Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
LUÍZA LUIZ E LUZIA
Ela sabia que era homem quando vinha a noite
Ela sabia que era homem quando vinha o dia
Ela só não queria ter essa certeza quando via Luzia
Sonhava ser mulher para estar em seu braços,
Luzia também pensava que era homem
Quando vinha a manhã
Quando vinha o cheiro de hortelã
Que a horta expandia
Luzia e Luíza se conheceria
Ambas sabiam que eram homem
E o que consome a alma consome o que é proibido
Ambas se desejavam mas quem seria o marido
Luzia cuidaria ainda muito tempo da horta
Luiza ainda assaria muitas tortas
Mas até que o primo Luiz de uma das duas entrou na história
E a marra de macho das duas desabaria,
Mas, más línguas juraria que a mais fêmea da história era Luiz
E do trio era ele o mais feliz...
Luiz Lauro... Luiz Lauro era um colega de trabalho. Fazia parte do centro comunitário da Ilha de Joaneiro, uma favela próxima, onde morava. PT doente, entusiasta do velho Arraes, ativista. Pensava até que ele era ateu, parecia. Entre uma de suas façanhas, Luiz Lauro passou no vestibular e resolveu fazer o curso de Assistente Social na católica, universidade paga. Paga é paga, e ele descobriu, feita as contas, que o salário não daria, ou já sabia, mas, preferia fazer numa faculdade particular, se possivel. Ai ele simplesmente fez uma carta ao reitor pedindo que isentasse das mensalidades, já que era uma pessoa pobre, coisa e tal, morador da Ilha de Joaneiro, tinha 3 filhos, coisa e tal e anexou copia do contra-cheque. E é assim, é? Ele é de doido, porque não procura uma publica? Se fosse assim era bom, a faculdade ia a falência. Mas... Não é que colou, não sei como, o reitor se sensibilizou, deu um jeito. Outra vez ligaram pra ele, uma operadora de um conhecido cartão de credito, e com toda educação disse que ele estava devendo, não havia pago a fatura tal de um mês tal. Ele, oxi... Procurou em casa, encontrou, devidamente paga e esperou que o importunasse, digo, ligasse novamente. Quando ligaram, disse que já haver pago. Eles polidamente, pediram desculpas e solicitaram apenas que ele levasse uma copia pra darem baixa, ele disse não, se vocês quiserem que venham buscar aqui, eu tiro uma copia e dou, não foi eu quem perdi. Nos dias que sucederam recebeu ameaça pelos correios de SPC, ação judicial, e essas medidas cabíveis nesse caso. E ele desconsiderou, como eles mesmo recomendam, jogando no lixo. Mas, cargas dágua, teve um dia que ele foi comprar na C&A com a esposa e na hora de passar no caixa as compras, não pode levar, foi informado que tava sujo na praça, devido ao não pagamento de determinada fatura. Lauro nem pestanejou, acionou um advogado conhecido do partido e foi atrás do seus direitos, no final, o conhecido cartão de credito foi condenado a lhe pagar 5.000,00 mil reais, isso a mais de vinte anos, o advogado dos poderoso ameaçou levar pra frente, recorrer, chamou pra um acordo, fecharam em 3.000,00 mil reais, mais o nome dele excluído do cadastro.Lauro era um desenrolado mesmo! Teve outra que eu lembro o filho pequeno, numa redação besta de escola disse que desejava ver um avião de perto. Poxa, pedido de filho... E logo o filho de Lauro, no final de semana foi ao aeroporto Guararapes com o filho e procurou o escritório da antiga VASP, e foi barrado no portão pelo vigilante. Ele disse que o filho só queria ver o avião de perto, o pneuzão, alisar o bicho e sairia, somente, custava nada. Sem acordo, não pode! Quem ele pensa quem é! (deve ter rolado um preconceito basico, com certeza, além, Lauro um mulatinho enxerido, da ilha de Joaneiro). Lauro ficou do lado de fora bestando, como quem não quer nada, a rua é publica, lá ninguém manda, por ali... e aproveitando que o vigilante deu uma saidinha pra ir no banheiro entrou e foi procurar a assistente social da empresa. Quando o vigilante descobriu... Minha nossa! Entrou na sala e pegou-o pelo braço juntamente com o filho e saiu arrastando, enquanto ele gritava: Vou denunciar na Globo! Eita! Traz Lauro de volta! E foi informado que a VASP já tinha um convenio com as escolas, quer dizer, pra um monte de alunos, uma classe inteira de cada vez, não um aluno só, mas, quebraria o protocolo e o filho de Lauro juntamente com ele, fizeram uma viagem de ida e volta a Fortaleza com tudo grátis com direito a filmagem e tudo, feito só acontece no programa do Luciano Hulk. Super Lauro, um arretado, desenrolado todo! A ultima vez que eu o vi, havia se convertido, era evangélico com a Bíblia embaixo do braço e tudo.
