Manter os Padrões
Eu sou uma sobrevivente. Desde muito nova, desde antes de nascer enfrentei inúmeras tribulações. Mais velha, pensei em desistir. Pensei sim, pensei mesmo, não me envergonho. Quantos não pensaram? E quantos ainda não pensam? Mas, de alguma forma, eu sobrevivi. Eu resisti, mesmo sem forças. Mesmo quando aparentemente o mundo não precisava de mim. Hoje ele precisa, porque eu sobrevivi. Hoje eu resgato uns poucos com minhas palavras, mas já fui vítima das palavras duras, dos pensamentos duros, dos sentimentos ainda mais duros de quem destrói por não ser inteiro. Eu fui vítima da palavra da moda, quando ainda ninguém se dava conta do que ela era, exatamente. Eu fui vítima do bullying. Fui vítima da mídia, fui vítima da sociedade, vítima de colegas, de “amigos”, e me tornei vítima de mim mesma. Como se eu merecesse tudo de ruim que as pessoas diziam, como se a moda estivesse certa em dizer que eu estava errada. Como se estar acima do peso (existe mesmo um peso certo?), como se ter um cabelo rebelde, como se ser tímida, ser protestante e ter propósitos de vida que, muitas vezes, vão de encontro com a sociedade autojulgada normal fosse anormal. Como se eu fosse digna de pena. Como se eu não tivesse motivos para acreditar em mim mesma, como se eu precisasse me moldar pra me encaixar. Ainda assim, eu sobrevivi. Sobrevivi porque ninguém é melhor do que eu. Sobrevivi porque não há um padrão a seguir. Sobrevivi porque me desnudei de toda a carcaça sobrecarregada da ignorância alheia. Porque aprendi que não há ninguém melhor do que eu mesma pra me amar, me entender e me aceitar. Sobrevivi porque quebrei os rótulos e, mais do que tudo, porque fiz questão de fugir do padrão. Fiz questão de ser eu mesma, original, única, em uma sociedade que só prega a tolerância à diferença na teoria. Resisti porque eu posso muito mais do que os julgadores são capazes de imaginar. Porque eu sim quero fazer a diferença. E graças a toda essa história, de alguma maneira, eu posso fazer diferença. Graças a toda dor eu entendi o quanto sou forte, mais do que aqueles que só apontam o dedo. Eu sobrevivi e descobri que até posso me abalar, mas não quebro.
Sabe o que eu adorava quando criança? Quebra-cabeças. Tenho certeza de que tem a ver com o porquê me tornei detetive. Juntar as peças, encontrar os padrões. Essa sempre foi a chave.
Que uma ilusão é uma ideia,
Que uma ideia pode ser contagiosa,
Que os seres humanos buscam padrões.
Ou seja, preferimos ideias que se encaixam no padrão.
Em outras palavras, não acreditamos no que vemos.
Vemos aquilo em que acreditamos.
E, quando estamos estressados ou nossas crenças são desafiadas, quando nos sentimos ameaçados,
As ideias que temos podem se tornar irracionais.
Uma ilusão levando a outra e a outra
Enquanto a mente humana luta para manter a identidade.
Quando isso ocorre, o que começou como um ovo, pode se tornar um monstro.
Os acontecimentos da vida assemelham-se às imagens do caleidoscópio, no qual a cada volta vemos algo diferente, mas em verdade temos sempre o mesmo diante dos olhos.
Damos importância no que enxergamos.
Ângulos mudamos ao nosso favor
Nada pode estar fora dos padrões.
Deixamos distrações no lugar do amor verdadeiro.
Investimos em aparências e esquecemos de ser felizes.
Quando ficamos velhos (ou mais velhos), ou com maturidade... Ficamos com preguiça de sair por qualquer coisa e não saímos com qualquer coisa. (18/02/2018)
As pessoas julgam uns aos outros como se existisse pessoa perfeita, será que precisamos seguir os padrões da sociedade para agradar os outros e viver a vida infeliz? Desculpe mais não podemos agradar a todos, a felicidade vem em primeiro lugar. Seja você, viva plenamente pois não haverá replay.
Igrejas que agradam a cultura terrena já deixaram de viver o genuíno evangelho! Já que ele é poder e contracultura aos padrões da modernidade!
Xadrez assim como a filosofia ajuda a desenvolver nossos pensamentos de forma lógica e sistematizada, uma ciência em busca de observações e reconhecimento de padrões, formulada metódica e racionalmente.
“Eu andava a procurar espelhos
que refletissem quem eu sou e o que eu queria pra mim
Nessa busca eu encontrei espelhos sujos, limpos e quebradiços que refletiam imagens turvas e apenas partes de mim
Será então que sou tudo?
Será que eu sou a junção de todos os reflexos?
Será que cada um tem seu espelho que reflete o seu eu?
Será que o Será seria meu espelho?
Será que são nos espelhos que achamos o nosso eu?
