Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Excetuando compromissos, a solução para minha improdutividade é: fazer outra coisa sempre que a tarefa estiver muito interessante e pouco útil, ou muito útil mas pouco interessante. Já para cumprir os tais compromissos, a solução parece ser ranger os dentes mesmo.
Um dos fatores que mais encoraja meu veganismo é jamais ter conhecido algum crítico (do veganismo) que demonstre ter estudado minimamente a questão.
02/07/2018
Bom dia em ritmo de copa e de copo
Com certeza vai ser bom.
Brasileiro é um povo que acredita no impossível, quer lavar a alma com o próprio sofrimento.
É a velha história,
ainda sente-se o gostinho de festas juninas, pelo sim pelo não vou soltar rojão.
Se ganhar, digo que é comemoração,se perder digo que foi para São João.
Outra mania brasileira de perder sem admitir fracasso, vestindo a camisa do "cair eu caio mas caio com estilo"
Tudo na vida é relativo, tem seus próprios motivos e razões.
Se ganhar é terra de campeão,
se perder fica o grito preso na garganta à remoê-la até a próxima copa.
"Que o diga o 7x1", este já não grita mais, entalou na garganta e virou patrimônio.
Agora toda derrota do adversário é puro elixir de prazer: "igual lavar a alma com um mérito alheio"
Deixe estar,
dia de grandes emoções e alegrias são promessas e alívio de tensões e,
merecem serem comemorados sem preocupações e pressas num "happy hour qualquer"(duro é que é segunda ainda, né)
"Vamos que vamos...
Dia bunitu é dia de poesia tudo é pruma querendo paetê
As Muié vai pra casa cuzinhá
E o bunitão fica na rua para muito gandaiá"
O verbo amar deveria ter apenas um tempo - PRESENTE. Veja que eu amo hoje porque já amei.
Também veja que eu amo hoje e sei que por isso amarei. Assim sendo, AMAR é uma tautologia!
EU SEMPRE AMO, porque sempre amei e porque sempre amarei.
03/07/2018
Parece brincadeira, mas a vida continua
Euforia exagerada tira o foco do rumo, né
Então, se tomar dose exagerada de euforia não dirija nem trabalhe, fique em casa, de boa!
Deixe o tempo passar
O vento se assentar, daí então já é sexta
Ótimo dia e sugestão para dose extra de alegria (estágio inicial da euforia)
Bom já que a alegria está na mesa, use e abuse sem moderação.
Ahhhh se todos dias fossem de copa!
Povo unido, uma só bandeira a tremular!
Até parece que a nação encontrou seu rumo e uniu irmãos.
Gasolina tem de montão, caminhoneiros já nem pensam em atoleiros.
Prá quê se preocupar agora deixe os problemas na fila,
mostre à eles como é duro empurrá-los com a barriga o tempo todo.
É hehehehe... pensando aqui com meus botões:
Qual será o tamanho da conta que isso vai custar? Quem vai pagar?
Vamos em frente né gente, copa só de 4 em 4 anos e olha que tem obra da copa anterior não se concluiu e outras que até hoje não se sabe para que serve.
Enquanto isso: hospitais, segurança, educação, etc esmolam-se com pires na mão, enquanto congressistas na calada da noite costuram seus interesses e ideais de olho na próxima eleição.
Vamos lá Brasil mostra tua cara!!!!! Quero ver quem paga pra gente ficar assim...(Cazuza)
Bom dia anjo de amor e luz!
Tenha um dia infinitamente normal, a despeito das anormalidades e euforias do momento.
PATETANDO
Pata, patinhas patota,
p'ra todas patacoadas...
Quinze quilos n'uma arroba
tanto peso por medida!
Tanta medida por nada.
As patas com suas passadas
passou por aqui, saiu por ai
patetando, toda pesada...
Com as patas sob a calçada,
com o bico a sorrir.
Antonio Montes
Primeiro, estudava-se na faculdade das artes o trívio (três vias, artes da linguagem: gramática, dialética e retórica) e o quadrívio (quatro vias, artes das coisas: aritmética, música, geometria, astronomia). Era uma espécie de colegial, que acontecia entre os 14 e os 20 anos. Em artes, estudavam-se os livros de lógica, matemática, física e metafísica dos filósofos gregos, árabes e dos próprios mestres que davam os cursos. Depois, acedia-se às faculdades de teologia, direito ou medicina, que duravam 6 anos para adquirir a licença e o doutorado. Mas o estudo da teologia durava de 8 a 15 anos, e o doutorado em teologia podia ser obtido com a idade mínima de 35 anos.
07/07/2018
Sou a vida que grita
Ficou um "quê" de não sei ao certo preso na garganta.
Coloquei o foco norteando o rumo pelas estradas da Rússia.
Queria ver o povo confraternizando, zuando pela rua, pelo menos para fugir da "vida loka"!
É não deu...,
não é o fim do mundo nem o fim de nada, só uma pausa para deixar a última lágrima cair.
Foi bom enquanto durou, mesmo não acreditando não ousava duvidar.
Queria aproveitar a fuga do pior para pegar carona no melhor.
Agora sei,
foi pura ilusão, não me deu o chão que esperava ganhar.
Tenho pela frente um misto de nevoa ou neblina, que espero sem revolta atravessar.
"Dá para acreditar?" A vida é isso!
Agora o negócio é seguir para novo porto seguro,
na tranquilidade e calma ver o sol nascer pra valer.
"Extressar para quê!" afinal... A vida é isso!
Amanhã sabe que vou fazer?
Não mais a vida que grita, mas sim a vida que vibra!
Afinal... "A vida é isso!"
Feita para viver na vitória ou na derrota sorvendo o sabor do que der e vier.
Afinal...
NOSSO PRÓPRIO
Não sei p'ra onde vou, nem seu quem sou...
N'essas horas de recordações e silencio
absolto no tempo, perdido entre quatro
paredes... Cavalgo, nas minhas lembranças
e ao remexer na juventude, despenco
dessa sela mágica estatelando
n'um passado, que teima em esta presente,
cosendo, sonhos tão congruentes.
Em remelexo nesse quarto, mexo gaveta
acomodada da cômoda e me deparo
com o registro das prismas 'diafragmas '
do passado, em foco neles, quintal com pé
de limão, pilão sob oitão, corda de pular...
E a peteca para de estapear sobre o ar.
Ali na porteira um cavalo com cabresto
amarrado, do outro lado, um cachorro
magro um frango para ensopado...
Galinhas botadeiras e um pequeno pasto
com alguma cabeça de gados.
Tudo se foi, tudo ficou sobre o papel
fotografado, registrado para olhares
vindouro. Agora, tudo serve para nos
mostrar como estamos indo de
encontro ao nosso próprio matadouro.
Antonio Montes
SEU COLORIDO
Todo tempo é tempo...
A hora é um meio para a morte
e a morte, não leva ao norte e ainda
arrasta para o fim sucumbindo o sul.
Todo tempo é tempo...
E no trilho da vida paira um pavio
com uma pequena e frágil centelha
a qual se apagará com o primeiro
arfar do vento do universo.
Um sopro breve fará um emaranhado
nas cores do arco-íris dos céus
e pinta-te junto ao seu futuro, blue
o único colorido do seu ar.
Antonio Montes
