Machado de Assi Poema a Carta

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Poema do solito.


Sou assim, tenho muy pouco,
por sinal, quase nada;
me basta uma payada
num galpão ao anoitecer,
vendo uma estrela se perder,
quase se apagar na coxilha.
Eu, deitado na encilha,
com cheiro do colorado,
o candeeiro enfumaçado,
pendurado no travessão,
que sustenta a velha quincha,
apertada como sincha
na coberta do galpão.


Minha cama é um catre,
pelego é o meu colchão;
e nas noites de invernada
tenho a alma abrigada
e amadrinhada no xergão.
Por vezes, no imaginário,
nessa coisa de solidão,
penso em outros tempos
enquanto sopra o vento,
assoviando no oitão.


Nesse silêncio velado
de campo e alambrado,
quase no fim da pampa,
donde o gaúcho é estampa
que mantém a tradição.
Quis assim o destino:
que eu, paisano e fronteiriço,
índio, guasca mestiço,
fosse guardião destas terras.
A tropilha, o gado que berra,
o tarrã no banhado,
o quero-quero entonado
no ofício de posteiro,
desconfiado do orneiro
que segue barreando o ninho,
pra não terminar sozinho
igual este rude peão.


Não quis china nem cria,
mas me contento solito:
companheiro, o mate, o pito
e o colorado que fiz pra mim.
Enfrenei, domei e, por fim,
vivo nele enfurquilhado.
Às vezes vou ao povoado
ou no bolicho da ramada,
onde se junta a indiada
pra carpeta, algum bichinho…
E o meu pingo, ao relincho,
me espera na madrugada.


Renato Jaguarão

Poema I
Suprassumo pensar


A alma — ah, a alma
ora templo, ora caverna,
sonho de ser eterna,
conturbada ou calma.

Sussurrava e gritava
entre lágrima e pranto,
fino e suave manto,
porque alma ela era.

Não só carne,
nem só memória —
mas a fragrância do espírito.

Não só escrita,
nem só história —
mas a essência em um abismo.

A alma — ah, a alma.

Poema III
Repente de um poeta



Já vi cacto dar flor no silêncio da aflição,
E vi lágrima em dor, em sorriso e oração.
Quem planta o sonho bruto, colhe verso em cada mágoa —
O que rega o futuro? Suor e lágrima, vulgo: água.

O sol não tem compaixão, a chuva virou promessa,
E a terra só dá legume se a fé não for só conversa.
O filho da estiagem tem coragem desde os ossos —
Não murmura a miséria, nem destrata um dos nossos.

Já vi homem ter dinheiro e morrer sem ter sentido,
E matuto sem um troco dividir o seu abrigo.
A riqueza que perdura não se mede por moeda —
Mora é na intenção, no coração de um poeta.

Poema para Minha Sapekinha

Em cada olhar, um universo se forma,
Teu sorriso ilumina, é a luz que transforma.
Teus braços são porto, onde encontro abrigo,
Em cada batida do coração, eu te sigo.

Cinco meses de amor, de risos e encanto,
Cada momento contigo é como um canto.
Teus beijos são versos que dançam no ar,
E em cada palavra, me deixas sonhar.

Nosso amor é um laço que o tempo não quebra,
Uma história escrita em páginas de primavera.
Teu jeito sapeca me faz sorrir sem parar,
Com você ao meu lado, tudo parece brilhar.

Prometo cuidar de ti com todo meu ser,
Ser teu confidente e sempre te entender.
Juntos nessa dança, vamos continuar,
Minha querida Sapekinha, para sempre amar.

biografia do poeta

O poeta sofre calado
ao fingir estar feliz,
escreve poema s e versos
e tem apenas em mãos,
papeis, caneta e tinta.

Muitas vezes ele chora
ao expressar sua dor,
e as coloca em um papel
balbuciando palavras e
com a caneta nas mãos
ele as transformam em frase.

Ele conforta os corações
dos casais apaixonados,
transformando a dor em sorriso
o deserto em um paraíso
e os sonhos em realidade.

Quem de vós ainda não leu,
uma linda poesia, que plócama
a liberdade e repudia a tirania,
e unindo os corações
que já sofreram um dia.

