Machado de Assi Poema a Carta

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Pequena cadê você,
segura minha mão,
diz que isso vai passar,
que vai ficar ''tudubom''.
Minha morena, loira, sereia,
eu quero ter você,
te quero por inteira.

No final tudo dá certo,
basta só acreditar,
Querer não é sonhar,
sonhar não é querer muito,
Basta fechar os olhos e pedir,
Eu movo o mundo !

Sabe ontem anoite eu pensei em você,
lembrei daquele rolé,
daquela rave eu e você.

Sabe ontem anoite eu lembrei de você,
pensei no que eu ia fazer,
pra conseguir esquecer você.

Sabe ontem anoite eu fiz aquele rolé,
que costumávamos fazer,
Mr.brew, bucaneiro, deputa sem você.

Sabe ontem anoite eu esqueci de você,
mas esqueci de esquecer,
que o que é real não vai morrer.

SATÂNICO

Deus pode me ouvir?
Peso perdão pelo que esta por vir
Mas lágrimas terão de cair
Para que Satã possa sorrir

Não precisava ser assim,
Não é justo para você,
Não é justo para mim,
Você me forçou a criar o fim!

Nem a cruz pode me salvar
Do inferno farei meu lar
Não vou ressuscitar
Mas se pude-se, de seus anjos ia me vingar

Nem um arcanjo pode me parar
Não agora, não em meu lugar
Tenho sede,
Sede de matar!

Quero ver seu sangue jorrar!
Quero ouvir você gritar!
Por piedade clamar!
E por fim, seu coração irei arrancar.

A história começou
e nada pode a para
a contagem para o fim iniciou
e não adianta orar

Seu Deus pode te ouvir?
Sua fé está a acabar?
Seu Deus esta por vir!?
Com tamanha piada eu só posso rir...

“Às vezes eu amo-te
Às vezes eu não,

E quando não amo-te
Sou escuridão,

Às vezes dolorida,
Às vezes só desilusão,

É quando perco a vida
Num segundo vão,

Às vezes almejo a morte,
Às vezes mansidão,

Quando peço sorte
Para a imensidão,

Às vezes apenas preciso,
Às vezes, na solidão

Poder alimentar meu vício
De amar-te até quando eu não.”

Cantemos pois (fragmento dos Três Contos)

Trôpego à esmo em labirínticas vielas.
Corpo em espasmos devido à frialdade.
Pensamentos inconsistentes à realidade,
São lindas pinturas de feias aquarelas.

São olhos que vêem qual anjo o algoz.
O qual tece a arte tão bem aceita,
"se há o plantio tem de haver a colheita ",
E deixam aos deuses a vergonha por nós.

E choram um brado de ignota agonia.
Se sofrem é de uma mental patologia.
Prefiro a poesia que há no caixão.

Deita ao lixo tua bela sinfonia.
Guarda teu canto, amante da hipocrisia.
Chegada é a hora de cantarmos podridão.

Versos Podres - fragmento dos Três Contos

Quão podres são estes meus versos,
Que quando os recito me vêm ânsias de vômito.
Após o término revivo atônito,
Outrora felizes, momentos perversos.

Me vêm à tona pensamentos submersos,
Estando desperto ou num sonho cômico,
Peço mais um litro de meu forte tônico.
Nos meios que busco tenho resultados inversos.

E o quanto peço, e à quem peço nem sei mais.
Vejo-me abandonado em labirintos desconexos.
Não sou ator e nem participo de meios teatrais.

E me acho nestes sonhos não-complexos,
Pesaroso pelos sonhos não serem reais.
E constato quão podres são estes meus versos.

Amor descontente
Que não sai da mente
Coração que bate ao ve-lô tremente
Te -lô na minha vida foi um presente
Aconteceu tão derrepente
Naturalmente, constantemente
Tudo tão simples, e exelente
Ao ve-lô, tudo ficou mais interessante
Conseguir esquece-lo não é tão facilmente
Você se tornou um desafio inesplicávelmente
Ao abraça-lo foi terrivelmente intesamente
Ao ouvir a tua voz baixa foi excitante

Uma pessoa intrigante,
Que age contraditoriamente
Mas a qual desejo profundamente,
E passei a amar incondicionalmente e misteriosamente.

Sentei na cadeira de balanço
Levantei minhas pernas para o ar
Admirei com ternura o encanto
Que aquele doce recanto
Tinha à luz do luar

Lembrei da terra bendita
Que durante anos foi meu refúgio
Terra de minha donzela querida
Onde o mais belo sorriso
Aparecia por detrás do muro.

Veio a memória os infindáveis momentos
De um amor considerado louco
Fiquei perdido em cada pensamento
Que naquele triste relento
Me parecia pouco

Cá estou eu, lá está ela
A beleza de sua face não mudou
Apenas não existe mais o brilho
Por não ter em seus delírios
Esse homem que tanto te amou.

