Luz poema
Quando o sol surge pela manhã,
É como um farol que desponta no horizonte,
Trazendo calor e vigor ao novo dia.
Seu simples brilho ilumina a manhã,
E toda a natureza desperta com ele.
Não penso em mais nada, apenas existo,
No momento em que o sol cruza o meu olhar.
É como um banho de luz e energia,
Que revigora e renova o espírito.
Começo o dia assim, em paz,
Como um campo que recebe a brisa suave.
O sol é a luz que me desperta,
E me dá a força para a jornada.
Desfruto desta simplicidade,
Sentindo o sol como uma carícia ao acordar.
Por instantes, a mente se aquieta e o desassossego se dissipa,
E sou apenas um homem, grato por essa luz.
A minha existência é um pequeno clarão,
Que brilha por instantes na vastidão,
E ilumina a noite fugazmente sem pedir permissão.
Sou um relâmpago que não sabe por que surge,
Um lampejo que não questiona seu destino.
A vida é simples, como a luz de uma vela ao vento,
E eu sou apenas o que sou, sem intenção ou lamento.
As estrelas observam-me sem curiosidade,
Assim como eu observo o campo, a árvore, o rio.
Nada tem propósito além de ser,
E nesse ser, encontro minha paz e meu viver.
Não há mistério no clarão que sou,
Não há desejo de eternidade ou de compreensão.
Sou um instante de luz na escuridão do mundo,
E isso basta, sem razão, sem ilusão.
A vida não se pede, nem se rejeita,
Apenas se é, como o sol, como o mar.
E ao findar do meu brilho, algo persiste,
Pois na vastidão, meu clarão resiste.
Ser é suficiente, ser é tudo,
E o pequeno clarão que sou,
Ilumina outros caminhos na escuridão,
Deixando uma fugaz e efêmera recordação.
No silêncio das lojas, entre pedras que guardam memórias antigas, ecoa a voz sussurrante da fraternidade, como um murmúrio de água entre os rochedos. Homens, artífices da alma, esculpem gestos de simetria e equilíbrio na pedra bruta que os alberga.
No ritual, desvendam-se símbolos entrelaçados, onde o esquadro mede a retidão da alma e o compasso traça os limites do saber. Sob a abóbada do céu estrelado, revelam-se mistérios como constelações esquecidas.
Reúnem-se à volta do templo, onde a luz ténue das velas ilumina o caminho, e nas sombras das colunas que guardam os segredos, ergue-se a sabedoria, forte e bela da tradição e entoada com a voz grave da experiência. É um cântico que atravessa gerações, ressoando no coração daqueles que, na busca constante pela luz, encontram a libertação.
Hoje, o dia brilha como nunca, pois é teu aniversário, e com ele a celebração do milagre que és. És como a primavera que, sem esforço, transformou meu mundo, afastando o inverno que antes o habitava. Tu és a simplicidade da natureza em flor, o vento suave que acaricia as folhas, o sol que aquece a terra.
Não te posso explicar, porque as coisas belas não se explicam, apenas se vivem. E vivo-te, Rosa Brava, todos os dias, com o mesmo espanto com que se olha para uma árvore antiga, que, sem pedir nada, só nos dá sombra e paz.
Parabéns. Que cada dia teu seja uma nova pétala, abrindo-se para a luz.
Hoje sou outono,
quarenta e oito vezes.
Há em mim o peso das folhas,
mas também a promessa das raízes
que nunca deixaram de se agarrar à terra.
Não conto os anos,
conto os abraços,
as vozes dos amigos que resistem
como rochedos ao vento.
A família,
são os rios onde mergulho o coração,
sempre frescos, sempre certos,
a correr pela alma
como um alívio antigo.
Olho o horizonte e há luz,
mesmo que o inverno venha,
há calor guardado nas mãos,
como sementes que esperam a hora certa.
Sigo em frente, confiante,
porque cada estação traz consigo
a promessa de um recomeço.
Agradeço a todos que se lembram de mim
neste dia simples,
e aos que partiram,
carrego-os comigo,
como sombras que dançam ao sol,
um eco de memórias que nunca se apaga.
Acordei na Ásia, longe dos que amo,
e a manhã já se estendia pelo céu,
enquanto eles, na Europa, ainda dormiam.
Pedi ao sol que seguisse suave,
como quem leva um segredo entre luz e sombra,
que ao chegar ao outro lado do mundo,
pousasse no rosto deles o meu desejo,
um beijo lento a acordá-los por mim.
E ao vê-lo partir, já me parecia certo:
eles despertariam, envoltos em luz,
como quem desperta num abraço.
