Machado de Assis Contos Curtos Saudades
O fenômeno do culto à performance, evidente tanto no campo esportivo quanto no consumo e no ambiente empresarial, é analisado à luz do novo modelo de trabalhador, enraizado nos princípios do empreendedorismo e na visão do trabalho como uma epopeia.
Nesse contexto, as consequências psicológicas predominantes incluem a depressão e a ansiedade.
É frequente que personalidades negras sejam convidadas apenas para discutir questões relacionadas ao racismo, mesmo quando possuem expertise em outras áreas.
Embora seja fundamental abordar o tema racial, é igualmente importante destacar a diversidade de assuntos que podem ser debatidos, como economia, ciência e política internacional.
Isso permite uma representação mais ampla e enriquecedora das contribuições dessas personalidades em diversos campos do conhecimento e da sociedade.
Enfrentamos um dilema:
Por um lado, os grupos superidentitários representam um sintoma de uma democracia plenamente realizada. Por outro lado, o excesso de fragmentação pode ser problemático para a própria democracia, pois tende a polarizar a sociedade e dificultar o diálogo e a cooperação entre diferentes grupos.
Estamos praticando uma política restrita a guetos específicos, em vez de promover um debate aberto e inclusivo que abranja a diversidade de perspectivas e experiências.
O estoicismo preconiza que a felicidade não deve ser vinculada à prosperidade e ao sucesso, nem depender constantemente do reconhecimento dos outros.
Recomenda-se evitar o desejo de ser o centro das atenções e aceitar que algumas circunstâncias podem ser mudadas, enquanto outras não.
Além disso, é fundamental compreender que o envelhecimento, a morte e a perda são inerentes à condição humana.
A amizade é um elemento fundamental na vida humana, pois traz consigo apoio emocional, companheirismo e momentos de felicidade compartilhada.
A verdadeira amizade reflete a ética e o caráter de seus envolvidos, pessoas capazes de estabelecer laços baseados na confiança e no respeito mútuos, diferentemente de relações superficiais marcadas pela desconfiança e falta de integridade.
A amizade genuína é uma ligação entre indivíduos que se mantêm próximos e confiáveis, preservando a individualidade de cada amigo.
Algumas mulheres buscam parceiros sensíveis, porém sem exageros, enquanto perseguem seu próprio sucesso profissional.
Existe uma resistência em sustentar parceiros sem ambições profissionais, o que indica que a divisão de despesas seria uma manifestação dessa mentalidade.
Elas apreciam a liberdade; contudo, não têm interesse em parceiros passivos, mostrando pouca tolerância para com homens que se deixam dominar pela tristeza.
Algumas feministas, inadvertidamente, trazem questões ideológicas para o quarto dos casais, invadindo esferas que deviam ser guardadas para a intimidade pessoal.
Seria mais proveitoso canalizar esse engajamento político para áreas mais produtivas na comunidade, fomentando debates construtivos e ações efetivas que impulsionem o progresso social e a igualdade de gênero.
A felicidade é percebida de maneiras diversas: para alguns, reside na arte; para outros, na religião, no consumo, na política, na filosofia, no trabalho ou na dignidade coletiva.
Contudo, esse estado de espírito pode se manifestar como um sentimento passageiro ou uma sensação fugaz, independente de situações materiais.
Ser feliz é, em última instância, manter a tranquilidade e a capacidade de enfrentar as adversidades do dia a dia sem cair no desespero.
Algumas pessoas recorrem à tristeza ou alegam dor para atrair atenção quando não conseguem alcançar um objetivo; enquanto outras desqualificam os demais para ganhar destaque, utilizando comentários sarcásticos e críticas.
Além disso, podem empregar a arrogância para menosprezar os outros e frequentemente solicitam favores exigentes que demandam grande empenho e energia, reagindo de maneira a fazer com que se sintam culpados caso não sejam atendidos.
A busca incessante pela perfeição na internet está criando uma sociedade exausta. Hoje em dia, fotos de aniversários, que antes eram tiradas com uma única câmera, agora são capturadas por vários celulares para garantir a melhor imagem, que depois é aprimorada com filtros.
Essa pressão para capturar e aprimorar imagens perfeitas, muitas vezes exigindo horas de preparação, destaca que manter uma imagem de felicidade demanda um esforço significativo.