Na solidão da noite te procurei e não te encontrei
O meu coração solitário clamava por ti, esperando te ouvir.
Os meus pés descalços apressavam a te encontrar em qualquer lugar.
Os meus olhos atentos buscavam os seus que se perdeu.
O meu corpo suado desejava o seu que um dia foi meu.
Procurava te encontrar por todas as cidades e além mar.
Vaguei por toda direção, mas te encontrei dentro do meu coração.

O Deflagrar de um Sentimento de Paixão.

Quando eu te vi pela primeira vez, senti que algo de novo estava para acontecer. Eu com o meu coração alado me colidi com o seu sorriso e simpatia que me fizeram cair num profundo mar da paixão. E sem recurso para resistir me deixei levar, e sem ao menos esperar estava seu prisioneiro. E na prisão do sentimento eu pensava como foi bom te conhecer, e me tornar parte do seu ser. Mas só que, como todo prisioneiro anseia a liberdade, eu anseio a minha. Não a liberdade de estar distante de você, mas sim de estar livre para poder te amar, e viver ao seu lado. Pois o meu maior prazer e estar com você, e fazer parte do seu viver.

Amo-te por existir.

Sou a favor da rua
Do vento na cara
Do sorvete gelado
Da ajuda inesperada

Sou a favor da felicidade sem custo
Do dinheiro doado
Do mergulho no mar
Do dedo na tomada

Sou a favor da dúvida
Do desejo que grita
Do tapa na cara
E do outro lado da face

Sou a favor de qualquer amor
Da palhaçada no trabalho
Da ligação para dizer eu te amo
Do trote, da bebida e do alcool

Sou a favor do talento
Da surpresa, do arrepio
Da gargalhada da criança
Da mesa e do convite

Sou a favor dos que andam pelo meio da rua
Dos que entram em mar revolto
Dos cachorros vagabundos
Dos que não têm conta em banco

Sou a favor de presentes fora de datas
Da carta escrita a mão
Da janela aberta
Da música cantada no trânsito parado

Sou a favor de quem só conjuga no presente
Do orgamo aguardado
Da expectativa atendida
Da sobremesa açucarada

Sou a favor da carona
Da vida na estrada
Do pedido de desculpas
Da ligação para casa

Sou a favor dos que não se definem
Dos que não rotulam
Dos que se vestem diferente
Dos que dizem o que pensam, sem ofenças, seu merda

Sou a favor do choro
Dos que pedem ajuda para dar um nó
Dos que pedem ajuda para tirá-lo da garganta

Sou a favor dos alunos
Dos que nadam com ou sem direção
Dos que sabem que seremos comida de vermes

Sou a favor do deslimite
Da não fronteira
Dos que não tem time
Dos que abraçam mendigos com cheiro de mijo

Sou a favor da mudança
Dos atos que cativam outros
Do serviço sem rosto
De comer o pão que caiu no chão

Sou a favor do tempo que não para
Do tempo que decreta o fim e o novo começo
Do tempo que ensina professores à alunar

Sou a favor dos que são contra
Porque só assim somos humanos
Somos ideias e ideais
Eu sou a praia
Eu sou a montanha

Deixe pra trás
A tristeza
que tirou o sono
O lençol molhado
de lágrima
Causado
pela mágoa
Deixe pra trás
A dor
que não te pertence
A mentira
que inventaram
Enganaram
Deixe pra trás
A paixão
que não merecia
ser amor
A decepção
Do amigo
que traiu
Deixe pra trás
Tudo que feriu
Deixe pra trás
O ontem
O passado
mal resolvido
Encare
O hoje
com um belo sorriso
No futuro
Terá orgulho
de tudo que foi vivido
E só assim
a vida terá um novo
sentido

Amor maior

Eu te amo mais do que ela
Sei que você não acredita em mim
Mas eu me sinto assim.

Por quê você não se junta comigo essa noite?
Certeza que posso te dar todo o meu carinho
E então a gente deixa de se preocupar com o destino
E acredita que nosso amor é maior que todo o infinito!

Eai, amor
Agora que ja sabe do que sinto
Quando vai largar ela e ser feliz comigo num encontro a luz de velas?
Tenha certeza que vamos dividir a coberta
Então traga o seu amor, o meu ja tenho aqui
Juntamos os dois e formamos um amor maior.

Você olhou pra mim quando ninguém mais olhava
Me encarou com seus lindos olhos azuis
Naqueles em que cultivo todo o meu amor.

Agora não nos falamos mais.
Você tem estado tão ocupado, logo logo vai estar longe de mim.
Só quero te encontrar e agradecer
Por ter ao menos dito se estava afim...