Neste Natal, desejo-vos o simples,
O pão e o vinho sobre a mesa,
As mãos dadas sem pressa,
E a alegria serena de uma noite estrelada.
Que o pinheiro seja o símbolo vivo
Do calor que une as famílias,
Como o pão partilhado,
Como o vinho que aquece a alma.
Aos vossos e a vós,
A paz do que basta
E a luz do que é.
Feliz Natal!
O Natal é o que nos fica das coisas simples:
o cheiro do pão quente na mesa,
o abraço que se dá sem motivo,
a luz serena de uma vela acesa,
que aquece mais do que qualquer ouro.
Não é preciso muito para encher o coração.
O brilho verdadeiro não está nas vitrines,
mas no olhar de quem partilha,
no sorriso que chega sem pressa,
na alegria de estar juntos,
mesmo quando o mundo lá fora parece agitado.
Este é o tempo de voltar ao essencial:
a palavra dita com carinho,
o gesto que ampara,
a gratidão por tudo o que já temos.
Porque o Natal não se mede em excessos,
mas na abundância do que é sincero.
Que os nossos dias sejam como esta época:
simples, luminosos, plenos.
E que a fartura maior esteja onde sempre esteve:
no calor humano que nos faz verdadeiramente ricos.
A Cruz e o Silêncio
Na tarde que se deita sobre o mundo,
o silêncio pesa mais que a pedra do sepulcro.
Há um homem suspenso entre o céu e a terra,
e o seu corpo é a ponte entre o abismo e o eterno.
Sexta-feira, dia sem cor,
em que o sangue se torna verbo
e o madeiro, altar de um sacrifício antigo
como o tempo que nos escapa dos dedos.
Não é a dor que nos salva —
é o amor que aceita a dor
sem exigir resposta,
sem exigir justiça.
Cristo não grita contra os pregos,
não amaldiçoa os que o erguem ao vento:
olha-os como quem compreende
que só o amor cego pode ver o mundo claro.
E morre, não como quem perde,
mas como quem entrega.
Entrega-se ao Pai,
entrega-se ao silêncio,
entrega-se a nós.
A cruz, então, já não é castigo,
mas espelho:
e nele vemos o que somos
quando deixamos de fingir.
Na Sexta-feira Santa,
não se celebra a morte,
mas a entrega.
Não se chora o fim,
mas o princípio escondido na última palavra:
“Está consumado.”
E o mundo, suspenso com Ele,
aguarda o terceiro dia
em que a pedra será rolada
e o silêncio se fará luz.
Há pessoas e pessoas, e sempre será assim, temos apenas que aprender a conviver com elas...
Algumas usam as palavras para nos dilacerar, outras escolhem usá-las para nos remendar por dentro, suas palavras são tão doces que curam...
Algumas usam o sorriso para zombar, pois ainda não aprenderam o seu verdadeiro sentido; mas outras usam o sorriso como remédio para a alma, a sua e a de todos os outros que conseguem contagiar com a sua luz que vem dos lábios, mas que brota do coração...
Algumas escolhem usar os braços para derrubar os outros e os dedos das mãos para julgar. Porém, sempre existirão aqueles que usam seus braços para levantar alguém e nos seus dedos trazem flores para adocicar a vida do próximo...
Sempre existirão pessoas e pessoas, que saibamos valorizar aquelas que nos valorizam, por meio de seus gestos, sorrisos e bom coração. Ainda existem pessoas do bem, pessoas de fé, saiba enxergá-las, sua luz é inconfundível!!!
Todos os dias em que espalhamos amor, temos a certeza de que não foi um dia perdido porque coisas boas, quando espalhadas, não são em vão, elas florescem e nos fazem ver que fazer o bem e doar amor é o que nos faz estar em paz e de bem com a vida.
Por isso, saber espalhar o bem, a luz e o amor é uma das missões mais importantes que Deus colocou em nós, e isso é algo que não pode ser esquecido em cada novo dia.
O amanhecer está na luz do dia, mas também está na nossa capacidade de acordar em nós o nosso lado humano, o que doa o divino que habita em nós: o amor que Jesus Cristo plantou em nosso coração e que deve ser espalhado em cada passo que dermos!
2014, FELIZ ANO NOVO!
( Profª Lourdes Duarte)
O ano novo chegou e com ele as novas esperanças.
Hora de relembrarmos os acontecimentos do passado, sonharmos novos sonhos, fazer desse Ano Novo, realmente um Novo, deixando o passado para traz, procurando fazer tudo diferente, de forma que seja para uma plena renovação. Vida nova! Por isso viva cada dia desse Ano Novo como um Dia Novo, com todos os sentimentos de uma Nova Vida.
