Manha Maravilhosa
"Samba de um Coração Silencioso"
Naquela manhã de fevereiro, o Rio acordou coberto de purpurina. O vento carregava restos de serpentinas e risos embriagados, enquanto Clara caminhava pela orla de Ipanema, os pés ainda marcados pelo salto que abandonara na noite anterior. Tinha vindo à cidade para escrever sobre o Carnaval, mas o Carnaval escrevera nela uma história que não saberia terminar.
Foi no Arpoador, enquanto o sol nascia tingindo o mar de mel, que ela o viu pela primeira vez. Rafael estava sentado na pedra, dedilhando um cavaquinho como quem conversa com o vento. A música era doce e triste, um chorinho que se misturava ao barulho das ondas. Ele usava uma camisa aberta, a pele dourada como se fosse feita da própria luz do Rio. Quando sorriu, Clara sentiu algo desabar dentro de si, como aqueles prédios antigos de Santa Teresa que se deixam engolir pelo mato.
— Você é estrangeira? — perguntou ele, em um português arrastado que a fez rir.
— Metade. Minha mãe é carioca — respondeu, mentindo sobre o frio que sentira no peito ao ouvir sua voz.
Nos dias seguintes, o Carnaval os engoliu. Dançaram na Lapa debaixo de arcos iluminados, onde o suor e o cheiro de cerveja se misturavam ao aroma de pastéis fritos. Rafael ensinou-a a sambar, as mãos dele firmes em sua cintura, os olhos brilhando mais que as lantejoulas de seu cocar. Clara vestiu-se de baiana, rodopiou até perder o fôlego, e em cada esquina ele aparecia com um sorriso e um copo de caipirinha gelada.
— Você é minha estrela — dizia ele, enquanto subiam os degraus de Santa Teresa, vermelhos como um coração aberto.
Ela não perguntou quantas outras "estrelas" haviam brilhado para ele naquela semana.
As noites eram quentes, mas havia algo frio nas pausas entre um samba e outro. Rafael falava de Salvador, de um amor que deixara lá, com a mesma voz suave com que falava do mar. Clara ouvia, fingindo que as palavras não doíam. Escrevia em seu caderno: *"O Rio é uma cidade que ri até de dor. Talvez por isso eu me sinta em casa."*
Na terça-feira gorda, enquanto o Cristo Redentor se cobria de névoa, ele a levou a uma rua deserta de Santa Teresa. As máscaras de Carnaval penduradas nas janelas pareciam rir deles.
— Clara... — começou ele, segurando suas mãos como se fossem de porcelana.
Ela interrompeu-o com um beijo, doce e apressado, como quem tampa um vulcão com um dedo.
— Não — ele sussurrou, afastando-se. — Minha alma ainda dança com outra música.
O bloco "Cordão da Mentira" passou naquele momento, com seus tambores abafando o silêncio. Clara riu, porque no Rio até a tristeza tem que ser disfarçada de folia.
Na manhã seguinte, ele partiu sem avisar. Deixou apenas um bilhete no café da pousada: *"Até mais, estrelinha."* Ela rasgou-o, misturando os pedaços às pétalas murchas que cobriam a rua.
Na despedida, enquanto seu avião sobrevoava o Pão de Açúcar, Clara abriu o caderno. Escreveu: *"O Carnaval é um amor não correspondido. A cidade te abraça, te beija, te faz sentir única... e no dia seguinte, te esquece. Mas talvez seja assim mesmo: o Rio não é de ninguém. E alguns amores são como o samba-enredo — brilham por uma noite, e depois viram cinza."*
O avião virou, e ela jurou ver, lá embaixo, um vulto de camisa aberta tocando cavaquinho na praia. Mas era só a imaginação, ou o jeito que o Rio tem de nunca deixar ninguém partir inteiro.
O Monólogo do Abstêmio
São oito horas da manhã de um domingo,
Os raios de sol invadem a cozinha pela janela,
Uma paz enorme me toma,
Como que quando fechou os olhos pareço flutuar,
É como se eu estivesse nos braços do Universo,
Como um abraço,
Me sinto tão completa agora,
Tão feliz,
Uma força motriz,
De dentro para fora,
Enfim, consigo me enxergar,
Respirar,
Sem a face escondida pela máscara do vício em álcool,
Sem a depressão que só passava no fundo de um copo e num comprimido de Rivotril,
Comprimido era meu ser, minha alma,
Num engano intrínseco,
Em passar um pano,
Em fugir da realidade ao invés de enfrentá-la,
O álcool era minha bengala,
Velha, quebrada e que no final o resultado era o chão,
As perdas imensuráveis,
Os vexames inomináveis,
Que agora ficam só na lembrança,
Sim, tenho que me lembrar,
Porque para aquele buraco,
Nunca mais quero voltar,
Essa liberdade que agora sinto,
Eu voltei a respirar...
"O meus sentimentos na minha memória
Vão se desmanchando pela manhã
Ao fim do dia os enraizo novamente. "
Se a cada manhã grato eu for,
Viverei em constante alegria.
Esta sim,
É companheira da Harmonia.
Se a cada noite grato eu for,
a tristeza não me desafiaria.