Plagiando o irmão Luiz Gonzaga em sua canção "Acácia Amarela", transcrevo minha versão...
Ela é tão linda, é tão bela,
Aquela Casa Espírita que nos ensina a sermos justos e buscar a elevação espiritual, a perdoar e sermos indulgentes, amar e servir.
Sou um Trabalhador da Última Hora, que sirvo sem esperar nada em troca, seguindo os ensinamentos do Mestre Jesus Cristo.
Ali todo mal é enfrentado, e somente o Bem e a crença em Deus e em Jesus Cristo, nos mantém firmes na seara.
Vivemos em Harmonia com a Lei Natural!
Que assim seja!
Por: Alberto Mesquita
“BRUTOS”
AUTOR: Luiz Santos
Passamos a felicidade aos outros
Quando encontramos a paz interior.
Nela reside o espírito,
Branda morada do amor.
E onde plantar o amor
Seja qual for o lugar,
Não há de como evitar
Sempre nascerá uma flor.
A colhê-las, desperta então o carinho.
Que como o ninho, guarda o passarinho.
A tocá-las o cuidado das mãos.
Que todo rude, que não se mude,
Não pode fazê-los então.
Dizem que os brutos também amam.
Mas, isto é fato que não procede,
O amor é dádiva sagrada divina.
Ao tosco? Não se descreve.
Amar é mais dar, que receber.
Quanto mais partilhar,
Mais felicidade se tem.
Ah! E então esses brutos?
Esses brutos?
Esses: Não dão nada a ninguém,
A eles, só os interesses convém.
Luiz é pernambucano
Mas o nordeste lhe abraça,
Seus versos voam no vento
Viajam com muita raça.
Sua arte não profana
A verve gonzaguiana,
Da qual Luiz se alimenta;
É timoneiro valente
Um guerreiro consciente
Da arte que representa.
( ao meu amigo Luiz Wilson)
Quando você não é prioridade, apenas alívio temporário — por André Luiz Santiago Eleutério
Existe uma dor silenciosa que não grita, mas pesa.
É quando você finalmente entende que não é prioridade na vida de alguém. Só é a zona de conforto. Um lugar de fuga, de descanso, de apoio. Nunca o destino. Só a pausa. E isso corrói por dentro como quem sangra por dentro sem ferida aparente.
Em muitos relacionamentos — amorosos, familiares, até entre amigos — há uma linha invisível entre o cuidado e o uso. Entre o amor e o costume. Nem todo mundo que se aproxima quer ficar. Tem gente que só quer se proteger da própria solidão. E encontra em você um abrigo, um alívio, uma distração. Mas nunca permanece quando a tempestade passa.
Ser zona de conforto de alguém não é ser amado. É ser útil. É ser o ombro procurado na dor, mas esquecido na calmaria. É ser procurado só quando tudo desmorona, mas ignorado quando tudo está bem. E isso é um tipo de abandono silencioso que machuca mais do que ausências completas. Porque a presença parcial engana. Alimenta esperança. Cria laços que o outro nunca teve a intenção de sustentar.
Você se doa, se entrega, se adapta. Silencia vontades, espera mensagens, se alegra com migalhas. Porque acredita que, uma hora, o outro vai enxergar tudo que você faz. Mas ele já enxergou. Só não se importa. Não porque você não tenha valor. Mas porque pra ele, você é funcional, e não essencial. É conforto, e não amor.
Relacionamento tóxico nem sempre vem com grito, briga ou controle. Às vezes, vem com silêncio, ausência, descaso. Vem com aquela pessoa que só lembra que você existe quando precisa. E que desaparece quando você precisa dela. Isso é abuso emocional. É esgotamento disfarçado de cuidado. É desgaste que a gente aceita por medo de perder o pouco que tem, sem perceber que já perdeu muito de si mesmo.