A contracultura que ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970, caracterizada pela valorização da expressão individual, liberdade de pensamento e rejeição de normas sociais tradicionais, promoveu a expressão dos impulsos humanos em vez de reprimi-los.
No entanto, as empresas transformaram essa expressão em lucro ao comercializar produtos como meios de autoafirmação.
O ativismo político foi cooptado nesse processo, substituindo o objetivo de tornar o mundo um lugar melhor pelo incentivo ao consumo de bens e serviços para "melhorar" a si mesmo.
Encontramo-nos diante do desafio similar ao enfrentado por "adolescentes de meia-idade", cuja busca por reinvenção pessoal se entrelaça com a complexa ponderação sobre o controle tecnológico que retarda a morte.
Tal reflexão nos conduz a uma sensação de desorientação, como se estivéssemos à deriva.
Urge, portanto, a emergência de novos paradigmas conceituais, pois as ideologias do passado mostram-se insuficientes para enfrentar as vicissitudes desta contemporaneidade.
Alguns argumentam que o ciúme e a possessividade são traços primitivos, defendendo relações abertas.
Em teoria, tal afirmação pode ser considerada verídica; contudo, na prática, a realidade se revela mais complexa.
O conceito de casamento aberto é adequado para uma parcela reduzida da população, não se configurando como uma fórmula cultural universalmente aplicável.
Transitamos entre extremos emocionais, da alegria à tristeza, do negativo ao positivo.
Ao despertar, enfrentamos o esgotamento energético, mas a rotina diária - com seu café matinal, banho revigorante e execução de atividades - nos revitaliza gradualmente.
No entanto, nossa capacidade de manter a positividade é frágil, sujeita a interações sociais. Uma simples crítica pode nos mergulhar na tristeza, enquanto um elogio pode trazer mais alegria.
Simplificar a vida é despojar-se do supérfluo e preservar apenas o essencial.
Na sociedade consumista contemporânea, é promovida a ilusão de que a felicidade reside na posse de bens materiais e conquistas materiais, levando as pessoas a consumir incessantemente.
Assim, ao longo do tempo, acumulamos um excesso de objetos: móveis ocupam o espaço da casa, prateleiras abarrotam-se de enfeites, gavetas transbordam com pequenos itens e armários transbordam de roupas.
Optar por viver com o que é verdadeiramente necessário é uma abordagem enriquecedora para a vida.
Adquira proficiência nas normas estabelecidas e, em seguida, permita-se transgredir algumas delas, caso seja necessário.
Evite interromper quando estiver sendo alvo de elogios.
Priorize a leitura de obras literárias e reduza o consumo televisivo, assim como o uso excessivo de smartphones como forma de entretenimento.
Esteja receptivo às transformações; todavia, mantenha-se fiel aos seus princípios e convicções.
Por fim, não permita que desentendimentos insignificantes manchem uma amizade de longa data.
Um dos paradoxos marcantes da contemporaneidade é a convivência entre o notável sucesso da tecnologia e a disseminação de concepções não alinhadas com os princípios científicos, conhecidas como pseudociências.
As implicações do analfabetismo científico são ainda mais preocupantes nos dias de hoje, considerando os riscos potenciais dos avanços tecnológicos quando mal utilizados.
O olhar alheio exerce uma influência primordial em nossa autopercepção.
A incessante busca por atenção e reconhecimento reflete uma competição pela validação social.
Essa interdependência entre indivíduos é essencial para nossa sensação de satisfação e autovalorização, sendo o reconhecimento externo um aspecto central da experiência humana.
Existe uma grande diferença entre os resultados alcançados por escolha pessoal e aqueles impostos por desigualdades iniciais.
Em uma sociedade injusta, as oportunidades individuais são limitadas por uma estrutura social rígida, fechada e desigual, que antecipa e define previamente o destino das pessoas, independentemente de seus esforços e habilidades.
O reconhecimento humano, essencial para a autoestima, é buscado através de elogios autênticos, mas pode se tornar problemático quando se torna uma necessidade vital.
Nas redes sociais, essa busca por validação pode levar a uma exibição egocêntrica em troca de curtidas e comentários, valorizando mais o status do que a verdadeira essência.
Será que realmente precisamos estar debaixo dos holofotes para nos sentirmos fortes e satisfeitos?
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