Gata, não sei o que sinto por você
Se é amor, amizade, paixão
Mas, é algo bom
Que vem do fundo do meu coração
Pra ti, só desejo o bem
E nenhum mal
Por você, iria apé pra Portugal
Por você cruzaria o mundo descalço
Com o pé sujo de barro no asfalto
Se temos algo em comum?
Não muito, mas, nós dois bebemos
E isso já é um bom começo
Nossos pensamentos são iguais
E ao mesmo tempo diferente
Não sei se tu mim compreende
Só pra você lembrar
Eu nunca te esquecerei
E você nunca mim esquecerá
Na vida tudo acaba
Mais nosso amor nunca acabará

No interior mais obscuro da floresta negra, as minhas grandes aliadas adormecidas.
Não sei se fora a inocência que domou a fera, ou será a fera que corrompeu a inocência...
Eu sou culpada de traição, enganei ambas...
Eu sempre soube que as duas travariam uma batalha interminável dentro de mim...
Por anos elas se estranharam, duas grandes forças opostas, e eu era o seu território de guerra...
Fizeram de mim seu receptáculo, fui obrigada a deixar que fossem enclausuradas por defesa de mim mesma, tramei a queda de ambas, deixei cada uma delas pensarem que me possuíam...
Mentira!
Eu aprendi a sentir desprezo por elas.
A inocência me trouxe decepções...
Fui sua parceira e só me iludi, num mundo onde não há lugar para nós...
Onde é o inocente que paga o preço dos erros alheios, é levada ao matadouro como uma ovelha...
A fera me tornou odiada por muitos, me apresentou ao ódio, as desilusões, a todos as companheiras das trevas.
Me trouxe dores, feridas incuráveis, uma alma negra buscando redenção...
Fiz com que elas adormecessem dentro de mim, juntas, lado a lado, se uma é meu lado bom, a outra é o oposto.
Indecisões?
Quem despertará?
Eu bem sei que preciso das duas...
Só depende de mim decidir quem acordará esta noite, qual delas ouvirá o meu chamado...
A grande Fera ou a pequena inocência...
Não sei!!!"

Eu confesso a mim mesma...
Tentei de todas as formas virar as costas pra você....
Eu quis te deixar no passado, fingir que nunca te desejei...
Minto todos os dias para o meu coração, quando te encontro me desvio de teu olhar, prendo a respiração ofegante para não sentir teu cheiro...
A minha alma grita pela sua presença, meus desejos tenho que ocultar, fico distante porque se me aproximar corro o risco de estragar o meu disfarce...
Aprendi a mentir, a manipular meus sentimentos, a sofrer calada o desejo de te querer...
O meu corpo deseja conhecer o seu toque, os meus lábios querem sentir seus beijos, o seu abraço me apertando...
A sua língua explorando o meu corpo, as batidas de seu coração, os meus ouvidos sonham com o som de seus gemidos de prazer, e toda a sua força se esgotando dentro de mim...
Tenho que me afastar, virar as costas pra você...
Porque se meu olhar cruzar o seu, não vou conseguir ocultar o meu amor...
Finjo o tempo todo não te desejar, me tornei amante da mentira só pra te proteger de mim...
Tenho vontade de te seduzir, fazer de você o meu refém, explorar todo o seu corpo, sou fixada em te querer...
Mas já conheço o final dessa história, não quero ter que sofrer outra vez...
Então eu me viro quando nos esbarramos, nem imagina o que faço em pensamentos com você, é meu amante, meu homem, razão dessa explosão de sentimentos...
Segredos de meu coração, guardado dentro de mim, então nunca me questione porque quando me cruzo com você viro as costas...
Pra te proteger de todos meus desejos...."

Roseane Rodrigues

Nem a mais negra das tempestades pode impedir o amanhecer...
Assim sou eu...
Num mundo repleto de desespero, ousei ter esperança...
Onde reina a mentira ousei acreditar...
Onde o ódio e o rancor andam lado a lado, ousei falar de amor...
Onde os pesadelos horríveis tomam conta da noite escura, ousei ter sonhos...
Onde a maldade construiu seu império, ousei falar de bondade...
Num reino de trevas, ousei um dia querer ver a luz, apresentei a um coração negro que se tornou compulsivo por vingança, ousei falar de perdão...
Ousei querer revelar o mundo que conheço, mesmo sabendo o risco que corro todos os dias...
Ousei abrir minhas lembranças manchadas de lágrimas, onde minha alma sempre se escondeu prisioneira num corpo por anos, eu lhe ofereci redenção...
Ousei revelar o meu outro Eu, pois desejo me mostrar, fugi por anos, pois pensei que a distância fazia esquecer, mas esqueci que a saudade sempre me fará lembrar de quem sou eu...
Hoje ousei controlar meus impulsos mais profanos, meus desejos mais secretos, e decidi fazer guerra a mim mesma, venci uma batalha, mas a guerra continua, dentro de mim habita dois seres disputando a mesma alma...
Só por hoje ousei tomar uma decisão...
Anjo ou demônio?
Assim sou eu...

