Luzes da Ribalta
São tantas em uma: sombras e luzes, reflexos e fatos, imaginação e realidade. Às vezes me perco e, por muitas, me encontro. Sinto-me presa, sinto-me livre, viro e reviro memórias, volto ao lugar e sigo. Onde está a presença? Onde está o imaginário? Onde estou eu? Onde está você? Você está em mim, eu em você, nós estamos em todos... Pensamentos aleatórios de uma poesia desconstruída, sem querer chegar, apenas deixando as palavras rolarem soltas pelas letras que fluem no teclado, tentando assimilar pensamentos com sentimentos que, muitas vezes, é impossível racionalizar... Percebo que criar espaço ao corpo para processar e acessar verdades não ditas, as fugas do coração ou os medos dos medos... sei não! Volto a me perceber, respiro e sei que preciso levantar para continuar. A rotina me espera e, ao encontrá-la, descubro a beleza de simplesmente observar que o que é de fato tão rotineiro aos olhos pode ser o que de fato é real, sem fantasias mentais, dando espaço para fluir e liberar o que precisa ir e o que precisa ficar... Ah, janeiro... Da poesia que vem tarde, mas com a permissão de se falar e explorar apenas quando a sinceridade vem, sem a presença do fazer, na conexão e integração do que se foi e do soltar o que virá.
Karina Megiato
_KM_
04/02/2025
Anseio revelar, luzes do meu coração
colocar os retratos em suas devidas molduras
e apreciá-los como relíquias adquiridas no tempo
tesouros imensuráveis, testamentos
mas não pode haver solidão
onde o coração planeja entrar
seguir feito rio
marinar
solidão, não
até a saudade é feitio de vida
ainda mais quando a perdida
é a razão...
“” Quem tem um coração puro
Generoso, sem maldade
Gosta de ver em seu semelhante
As luzes da felicidade...””
"" És meu diamante
luzes das verdades
Somos amantes
Irmãos
Vida que vale a pena
És o brilho,
Cores que meus olhos não viam antes
Amor pra vida toda
Felicidade exploda
Em nós...""
"" Lá fora,
longe de mim,
e de todas as luzes do mundo
existem castiçais abençoados
replicando nossa luz
eternas plumas
lá na alma
há um canto de sereia
paixão correndo na veia
bailando, no compasso do amor
lá em ti
onde a sós
sobram verdades
somos nós
e isso é tudo....
As simples luzes de astros tristes
Barcos aportam a mastros ristes
Já outros partem em velas mestras
Buscando terras que inexistem
Divagam em ondas vagarosas
Em vezo evadem suas garrafas
Entonam rezas poderosas
Deflagram então sua desgraça
Perpétua é a ideia de ser livre
Porque promessas não bastaram
Da proa à popa à prosa e verso
De tão imersos se afogaram
Não é o meu mundo, este das luzes falsas e dos risos vazios. Não me encontro nos sorrisos de porcelana, nas felicidades ensaiadas. Não quero partilhar palavras ocas, conversas sem alma, onde o vazio se disfarça de importância. Não me reconheço nas máscaras de vaidade, nos olhares de arrogância que se erguem como narizes ao vento.
Aqui, a inveja semeia competições vãs, materializa o espírito e afasta a verdadeira essência. Não, este cenário de ilusões não é o meu lugar. Procuro o simples, o genuíno, onde o ser é mais que o parecer. Busco a pureza dos gestos sinceros, a presença dos que são e estão, sem pretensão ou artifício.
Como um ingénuo, quero apenas ser e estar, em harmonia com a simplicidade, ao lado de quem vive com a verdade no olhar e luz na alma.
Não é o meu mundo, este das luzes falsas e dos risos vazios, das felicidades ensaiadas e conversas sem alma, onde a inveja semeia competições vãs e a arrogância se ergue. Procuro o simples e genuíno, onde o ser é mais que o parecer, em harmonia com a verdade no olhar e luz na alma.
Toda a luz que enxergamos, e mesmo aquelas que não enxergamos, são luzes que vêm de Deus, porque tudo o que vem d’Ele é bom, sejam situações, caminhos ou pessoas... Olhos purificados pela fé são capazes de enxergar tais luzes...
