Machado de Assi Poema a Carta
Sem o Espírito Santo:
Deus está longe,
O Cristo permanece no passado,
O Evangelho é letra morta,
A Igreja é uma simples organização,
A autoridade é uma dominação,
A missão é propaganda,
O culto é uma velharia e
O agir cristão uma obra de escravos.
Mas, no Espírito Santo:
O cosmos é enobrecido pela geração do Reino,
O homem está em combate contra a carne,
O Cristo ressuscitado torna-se presente,
O Evangelho se faz poder e vida,
A Igreja realiza a comunhão trinitária,
A autoridade se transforma em serviço que liberta,
A missão é um Pentecostes,
A liturgia é memorial e antecipação,
O agir humano é deificado.
HOJE EU QUERO DIZER QUE TE AMO 09/10/13 (NOSSA HISTÓRIA DE AMOR)
AUTORIA :Norma Aparecida Silveira de Moraes
Percorrendo estradas vastas
Ou caminhos tortuosos
Pela estrada da vida seguindo
E o amor seguindo comigo, impetuoso
De lágrimas e sorrisos
É feita a vida, o destino
Um livro de paginas brancas
Esperando um novo ensino
Pela beleza de grande amor
Fala sempre mais alto o coração
Vivendo momentos felizes
De sublime emoção
Hoje só quero dizer que te amo
Nestes simples versos a escrever
De alma transparente livre
De um jeito que você possa entender
tantos anos estamos juntos
Meses, horas, minutos de amor
Atravessando as lições da vida
Entre, felicidade, alegria e até muita dor
Passeando junto olhando as flores
A natureza exuberante contemplando
O belo passear do sol, pela terra,
E o luar na noite adentrando
Um manto de estrelas cintilantes
Embalando o nosso querer
Nuvens de algodão formando coisas
E o nosso desejo a estremecer...
Hoje quero apenas dizer que te amo
Embalada me pego em recordação
Aquela canção, fragrância, baile...
Momentos de folguedos e paixão
Uma história de amor para ser completa
Tem que ter romance no ar
Passeios de mãos dadas e beijos
Muito carinho e entrega no olhar
É um bem querer que nunca acaba
Doces beijos a cada amanhecer
Sentimentos e momentos felizes
As almas se fundem em um só ser
Nunca quis ser mais uma em sua cama
Nosso amor tem cumplicidade, é para durar
De estimulo e recompensas existir
De ternura, abraços e beijos exaltar
O amor que existe entre um homem
E uma mulher é muito belo e forte
Quando formam um par perfeito
É uma união que dura até a morte
É um só pertencer em cada situação
Nos momentos de alegria e tristeza
vivendo um enlace abençoado
Nada consegue atrapalhar esta beleza
Para uma união feliz
Precisa haver respeito para ser harmoniosa
As almas são entrelaçados pelo amor
Vivendo felizes num "jardim de rosas"
Abraços e beijos e cafunés[
Muito ardor e comprometimento
Cultivar cada dia a relação
Caminhando juntos em pensamento
Que doçura o seu jeito de ser
Tao meigo, romântico, homem ideal
mesmo nas brigas de um casal
Há respeito e diálogo, nada anormal
Sou fascinada pelo verdadeiro amor
Não saberia viver sozinha, porém
Escrevendo assim uma história de amor
Sentimentos revelados e inspirados do além...
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"Neste mundo cheio de dor e sofrimento.
Onde as pessoas matam umas as outras
por diversão, ou por vingança,
o ciclo do ódio se completa.
Trazendo mais dor, mais morte ,
mais vingança, mais ódio.
Com o ódio , vem a morte,
junto dela a vingança e assim
o ciclo do ódio é formado.
E a paz é apenas uma bobagem...
este poema foi feito por uma criança de 10 anos ( carlos eduardo caetano de melo)
Pensa, pensando e pensar...
Pensando em uma vida bela,
Atingiu o púlpito do trilho,
Pelo domínio da eletricidade-vela,
Foi-se o caminho comendo milho.
O mendigo sulcava a fronte,
Queria um pouco de comida,
Ninguém nada lhe deu. Assim conte,
Pensando na própria partida.
Num mundo queimado de astúcia,
Sua falta de fé saiu da revolta,
Apenas a vida plena argúcia.
Um abraço amigo querendo a vida,
Será ele ter volta ou reposta a resposta?
Hoje um indigente na partida.
Lábios de tornado...
