Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Esse olhar me tirou do sério
Passo o tempo todo pensando
Às vezes me perco, fico aéreo
O coração me diz q' estou amando.
Pode passar mil estações
Estarei sempre a ela querer
Nosso amor foge a padrões
E ninguém nunca vai entender.
No céu na terra e até no mar
Motivos eu vou sempre ter
Para o meu bem encontrar
E do seu amor me satisfazer.
Os poemas de minha musa
São de belezas incomparáveis
Por isso de mim não escusa
De lê-los e sempre saboreá-los.
Paixão é algo imprevisível
Às vezes até não se deseja
Mas o coração acha possível
Sofrer é o que não se almeja.
Mulher bonita não esquenta
Não dá confiança à tristeza
Basta rir que ninguém aguenta
Novo amor chega na moleza.
To com ela to guardado
Estando nela to bem feliz
Sempre tomo muito cuidado
Ela é tudo o que sempre quis.
Não sei com outra dançar
Teu cheiro é que me inspira
Sinto como é bom te amar
És a minha mais linda lira.
Que seria de nós, se um dia
Não tivéssemos mais poetas
A tristeza roubaria nossa alegria
Viveríamos num mundo sem metas.
A saudade tem tantas formas
As mais incríveis da gente ter
Ela não nos ensina as normas
Pra gente não ter que sofrer...
Já fiquei n'uma sinuca de bico
Como se diz no velho ditado
Chamaram meu taco de nanico
Isso me fez ficar muito zangado.
Desejo ardente
Essa chama que nos envolve
É uma paixão sem outra igual
Temos o amor que nos absolve
Estamos além do bem e do mal
SINFONIA
A música de Amadeus
Ondula estendida no varal.
Aguarda por esse poeta que escorre da calha
E desliza pela poesia que inunda a sala
Onde uma sombra de luvas brancas
Me apanha nos braços.
Melíflua e lúdica, tu me aguardas, nua,
Estirada na cama sobre um lençol de estrelas
Que ilumina a noite de cobre dos teus cabelos
E o aço da tesoura que tu usas
Para cortar em tiras esses versos
Servidos à sombra que me pôs junto a ti,
Que me cobre com a sinfonia de Amadeus
Recolhida do varal por um par de luvas brancas
Usadas para me afagar o peito
E fazer vibrar cada nota do meu corpo
Enquanto a sombra governanta
Se transmuta em uma vela
Que Ilumina nosso amor.
Antônio Gonçalves
"as ondas beijam os lábios da praia, e eu indiferente a tudo vislumbrava o amor no distante horizonte."
O som da liberdade é o primeiro choro de um recém-nascido que teve a oportunidade de nascer. O fôlego da vida em sua chegada ao mundo.
Não há povo e não há homem que possa viver sem ela [a literatura], isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado.
A literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão do mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e portanto nos humaniza. Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade.
Dado que a literatura, como a vida, ensina na medida em que atua com toda a sua gama, é artificial querer que ela funcione como os manuais de virtude e boa conduta.
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