Ver alguém receber as luzes artificiais dos holofotes não significa concluir que tal pessoa pratica o bem nos bastidores.
Penso que uma pessoa assim, que só recebe luzes de fora, não possui luz interior.
A luz interior não falha e ilumina as mesmas mentes que guiam os holofotes.
Eras como um guardião
que fecha e abre janelas
na brisa fresca, de luzes
cristais que ouvem quimeras!
Chama-me
flor luminosa, cheia
de azul e verde, o ventre
criador de poemas, de sol, de
luzes, a rosa que respira... amor.
Cinema
Ainda lembro das luzes acesas
Depois disso só pretexto
Lembro de roupas avessas
Nada do filme sequer do contexto
O brilho das luzes da festa se apaga, mas a verdadeira luz nunca se apaga: ela vem de dentro e ilumina o mundo.
Alguns dançam pela noite, outros constroem pela eternidade. Quem você quer ser quando as luzes se apagarem?
(...) VIDA: UM ENTRELAÇAR DE LUZES E SOMBRAS
A vida, essa tessitura intrincada de experiências, revela-se como um espetáculo de múltiplas nuances, ora sublimes, ora dolorosamente cruéis. É uma travessia inevitável, onde o efêmero e o eterno se entrelaçam em dança constante, desafiando a linearidade do tempo e a estabilidade da razão. Viver é lançar-se, diariamente, no abismo da incerteza, sem mapa, sem bússola, apenas com o pulsar do coração e a esperança como timoneira.
Nos dias dourados, a existência nos sorri com generosidade. São os momentos de plenitude, quando a alma se vê envolta por afetos sinceros, pelas risadas compartilhadas, pelo brilho dos olhos que nos amam. Nessas horas, a vida se assemelha ao fulgor da aurora: clara, cálida, promissora. São os instantes em que os bons atravessam nosso caminho — seres de luz, cuja presença apazigua nossas angústias e cuja bondade transcende o trivial. Esses encontros são bênçãos disfarçadas de casualidade, cujas marcas permanecem impressas no âmago de nossa memória afetiva.
Contudo, não se pode ignorar a face sombria da existência. A vida, em sua imparcialidade brutal, também nos apresenta o amargor dos dias nublados. São os episódios de queda, de perda, de desalento, em que o chão se desfaz sob nossos pés e a solidão se impõe como única companhia. E, nesses momentos, surgem também as figuras que, longe de somar, se dedicam a corroer: indivíduos de alma empedernida, tomados pela inveja, pelo despeito e pela amargura. São espectros humanos que, incapazes de reconhecer a própria luz, empenham-se em apagar a dos outros. Sua presença, embora nociva, é pedagógica — pois nos ensina a distinguir o genuíno do falso, o profundo do superficial.
E, entre encontros e desencontros, a vida segue seu curso. Leva consigo algumas pessoas queridas, insere outras inesperadas, sempre testando nossa capacidade de adaptação, resiliência e compaixão. Os bons, quando partem, deixam saudade; os maus, ao irem, deixam alívio. Mas todos, sem exceção, deixam aprendizado.
Viver, portanto, é aceitar esse fluxo constante de encontros e despedidas, de júbilos e tormentas. É um exercício contínuo de humanidade. E que, ao final, ao cruzarmos o limiar da última fronteira, possamos dizer — com altivez serena — que vivemos com intensidade, com verdade e, sobretudo, com amor. Pois é o amor, afinal, que dá sentido à vida, mesmo em meio às suas inevitáveis sombras.
Boa noite!
À medida que as luzes vão se apagando, um sentimento de tranquilidade e gratidão toma conta de meu ser.
Agradeço a Deus por mais ɓum dia vivido e por todas as oportunidades que me foram concedidas. Que essa gratidão se perpetue em meu coração e me inspire a viver cada dia com mais amor, compaixão e gratidão...
- Edna Andrade
Luzes é Sombra
Assim como o sussurro do suspiro,
Em uma noite escura,
A lua me inspira,
Nas asas dos sonhos, alço voo, rumo à realidade dura.
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