Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Pensaste que seria o fim!!!
Pois, que foi um pensamento sem reflexão, (Acho), porque eu nunca lhe dei oportunidades de pensares sobre mim, de tal maneira...
Eu não sou perfeito e muito menos a perfeição, tento é fazer perceber a se de casa momento que a vida é para ser vivida...
O tempo une sempre, os nossos pensamentos, como os nossos cruzamentos (Caminhos) mesmo depois te tantas curvas percorridas....
Mais ao longo destes anos todos eu tenho feito o máximo de poder perceber-te, mesmo com as explicações de mestres da velha escola peritos na matéria...
A arte do saber, não soube me ensinar que cada dia, é um dia, que devemos fazer dela o melhor possível, eu sempre dei voz aos meus sonhos, mais destes e de porventura só tive aventuras, nos mais altos montes "ALPES"
Tive de percorrer trilhos de caminhos sem picadas... não pode esperar pelas quedas das águas pluviais para poder saciar a minha garganta seca, recorre em charcos e lagos, vive de migalhas de grãos em chanas do Leste...
Andei pelos mares do Oeste, me bronzeei do sal do Oceano Atlântico, e foi tudo a mil maravilhas...
Puxa que maldito Vizinho.. a está hora fica do outro lado gritando o meu nome e me desperta do meu sonho...
:
O mundo gira e a vida dá voltas
Nas voltas que acontece na vida,
ora somos agraciados
ora somos chamados a assumir missões que beiram a exaustão total,
em que qualquer minguado suspiro
que proporcione um mínimo avanço
já é motivo de comemoração.
No corpo debilitado a menção de mover um membro que seja
já indica sinais de recuperação.
Para quem espera,
qualquer aceno já acende a luz da esperança.
e qualquer vento forte anuncia a chegada da esperada chuva
bem como o raio de sol que vem a seguir,
o bom tempo para levantar o ânimo do povo.
Em cada curva da vida ocultam-se segredos
que vem sendo desvendados
à medida que vamos nos descobrindo
e se descobrindo para a vida, o mundo e o amor.
Acredite...
em cada curva e volta do giro da vida,
tem de tudo um tanto o quanto necessitamos,
para ornar e enfeitá-la, ao nosso gosto e talento.
A felicidade vai se delineando à medida que nossas ações vão se moldando e revelando à que viemos.
Bom dia, a vida te aguarda para viver...viva!
Como Doí
Doeu foi quando, fiquei a saber que mesmo comigo, tiveste a coragem de se envolver com meu amigo...
Vive, cada momento de minha vida, sem sentido de humor, quando deste um adeus, aí percebe que cada momento que tive contigo, não soube aproveitar, as oportunidades que me davas, errei muito isso eu sei.. mais nunca esperei o fim.....
Sempre que puder amar,
ame de verdade,
pois um grande amor
não avisa quando vem,
mais deixa saudade
quando vai embora.
Quando estiver triste sorria, se estiver magoada perdoe se alguém te pedir um abraço, procure responder com clareza, que seja recíproco.
Vem me diz onde moras,
seu nome e seu numero de telefone.
Vem minha princesa encantada, vem agora. Antes que algo aconteça e eu vá embora!
meu amor, ontem não foi possível, as caminhadas, trilhadas não eram as mesmas...
Por isso, hoje, eu posso dizer tranquilo, que te amo eternamente!
ELIDIR
Eliminamos... Eu sei,
o quanto tempo eliminamos
o barulho da goteira
o velho canto do galo
o sino d'aquela torre
o reio e seus estalos.
Eliminamos, sim...
O ranger da velha porteira
o trupe d'aquela boiada
o pingar d'água na goteira
a paixão apaixonada
a farofa na algibeira.
Eliminamos, eliminamos...
Flores nas margens da estradas
vidas que cruzam caminhos
saudades do primeiro olhar
o chilrear das passaradas
enigma dos pergaminhos.
Eliminamos, sim, sim!
Os dízimos dados aos gostos
os gostos do mês de agosto
o tutano do velho osso
o endosso do insosso.
Eliminamos os risos...
os dois mais dois igual cinco
... Espalhados pelas ruas
a lua de tudo aquilo
que não precisa da lua
Eliminamos todos os erros...
O bater de assa e voar,
do que sinto ou não sinto
o desvio de entidade
a ganância de tudo isso...
P'ra não desviar aquilo.
