Machado de Assi Poema a Carta
Sentir saudades dos que se foram, é a forma cabal que os amamos, e se os amamos, como poderemos esquece-los? O que move os homens é o amor. Hoje falo do Amor por aqueles que se foram, que cada um teve pelo ser que se foi. O amor, transcende tudo, ultrapassa tempo e espaço. Se não existe vida pós morte, não poderia nem deveria existir, a saudade.
Desejar melhorar de vida é o que todos desejamos, o problema é que temos uma capacidade incrível de nos auto sabotarmos. Sei o que desejo, sei onde quero chegar, mas Não me passa pela cabeça sair da zona de conforto. Sem isso, ficamos estagnados. Não são os outros que nos atravancam, Em partes somos nós mesmos nossos próprios empecilhos.
Pensamento é um pulso elétrico estranho, que nos faz superiores à outros animais, mas tem o poder de nos sabotar, escravizar e matar. A linha tênue entre o pensar e o lembrar, faz de nosso cérebro um mártir. Seria bom se a vida fosse literalmente um sonho... Passar meus dias numa maca, mas sonhando, ao invés de abrir meus olhos na mesma merda e chorar sempre pelos mesmos motivos.
Sentava naquele banco e esperava as horas passarem, a vida passar perante meus olhos coloridos e melancólicos. Algumas pessoas o observavam, como se fosse alguém que fizesse efeito no mundo. Enquanto ele não queria observar as pessoas, mas pensar nos seus atos, e em algum ato alheio que pudera influir em sua vida.
Quando não entendemos algo, culpamos o outro por falar algo sem sentido. Só entendemos algo através de conhecimentos adquiridos, pressupõe-se que não podemos interpretar sem o conhecimento prévio daquilo que tentamos entender, ou de algo semelhante. Fingimos não precisar do passado, mas só agimos como agimos pelos conhecimentos que adquirimos, agindo de acordo com o futuro que pretendemos, racionalmente ou não.
Quando alguém destila veneno em mim através das palavras, observo friamente os motivos, penso na maneira que tal pessoa foi criada, nas dores que já deve ter passado nessa vida. Pensando assim, não enxergo tanto o ignorante, mas penso em todo o seu processo de formação, até dizer tais palavras. Espero que eu consiga ser mais sábio com as palavras, e assim, um dia não serei tão ignorante, tanto como sou agora.
Quem gosta de falar dos outros procura uma comicidade nisso, para que não demonstre ser tão desagradável. Precisa que os outros o admirem, para que as críticas fajutas e hostis, sejam vistas como mera sutileza de um dito sábio. O verdadeiro sábio, sabe guardar seus pensamentos mesquinhos, e se pronunciar quando achar palavras uteis.
Quando nascem, todos merecem a felicidade, mas nem todos recebem o que merecem. As pessoas que nasceram vão adquirindo informações com outras pessoas, e encontrando como saciar seu ego. A vivência é algo irreversível, só há uma chance de escrever nossa história, e nossa caligrafia é ruim; pior ainda é quando dependemos da interpretação dos outros.
Como um cão vivo à espera de um petiscos e um carinho implorando pela a sua atenção! Petiscos esses que têm as mais diversas formas: Gosto daqueles que têm o sabor do seu beijo e a minha brincadeira predileta é lhe morder, e gosto muito de estar ao seu lado só sentido com as minhas milhares de células olfativas o doce aroma do seu coffe seduction,Minha Dona.
A maior guerra não está lá fora, está dentro de nós. Se permitirmos, nosso ego trava uma batalha eterna com nossa felicidade. As pessoas não entendem que pra ser humilde, é preciso se humilhar algumas vezes. Ninguém com ego grande demais consegue manter seus amigos, o zelo da família ou relacionamentos amorosos sadios; muito menos seu próprio sorriso.
A doutrina de Jesus, desde seu início encontrou resistência nas pessoas que a ouviram. Muitos de seus seguidores foram perseguidos e até mortos. O ensino de Jesus em um primeiro instante parece fácil e bonito, mas quando analisado em profundidade impõe muita renúncia a quem se dispõe a segui-lo. O próprio Cristo falou dessa resistência em sua parábola do semeador. A semente foi lançada em todos os tipos de terreno mental e espiritual. Parte da semente foi jogada entre os espinheiros que representam os cuidados do mundo; depois de germinada os cuidados do mundo sufocaram a planta e ela morreu. Outra parte caiu em terreno pedregoso: a semente germinou, mas porque não havia terra suficiente a planta morreu, quando vieram os raios do sol. Apenas uma pequena parte caiu em terreno propício à germinação da semente, ao crescimento da planta e a consequente produção de frutos por ela. Por outro lado, Paulo apóstolo, autor do primeiro documento do novo testamento, desde o começo de sua pregação no primeiro século, não deixou de alertar à Igreja nascente que a nossa verdadeira pátria não se encontra aqui, mas no céu. E que os cristãos não se acomodassem às coisas do mundo. Dessa forma a Igreja está no mundo para transformar os seguidores de Jesus em novos Cristos que a exemplo de Cristo se proclamou como "a luz do mundo" e esses seguidores também devem ser luz para o mundo. O que vemos nos dias de hoje? Um movimento contrário: o líder espiritual - o papa -, trazendo para dentro da Igreja tudo o que a Igreja em seus quase dois mil anos de existência condenou como algo pernicioso e incompatível com a santidade que deve ser a meta do cristão. Vemos um papa preocupado em combater o efeito e não a causa do que poderia ser considerado mal. Vemos um papa dando claras mostras de simpatia pelo ateísmo e pelo comunismo, chegando ao ponto de preferir o ateu ao católico que se porta com hipocrisia. Ora, o católico, mesmo que se porte de forma hipócrita em certos momentos, é superior espiritualmente falando ao ateu que não crê em Deus. Se não crê em Deus, muito menos em Jesus que se disse Filho de Deus. O católico - se acha tempo para ir à Igreja, no fundo acredita em Deus e por tabela em Jesus. Como escrevi no começo, a palavra de Jesus não é de fácil digestão por quem a ouve e muitos se revoltam ou ouvem apenas aquilo que lhes interessam. Se nos dias de hoje, muitos seguidores do Papa se declaram como fãs dele, devemos concluir que o Papa não está pregando o Evangelho verdadeiro de Jesus como todos os seguidores de Jesus anteriores ao Papa o fizeram. Ainda bem que a Igreja não é uma empresa, pois se fosse estaria a caminho da falência. Nenhuma empresa sobrevive com o próprio diretor presidente falando mal dela. O papa denigre desde os dirigentes espirituais da Igreja até os fiéis que vão à missa. Mas a Igreja não acabará. Nem o ensinamento verdadeiro de Jesus será contaminado pelo ensinamento falso do papa atual.