Contra mim?
Ela não ousaria.
Se a gratidão for o meu guia
Mais a vida terá cor,
Revelando o Universo,
Inquebrantável professor.
Se a gratidão for o meu guia,
Repousarei em pleno amor.
E minha vida então seria,
O mais notável esplendor!
Na brisa suave da manhã,
Teu sorriso ainda ressoa,
Mas a saudade é um mar profundo,
Que em meu peito ecoa.
Teus olhos, estrelas que iluminam a noite,
Tua voz, um canto doce que embala o coração,
Mas o medo me envolve como um manto,
De ferir-te novamente, é minha aflição.
Cada lembrança é uma flor que brota,
Em meio ao vazio que a distância traz,
E eu me pergunto se o amor é forte,
Para superar os temores que a vida faz.
Quero ser a luz que te guia,
A mão que te acalma na tempestade,
Prometo cuidar do teu coração precioso,
E te amar com toda sinceridade.
Se a saudade é dor, que seja também esperança,
Um laço eterno entre nós dois.
Pois mesmo com medo de errar no caminho,
Te amar é o destino que escolhi para nós.
As 2 da manhã de um dia 15 de fevereiro, percebi que aquela pessoa que eu não dei toda atenção que merecia, foi o único que estava lá para me ajudar, devo-lhe minha vida, valorize seus amigos e serás eternamente recompensado com a verdadeira companhia.
Tire-se o número e o mês
e o ano
a este clarão diário.
Tire-se a manhã
que o arremessa
- parábola no olho,
as horas fogem de si mesmas.
Sem as paredes noturnas
onde as tardes se acomodam
vencidas.
Sem o impulso de ontem e amanhã
a girar-lhe o eixo:
Tire-se o número e o mês
e o ano
ao que é vertente
Sempre
_________ agora.
Acordei nesta fatídica manhã de quarta feira, soube logo então que alguém havia morrido, pela primeira vez fiquei feliz de receber está notícia, quem havia morrido era o meu antigo eu.
De manhã:
gosto de amora na boca
o vermelho selado
na ponta dos dedos.
Das cores
saem os pensamentos.
Pés descalços, alma livre
Pés descalços tocam a terra,
o frio da manhã, o calor do meio-dia,
o áspero, o macio, o real.
Andar assim é ouvir a vida sussurrar,
é não temer o que tem no chão, nem o olhar dos outros.
Minha mãe dizia: liberdade não é ausência de julgamento,
é caminhar sem se importar com ele.
O mundo observa,
mas o vento não carrega pesos,
só aqueles que seguramos dentro de nós.
Ser livre é deixar que falem,
é pisar firme sem pedir licença,
é sentir o chão e saber:
eu sou.
Uma estrela que encanta o céu da manhã,
Um sorriso que acende o dia, iluminando.
O Deus Sol, em reverência, mandou avisar:
"A primavera chega, só para te celebrar."
E as flores, em tons que o arco-íris inveja,
Desabrocham em festa, numa eterna peleja.
Querem roubar-te o perfume, a graça, o brilho,
Mas sabem que perto de ti, todo esforço é em vão.
O vento suave traz contigo a leveza,
A natureza dança, cativa por tua beleza.
Cada cor, cada flor, cada canto a brilhar,
É o mundo em harmonia, só para te agradar.
Bruna, tu és a primavera em essência e cor,
Inspiras o perfume de todo o esplendor.
O Deus Sol sorri, sua obra-prima a criar,
Pois só para ti ele fez o mundo mais belo brilhar.
Manhã de outono
Manhã de outono, tempo de reflexão e calma,
Onde a natureza mostra sua mais bela palma.
Cada folha que cai é uma história a contar,
Nas manhãs de outono, o tempo parece parar.
O sol desperta,
As folhas dançam riscando o chão,
Cores pintam o horizonte,
Celebrando a beleza desta estação.
É um momento de renovação e encanto,
onde a vida se manifesta em sua forma mais poética.
"Naquela manhã, Irene estava em um transe especial, lembrando de diversas situações da sua vida, não conseguia subir as escadas para chamar a sua amiga, em seu quarto. Parou no meio do caminho e se pôs a pensar como era parecida com um pássaro em sua gaiola, sentia-se presa, mas segura, já que não sabia como era a sensação de voar." O Destino de Irene
Sempre que eu me levanto todos os dias eu tento ser melhor que eu, logo pela manhã ou vou em busca pelas primeiras oportunidades de negócio primeiro oportunidade de mudança de mentalidade a primeira oportunidade da mudança da maturidade. o ser humano tem a capacidade de se auto desenvolver todos os Santos dias,tudo aquilo que nós devemos fazer é manter a manifestação do nosso espírito devemos manifestar o nosso espírito tirar do estado zero para o estado mais avançado nem que seja 1% já é o suficiente para termos uma vida saudável e milionária.
Jamais deveríamos permitir-nos acordar de manhã, levantar e sair desprovidos de alma. Pior do que andar despidos seria deixar que outros nos vissem desalmados. E que triste seria um corpo vazio de amor, já que pessoas sem vida são incapazes de amar.
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