Tornado a vida surgir,
Uma imensa e enorme entoação,
Fosse o poeta nutrir,
Um pouco da velha canção:
Vocês lábios que ardecem,
A chama dos que vão,
Jamais eles querem ou padecem,
Morrer em majestosa ingratidão.
A certeza do que não se vê,
É a esperança de cada um pela fé,
O farol do espírito da cidade.
Sem família nas ruas da humanidade,
Gestos amados com seus olhares,
Mais um número de não-amados aos ares.
A nutrição do amor...
Vertendo o querer quente,
Apenas um ser azul ausente,
Um vermelho por descontente,
Uma sabelhoria humilhante.
Suplicando o nutrido adiante,
Manifestando o poder sem perceber,
Foi-se o passo sem o arrepender,
Foi-se à vista alegre entender.
O grande amor de Deus pode curar,
Basta nutrir de amor a quem o dá,
Quando você levanta o nó da pá.
Será o mundo por ato medido mudar?
Paradigma correr, morrer e voar,
Um verbo distindo distinto ecoar.
Vida de mestre...
Oh mestre coração, diga-me:
Há esperança pela salvação?
O mestre pensa meio incólume,
Você é filho adotivo por opção.
Teu coração é uma velha adaga,
O qual está meia enferrujada,
O bem com bem se paga,
Ah! Também a paz não é armada!
Obrigado coração, você é presente,
Desde que me tornei gente,
Queria ser poeta e escritor.
O dia que realizar esse beneplácito,
Faço um soneto tácito,
Por ser humilde e vivo no criador.
Mesmo com vozes de diferentes minorias, existe um pensamento dominante, e quem foge dele é frequentemente silenciado — o que contradiz a própria ideia de diversidade como liberdade de divergir.
Diversidade não é só incluir corpos ou identidades; é sobretudo garantir essa liberdade, a pluralidade de pensamentos.
De fato, há uma convergência do capitalismo contemporâneo com pautas identitárias — especialmente quando essas pautas podem ser convertidas em imagem, marketing, consumo ou pertencimento a nichos.
Essa aderência, por vezes, não se dá por convicção ética, mas por oportunidade de mercado.
Ao mesmo tempo, observa-se uma divergência crescente do mesmo sistema em relação a ideias tradicionalmente associadas à ordem, à autoridade ou a papéis fixos — como os antigos ideais de masculinidade: o homem provedor, alfa, patriarcal, racional, contido.
Essas figuras, antes exaltadas pela publicidade e pela cultura de massa, passaram a ser vistas como símbolos de atraso ou opressão, sendo descartadas ou ridicularizadas nos novos discursos dominantes.
Trocam-se extremos sem espaço para síntese. Sai a rigidez do passado, entra a fluidez do presente — mas o radicalismo persiste, apenas com outra roupagem.
Em vez de integrar valores, seguimos substituindo um polo por outro, como se a sensatez fosse sempre sacrificada em nome da agenda do momento.
Ecos do Atraso
A estrada não tem piedade de quem tenta recuperar, em minutos, o tempo que se perdeu no espelho da vaidade.
A pressa nasce do tempo mal planejado, o perigo cresce no pé acelerado.
Quem vive correndo contra os ponteiros, faz do tempo seu oponente,
do volante, arma potente, e da pressa, tragédia iminente.
Mas o imprevisto — esse que todos culpam — só vira rotina onde falta disciplina.
Porque sair com tempo é sabedoria,
e estar vivo é sempre mais urgente
do que chegar na hora.
Não é no volante que se compensa o relógio. A velocidade no asfalto é convite ao velório.
Quando a Revolta Vira Produto
Há uma incoerência gritante — e, muitas vezes, conveniente — nos discursos anticapitalistas que florescem dentro do próprio capitalismo. Militantes e ativistas que dizem combater o sistema usam plataformas como YouTube, Instagram e TikTok para monetizar suas críticas. Vestem-se de resistência, mas atuam dentro da lógica capitalista, lucrando com curtidas, visualizações e parcerias.
O que deveria ser luta virou negócio. O ativismo virou produto. E muitos militantes se tornaram marcas pessoais, embalando a indignação em discursos vendáveis, com engajamento calculado e lucros constantes — exatamente como o mercado gosta.
A pergunta que permanece é direta e incômoda:
Se são genuinamente contra o capitalismo, por que aceitam os frutos do sistema?
A autenticidade exigiria renúncia — abrir mão dos ganhos gerados por aquilo que se critica. Mas coerência ética é artigo raro.
