Luzes da Ribalta
Converso com flores, mar e ventania
fala com folhas, pétalas, maresia
Sinto luzes, ouço silêncios, vejo o invisível.
Corro a minha frente e me vejo no retrovisor do tempo
Sorrio de mim, de loucuras que faço, sonhos que tenho.
Sou assim: esquisita, desconhecida, não entendida
Sou verso de um poema sem rima, de música sem letras
As vezes me sinto gente que luta,sofre...
Gente que acorda e corre contra o tempo, horas que se perdem
Dias temerosos nesse mundo doente.
Pessoas não mas se amam, não mas se veem...não se encontram !
Sinto saudade de coisas que não senti, de horas que não vivi.
Sou um pouco de tantas pequenas coisas que me cercam
que me seguem, que não sinto.
Sim, sou assim: nem mesmo sei quem sou
Mas no fundo me acho dentro de mim !
Com passos lentos,
Luzes apagadas
Flores, sem perfume
Risos sem cor...
Sonhos guardados,
Contidos,
Não há frio, nem calor.
Sigo faltando pedaços
Sorrisos calados
Folhas pisadas
Sem rosas vermelhas,
Sem vinhos, sem músicas...
Estradas vazias,
Caminhos desertos,
Faltando teu cheiro
Chorando saudades,
Matando desejos
Vivendo, revivendo
Lembranças
Sigo,
Sem você
Sem graça
Sem cores,
Sem brilhos...
Fiquei parada
Sem rumo,
Sem direção
Sobrevivendo
No tempo
Passado.
São pedras, são luzes.
Olhar de encanto,
pérola, diamante.
São teus olhos que seduzem
primaveras,
balsamo para os meus.
Viajo
vou ao infinito
canto,
notas musicais
ouço,
danço !
Chego ao topo do êxtase
me entrego,
me viro.
me dou !
Me calço de fantasias, me visto de flores...no meu caminho: versos, luzes, amores. Aos meus pés a beleza do tempo, a poesia dos ventos...rosas, cores.
Uma música: saudade que bate, fere...noites de abandono. Vazio, solidão ! Resta-me luzes de sonhos que acorrentam meus devaneios.
Tens a beleza de rios dourados, de peixes no mar. Tens versos e
encantos, luzes e dançar ! É a pureza misturada a loucura, entrelaçada nos desejos, enganos...amo-te, só ! Plenitude que me veste, me cobre...me desnuda ! Arranco minhas vestes, tiro sapatos...jogo taças, vinhos...me embriago, desnorteio; me perco onde quero me encontrar: teus braços, devaneios. Tua boca meu sonhar...quero pernas, coxa com coxa; quero música no ar !
São luzes de neon teu sorriso, são ostras teu olhar...caço, busco como quem deseja desvendar o mar !
Fiz um aquário lindo, apenas com pedras, areia e rochas coloridas. Acrescentei luzes, água cristalina, bolhas de ar e movimento.
Coloquei-o em um lugar tranquilo, onde todos pudessem admirar.
Por um tempo, tudo parecia perfeito. Mas aos poucos, começaram a surgir problemas. Primeiro, apareceram musgos e manchas estranhas no vidro, obrigando-me a limpá-lo de tempos em tempos. Depois, o problema se espalhou, as pedras, as rochas e até a areia foram tomadas pela sujeira. A cada nova limpeza, o musgo voltava mais rápido. Um nojo, um trabalhão.
Até que precisei viajar e me ausentar por um tempo. Deixei o aquário de lado. Quando voltei, a água estava escura, vermes nadavam por entre as pedras, e o cheiro era insuportável.
Cansado da viagem, ainda tentei encontrar uma solução: e pensei, se eu aquecesse a água ao extremo? E se a resfriasse até o limite? Ou talvez encher tudo de veneno resolvesse o problema de uma vez por todas?
Foi então que surtei. Desisti.
Mudei de hobby. Vou fazer outra coisa.
Amor de primavera
Somos rimas do verso
Duas almas a navegar
A sintonia que conectam
Entre luzes a cintilar
Põe asas no silêncio
Calmaria no tormento
Fogo no meu coração
E sonhos no pensamento
É capaz de ser o poema
Ser o sol no meu inverno
Ser a lua no meu oceano
Ser a fuga do meu deserto
Um amor de primavera
Supera cada estação
Sabe bem cuidar da terra
Semeia sol no meu coração
Por mais que eu perca as pétalas
Minha raíz contínua no chão
E cada vez que me olha com carinho
Faz desabrochar meu coração
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 29/07/2021 às 23:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
A primavera chegou com o desabrochar das flores fazendo renascer a esperança com luzes cores e alegria.
Estar atento tanto as altas quanto as baixas luzes, afinal são as próprias que criam uma terceira dimensão.
Observam o céu e tudo que está nas alturas
Analisam primitivamente os sons as luzes e as criaturas
A conclusão limitada não desatam os nós
Logo surgem os deuses para explicar Deus do sol
Deus da lua
Deus que faz tudo brilhar
Milhares de anos se passaram até Que a ciência viesse explicar
Somos Campeões por isso é k vamos a luta,
não preciso de fama nem das luzes da rivalta.
Acredita em mim,vamos viver em harmonia,
para sentir o prazer desta bela sinfonia.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Das muitas luzes que a vida acende
todas que elevam sempre exige esforço.
Se me detenho em algum desconforto
paro pra descansar, não estou morto,
prossigo no mesmo avião no mesmo aeroporto.
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