Antonio Montes
Eu que sempre conversei até com as paredes, me silenciei por agora. Eu que sempre escrevi sobre a alma, decidi escutar o que ela dizia sobre mim. Eu que sempre vivi, me senti tão cansado. Eu que sempre te amei, me senti preocupado. Eu que sempre estive aqui, percebi que não estou tanto assim. Eu que sempre fui assim, sempre sigo mudando, eu que sempre mudei, sigo refazendo minha história. E minha história só está no começo, porque eu que sempre colocava um ponto final, começava a escrever um novo parágrafo.
PORÃO DE NAVIO
No porão d'aquele navio..
Quantas lembranças de dor!
Choros contidos a noite...
Saudades, distante do amor
e as, esperanças em açoite.
Pesadelos das chibatadas
marcas pressão e correntes
a fome ali, quieta é mata
as abrangentes cascatas
das incoerências, aos inocentes.
No porão d'aquele navio...
Quantas lagrimas derramadas!
amor ali, tornou-se pavio
com a ganância desenfreada.
Até o mar rangeu de dor
em meio a lamuria das águas
nem os sonhos confortou
a dor infindas das lagrimas.
Antonio Montes
MOCO BROCO
Com esse sopro
e esse mal gosto,
soprando sob agosto...
O degustar fica insosso
... O reto fica torto
o outro, coloca-se roco...
Enquanto um escorrega e cai
... O moco fica broco.
Antonio Montes
NA TELHA
Lua cheia
lobo na telha
urro no mundo...
O medo em cima do muro
vento na areia.
Maré com sereia...
Farol encandeia,
sombras no escuro...
O fim, não faz corpo duro
e a peia, rodeia.
Antonio Montes
ALPENDRE
Do alpendre...
Uma lua, uma rua
a brisa da noite se estende
... E as recordações se entendem
com todas saudades sua.
A quanto tempo ficou!
A corda que voce pulava...
Os sorrisos e o anel da noite
que pelas mãos, inocentes passava...
Aquele primeiro beijo...
Dado com tanto tremor!
Depois do temporal da chuva
o arco-íres e suas cores
em meio a ciranda da roda...
Trazia, jardins e amores.
O sonhar com tanto amar
propagava-se cantando versos
o tempo era de cirandá
os versos, eram de confesso.
Hoje, d'aquele alpendre
a lua te faz recordar
d'aquela infância encantada
que encantou-se no tempo
levando-te, sem avisar.
Antonio Montes
DECRETO
Se decreto decretasse, a mim...
Para decreto fazer, eu decretaria
e um decreto, eu, iria fazer...
Decreto para servir a todos
a mim, a ti, e a você.
Um decreto de liberdade
que causasse euforia
decreto, que podes-se, ir e vim
servindo João, José e Maria
Eu decretava que desvio
não seria permitido
exceto, desvio de estrada
ou de rios poluídos...
Estrada para passadas
e rios, para sorriso.
Decretava que os desvios
feitos por mãos de bandidos
recebessem, os castigos das leis
e nunca mais fossem envolvidos.
Antonio Montes
FARRAPO DE AMOR
Não me disse adeus, e se foi...
E eu, afogado pelas lagrimas da despedida
não esbocei, uma só palavra!
Parei no tempo...
Viajei sentido em sentimentos
te encontrei em meus sonhos, ali! bem ali
... Nos meus despedaçados momentos.
Todavia, você colocava-se calada
enquanto abanava a mão por aquela estrada
... Eu naveguei em minha loucura,
perdi o sono, em desatino...
Fiquei a noite inteira acordado!
Buscava-te a todo canto do meu ser
e só a sua presença,
encontrava-se do meu lado.
Quanto desespero...
Quanto mais o tempo passava!
Mais e mais! Despencava-me lagrimas...
E essas, turvaram meus olhos chorosos!
Enquanto a sua presencia se fazia ausente...
a minha visão intensa, pressentia você.
Você estava li, você se fazia presente,
como encanto, no canto do meu coração...
você me sorria, você adentrava na minha dor
se propagando por todo meu consciente...
Estou aqui, farrapo humano...
Escravo desse imenso amor.
Antonio Monte
COBRA NO FENO
Cobra com guizo
com malha
com lista, lisa
ajuíza sem juízo...
Escandaliza, escandalizo.
Cobra...
Escondida no feno
com nervos, tremo
perene condeno,
por ser pequeno...
Muito veneno.
Antonio Montes
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