Machado de Assis- a Causa Secreta
O evangelho territorialista não visa o Reino de Deus. Este evangelho visa seus próprios interesses.
A arte é uma força eterna que transcende as fronteiras do tempo e do espaço. As obras dos grandes artistas são testemunhas silenciosas de nossa história coletiva, oferecendo-nos uma visão única do passado e uma inspiração para o futuro (trecho do livro Prosas, Poemas, Poesias: Declarações de Amor de Miguel Dantè Machado)
Muito ou pouco
será sempre a medida de uma expectativa e uma comparação.
A exceção é você mesmo.
@machadisses_ac
No céu escuro, a lua a resplandecer,
Lapidar, cintilante, sem cessar a brilhar.
Seu rosto cheio, uma joia a reluzir,
Derramando luz sobre o mar, a dançar.
Lua luar, guardiã da noite em seu olhar,
Com teu clarão, a noite vem encantar.
Por entre estrelas, tu vens deslizar,
Guiando sonhos, até o amanhecer chegar.
No silêncio da madrugada, te ouço falar,
Segredos e contos que o vento vem murmurar.
Lua luar, em teu manto vêm me embalar,
Na noite profunda, sob teu lume a sonhar.
A ignorância nos faz acreditar em muitas loucuras; a inteligência nos ensina a questioná-las.
16 de agosto de 2023
Celular liberta e aprisiona, aproxima e afasta, reúne e separa, abre e estreita horizontes, faz voar e ficar fincado no chão. Funciona, ao mesmo tempo, como instrumento de comunicação e de incomunicação.
Às vezes o recorrer ao álcool ou outra substância psicoativa com frequência denota estar em uma fase de carência afetiva. Um abraço afetuoso e um convite a uma prática salutar dariam o caminho da luz.
Às vezes, eu me atento,
No auge do meu alento:
“Quero um futuro!”
Mas logo tudo turva,
Escurece-se o céu, a esperança, a alma...
Às vezes, queria ser de Marte,
Voar pra Vênus, buscar acalanto na Lua,
Esquecer a vida dura,
E as lembranças obscuras.
Mas então, no meio da noite crua,
Um sopro leve, uma luz quase nua,
Me lembra: enquanto respiro,
Ainda há trilha,
Ainda há fôlego,
Ainda há dia.
Sentir-se desconfortável, desalinhado, desajustado aos padrões impostos não é sinal de fraqueza, mas de que mudar é preciso — mesmo que, no começo, doa. Porque, acima de tudo, prevalece a vontade de encontrar a paz.
Envelheci o suficiente para entender que quem tem paz na vida, independentemente de como a conquista, tem tudo.
Saúdo aqueles que têm o poder de mudar semblantes, de inspirar poesia, de extirpar preocupações e de acalmar pensamentos.
Que partilham a luz que carregam e exercem o bem com espontaneidade — sem a obrigação, nem sequer a intenção de fazê-lo.
Sozinha, desnuda, livre do exibicionismo e da proposta ideal de ser perfeita o tempo todo, a tristeza a corrompia.
Tinha medo da solidão e das relações rasas. Sofria de amores, chorava de saudades. Ansiava por mudança, por um milagre, por atenção e afeto.
A insatisfação era predominante. Queria viver da coragem que ainda possuía. Experimentar novos sabores, sentir o vigor do inédito, reencontrar e descobrir pessoas.
Diz a mãe em forma de deus e Deus por intermédio dela:
Cuidarei de você.
Vou cuidar do seu jeito, a cada gesto.
Vou ensiná-la a dançar, a cantar, a ler, a escrever.
Vou abraçá-la quando se sentir sozinha.
Vou ouvi-la quando quiser falar.
Vou protegê-la quando sentir medo.
Vou enxugar suas lágrimas e acolher seu pranto como meu.
Serei seu ombro amigo, sua conselheira, sua alma gêmea, sua professora particular, sua guia… Enfim, serei sua.
Assim diz a mãe, com a voz de Deus.
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si.Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Não sabe o que dizer.
O coração queima e acelera. Os olhos estão lubrificados por um choro que não cessa.
A emoção faz os pelos dos braços e das pernas se arrepiarem, mas a boca permanece calada.
Som algum se atreve a sair dali.
A verdade é que o silêncio, ainda que nada atrativo por aqui, agora se faz dominante e, irresistivelmente, confortável.
Cara Clara,
conte à vida como anda o coração —
reclame dos amores errados, passageiros, atordoantes.
Relate o que houve com aqueles que quase deram certo,
mas que não eram pra ser.
Fale dos seus romances de contos de bruxas.
Pergunte pelos anjos negros:
ficaram loucos? Ficaram cegos?
As flechas foram lançadas — mais de uma, algumas,
mas não se fixaram, só feriram.
É, porém... pensando bem, querida Clara,
senhora do insano,
quem pode permanecer em meio ao caos?
Você é o caos, dona do desvario!
Aturde, espanta seus príncipes —
a culpa é sua!
Admita.
Conte isso à vida também.
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