Farei 10 anos de poesia em 2018, lembro como se fosse hoje quando escrevi o meu primeiro poema titulado “Onde está o teu corpo”, para ser apresentado no TAL (Tempo de Arte Literária), na Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, organizado pela professora Sandra Zaira, neste dia apesar de ter escrito a poesia, não tenho apresentado, apenas apresentei poesias da minha autoria neste mesmo espaço em 2010, a poesia apresentada foi titulada como “Destino” escrita em 2010, neste mesmo ano passei a frequentar a Biblioteca Comunitária de Valéria Prof José Oiticica, onde passei a conhecer o cearense Antônio Fernandes Mendes, e a ganhar um conhecimento sobre o anarquismo, neste mesmo espaço funcionava o ISVA (Instituto Socioambiental de Valéria), e o cineclube do bairro. Em 2011, apresentei a poesia “Coração de Pedra”, no Colégio Estadual Dinah Gonçalves, a poesia “Onde está o teu corpo” somente foi apresentada no Colégio Estadual Dinah Gonçalves, também para o TAL (Tempo de Arte Literária), ganhando no primeiro lugar em 2012.

Publicações nas redes sociais:

Em 2011, passei a redigir o livro “Toque de Acalanto”, no Centro Educacional Paulo VI, ganhei o meu primeiro Pendrive, para armazenar as minhas poesias e comecei a publicar algumas poesias no Orkut, Facebook, Blog, Site, Twitter… Esse foi um dos meios que tenho encontrado para publicar as minhas poesias, para que outras pessoas lessem, mesmo assim ao longo do tempo fui parando de publicar as minhas poesias nas redes sociais, pois muitos dos amigos(as) não gostavam de receber as poesias que apareciam no “feed de notícias” da rede de cada um. Então resolvi criar uma Fanpage no Facebook, assim como na Google, mesmo assim não tive sucesso, de cada 1 elogio milhares de críticas, contra as publicações, onde buscava também escrever poesias e textos de cunho social, fazendo denúncia do sistema. Fiz parte do curso 200 anos de Poesia, administrado pelo poeta Douglas de Almeida, na Biblioteca Publica do Estado da Bahia.

Publicação de Antologia:

Em 2013, comecei a publicar poesias em antologias, recebi o convite do Valdeck Almeida de Jesus, para poder publicar uma poesia da minha autoria, no Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus, da Editora Galinha Pulando, antologia essa que é publicada um ano depois, ou seja foi publicada em 2014, enviei a poesia “Amor“. A partir dai comecei em publicar em diversas outras antologias, e fiz parte também em uma das edições da Revista Omnira, N. 8, organizada pelo jornalista Roberto Leal.

Queima de poesias:

Tenho queimado diversas poesias da minha autoria, pois não estava me sentindo bem, somente depois de alguns anos que lembrei que tinha cada poesia salva no Pendrive e em 1 CD, não foi apenas uma vez que isso tem acontecido, houve a segunda vez como uma experiência para que nunca mais faça isso, essas poesias apenas poderei encontra-la quem sabe no Rio de Janeiro, registrada pela Biblioteca Nacional.

Encontros Literário:

Tenho ido em alguns encontros literários, apenas não tenho frequentado com assiduidade por falta de recursos para se deslocar do meu bairro para o local dos eventos, tenho ido no Projeto Fala Escritor, no Iguatemi, tenho ido no Círculo de Estudo Pensamento e Ação (CEPA), no Barbalho, assim como também tenho ido na Parada do Livro da Bahia, em alguns lançamentos de livros, organizado pelo Roberto Leal, pela UBESC (União Baiana de Escritores), assim como fui no lançamento do livro “Cartas ao Presidente”, organizada pelo Carlos Souza Yeshua, tenho ido no projeto Leituras Pulicas, no pátio da Biblioteca Publica do Estado da Bahia, assim como tenho ido em algumas exposições das obras do Almandrade, no Mosteiro São Bento e na Galeria Roberto Alban, dentre outros.

Oficina de Poesia:

Fiz parte de algumas oficinas de poesia, para poder me desenvolver mais, então resolvi fazer parte de algumas oficinas de um projeto chamado Escrita em Trânsito, fiz parte de oficina organizada pelo Ricardo Domeneck, Carlito Azevedo e João Bandeira.