O coração humano se apega fácil ao que oferece calor. Mesmo que seja um calor raso. A gente aprende a se contentar com pouco quando o medo de ficar sozinho grita mais alto que a dignidade. Mas o problema é que se contentar com pouco acaba virando padrão. E ninguém deveria viver de restos emocionais.
Você começa a entender isso quando percebe que está sempre cansado, mesmo sem fazer esforço físico. Que está sempre esperando algo que nunca chega. Que sente saudade de alguém que, mesmo presente, nunca está de verdade. Porque não é ausência de corpo. É ausência de intenção.
O que machuca não é só o abandono, mas o uso. A sensação de ser lembrado apenas na necessidade. De ser companhia nos dias ruins, mas invisível nos dias bons. E isso se repete em ciclos: a pessoa some, volta, diz que sente falta, que precisa de você… e você acredita. Porque quer acreditar. Porque ama. Mas amor sozinho nunca sustentou ninguém.
Não há nada mais cruel do que ser o apoio emocional de alguém que não estaria ao seu lado se os papéis se invertessem. E a gente percebe isso tarde. Quando o cansaço emocional já se transformou em ansiedade. Quando o afeto virou cobrança. Quando o amor virou culpa.
Esse tipo de relação esgota. Esgota a alma, a autoestima, a esperança. E tudo começa com pequenos sinais: o outro não pergunta como foi seu dia. Some sem aviso. Nunca está disponível quando você precisa. Mas exige que você esteja sempre por perto. E você está. Porque se importa. Porque se acostumou a se doar. Mas amor que só vai e nunca volta não é amor. É egoísmo.
Zona de conforto é o lugar onde alguém estaciona quando está perdido, mas nunca decide ficar. E você merece mais do que isso. Merece alguém que escolha estar. Que fique porque quer, e não porque precisa. Que te veja como prioridade, e não como plano B.
A vida já tem dores demais pra gente aceitar esse tipo de vazio. É preciso coragem pra enxergar que alguém só está ao seu lado por conveniência. E mais coragem ainda pra ir embora antes de se perder por completo.
Nem sempre quem te procura quer você. Às vezes, só quer o que você oferece. E essa é uma das verdades mais dolorosas que se pode aceitar. Mas também uma das mais libertadoras. Porque depois que a gente entende, para de se oferecer como abrigo. E começa a buscar quem queira construir junto, não apenas descansar.
Tem muita gente perto, mas pouca de verdade – por Andre Luiz Santiago Eleutério
Tem coisa que só a vida ensina. A gente vai acreditando nas pessoas, se entregando, confiando. E aí, quando tudo desaba, olha pro lado e percebe: tinha muita gente por perto, mas quase ninguém de verdade. Tem abraço que é frio. Tem palavra que é vazia. Tem presença que é só aparência.
Tá cheio de gente que só aparece quando tem festa, quando o copo tá cheio, quando tem alguma vantagem envolvida. E quando você mais precisa, some. Vira silêncio. Vira ausência. Vira nada. E é assim que a vida vai ensinando quem realmente fica. Quem é real. Quem segura tua mão sem perguntar o motivo da tua dor.
Hoje, a maioria das relações parece descartável. Amizades de momento. Amores que acabam no primeiro problema. Pessoas que te tratam bem só quando precisam de algo. E quando não precisam mais, viram o rosto. Ignoram. Esquecem que você existe. Isso dói. Mas também ensina.
Você começa a entender que presença não é só estar do lado. É sentir junto. É se importar de verdade. É ouvir sem julgar. É apoiar sem interesse. Quem é de verdade não espera que você esteja bem o tempo todo. Quem é de verdade fica quando ninguém mais fica.
Tem gente que soma só por estar. Gente que não precisa falar muito, mas tá ali. Gente que não cobra, não julga, só cuida. Essas pessoas são raras. Mas quando você encontra, sabe. O coração sente. A alma reconhece. E é por isso que não dá pra aceitar menos do que isso.
Não viva tentando agradar quem só te enxerga quando tem algo pra ganhar. Não mude quem você é pra caber no mundo dos outros. Você não precisa provar seu valor pra ninguém. Quem é seu, fica. Quem sente de verdade, permanece. Quem ama de verdade, não mede esforço pra estar presente.