Todas as estruturas sociais, econômicas e culturais são frutos históricos de relações humanas dinâmicas, moldadas por interesses, necessidades e contextos coletivos. Envolvem a participação — ativa ou passiva — de indivíduos e grupos diversos, de diferentes gêneros, classes e origens, que influenciam e são influenciados.
Patriarcado, capitalismo e neoliberalismo surgiram e se desenvolveram a partir dessas complexas interações sociais.
Compreender essa complexidade evita reducionismos e discursos simplistas — como culpar apenas o patriarcado — e abre espaço para uma visão integrativa que reconhece a responsabilidade coletiva.
Em vez de jogos políticos que buscam inimigos estratégicos, promover diálogos profundos e produtivos é o caminho para questionar e reformular as lógicas que sustentam essas estruturas.
Hoje completa exatos 150 dias, meu amor!
150 dias que você chegou pra completar a nossa família.
150 dias de um amor incondicional!
150 dias em que abdico de mim para cuidar de você — e se você quer saber, não me arrependo nem um pouco disso.
Um dia, eu pedi pra Deus alguém que eu amasse com todo o meu coração…
E Ele, com toda bondade, me enviou você.
Se eu tivesse mais 10 vidas, pediria somente para ser sua mãe em todas elas.
Eu amo você.
Amo ser sua mãe, amo cuidar de você, amo até as noites sem dormir, as madrugadas acordadas e os chorinhos que só uma mãe sabe decifrar…
Eu te amo, meu filho, minha dádiva.
Reconhecer quem se é não é chegar a um destino: é percorrer um labirinto de nuances. Somos feitos de claros e escuros, mas, sobretudo, de tons de cinza: essa cor que carrega a sabedoria dos opostos. O cinza não é ausência de cor: é o encontro delas. Ele é o lugar onde o preto e o branco deixam de brigar e começam a coexistir.
Assim é o processo de se reconhecer: um equilíbrio frágil entre extremos. Há dias em que somos luz intensa, outros em que nos sentimos pura sombra. Mas é no meio-termo, no espaço do cinza, que o eu verdadeiro repousa: não o eu que o mundo espera, nem o que criamos para agradar, mas aquele que respira quando cessamos a necessidade de ser algo definitivo.
E então percebemos que cada gesto, por menor que pareça, ecoa além de nós. Como no efeito borboleta: um simples bater de asas, uma escolha íntima, um pensamento cultivado, uma palavra dita ou calada, pode alterar a corrente do tempo. Nada é tão pequeno a ponto de não transformar.
Reconhecer-se é aceitar esse poder sutil: entender que cada fragmento de nós, cada tom que carregamos, influencia o mundo ao redor. Somos cinza, mas somos também vento que move. Um suspiro interno pode gerar uma tempestade de mudança lá fora.
Por isso, quando finalmente nos olhamos com honestidade, vemos que não somos apenas indivíduos isolados, mas parte de um grande tecido que vibra com cada batida do nosso ser. E ao aceitar o cinza em nós, ao acolher a complexidade de quem somos, libertamos o bater de asas que pode mudar tudo.
Porque autoconhecimento não é apenas sobre encontrar respostas: é sobre perceber que somos, nós mesmos, uma pergunta.
O coro e o desaforo do moço fazem parte da idade, mas não podem ser soltos ao gosto.
Exigem um esboço — de limites, de rumo, de estrada —, pois sem norte, a juventude se perde na própria pisada.
Cabe ao adulto, com firmeza, tato e sabedoria, ser guia, para que o impulso não vire ruína; sem freio, a juventude se atropela na própria sina.
O público invade o privado, e o privado transborda no público — a fronteira se apaga, a vaidade se propaga.
Perde-se o abrigo, dilui-se o limite: a autonomia cede à patrulha social, a família se dobra ao discurso oficial.
A mercantilização do eu faz da autenticidade uma raridade, transforma a intimidade em produto e reduz a privacidade a luxo esquecido.
Oferecimento à Encruzilhada
Ao Senhor das Encruzilhadas,
Exú, Mensageiro, Guardião das Estradas,
Que abre os caminhos com seu falo e tridente
Receba nosso humilde coração.
Sua chama vermelha, viva a brilhar,
Traz o movimento, faz desatar
Os nós da vida, o que está parado,
Por seu axé somos libertados.
À sua esquerda, todo o Povo da Rua,
Sábios Guardiões da noite e da lua:
Pombagiras de força e beleza,
com sua certeza,
Exus-Malês de firme proteção,
Que trabalham na luz da intenção.
Aos que zelam nas calçadas e esquinas,
Nas sombras, nas festas, nas cantinas,
Obrigado pela mão estendida,
Pela justiça na virada da vida,
Pelo conselho no ouvido atento,
Pelo trabalho santo e constante.
