Machado de Assis Poema Pai Contra Mae
Senhor, não deixe meus sonhos morrerem
Pois sem eles serei como um zumbi
Por favor Pai, não se canses de mim
Pois sem Ti eu não sou nada
Sem Ti, oh Pai, eu sou menos que pó
Não me abandone na minha espera
Mas continue me animando e me confortando
Tu sabes Senhor dos meus medos
Porque é no Seu colo que eu choro a noite
É diante de Ti que eu mostro quem realmente sou
Minhas dúvidas, meus medos, meus complexos e meus sonhos.
Oh Senhor, tu sabes o quanto sou fraco
Mas Tu Senhor és forte, não existe ninguém tão poderoso como o Senhor
Será que algum homem ou anjo pode dizem ao mar abre e o mar se abrir?
Claro que não. Mas o Senhor abriu o mar e acabou com o Egito
Será que algum homem ou anjo pode dizer ao sol onde ele pode iluminar e a chuva onde cair?
Claro que não. Mas o Senhor fazes isso todo dia
Sou fraco Senhor mas sou forte porque estou unido Contigo
Pois o Senhor morreu na cruz por mim e hoje eu sou seu filho.
Tu sabes oh Pai que tento de todo o coração ser um homem justo.
Tu sabes que o que eu mais quero é que Te vejam em mim para que o Senhor seja louvado e adorado.
Mesmo que as vezes, e muitas são essas vezes, eu erre o Senhor me perdoa pois é misericordioso e sabe o quanto eu Te amo.
Eu te peço Senhor, de todo o coração: Não se canses de mim
Não se esqueças de mim oh Pai porque sem Ti eu não tenho porque viver.
Muito obrigado Pai por tudo e por estar comigo
Por ser minha Companhia na aflição
Que o Senhor seja adorado pra sempre, Amém!
O vício é muitas vezes o estrume da virtude. O que não impede que a virtude seja uma flor cheirosa e sã.
Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos andassem de carruagem.
A franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência
Fui descalçar as botas, que estavam apertadas. Uma vez aliviado, respirei à larga, e deitei-me a fio comprido, enquanto os pés, e todo eu atrás deles, entrávamos numa relativa bem-aventurança. Então considerei que as botas apertadas são uma das maiores venturas da Terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. Mortifica os pés, desgraçado, desmortifica-os depois, e aí tens a felicidade barata, ao sabor dos sapateiros e de Epicuro. [...] Inferi eu que a vida é o mais engenhoso dos fenômenos, porque só aguça a fome, com o fim de deparar a ocasião de comer, e não inventou os calos, senão porque eles aperfeiçoam a felicidade terrestre. Em verdade vos digo que toda a sabedoria humana não vale um par de botas curtas.
E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me...
Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo.
Não se compreende que um botocudo fure o beiço para enfeitá-lo com um pedaço de pau. Esta reflexão é de um joalheiro.
Mãe também é como uma viola,
em sentir o abraço e os dedos do filho ela chora.
Mãinha é minha base de resistência,
minha guerreira, minha senhora.
Me amou antes mesmo de me ver.
Como não a Deus agradecer
por tê-la ao meu lado!
Ela achando que fui seu presente,
mas eu é que fui presenteado.
'Eu te escolhi.
Outros me olhavam, outros pareciam talvez
até um pouco mais interessantes, mas eu escolhi você.
Que esquisito, eu já havia escolhido outros outras vezes.
Dessa vez tudo foi diferente, dessa vez não era tão simples assim,
dessa vez havia um diferencial tão complexo:
você me escolheu também.'
Era uma vez uma voz.
Um fiozinho à-toa. Fiapo de voz.
Voz de mulher. Doce e mansa.
De rezar, ninar criança, muitas histórias contar.
De palavras de carinho e frases de consolar.
Por toda e qualquer andança, voz de sempre concordar.
Voz fraca e pequenina. Voz de quem vive em surdina.