A vida é curta demais pra gastar energia com gente que só aparece na bonança. Que só te procura quando tudo tá bem. Que só lembra de você quando precisa. Relação de verdade é troca. É presença. É construção. E se só você faz esforço, isso não é vínculo. É desgaste.
Não tenha medo de se afastar de quem não te faz bem. De quem te drena. De quem não torce por você. Melhor estar só do que mal acompanhado. Melhor um silêncio verdadeiro do que palavras falsas. Melhor uma presença sincera do que várias que são só de fachada.
Quem é de verdade não precisa de holofote. Não precisa de aplauso. Só precisa estar. Do lado. No dia bom, no dia ruim, no caos, na calmaria. São essas pessoas que a gente deve guardar. Que a gente deve valorizar. Porque elas são poucas, mas são tudo.
Tem muita gente barulhenta por aí. Gente que fala bonito, que promete mundos, que se mostra demais. Mas na hora que você precisa, desaparece. Some. E o que fica é a sensação de vazio. De engano. De ilusão. Por isso, aprenda a ouvir mais do que as palavras. Observe os gestos. Eles dizem tudo.
Não adianta forçar laço. Não adianta insistir em quem não quer ficar. Laço de verdade se constrói com cuidado, com atenção, com reciprocidade. E se você tem que se machucar pra manter alguém, esse alguém nunca foi seu. Solte. Libere. Abra espaço pro novo. Pro verdadeiro. Pro que faz bem.
Você não precisa de muita gente. Você só precisa de gente certa. Que esteja com você sem precisar de motivo. Que olhe nos seus olhos e entenda quando o coração dói. Que te escute até no silêncio. Que torça pela sua vitória como se fosse a própria.
Essas pessoas existem. Mas não aparecem em qualquer lugar. Elas não gritam. Elas não se mostram demais. Mas quando chegam, mudam tudo. Porque o que é verdadeiro transforma. Acalma. Preenche. Cura.
Então, se hoje você olha ao redor e sente que tem mais quantidade do que qualidade, respira fundo. Comece a limpar. A selecionar. A guardar perto só quem te faz crescer. Só quem te respeita. Só quem te valoriza, mesmo nos seus piores dias.
No fim das contas, o que importa não é quem sorriu com você na festa. É quem ficou quando tudo desmoronou. Quem segurou sua mão quando ninguém mais quis. Quem acreditou quando nem você acreditava.
Esses, sim, são de verdade. E por eles, vale a pena tudo.
Pensa nisso.
O Brasil é dos Brasileiros
Composição: André Luiz Zanata
Quero falar do tempo sobre o tempo
Do vento que sopra e não tem lamento
Do olho sobre o olho, sem engano
Da fé que mora no gesto humano
Quero falar do amor que não se fala
Do amor que se planta e não se cala
Amor que é riso, toque, chão e passo
Que não precisa palavra, só abraço
Do Brasil que é Deus feito um verso em prosa
De um céu tão azul que a alma repousa
Da vida que a gente nem sempre entende
Mas que o coração sente e compreende
Quero falar da natureza com a gente
Das águas claras e do sol ardente
Das mãos na terra, do cheiro do mato
Do silêncio que canta no alto do trato
Do Brasil que é Deus feito um verso em prosa
De um céu tão azul que a alma repousa
Da vida que a gente nem sempre entende
Mas que o coração sente e compreende
Tudo que temos é presente e graça
Do grão ao sorriso, tudo é massa
E se o mundo pesa, a gente reza
No balanço da rede, a alma se apega
Do Brasil que é Deus feito um verso em prosa
De um céu tão azul que a alma repousa
Da vida que a gente nem sempre entende
Mas que o coração sente e compreende
"Meu amor por você jamais seria como a poesia de Luiz Vaz de Camões, pois as chamas do meu amor são sim vistas ardendo por você, e são vistas por todos. Meu amor por você é sim algo tão grande… mas tão grande, de uma forma que eu não conseguiria esconder de ninguém, nem ao menos dos seres superiores de outras galáxias."
O Luíz se formou
Além de cordelista
Psicólogo, poeta
É guerreiro que lutou
Nunca desistiu do sonho
Pois ele sempre acreditou
Pequena homagem a você, Luíz!
Parabéns!
historia de amor do jornalista e blogueiro Luiz com Ivaneide.