Que o novo ano não seja como o outono que derruba as flores esperando a primavera para florir os campos outra vez. Seja como a primavera da vida que produz flores e frutos e dos frutos sementes onde podem ser plantadas a cada dia e colhidas a cada amanhecer.
É preciso viver o sonho, acreditar e ter a certeza de que tudo vai mudar neste ano que inicia. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas
boas estão dentro de nós e só se realizam quando lutamos e acreditamos que irão se concretizar.
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e o que idealizamos ,que aconteceu ou não, no que podemos mudar!
Que em 2014 possamos continuar firmes e perseverantes. Afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se acreditarmos neles.
Desejo a todos um Ano Novo repleto de Luz e Paz...
Feliz Ano Novo!!!
PURIFIQUE SEU CORAÇÃO
Profª Lourdes Duarte
Purifica o teu coração e tenha a doce realidade do amar.
Antes de permitires que o amor entre no teu coração suavize sua alma e adoce seu coração. A nobreza do amor, realça a nobreza do coração porque quem ama só deseja o bem e pratica o bem. Lembre-se que o mel mais doce depositado em um recipiente sujo ou azedo, apodrece ou azeda.
Ilumine e crie uma extensão longa e luminosa na sua áurea e transmita o brilho dessa luz a quem lhe rodeia, dando lhes uma tonalidade alegre e profunda.
Ame e faço o outro feliz!
O VÉU NEGRO DA NOITE
Profª Lourdes Duarte
Morre o dia, o sol no horizonte desfalece,
Arrebol pinta o torso do céu, a noite estar por vir;
A meia luz do entardecer continua brilhando
Apenas raios, no céu do sol celeste
Dizemo-nos adeus silenciosamente.
Como na rotina do tilintar dos sinos,
Ouço a brisa passar soprando meus ouvidos
Similar a música de um hino que anuncia,
A noite profunda que cai, o dia que termina.
No céu, o sol fecha, por hoje, sua cortina,
Até que seus raios, na aurora venham brilhar
Esperançosa, olho para a colina,
Imaginando, os sonhos que irão descortinar!
E, como uma orquestração silente, misteriosa
A noite se prostra num olhar arcano e profundo
O véu negro da noite cai, a terra se veste
Coberta com o brilho das estrelas, bem ao longe!
Envolto no véu escuro da noite
Estrelas brilham em pura magia
Os dias e as noites nunca serão iguais
Mas haverá o encontro, da noite com a luz do dia.
ANTES DE TE AMAR
Autora: Profª Lourdes Duarte
Quando o meu corpo toca o teu
Num abraço terno ou cheio de desejos
Aquece a temperatura corpo inteiro
O sangue ferve nas veias,
E o coração estremece.
Meus olhos brilham, me deixa zonza
Ruboriza o meu rosto...
Esquenta minha pele e todo meu ser
Me arrebata de desejos e amor.
Antes de te amar, meu mundo era triste
A luz não penetrava para me aquecer
Hoje te tenho por inteiro, amado
Cada vez mais te quero amar-te e ter-te mais.
Amor é ganho não previsto,
É encontrar felicidade em tempestade
Amor é o que se aprende no limite,
E num simples toque, nos levar ao infinito.
Ver alguém receber as luzes artificiais dos holofotes não significa concluir que tal pessoa pratica o bem nos bastidores.
Penso que uma pessoa assim, que só recebe luzes de fora, não possui luz interior.
A luz interior não falha e ilumina as mesmas mentes que guiam os holofotes.
Alguns seres humanos ainda que de olhos abertos observando em grau extremo tateia em busca de percepções.
Porém, e apesar de tudo a sua frente devido a sua cegueira devota ao eGo, não discernem oque é essencial.
Alguns permanecem com visão torpe.
É mentira.
Não há apocalipse.
Nem Deus nem diabo
Só há a utópica mentalidade humana do achismo.
Achar que existe isto ou aquilo, só o devaneio do imaginar...
Lembra, quando criança? Conversávamos com duendes, amiguinho imaginário, anjos e papai noel, existência do céu e e purgatório.?!...
Fértil imaginação.
Fui ao interior das matas, visitei as relvas e montanhas, contemplei os mares, olhei o firmamento trêmulo pelo calor.
Mas, não visitei meu ãmago.
... e tempos depois, entendi que viver é não entender, o porque de não compreender oque chamam de viver.
Precisa-se urgente de seres Humanos.
Mas, Humanos que entenda-se,
e também aos outros.
Precisa-se urgente rever princípios e causas.
Precisamos urgente nos vermos no semelhante. Não olhamos uns nos olhos do outro.
O medo de encarar o espelho e perceber nossos defeitos, nos paralisam, nos animalizam perante o outro.
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