Um fiapo de voz que tinha todo o jeito de não ser ouvido.
Não chegava muito longe. Ficava só ali mesmo, perto de onde ela vivia.
Um pontinho no mapa.
Hoje vou abrir os olhos quando acordar e ver como meu teto é lindo, abrir a janela e reparar que se passa um dia frio lá fora, em seguida agradecer ao meu lençol e travesseiro que meus pais me deram sem me pedir nada em troca. Abrir a geladeira e me deparar com belas frutas que me lembra que tenho que come-las antes que estraguem, que isso seria um disperdício com tantas pessoas lá fora querendo uma só parte da minha maçã. Hoje vou vestir minha roupa, qualquer roupa. Não vou reparar como ela me deixa gordo nem a marca de gordura que se destaca nela. Hoje vou me olhar no espelho para reparar meu rosto sem aumentar meu ego. Hoje vou sair na rua e a primeira pessoa que encontrar, vou falar bom dia!
Hoje vou pintar meu cabelo de verde,pular de para-quedas e realizar todas meus desejos loucos, pois isso é tudo que sempre quis fazer, mas nunca tive corajem. Hoje vou soltar tudo que há de ruim dentro de mim, para que as coisas boas possam entrar sem precisar dividir esse espaço dentro de mim.
Hoje vou cometer erros, para reparar como somos tolos. Hoje vou ver pessoas que tem como alimento um pão, para reparar como somos ignorantes.
Vou comprar um celular de ultima geração pra me sentir pior, vou fazer uma doação pra me sentir melhor. Hoje vou contar uma piada pra escutar uma risada, vou reunir os amigos pra fazer simplismente nada.
Hoje vou cantar sem medo de desafinar,chorar de alegria,chorar de tristesa,dar um beijo com espontaneidade,falar eu te amo quando estou odiando,interromper uma frase para dar um sorrido,deixar o orgulho para elogiar.
Hoje vou deitar minha cabeça no travesseiro e pensar: “Somos todos iguais. Uns com ignorância a menos, outros com ignorância a mais.”
Amanhã vou abrir o jornal e ver tragédias.
Amanhã vou sair de casa com a dúvida se vou voltar.
Amanhã vou passar pela praia e não sentir o cheiro da maresia, pois sou obrigado a andar com os vidros fechados.
São cinco pontas
Cinco destinos
areias tontas
de desatinos
Cinco sentidos
Cinco caminhos
Grãos tão moídos
Mares moinhos
Estrela guia
em pleno mar
outra Maria
a me chamar. "
Maresia
Brisa na restinga
traz maresia
a onda respinga
a gota suspira
o ar que se inspira.
Nariz abre a asa
narina é casa
de aroma morar.
É o lar que inspira
é o mar que respira.
ANDEI MUITOS CAMINHOS
Andei muitos caminhos,
abri muitas veredas;
Naveguei em cem mares,
e atraquei em cem ribeiras.
Em todas as partes vi
caravanas de tristeza,
soberbos e melancólicos
borrachos de sombra negra,
E pedantes por trás dos pano
que olham, calam, e pensam
que sabem, porque não bebem
o vinho das tabernas.
Diabólicas pessoas que caminham
e vai apestando a terra…
E em todas partes vi
pessoas que dançam ou jogam,
quando podem, e laboram
seus quatro palmos de terra.
Nunca, chegam a um lugar,
perguntam aonde chegam.
Quando caminham, cavalgam
nos lombos de mula velha,
E não conhecem a pressa
nem ainda nos dias de festa.
Onde há vinho, bebem vinho;
onde não há vinho, água fresca.
São boas gentes que vivem,
laboram, passam e sonham,
e em um dia como tantos,
descansam debaixo da terra.
Todos vivemos em uma quarentena contínua. Só não havíamos percebido, porque parece tão natural e normal! Casa, trabalho, trabalho, casa. Reclamações sem iniciativas...