Quando eu mais precisava de alguém, você surgiu em minha vida Ivaneide para mim fazer feliz e eu te fazer feliz. Não nos conhecíamos, não sabíamos da existência um do outro e mesmo assim, quando nossos olhos se cruzaram nossos corações foram invadidos pela a afinidade, pela atração física, pelo carinho.
Entre a flor e o espinho (Luiz Borges)
Certa vez uma moça muito linda e prendada se deparou em uma situação inusitada: 1 - Primeiro não se dera muito bem no seu casamento; 2 - Vivia e sonhava com o seu novo príncipe encantado; 3 - Eis que de repente, ao aparecer em uma rede social, em uma foto bastante chamativa e sedutora, chovera de comentários os mais diversos.
Diante do acontecido, a moça ficou encantada com tantos elogios e flertes, os quais a deixaram meio indecisa.
Ficou numa encruzilhada assim tipo a flor e o espinho! De que lado eu vou?...
Achou lindo o comentário de um jovem solteiro que a chamou de "linda esta minha paixão" e ao mesmo tempo, deparou-se com um outro comentário de um homem maduro, bem casado e vovô, que a chamou de linda, charmosa e sedutora.
Aí a moça linda parou e pensou:
De que lado eu vou?
- O jovem ainda é uma flor, que poderá mais tarde trazer alguns espinhos;
- O velho, já é um espinho!
Você quer saber, não vou nessa não! Vou esperar mais um pouco, por que quem sabe o meu príncipe encantado ainda está para nascer?!!!
Este texto é dedicado ao Luiz. Por ter me ensinado que o melhor amor é aquele que não prende, que respeita, em que os dois são iguais e que se constrói não por obrigação a nenhuma norma, mas pela livre vontade de estar junto.
(dedicatória em texto sobre Sartre-S.Beauvoir)
Lagrimas de Um Povo
Luiz Carlos Paiva
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Lagrimas não brotam ou saem de uma pedra pomes,
Não se conhece as lagrimas de quem nunca chorou,
Lagrimas são encantos dados a quem sabe o que é amor,
Elas são encantamento de Deus que as temperou no sal.
Uma pedra de amolar, pode afiar ou desgastar o metal,
Um ato que também destrói a pedra que não sabe chorar,
Pedras podem ser imãs, um lado atraí ou outro repele,
Pedras sob pedras, edificam e dão forma ao novo lar.
.
A água infiltrada na pedra aos poucos rompe a dureza,
Vaza inicialmente em pequenas gotas, são lagrimas,
Que aos poucos tornam mais densas, rompendo a pedra,
Lagrimas não doem o que doe são os motivos que as causa.
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Somos um povo vivido entre lagrimas, nascidas de pedras,
Pedras de nossos alicerces seguidamente abalados, alhures,
Que somados a interesses esdrúxulos para nosso espanto.
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Sem dúvida lagrimas de pedra angular sustento da nação,
Assistindo invasão de água suja, jorrada de cérebro vazio,
Abala a instituição, sob o sorriso debiloide ansioso de poder.
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Luiz Carlos Paiva / Estiva – MG / 08-01-23
D. A. R. Lei 9.610/98®©
A Chegada
Luiz Carlos Paiva
.
A Campainha toca, atendo à porta, é ela,
Linda, charmosa, perfumada, sorridente,
Um frenesi invade meu corpo ao senti-la,
No abraço sinto o corpo e beijo-a nos lábios.
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Uma sensação de desejo invade meu corpo,
Sinto nela a reciprocidade, quando me acarinha,
Suave, e me enlaça se aconchegando no abraço,
Nossos corpos unidos se declaram, na entrega.
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Ainda não consigo entender como aconteceu,
Foi o instante certo que se fez presente,
Um encontro circunstancial uni você e eu,
Nas correntes do amor, atados eternamente.
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Quando você entra em minha vida, sou submissão,
Tudo que sempre quis, foi você, e a vida muda,
Transforma, são sonhos que se realizam vidas.
Cada vez que me toca, no silêncio, leva meu coração.
Abraça-me apertando suavemente, perco o folego,
Você e eu juntos, um sentimento, vivo de emoção,
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Luiz Carlos Paiva / Estiva - MG / 18/09/22
Direitos Autorais Reservados por Lei 8610/89 e Lei 9.610/98®©
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