⁠Ela é arte

Da boca aos olhos
Do cabelo aos pés
Da fala ao silêncio
Do poema ao café

Da coragem aos sonhos
Da intensidade ao transbordar
Da alma ao coração
Da poda ao desabrochar

De fato, de tudo um pouco é...
Poesia que parte
Despida do medo
Vestida de vontades
Tem a arte de ser mulher
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 06/09/2021 às 10:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

⁠"Bom dia", sempre digo
"Boa noite", sempre uso
O poema fica repetitivo
Da língua quase não abuso

O brincar é necessário
O poema? Involuntário

Talvez seja nisso que sou bom
Um poema como o vinho Bourbon
Com queijo, tem quem goste
No pão, ou no bolo, na frigideira toste

Fica crocante
A receita é dela
Ela queima

(Reverência)

⁠ POEMA DE SETEMBRO



Quando alguma coisa
te afetar profundamente
e sentires que estás no fundo de um poço
e em pleno luto emocional,
congela teus sonhos
no lago da tua vida
e mira-te neles
intensamente
profundamente .
Com certeza
escolherás ali tua melhor fotografia...
Então, afivela a mala
E anda ...
É preciso seguir em frente
e alcançar a mão estendida
Que te procura e que liberta
E recoloca o barco da tua vida
de novo em movimento.
Então, ergue tua cabeça
E vai ...
Quem sabe estarás pavimentandoteu melhor caminho...
Quanto aos teus sonhos?
Eles são teus !
Então cabe a ti dar-lhes vida novamente.

⁠⁠Poema de um 2021 apaixonante.
De repente num momento fugaz o mundo se apaixonou por ti minha duquesa,
os fogos de artifício anunciam a tua essência.
As taças da realeza se cruzam e beijam-se e tocam-se,
e o champanhe borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou com novos amores, novos recomeços.
Cantamos uma só canção
um só hino:
o da Liberdade e do amor e felicidade
E o melhor ainda vem aí Duquesa,
e de como é bom viver.

⁠Travessia

A vida...
É poema
Escrito no caminho
Às vezes não tem rima
Às vezes rumo
Às vezes rimos

Incertezas...
Erros vão surgindo
Logo na curva
Acerta o destino

Às vezes sol
Às vezes chuva
Às vezes flores
Às vezes culpa

O detalhe importante
É viver cada instante
Que aprender faz parte
Da arte que é viver

⁠Poema uivante em plena noite de penumbra ambulante
de onde tiro meus versos instigantes
que para minha alma já parece cada vez mais distantes
frios e pálidos como a corações não pulsantes.
Mas algo ainda me diz que em meio a tanta névoa
tenderei a escrever a nosso modo
mesmo que doa o ato de voar
não desistirei do meu singelo sonho das estrelas tocar.
Só um único sorriso já despedaça o coração poeta
mesmo que a alma não o deixe aprender a amar
a vida tende aos poucos a lhe ensinar
que nas mais escuras das noites
sua pureza sempre tende a no fim ainda brilhar.

⁠Poema;
Digitais.


Como tudo na vida tem seus sabores.
Hoje !
Quero criptografar em teu corpo minhas digitais.
Saborear milimetricamente cada detalhe...
Farei tudo ao meu modo e ao meu gosto.
Cada desejo,
Um toque.
Cada traço ,
Uma degustação.
Serás para mim,
A refeição principal.
Nele,
Quero beber.
Nele ,
Quero me embriagar.
Teus olhos serão testemunhas de tudo que eu fizer.
Neles,
Quero me banhar em tuas lágrimas de alegria no êxtase do seu prazer.
Nelas,
Quero me afogar.
Tua boca murmurando me pedirás,
E em meus ouvidos,
Quero tua voz gravar.

___Não pare meu Poeta!
___Toda para ti,
___Quero me entregar.....

E o Poeta deixa as marcas,
De suas ,
"Digitais."



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

⁠Ela é doce feito mel ... meiga , carinhosa ..
Ela é poema , poesia , rima , estrofe ...
Ela é toda delicadeza !!!
Ela é sensibilidade , é força, coragem ...
Ela é música para os ouvidos, ela é felicidade, sorriso.
Ela é sonho bom , fé em dias melhores. Ela é ventania , vendaval , furacão!
Ela é perfeita , ela é de fases , de lua , de emoção... adrenalina pura , puro êxtase.. quando contrariada Ela é vulcão! Menina moça, princesa , mulherão!!!
Ela é toda indefinível, indecifrável,ela é um livro , que nem se pode julgar pela capa. Ela não é flor que se cheira,mas é leoa , fera , felina.. minha musa , minha deusa, minha loucura, minha perdição , minha inspiração!!

