuaria sem maiores conflitos, vivendo na sociedade e levando vantagem.
Neguei-me, não acreditei e enfrentei!
Fui de cara limpa, nem mesmo pinturas na face eu aceitaria.
Deixei transparecer nos olhos, no rosto, no corpo inteiro...
Felicidade e alegria quando as sentia.
Indignação e rugas de mal estar quando injustiças eu presenciaria...
Fiz caretas diante de inverdades, contrai todos os músculos faciais quando identificava falsidades e leviandade!
Fiz biquinho pras futilidades e dei piscadinhas pras novidades.
Abri o *bocão* pra gargalhar de alegria,e quando a tristeza me acometia, abria-o novamente pra chorar, mas não duraria!
E assim fui vivendo... Sem meias palavras e sem meias expressões!
Não foi e não é fácil!
Fico acessível e frágil.
Dei a cara à tapa...
E agora me pergunto, estou errada?
Evitaria ser magoada se minhas reações eu camuflasse?
Não sei e você sabe?
“Não faça que o amor simplesmente sobreviva aos dias cinza. Mas permita que ele viva, colorindo dentro de você”!
Quero morar aí...,
Dentro da sua..., você sabe!
Já me conhece.
Quero ficar aí.
Minha sobrevivência, meu alimento.
Você me dá.
Você sabe...
Já é um vício.
Quero viver aí...,
Metida aí..., você sabe,
Já me permitiu.
E quando eu partir amor,
Nunca me tire daí..., você sabe.
Sou parte de ti
Se arrancares
Perderás também a si.
Márcia Morelli (poeta, escritora riopretense, cantora, percussionista...uma mulher interessante!).
26/05/2008.
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