Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Há sempre tanta coisa por fazer a nossa volta, o que nos impede de ficarmos parados. Não se permita ter tempo de ficar, por aí, perdendo tempo.
”O primeiro instrumento para o estudo de ciência política é um amplo conhecimento dos tipos humanos possíveis. O primeiro requisito, em ciência política, é uma ampla experiência literária. Essa experiência literária permitirá que o estudioso reconstrua imaginativamente os dados que sempre faltarão no estudo das comunidades políticas”.
Quer atingir seus objetivos visando obter reconhecimento dos outros? Desista! Nunca vai conseguir resultados positivos colocando as rédeas da sua vida nas mãos de terceiros. Faça por você!
Nós somos o que pensamos e todas as decisões que tomamos são influenciadas pelas nossas condições emocionais.
Guardar, gerir ou controlar o pensamento é ocupá-lo com aquilo que pode ter um resultado prático, útil e bom, procurando afastar ou substituir o que é negativo, prejudicial, repetitivo ou recorrente.
Nós não podemos criar a realidade, atraindo ou materializando as coisas que desejamos, somente a partir do pensamento, entretanto é comprovada a sua força e seu poder, especialmente no modo como afeta o nosso comportamento e bem estar.
O impacto negativo dos nossos pensamentos no nosso cotidiano demonstra a necessidade de controla-los, ainda que isso se pareça difícil ou impossível, podemos monitorar os nossos sentimentos e emoções, e como isso afeta a nossa felicidade.
Os pensamentos, emoções e impulsos negativos que circulam livremente pela nossa mente afetam o nosso comportamento, os nossos relacionamentos e interferem na nossa qualidade de vida, levando a insatisfação, desespero, ansiedade e depressão.
O relacionamento humano é a conexão natural capaz de gerar harmonia, satisfação pessoal, sobrevivência e felicidade, porque somos biologicamente dispostos para vivermos conectados com outras pessoas, possibilitando o desenvolvimento intelectual, além de favorecer a nossa estrutura física e emocional, como resposta ao controle positivo das emoções e sentimentos, pela redução do estresse e a sua interferência negativa das nossas emoções.
Nós temos liberdade de expressão do pensamento, mas, em geral, não temos a franqueza de expormos as nossas emoções, quando abdicamos da liberdade de expressar sentimentos.
Embora não seja possível alcançarmos qualquer coisa apenas pelo fato de desejá-la arduamente, reconhecemos que o pensamento positivo interfere no nosso bem-estar e felicidade, e na disposição para enfrentarmos as nossas adversidades.
A nossa felicidade não pode depender apenas da realização dos nossos desejos ou do que acontece no mundo exterior, mas deve ser fundada nas nossas conquistas, no que temos, fazemos e acreditamos, pelo que lutamos e nos empenhamos para realizar, apesar dos fracassos, erros e imperfeições.
As coisas que queremos podem ser obtidas pelo nosso esforço, porque, com raras exceções, o sucesso nas carreiras, negócios ou relacionamentos, dependem do nosso empenho e compromisso, pois temos, além da capacidade de desejar, a disposição para agir e transformar esses sonhos em realidade.
Se partirmos da premissa de que os pensamentos ruins ou negativos, principalmente aqueles recorrentes, são capazes de interferir nos nossos sentimentos, ou seja: não nos sentimos bem se ocupamos a nossa mente com pensamentos ruins, poderemos concluir que há uma lógica no controle do fluxo dos pensamentos, ainda que, por si só, não materializem coisas, podem interferir positivamente nos nossos sentimentos e as coisas podem se tornar reais à partir de uma mudança de foco, deixando de valorizar as nossas limitações, fobias ou frustrações para nos concentrarmos no que realmente queremos.
Os pensamentos ruins geram sentimentos negativos que interferem nos nossos relacionamentos e tendem a se expandir no nosso universo pessoal, sendo razoável pensar que atitudes positivas teriam o efeito contrário.
Apesar de ser impossível monitorarmos todos os nossos pensamentos, podemos controlar os nossos sentimentos e emoções, que são os reflexos do que estamos pensando. Se tivermos bons sentimentos, evitando a raiva, a vingança, a culpa e a depressão, poderemos manter foco na alegria, entusiasmo, amor e gratidão, nos concentrando nas coisas que nos fazem sentir bem, independente da forma como isso interfere ou altera a realidade ao nosso redor.
A maior parte dos nossos conflitos ocorrem dentro do nosso próprio pensamento, e podemos escolher viver lamentando as nossas perdas ou ocuparmos a nossa mente com as coisas que nos motivem e nos deem esperanças, valorizando o que temos e não o que perdemos.
A realidade não muda e as coisas não se resolvem por contemplação das incertezas, pelo cultivo do medo ou prolongamento das angústias e sofrimentos.