Se nossa vida fosse um filme, quão entediante esse filme seria? Se os números apontam pra cima, talvez precisemos apenas trabalhar em nosso desenvolvimento e tornar esse filme um pouco mais arriscado, divertido, acrescentando comédia, ação e profundidade.
Não vivemos em um palco, mas deveríamos começar a viver como se estivéssemos em um, porque se você não for o ator principal da sua história, provavelmente estará sendo coadjuvante da história de outra pessoa.
Nada errado, mas acho que não é o tipo de história que teríamos tanto orgulho de contar no leito de morte.Viva de acordo com a sua própria demanda, defina seu próprio roteiro e no fim, tenha certeza de ter tomado as decisões que sentiu que deveria. Se isso não lhe trouxer alegria, não sei o que traria.
"nem tudo passa, adormece"
Eu aprendi com toda essa história
em que você mentiu e talvez nem sentiu
mas que gravei em minha memória.
Também não saberia explicar
fatos tão passados com total nitidez,
pois sou sincera ao falar,
não viveria-os outra vez.
Segurança nunca me faltou
nas escolhas a seguir,
mas há época em que algo em mim falhou:
o senso crítico de quando partiu.
Talvez por influência me precipitei
não conhecer é se iludir
uma falsa imagem de ti criei
tanto quanto a sua voz que pouco cheguei a ouvir.
Queria mostrar o que sei de mais belo
Falar de Deus com amor
Comentar sobre cada elo
que a vida nos permite construir com ardor.
Sempre sonhei com pessoas sonhadoras,
um erro meu em generalizar
Há pessoas realistas, verdadeiras, amadoras...
Existem "mil" formas de se atuar.
Mas não quero recordar
do seu erro e do meu
e nem se quer contar
Quem de nós mais cometeu.
Sei que tudo é passado,
mas com reflexo para o presente,
que sempre exigirá um novo chamado
para acertarmos o que ficou pendente.
Enquanto não se esquece
e há dificuldade em dizer para si:
"recomece"
percebemos que nem tudo passa, adormece.
Tânia Martins Machado
20/05/2001
Sei que a andorinha está no coqueiro,
e que o sabiá está na beira-mar.
Observo que a andorinha vai e volta,
mas não sei onde está meu amor que partiu e não quer voltar.
Paixão não é amor
Ao pesquisar na internet o significado de amor e paixão me deparei com alguns significados interessantes, mas que não deixam de serem verdade como:
Amor: ‘’Enfermidade temporária que se cura com o casamento. Palavra de quatro letras, duas vogais e dois idiotas.’’
Ou então: ‘’Sentimento de gostar muito de outra pessoa ou coisa, de forma a querer e fazer o bem para essa pessoa.’’
Veja então o que é descrito como paixão:
‘’ Sentimento que impede de se raciocinar com a lógica’’
E também: ‘’Paixão é uma emoção de ampliação quase patológica do amor. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele’’
Percebe-se claramente que há uma boa diferença entre os dois.
Poucas pessoas conseguem distinguir quando estão amando e quando estão apaixonadas, a percepção de qual dos dois você se encaixa é fundamental para o auto-controle e sucesso desse sentimento. O apaixonado não pensa logicamente, ele gosta e pronto, sem porque, sem entender, sem se controlar. É algo muito maior que ele, algo que foge ao entendimento racional de qualquer um. Como já foi percebido por muitos outros é algo simplesmente patológico.
Mas e o amor?! Ahh o amor, que belo sentimento, que eleva a alma e afoga o ser. O amor é mais belo que a paixão, amor é gostar, cuidar, tratar bem, querer bem... mas espere... você tem visto alguém assim ultimamente!? Ou o que você tem visto é obsessão, disputas, egoísmo, sentimento de propriedade?! Bem isso não é amor é paixão, em seu estado mais patológico possível.
Então eu lhe pergunto, você esta amando ou esta apaixonado?!
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