Sonhos também fazem parte do narrar indígena, são histórias contadas por muitas gerações e fonte de grandes saberes passados...Por isso precisamos tecer os fios dos quais nascem nosso saber. As folhas não podem ser expostas e levadas pelo tempo. Mesmo sabendo que é preciso ser inciado em uma não linguagem que faz parte de uma leitura de vida plena nas curvas de muitos rios que andam pela terra e são invisíveis para as mentes civilizadas. Não é uma visão mágica ou romantizada do viver, é pura ciência da vida mas de um outro jeito de ver, outro lugar de fala, e se relaciona com as palavras, diferente dos signos linguísticos conhecidos e interpretados. É mais complexo do que se mostra aos desprevenidos e narcotizados pelos não sentidos.
Mergulhamos em um rio, a água está sempre em movimento na direção que a correnteza arrasta tudo em seu fluxo, pedras podem mudar algumas direções. Podemos sentar próximos de suas margens e observar, seu interior pode ser claro ou escuro, vemos o que está nele ou não. Mas todo momento ele compartilha um ensinamento e apenas com os olhos da nossa identidade podemos escutar ou ler seus sinais.
Algumas associações, projetos ou organizações, administradas pelos não indígenas que impõem sua forma de trabalhar e pensar ainda são motivos de reflexão sobre até que ponto foram rompidas as correntes de pensamento e práticas coloniais. Benfeitores se espalham por todos os lados, áreas e segmentos da sociedade, com o discurso de prestar auxílio aos povos indígenas mantendo a politica indigenista e não indígena. Muitos, imbuídos de boas intenções, mas acostumados com a postura etnocêntrica, reproduzindo um paternalismo dominante que não ajuda na conquista de um protagonismo real indígena.
Os processos comunicativos ganham identidades ao ser trabalhados por diferentes culturas. Personagens tornaram-se interlocutores de suas histórias e pensamentos. Fotografados, analisados, pesquisados e entrevistados constantemente, agora produzem seu próprio conteúdo. Grupos étnicos que por anos foram apenas objetos lançam hoje olhares sobre si e o mundo.
Qualquer coisa que comprometa a narrativa indígena abre discussão para questionamentos sobre conteúdos indígenas e indigenistas. É muito comum haver confusão entre os dois e o lugar de fala de cada um. No cinema cresce cada vez mais o número de documentários e filmes indigenistas, em que não indígenas trazem seu olhar sobre as temáticas indígenas por meio de depoimentos de indígenas dos diferentes povos no Brasil.
Quando falamos em comunicação indígena não estamos limitados ao formato jornalístico padronizado ou apenas na missão de produzir notícias indígenas feitas por diferentes etnias, mas falamos de uma comunicação ampla, além das palavras, imagens, ativismo ou faits divers. A força da comunicação oral é a mesma que permite memórias e saberes serem compartilhados por gerações. Um bom comunicador indígena possui uma sensibilidade que ultrapassa o mundo físico.
Etnomídia é uma ferramenta de empoderamento cultural e étnico, por meio da convergência de várias mídias dentro de uma visão etno. Por isso o uso deste prefixo. Ela é uma forma de promover a descolonização dos meios de comunicação, podendo ser executada por diferentes identidades étnicas e culturais. A apropriação dos meios de comunicar tornou possível aos povos serem seus próprios interlocutores.
Temos tanto medo do futuro que as vezes não arriscamos, não lutamos por alguém ou por algo com medo de nos arrepender no futuro, mas uma coisa aprendi, não se "prenda" ao medo do futuro, o passado passou, o tombo que levou no passado passou, virou a página, é hora de viver o hoje, o agora, pois o futuro não existe, não sabemos se teremos ou não o amanhã, o futuro só a Deus pertence...
A fronteira é cercada de estórias, histórias, causos, relatos, folclore, etc. As pessoas, em especial as mais antigas, que residem na fronteira de Aral Moreira-Brasil com a Microrregião da Cardia-Paraguay lembram com saudosismo de outros tempos, época em que a palavra oral valia muito mais do que qualquer documento assinado.
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