Machado de Assis Poemas a Palmeira
Minha verde floresta
Diariamente lembro-me de florestas
Vastas com algumas partes abertas
Diariamente me lembro de florestas
Enquanto guardo nossas memórias em cestas
Diariamente me perco em mim
É como um poço sem fim
Quando caio vejo lá
Sei que tenho a floresta pra me ajudar
Acho q é o verde dessa floresta que me faz delirar.
Houve um tempo em que vi minha floresta desabar
Me doeu ver as chamas naquele olhar , o fogo a queimar , e depois toda a luz a se apagar.
Agora apenas galhos e resíduos moram lá.
Nesta terra tem palmeiras
onde cantam sabiás
e outros passarinhos…
Meu coração é de mineira
mas nele cabe, junto,
o nordeste inteirinho!
Débora como líder em Israel exercia a formação de novos líderes com maestria. Sua sala de aula era uma palmeira nos lugares de difícil acesso nas montanhas. Por isso sua liderança era forte como a força do sol.
José Guaracir
Descobri que cada desafio que encontrei e cada medo que enfrentei me aproximaram do lugar ao qual pertenço.
Eu sabia que a vida nunca era tão fácil, que em vez de as portas serem abertas a você, você precisava pular cercas para chegar a algum lugar.
Descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa arejar continuamente a consciência.
Não se engane, os atributos externos entorpecem os sentidos, mas é a essência interior que faz palpitar o coração.
"A humanidade erra e eu faço parte da Humanidade,
mas tenho medo de me aprofundar no erro "
" TRGA "
Valorizamos o que não possuímos e desvalorizamos o que temos;
Desejamos tudo o que está longe e nos entediamos com tudo que está perto;
Vivemos na expectativa do amanhã, mas negligenciamos o hoje;
Dignificamos a esperança e trivializamos a realidade;
Sonhamos com o futuro, mas dormimos no presente;
Temos ouvidos para profecias, mas fechamos os olhos para a revelação do agora;
Honramos os de fora e designificamos os de casa;
Canonizamos os mortos e crucificamos os vivos;
Cultuamos o Deus que está nos céus e desprezamos o Deus que está no próximo;
Em suma: o distante nos fascina, mas o familiar nos assombra.
Salomão disse: 'Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele'.
Esse aforismo tem ampla aplicabilidade, mais infelizmente transformou-se no princípio básico de todo condicionamento.
Em decorrência deste fenômeno se faz necessário conhecer a Verdade, pois só por meio dela que seremos desintoxicados de todo engano.
Natal: O Nascimento De Uma Nova Consciência
“Toda vez que o Divino nasce no coração humano é natal. Mahavira engravidado pela amorosidade que reverencia e respeita todas as formas de vida; Buda na quietude resultante da transcendência dos pensamentos, LaoTsé pacificado ante as ambiguidades do existir, Sócrates enamorado com a Voz que brotara em seu coração, entre outras singulares referências, são vislumbres de fenômenos natalinos. Sempre que um evento natalino ocorre na alma humana à existência exulta, o cosmos celebra, a terra rejubila, pois toda a criação anseia com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. Todos os que se despertaram e que nasceram de novo, experienciaram o “natal”, o nascimento de uma nova consciência, o surgimento do novo homem interior. Quando a estrela da consciência brilha nas trevas do pensamento somos guiados à semelhança dos reis magos, na direção da luminosidade que anuncia a manifestação do Caminho, da Verdade e da Vida. No estábulo da natureza humana que abriga a animalidade existe uma manjedoura, o coração, e quando o mesmo é forrado com fenos da sinceridade torna-se um receptáculo propício para o nascimento da consciência Divina. O Natal dos natais teve a sua concretude áurea na historicidade em Belém da Galiléia, com o nascimento de Jesus, onde o amor corporificou-se, humanizou e superabundou entre nós. Em Cristo compreendemos que o desejo da Suprema Realidade é nascer em cada alma, para que o crepúsculo da consciência humana se transforme na aurora da consciência Crística.”