⁠#Eu_Quase_Consegui Part 2

Alguns de você já escreveu um poema? E uma estrofe?

Enúmeros são os poemas que escrevi
Incontáveis são as figuras de estilo que nunca vi

Hoje os versos me perseguem
As estrofes me fazem passar por alucinações
O meu mundo emocional ficou desfigurado
Em busca da felicidade me deparei com a tristeza

Nas madrugadas vejo a luz brilhando no leste
E a escuridão ofuscado o oeste

Cheguei tão perto de completar 300 poemas
E infelizmente a alucinação e a depressão quebrou esse sonho

Hoje desisto de ser poeta
Hoje deixo de Ser o PrimeiroMcPoeta

"ÚltimoPoema

⁠Tema

És oTema sobre o tema;
És o meu campo florido.
Então, monto para ti esse poema.
Tua imagem inspira-me as mais doces canções.
Não sou semente,
Mas faço brotar flores em tua alma.
E quando elas desabrocham,
As pétalas caem sobre o teu corpo.
Saibas que és o meu alento, o meu estímulo,
A ilusão que germina sobre mim.
Adoro quando passeias em meu corpo, levando-me a um frenesi de desejos.
Pétalas de jasmim, odor que exala de teu corpo.
Amo-te como o beija flor ama as rosas.
Por você,
Minha vida se tornou esse imenso e colorido jardim.....


Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠nao é poema e nem melodia ,
É apena o que ocorre em meu dia-a-dia.
Minhas fotos tiradas meus vídeos editados ,porém coloco em meu status ,
Posso tem milhões de pessoas visualizando ou até dez ,
O importante é ver que você viu ,gostou e comentou .
Isso é gratificante para mim , meu amor cresce cada vez mais , minha felicidade aumenta e minha vontade de viver aumenta ...

⁠POEMA DA DESINTOXICAÇÃO

Foi olhando a pluma de algodão
que a luz acendeu meu coração
na manhã fria de verão
senti toda atração.

Atração por olhar para mim
e perceber que eu precisava mudar
na intenção de desintoxicar
o que tentei deixar aflorar.

Desintoxicar o olhar
é pensar na essência da vida
e deixar espalhar
para se sentir fortalecida.

⁠Ele é poema e eu sou a canção.
Ele é amor e eu sou o esplendor.
Ele é mar e eu sou o luar.
Ele é sol e eu sou o verão.
Ele é oceano e eu sou Caetano.
Ele é o enredo e eu sou medo.
Ele é verso e eu sou antiverso.
Ele é a rima e eu sou a prosa.
Ele é divino e eu sou a comédia.
Ele é a paz escondida e eu sou a paixão jamais esquecida.
Ele é luz e eu sou o brilho.
Ele é tudo e eu sou o nada.
Ele é arte e eu sou a obra de arte.
Ele é a coisa mais favorita desse mundo e eu sou mais ele do que eu.
Nós éramos estranhos na noite até o momento em que dissemos nosso primeiro "oi".
Amantes à primeira vista.
Olhos convidativos, sorriso emocionante e coração valente, verdadeiro e sincero
Ele sempre será pra te dizer, por toda a minha vida.
Afinal de contas, mal sabíamos que o amor estava apenas a um olhar de distância, ao meu (nosso) lado, digo frente a frente.

⁠Hei de amar a ti, em um amor genuíno;
Eterno, como um poema de rubi;
Paixão a você, que és a gema rara que escolhi;
Em gesto apaixonado, meu amor, o refino.
Perdido, vejo o destino se traçar, que credulidade.
O viés da minha vida, se resume a um único lema;
Do qual, nossa vida há de ser relatada no cinema;
Relação que transcende a divindade.
Nosso amor, é constate;
Trazendo alegria, algo que visava;
Todavia, amor exacerbadamente aconchegante.
Meu amor por você é importante;
Eu sou grato a você, por conhecer a quem tanto almejava;
Estou profundamente perdido, em seu olhar penetrante.