Aos que são ponte entre os dois mundos,
Justos, leais, jamais rotundos,
Que desfazem demanda e feitiço,
Com firmeza, humor e carinho.
Povo de rua, de chão e pedreira,
De garrafa, charuto e cerveja,
Sua presença é farol e abrigo,
Sua força, um brado antigo.
Por toda ajuda, por todo amparo,
Por todo trabalho claro e raro,
Nossa gratidão, forte e sincera,
Que ecoe na noite inteira!
Laroyê, Exú! Salve o Povo da Rua!
Que sua luz nunca se apague ou fuja.
Ase, oh Guardiões da verdadeira lei,
Que seu axé brilhe sempre! Laroyê!
---
Segunda-feira pra você, Lindona..
Lindona, que o sol te abrace apesar da chuva ...
Nesta segunda que se inicia...
O mundo em nova graça,
Renovada a alegria.
A semana que começa
Traz no vento, sutil,
A certeza que não cessa:
O amor será infinito.
Como onda que vem e volta,
Sem jamais se desfazer,
Essa esperança solta
Se renova em você.
E assim, passo a passo,
O sentimento caminha,
Infinito no seu abraço,
Uma promessa... que nunca finda.
Espero que goste! É um pequeno verso para celebrar a nova semana e a força de um amor que se renova sempre. 💖
O Cincar Noturno
Não era o fumo que eu buscava,
era a noite.
A noite que dormia nas ruas vazias,
no asfalto úmido refletindo néon,
no silêncio que respira entre os prédios.
O maço? Apenas o pretexto,
a moeda de troca com o escuro.
A porta rangendo não foi interrupção, foi passagem.
O corpo, pesado de horas paradas,
desdobrou-se em passos,
e cada passo foi uma pergunta
ao chão das sombras.
Na bodega iluminada a ferro,
o balcão era um altar de luz fria.
O caixa, um sacerdote do trivial,
entregou-me o pacote retangular
— cápsula de folhas mortas —
sem saber que me dava
a chave de um reino.
Mas o milagre não estava no objeto,
e sim no regresso:
o ar noturno lavando a face,
a lua (sempre cúmplice)
desfiando fios de prata nos fios elétricos,
o próprio peso do maço no bolso
pequeno âncora do presente.
Ah, a magia!
Morava no intervalo:
na ponte entre o quarto estagnado
e a rua que pulsa devagar,
no instante em que o peito se expande volta a pulsar
para colher o vento noturno,
na solidão que de repente
sabe-se parte de um todo silencioso.
Cada passo, encruzilhados ultrapassadas, de volta
era um renascimento mínimo.
O maço, intacto, esperava,
mas eu já vinha transformado, aquilo talvez, um sonho,
trouxera na palma da mente
a quietude dos postes acesos,
a geometria sagrada das janelas escuras,
o cheiro da terra molhada
e o rumor distante de um mundo
que respira quando ninguém o vê.
Acendi o cigarro algum?
A brasa necessária
já ardia no peito:
era o fogo do encontro
com a noite descalça,
com o tempo que se curva
sobre pequenas peregrinações.
O maço repousa sobre a mesa,
ícone de um êxtase cotidiano.
Pois a verdadeira chama
— sabes agora —
nunca esteve no papel e no tabaco,
mas no caminho que o corpo fez
entre a necessidade inventada
e o abraço involuntário num beijo necessário,
com o mundo noturno,
puro,
indiferente,
e profundamente teu.
O Amor Simples
Não é templo de mármore,
Nem soneto entalhado em ouro.
É a água clara no copo,
Quando a sede te corta o coração.
É a semente que não discute a terra,
Apenas abre mão de ser semente.
É a raiz que se faz escura e forte,
Para que o galho alcance o sol.
Não te pede versos, nem suspiros,
Nem joias de palavras raras.
Pedir-te-á as mãos vazias,
E o silêncio que sabe escutar o vento.
Será às vezes macio como a lã
Que envolve o frio dos teus ossos.
Outras vezes, áspero como a raiz
Que desfaz a pedra no caminho.
Não se mede em promessas altas,
Mas no pão repartido ao meio,
Na lenha recolhida no outono
Para o lume do inverno teu.
Quando vier, não trará coroas,
Nem vestes bordadas de desejo.
Virá descalço, como a chuva no chão seco,
E dirá apenas: "Eis-me aqui.
Sou a sombra que te segue,
E o vento que te chama para além."
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