Anjos cuidam de anjos"

" As portas do céu foram abertas e os anjos desceram à terra..
E àquele pequeno anjo foi procurar abrigo em mim, fui eleita pra proteger tão pequena e frágil criatura...
Amei esse ser tão delicado desde o primeiro dia...
Mas percebi que essa pequena criatura que o céu enviou era diferente das outras, tinha algo misterioso e indecifrável, possuía uma ingenuidade, um olhar perdido, pensamentos confusos tomavam conta da mente dessa criatura.
Nutri por ela um amor incondicional e verdadeiro capaz de fazer qualquer coisa para a sua proteção.
O tempo passou e tão bela criatura se tornou, alvo de olhares invejosos e maliciosos.
Revestida de tanta formosura cresceu debaixo de minha proteção, eu a amei com todo o meu coração, eu fiz dela o meu pequeno mundo, vivo por ela e para ela.
Frágil e linda criatura, possui uma alma angelical e nunca permitiu que a maldade desse mundo manchasse seu coração e tirasse de si a ternura e a delicadeza que recebeu de seu criador, mas isso causa um alto preço a pagar pois o mundo é cruel e as pessoas não são tão humanas como meu anjo pensa que são.
O tempo me envelheceu, não sou tão forte assim, e percebi que não posso mais proteger meu anjo frágil.
Levantei meus olhos ao céu, pedi um aliado, e o céu me ouviu enviando outro anjo.
Agora tenho a quem recorrer, tenho a quem confiar a proteção de um ser tão frágil e indefeso.
Anjos cuidam de anjos, e eu guardo em meu coração essas criaturas lindas, guardo o segredo delas, seus mistérios, compartilho com elas a minha vida...
E agora estou pronta para abrir meus olhos e presenciar sua evolução...
Criaturas frágeis que estão aprendendo a andar na terra, e eu fico velando por elas pois são meus presentes que o céu me concedeu...
Aprendam a voar sem as asas, cresçam minhas crianças tão amadas, amam e sejam amadas...
Caminham de mãos dadas, e quando eu partir zelarei sempre por vocês. "
Roseane Rodrigues

Alma rebelde

"É no silêncio das madrugadas que encontro com meu conflito, é quando a minha alma se desperta com o sopro da saudade do passado não lembrado por mim.
Sou filha da madrugada escura onde a alma até então calada e aprisionada é liberta pelo chamado da lua tão solitária...
A lua é a inspiração de minha alma, onde a saudade e as lembranças tentam me torturar com fragmentos de memórias desconhecidas por meu corpo.
Desconheço a saudade que a minha alma insiste em sentir, saindo a procurar por um caminho que não sei que rumo tomar...
Tento falar comigo mesma, mas a alma é rebelde não escutando a minha voz, saindo em perseguição por algo ou alguém que não sei o que é, nem qual a razão dessa busca.
Penso estar sonhando acordada, ichoro e imploro que minha alma retorna ao meu corpo imóvel e impotente, mas Ela grita com gemidos buscando por liberdade e segue procurando por um sonho escondido, a escuridão da madrugada a faz voar livre sobre a cidade de pedra, algumas até se encontram e choram pois não querem retornar a sua morada atual.
A lua testemunha esse encontro de almas, as convidando à ficar, e nesse mistério desconheço a razão de minha dor...
Se minha alma se aconchega nas madrugadas, o meu corpo é atormentado, vivo entre essa batalha onde a carne e a alma se guerreiam constantemente.
O corpo quer permanecer aqui nesse mundo, mas a alma quer voltar para seu verdadeiro lar.
Às vezes não adormeço passando as noites acordadas escrevendo minhas memórias, são meus gritos de silêncios que ninguém escutará.
Alma calada que vive trancada em mim, mas quando ouve um chamado que não sei de onde vem, imediatamente acorda e se rebela se desprendendo de mim, e segue desesperada atrás da voz que a domina, não sou eu mais a domar a minha alma. Alma rebelde que não quer saber de ser comandada por mim, algo a esta seduzindo quase todas as madrugadas onde a lua no seu silêncio presencia essa batalha.
Mas a minha tortura termina quando a lua percebe que logo virá o amanhecer, e que a madrugada dará o seu Adeus, pois o Sol acordará e nem mesmo toda a escuridão poderia impedir o amanhecer, então o encanto é quebrado e a alma retorna a mim, silenciando a minha dor por horas, até a próxima madrugada."
Roseane Rodrigues