Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Seja considerada a existência de Deus como uma verdade inquestionável, perceberemos que tal existência é sustentada por um princípio fundamental: “algo sempre existiu”. Esta característica — a eternidade e a necessidade do ser — é, em muitas tradições, atribuída a Deus. Contudo, se adotarmos a posição contrária e negarmos a existência de Deus, a lógica ainda nos leva a uma conclusão similar: a eternidade da existência. Se o universo ou a própria realidade não teve início, ela deve possuir um atributo divino — a eternidade, a autoexistência, a necessidade.
Dessa maneira, tanto na crença teísta quanto na visão ateísta, existe uma aceitação implícita de um princípio eterno, imutável e necessário. Se negamos a noção de Deus, ao mesmo tempo sustentamos uma crença em algo com características que tradicionalmente associamos ao divino: algo que não pode ser criado, que sempre foi, e que, portanto, permanece como o fundamento último de tudo o que é.
Assim, independentemente da perspectiva adotada — teísta ou ateísta — todos, de alguma forma, acreditam em algo que é essencialmente ‘divino’: eterno, necessário, sem começo ou fim. A diferença não está na essência desse ‘algo’, mas no nome que lhe damos e nas características que lhe atribuímos. No fim, a filosofia nos mostra que, ao questionarmos a natureza última da existência, acabamos, inevitavelmente, tocando no campo da divindade, seja de maneira consciente ou não.
Nesse contexto, a ideia do “nada absoluto” — frequentemente invocada como oposta à existência — revela-se logicamente insustentável. Se o nada for definido como um estado onde há zero possibilidades e, ao mesmo tempo, a ausência de qualquer restrição — um espaço onde infinitas coisas poderiam acontecer (ou não) — então ele entra em contradição. Tal concepção se assemelha à operação matemática da divisão por zero: não resulta em uma resposta coerente, mas em um colapso do sistema. Assim, o nada não apenas não pode existir; ele sequer pode ser pensado sem dissolver-se em paradoxo.
O nada pode ser definido como um lugar com 0 coisas possíveis onde existem infinitas coisas para acontecer (ou não).
Coisa que resultaria em x/0
O Despertar da Fonte**
Despertar…
É lembrar o que a alma já sabia,
Que a Fonte que te gerou,
Nunca esteve longe, nunca partia.
Não é em templos de pedra,
Nem em vozes que gritam no altar,
É no silêncio do peito aberto
Que Deus começa a falar.
Procurar fora é se perder no véu,
É tentar achar o céu
Num mapa que não leva
Ao centro do teu papel.
O verdadeiro templo?
É você, em carne e luz.
É quando a presença se firma
E tua essência reluz.
É abrir o canal do sentir,
Com verdade e frequência vibrar,
Ser ponte entre céu e chão,
Sem mais precisar buscar.
Deus não está em um lugar,
Está em tudo o que há —
Mas é dentro de ti, no agora,
Que Ele mais brilha, que Ele está.
Pessoas não são objeto de satisfação momentânea, quase ninguém quer responsabilidade afetiva, frieza de sentimentos, o medo se tornou maior que o encontro de almas...
Achava que consumismo era sobre coisas e objetos e não sobre pessoas, a realidade revelando a frieza do ser...
É que eu também sou inventora, inventando todo dia um jeito novo de viver.
No final das contas, o epitáfio que desejamos é aquele que realmente importa, e ele está sendo escrito a cada dia que vivemos. Viva o presente com propósito, seja a mudança que deseja ver no mundo e deixe um legado que ilumine o caminho para aqueles que seguirão.
O Brasil tem tradição de civis dispostos a lamber as botas dos militares em troca de um golpe que os salve do fantasma do comunismo.
Certamente um dia vamos entrar em extinção e, quando vencer a narrativa de que não precisam de líder em nenhuma organização, então chegará o caos.
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