Deleite-se em sua loucura;
Inebrie-se em sua loucura;
Encante-se em sua loucura;
Celebre sua loucura;
Desfrute sua loucura;
Aprecie sua loucura;
Sinta o êxtase de sua loucura;
A loucura é a profilaxia contra a normalidade patológica.
Porque procurais entre os mortos aquele que vive?"
O homem crístico jamais será encontrado entre os mortos. Assim como é impossível para a luz conhecer as trevas, não é possível para vida conhecer a morte. Seus caminhos são diametralmente opostos, não se cruzam. Aos "mortos vivos" ele diz: "Deixai que os mortos sepultem os seus mortos." E aos "vivos mortos" lhes deixa uma indelével promessa: "Aquele que crê em mim ainda que morra viverá!"
A morte é uma realidade para o nascimento, mas uma fantasia para a vida. Aqueles que discerniram sua unidade com a Vida livraram-se dos grilhões fantasísticos da morte, não podendo ser tiranizados ou viralizados pela mesma. Tais indivíduos não serão encontrados entre os mortos, pois, tendo sido vivificados em amor tornaram-se herdeiros do Eterno e co-herdeiros com Cristo, coparticipantes da natureza que é sem princípio de dias e sem fim de existência.
"Todo 'ismo' é uma arca desprovida de flutuabilidade.
Todo 'ismo' é uma arca sem o leme da verdade.
Todo 'ismo' é uma arca não calafetada com o betume da fé e possui as rachaduras das crenças.
Todo 'ismo' é uma arca destinada a naufrágio."
Transcendendo a dualidade do Tempo
Neste momento a mente humana divide-se em dois polos, passado e futuro, velho e novo, o que foi e o que está por vir. Porém o que muitos não percebem é que esse frenesi é constante, contínuo e permanente. Muitos se instalaram no ontem e outros fixaram-se no amanhã, e se alimentam de memórias ou de imaginações sem discernirem que ambos os fenômenos priva-nos de vivenciarmos o presente. Espero que nesse ano que se inicia haja uma evolução na consciência humana, e que todos os humanos que povoam a orbe terrestre possam transcender os movimentos pendulares da mente no aspecto temporal, para experienciarem a liberdade de vivenciar o presente. Vivam intensamente o dia chamado hoje, pois o agora é real, o que passou uma recordação e o que virá um delírio.
Natal
Muitos comemoram, porém pouquíssimos são aqueles que possuem a real percepção deste extraordinário evento. Muito aguardado pouco discernido, o natal se transformou no arquétipo de uma cultura supérflua, supersticiosa, cronológica, condicionada, consumista e religiosamente materialista. Todavia sob o substrato desses pseudos significados natalino jaz a real significação desse acontecimento que transcende a historicidade e a tradição preestabelecida. Na perspectiva histórica Natal foi o momento em que o Atemporal se sujeitou a dimensão espaço tempo, o Desconhecido se fez conhecido, o Inacessível se tornou acessível, o Mistério dos mistérios desvelou-se, o sem imagem revelou a sua “face”, o não humano tornou-se demasiadamente humano para que em sua humanidade o homem descobrisse a sua divindade. Quando o amor se personificou seu magnetismo foi tamanho que magos foram atraídos e vieram do oriente para adorá-lo, pastores abandonaram seus rebanhos e impelidos saíram ao encontro do Pastor de suas almas. Esses eventos nos dão um vislumbre de que ele veio trazer saciedade aos anseios insaciáveis do espírito humano. O nascimento do não nascido também evoca o desejo do Eterno de ser gerado em nosso interior e que o fruto desta gestação seja o surgimento de um novo homem pleno em amor com uma consciência Crística. Esse é meu Natal!
“Restam-nos sofrer as dores de parto até ser Cristo gerado em nós”.
Porque preferimos chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram?
Por uma simples razão, o ego quando curva-se solicitamente ao "auxilo" do necessitado ele carregada subjetivamente consigo o sentimento de superioridade, mais quando se dispõem a elevar-se para se unir com os que celebram ele reconhece a sua inferioridade ou a sua semelhança e nisto jaz o inicio da sua ruína.
