Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Não pense que já chegou o fim, mas viva pensando que está num grande começo de sua história!! Assim poderás sempre seguir em frente.
A felicidade mora num cantinho simples
onde o amor e o carinho andam de mãos juntas.
O sol apenas vigia de longe
e a lua finge não observar
mas com o canto dos olhos denota leve ciume da paisagem
e do clima bucólico local.
Andar de mãos dadas é muito bom,
abraçar...melhor ainda,
beijar então... tráz o céu para mais perto do coração
Bom ouvir a respiração que busca compasso no passo e no ritmo do amor.
A vida é dádiva por vezes mãe,
outrora madrasta impiedosa e cruel,
principalmente quando procura mostrar que o caminho nem sempre é reto,
mas cheio de curvas e depressões e,
que nossa visão às vezes nos turva a realidade,
deixando-nos navegar ao léu sem lenço ou documento
na busca de qualquer porto seguro.
A vida mora aqui juntinho de nós
e a felicidade inquieta sempre nos ronda
procurando morada e abrigo.
A vida, a lua o sol... você e eu vibramos neste canto mágico
onde a felicidade e amor tem este ponto comum
Ser o homem perfeito é alcançar a felicidade ou a liberdade da alma e talvez com isso a completa aceitação religiosa. Porém, no mundo do agora em que vivemos, não importa o futuro, pois ainda não o conhecemos. A felicidade e o conhecimento só nos impulsiona nessa jornada ao prazer de descobrir o desconhecido.
Filipe II
tinha um colar de oiro
tinha um colar de oiro
com pedras rubis.
Cingia a cintura
com cinto de coiro,
com fivela de oiro,
olho de perdiz
Comia num prato
de prata lavrada
girafa trufada,
rissóis de serpente.
O copo era um gomo
que em flor desabrocha,
de cristal de rocha
do mais transparente.
Andava nas salas
forradas de Arrás,
com panos por cima,
pela frente e por trás.
Tapetes flamengos,
combates de galos,
alões e podengos,
falcões e cavalos.
Dormia na cama
de prata maciça
com dossel de lhama
de franja roliça.
Na mesa do canto
vermelho damasco
a tíbia de um santo
guardada num frasco.
Foi dono da terra,
foi senhor do mundo,
nada lhe faltava,
Filipe Segundo.
Tinha oiro e prata,
pedras nunca vistas,
safira, topázios,
rubis, ametistas.
Tinha tudo, tudo
sem peso nem conta,
bragas de veludo,
peliças de lontra.
Um homem tão grande
tem tudo o que quer.
O que ele não tinha
era um fecho éclair.
Não se esqueça que amanhã é outro dia. Conserte seus erros, aceite seus defeitos, pois nada é perfeito. Aceite também o defeito dos outros. Não viva para si mesmo, pense nos outros, nas pessoas que te amam. Não se esqueça que neste mundo você não está sozinho, junto com você estão seus familiares, seus amigos, seus amores.
A gente consegue ser forte por bastante tempo. Mas chega um momento em que desabamos em lágrimas. Choramos praticamente um rio de lágrimas. Às vezes pessoas se vão, e com elas se vão nossa felicidade, nossa alegria, nossos sorrisos; e tudo deixa de fazer sentido. A despedida dói lá na alma, e as lágrimas não são suficientes para afastar a dor deixada por alguém que um dia só trazia felicidade.
Na mesma rotina tudo vai de mansinho,
sob a lamúria dos homens mais certos...
Alguns faladores armam-se em espertos
e outros comprovam os copos de vinho.
Um novo turista parece perdido,
junto aos juízes do Alto da Praça,
dão-lhe a sentença enquanto ali passa:
será um letrado ou então foragido!?
Passa um carro grande de asas abertas,
reclama atenção aos olhos dos críticos,
nas montras que são também dos políticos,
que à tarde se juntam a horas mais certas.
Ouvem-se verdades dos chamados loucos,
esses sem juízo, esses meus iguais,
perante a bondade dos seres maiorais,
que sendo bastantes parecem tão poucos.
Se olharmos diretamente o sol queimamos os olhos, se olharmos diretamente a verdade queimamos a alma.
Fazem-se grupos em fartura
para ouvir a voz do povo,
mas há ainda mais censura
do que houve no Estado Novo.
Não tenho a mínima dúvida de que Jesus Cristo perdia outra vez se fosse a uma nova eleição com Barrabás.
O Facebook pergunta-me mais uma vez o que estou a pensar, os grupos do Facebook dizem-me para escrever algo, e eu, defensor do pensamento livre, partidário da justiça e apoiante da verdade, começo a pensar em alguma alarvidade que possa vir a discorrer... Penso para bem parecer, bem-disposto e a sorrir, para dizer só por dizer o que o povo gosta de ouvir... Em cada palavra que apanho há sempre uma letra desalinhada das demais, porque o abecedário do rebanho tem a fala enclausurada entre todas as vogais. E nestas letras que manobro, que bons santos me protejam, para poder pagar em dobro tudo aquilo que me desejam.
Não obstante, por detrás da minha casa, olho para o Festival de Graffiti e destaco à minha esquerda, sem ver uma única letra que pule da ponta do lápis azul, a tão grande e celebrada perda para todos os grandes artistas do evento, que neste momento o frenesi não os deixa sequer pensar que há graffitis em fartura, para ouvir a voz do povo, mas há ainda mais censura do que houve no Estado Novo.
Nestas letras que manobro
que bons santos me protejam
para poder pagar em dobro
tudo aquilo que me desejam.
