Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
AFFAIR
Bate...Maltrata
Bate...Maltrata
Bate...Maltrata
Pois o machado que derruba o sândalo recebe o seu perfume.
O Augusto de 2 anos me disse:
_ Papai eu não gosto da vida, no entanto é tão bom viver...
_Sim, meu filho.
O Gustavo, 7 anos falou:
_ Papai eu quero ser mulher.
_ Porquê meu filho?
_ A mulher é só um útero ambulante.
_ É o que elas pensam...
A Cláudia de 15 anos me disse:
_ Porquê a anistia socialista permanece...como o próprio
comunismo. Isto é democrático?
_ Claro filha.
Denise 12 anos...
_ Eu quero um namorado. Pai...
_ Filhos, vocês sejam como sua mãe, tenham confiança e
esperança. E esperança não é esperar e basta. Esperança é
intuição e bem-querer no agir.
Você é uma das estrofes mais linda de um poema de Machado de Assis.
O soneto mais que perfeito de Shakespearer .
A moça mais cheia de charme ,que a garota de Ipanema.
Me digas linda moça, como eu um mero escritor não se apaixonaria por ti ?
Se és uma das mais belas obras ,da mais pura perfeição divina .
Não seja como sândalo humilde que perfuma
O ferro do machado que lhe corta e, sim, como o Machado que escolhe seu caminho.
Ofereça a outra face para cumprir a vontade de Deus e seja o chicote contra os abusos do Templo
Alguns são como o Sândalo, que exala seu perfume sobre o machado, que o corta.
Outros são como o machado, que nasceu pra isso, cortar.
O Sândalo será sempre o Sândalo, o machado sempre o machado, mas o ser humano, não, pode evoluir, deixar de ser machado e se tornar Sândalo.
"Eu não sou um homem erudito.
Não me debrucei sobre Machado, Zé de Alencar, Drummond ou Conceição Evaristo.
Eu só sinto.
Sinto tanto, sinto coisas que, se não externadas de alguma forma, matariam-me em um suspiro.
São só suplícios.
As vezes são súplicas por um amor que, sei que está morto, mas ao meu eu, é um Deus vivo.
Ressurreto, como o próprio Cristo.
Eu só sinto.
Sinto muito por ela não ver-me como eu a vejo, sinto por ela não compartilhar do meu delírio.
Ao leitor sou devaneios, loucuras, fantasias, mas todo aquele que me conhece sabe; sou sucinto.
Sou sozinho.
E não somos todos nós? Uns mais que outros, quando a carne, sempre acompanhada, não encontra em outra alma, um abrigo.
Quisera eu, que as lembranças passassem, como as águas serenas, do Velho Chico.
Lembro-me dos versos do grande Vercillo.
Quando em nosso abraço se fez um Ciclo.
E eu só sinto.
Sinto por não ser o que ela queria, não ser o sonho dela, não ser dela pela eternidade e não sair desse labirinto.
Talvez um dia, quando eu for só um espírito.
Quando eu for um poliglota da carne, e saber ler as curvas da beldade que é aquele corpo, como um papiro.
Ou talvez, quando eu for um sábio, letrado, talvez de posses, um homem rico.
Quiçá, talvez, quando eu for um homem erudito..."
MACHADO DE ASSIS
.
Joaquim Maria Machado de Assis
Mulato carente em cuja cerviz
Pesava o opróbrio do preconceito
Filho de pais pobres
Mas dono de talentos nobres
E de originais conceitos.
.
Criado pela madrasta
Suplantou a dor da desgraça
Da perda da mãe querida
Frequentou a escola pública
Mas sua sabedoria única
Adquiriu na escola da vida.
.
Aprendeu francês e latim
Exerceu atividades sem fim
No universo da cultura
Mas o seu maior legado
Para sempre ficou gravado
Nas páginas da literatura.
.
Foi jornalista, contista
Cronista, romancista
Poeta e teatrólogo
E na fundação da ABL
Foi distinto cerne
E mentor do seu prólogo.
.
Chamava-se Carolina
A musa que inspirava as rimas
Dos seus versos de amor
Ela foi a sua obra mais perfeita
Mas que cometeu a desfeita
De morrer antes de seu autor.
.
A saudade abreviou os seus dias
E os textos que ele escrevia
Não o acompanharam ao cemitério
Ficaram espalhados como a fumaça
Que subia das fogueirinhas da casa
18 da Rua Cosme Velho.
Seu olhar de Capitu
Deixa claro como tu é traiçoeiro!
Nem um erudito como Machado,
Entendeu o seu pecado
Quem dirá meu pesadelo!
As obras de Machado de Assis continuam vivas na literatura brasileira, sendo cada vez mais pesquisadas e admiradas pelas novas gerações.
A medida que o machado perde o corte, mais força bruta é empregada. É isto que acontece em uma sociedade que perde a capacidade de refletir e discutir no campo das ideias. Armas e ameaças, ódio e fanatismo tomam o lugar do bom senso e da razão.(Walter Sasso)
SE MACHADO DE ASSIS FOSSE BAIANO
Seria barril velho, tá ligado não?!
Capitu seria uma piveta barril dobrado.
E viveria numa quebrada.
Ela também seria pagodeira... Dissimulada.
Sua cara seria de ressaca de serveja.
Bentinho seria um vacilão,
Por achar que foi traído.
E Capitu que não come reggae de ninguém, mandaria ele vazar.
Machado não falaria "Decerto que sim"!
Ele diria: "É isso mermo!" "Tô ligado, véi!" "Tá valendo..."
...Poesia seria uma Swingueira...
Machado de Assis é tudo, e, em todos dialetos!
↠ Outrem ego ↞
Almejas um machado
sair do concreto, entrar no abstrato,
criar o cabo como cajado
gerar a lâmina, o corte afiado,
retalhar a lembrança daquele passado…
o qual insiste estar ao teu lado,
suprimes a memória do autorretrato.
Mesmo o poderoso carvalho se acha forte, até vir um homem com um machado e derrubá-lo.
Chegara um momento onde força e empenho não valerão de nada, onde o tamanho do machado não limitará o lenhador, onde os livros não serão nada mais que paginas simbólicas, para tal, muita água deverá correr pelos desertos, só aí, quando limites não forem nada, encontrarás o seu vértice. Ate lá, seja grande, o resto será historia.
Em versos esculpidos com cinzel de ironia,
Machado de Assis, teu estilo guia minha poesia.
O palco político, um teatro de sombras e luz,
Onde a verdade se encontra nos bastidores, longe do refletor azul.
Transformação industrial, o gigante acordado,
No rosto do progresso, o passado desfigurado.
O rodar das engrenagens, o tempo acelera,
E a face da humanidade, em aço e vapor, se esmera.
Progresso! Oh, grito ecoado em cada esquina,
Mas que no ritmo frenético, a alma sublima.
O homem, preso à roda da inovação, se perde,
No olho do furacão, a humanidade se esconde.
A falta de planejamento, a desordem em marcha,
Na construção do futuro, o alicerce desmoroncha.
E o que resta são ruínas de sonhos, na poeira do tempo,
O preço da pressa, o lamento do esquecimento.
Guerras! Oh, a derradeira dança do destino,
Onde o homem, em seu orgulho, se torna assassino.
Na sombra do progresso, a chama da discórdia arde,
E no palco da existência, a tragédia se faz carne.
Assim, entre a política, a transformação e a guerra,
A humanidade caminha, na corda bamba da terra.
Buscando no progresso, a esperança de um novo dia,
No poema da vida, somos versos de ironia.
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