Eu andava a procurar espelhos que refletissem meu futuro
Mas nessa busca só achei espelhos que refletiam caminhos tortos e escolhas erradas
Agora me vejo presa em uma sala de espelhos
Que refletem realidades distorcidas de quem eu sou
Estradas que andam em círculos
Uma realidade distorcida de ideais impostos pra mim
Qual o verdadeiro?
Qual padrão está certo?
Quem sou eu de verdade?
Eu andava a procura espelhos porque me disseram que são neles em que se vê quem você é
Mas eu não me encontrei eu só me perdi
Em uma ilusão em uma mágica sala de espelhos
Com realidades distorcidas
Imagens distorcidas
Padrões distorcidos”
"A vida é baseada em ciclos de repetições e recomeços que caminham em uma sincronia exata, porém sem padrões definidos, pois a existência humana e suas semelhanças se assemelham a existência do próprio cosmos, pode parecer redundante, mas isso são fatos que marcam a realidade no espaço e tempo".
A perfeição é uma ilusão imbecil e estéril criada pela sociedade moderna e sua mídia manipulativa vendedora de padrões.
Quando a escuridão chega
Quando o sono não vem
Quando personagens se embolam em sua mente
Quando o escritor se acha um ser estranho e inadequado aos padrões.
Quando as palavras cessam, se engasgam e uma voz grita por dentro despertando os instintos.
Escritores não devem pertencer a este planeta.
Somos como um grande rio, com força para movimentar uma usina de energia, mas o que geramos é represado pelos padrões de pensamento e velhos hábitos de ser.
Comportei-me de modo a parecer decente, desencorajada pelo pudor.
Não queria eu, ofender aos olhos alheios com minhas ideias distintas e absurdas.
Segui a ordem retilínea que me impuseram, a fim de colaborar para a especulada e apetecida "dignidade".
Mas não foi o suficiente. Nunca foi.
Insistiam em me dar lições e me mostrar padrões.
Calei-me.
Até descobrir que nada disto me interessava.
Não me era peculiar adentrar em um personagem inexistente, um ser estúpido que atendia aos desejos e ganâncias alheias.
Naquele despertar primordial, renasci, com a pretensão de recuar-me somente aos meus princípios, somente a minha doutrina.
Desprendi-me do paradigma e acolhi a minha própria e íntegra identidade.
Soube de uma vez, que nunca se tratou de padrões, estereótipo ou mérito.
A dignidade que precisava, estava em me fazer moradia de sentimentos justos e respeitáveis. E somente isto.
Jamais me calariam novamente.
"O que mais me dizem é que tenho que tomar cuidado com o que eu escrevo pois "sou da igreja", ou "sou religioso" e outros blábláblás. Primeiro, a sociedade possui um modelo de religiosidade que não sou obrigado a seguir, e segundo que não sou todo mundo, nem fui feito numa fôrma única, quando colocaram os religiosos na esteira para serem moldados eu cai, bati de cabeça e fugi, então não me meça pelos teus padrões."
SE PUDÉSSEMOS MEDIR A SAUDADE
Se pudéssemos medir a saudade
Seria algo sem começo, mesmo sem fim.
Não haveria futuro nessa humanidade
Mas não seria ruim.
Se pudéssemos medir a saudade
Veríamos o mundo passar em volta
Falando com legitimidade.
Uma grande reviravolta
Se pudéssemos medir a saudade
E compará-la com um padrão
Qual seria essa unidade?
E poderíamos criar então?
Se pudéssemos comparar a tristeza
Estaríamos sem intimidade
Algo muito justo, com certeza.
Se pudéssemos medir a saudade
Pode ser muita, pode ser pouca.
Receberemos essa questão
Controlaremos essa ansiedade louca?
Para caber aqui, na palma da mão?
Qual foi a última vez que você se olhou no espelho? Não... Eu quero dizer, qual foi a última vez que você realmente se olhou no espelho? Já percebeu o quanto você é único e especial? Se não percebeu ainda, provavelmente você não se olhou direito. Reparou no quanto você é perfeito ao seu próprio modo? No quanto você é o epítome de você mesmo, de um jeito que ninguém poderia superar, e que isso te faz único?
As pessoas costumam se olhar através de camadas de preconceitos, de padrões pré-estabelecidos e assim fica difícil ver a si mesmo, como se é de verdade.
Olhe-se com amor. Ame ser quem você é. E se, a despeito da modéstia, você não parecer alguém admirável para você mesmo, tome as atitudes necessárias para mudar isso, e seja alguém que você ama ser. É um chavão, mas é verdade: Você precisa se amar primeiro. Não aquele amor cego, incoerente, descabido. O que eu quero dizer é que você deve ser o seu próprio referencial. Da mesma forma que você aconselha, se preocupa e tenta ajudar as pessoas com quem você se importa, faça com você. A autocrítica é importante. Mas só para nos lembrar de que somos humanos, passíveis de erros e não deixar que o nosso amor-próprio se transforme em soberba.
Dê valor aos seus sentimentos. Inclusive àqueles que você tem por si mesmo. E então, quando você se olhar no espelho, os seus olhos vão brilhar como brilham quando você vê alguém que ama e admira muito.
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