Lutar por quem Nao te Ama

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Eu amo ser mulher mesmo que por onde eu vá há a quem queira me acorrentar
Impõem impõem e impõem apenas
Meu sonho é que a chuva leve suas imposições pra distante
A roupa que eu visto, a cor do meu batom, meus jeitos e trejeitos parecem incomodar
Se não depilo sou suja
Se quero ser livre sou vadia
Vivo em um mundo que minhas escolhas são invisíveis aos olhos vis de quem pensa mandar
Se eu fosse o sol, se eu fosse o mar, se eu fosse o vento ou se eu fosse um homem eu não precisaria me proteger
Se me batem, antes de estancar o sangue, procuram listar minha culpa nisso.
Minhas culpa é ser mulher
Mas meu milagre é o mesmo
Eu luto e lutarei dia após dia pra dizer que esse milagre não foi em vão
Ditarei minhas próprias regras e não mais permitirei que os mandos e desmandos de seres que não possuem lugar de fala, decidam o que é melhor pra mim
Pelas que vieram antes de mim, pelas bruxas que o foram, pois ousaram questionar
Até quando vão continuar nos comprando e leiloando como se fossemos uma mercadoria ?
Até quando minhas lágrimas vão rolar por sua culpa? Se digo que dói,
pq minha dor virou seu prazer?
Por que pra provar meu valor preciso me queimar a barriga em um fogao?
Pq preciso encher meu útero pra ser útil?
E pq desconhecidos falam e me acusam se simplesmente quero decidir oq ser feito ao meu próprio corpo?
E ainda que pensem que suas opiniões nauseantes me causam rugas eu digo que serei livre.
"Honraremos meus anseios e emoções para que nossos espíritos triunfem"

Inserida por EuGilnaraa

Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei

Deixe que teu chá esfrie

Para: Lúcia

Te encontrei sentada às margens de um rio. Tuas vestes eram brancas com bordados amarelados e teus olhos, verdes como as folhagens das árvores que lhe faziam sombra. Abaixo de teu chapéu de camponês, teus cabelos ruivos cintilavam com suavidade.

Ao perceber minha presença, você sorriu e eu, timidamente, me aproximei. Sentei-me ao seu lado naquele pano estendido ao chão.

"Por favor, sirva-se!" - Você disse, apontando uma garrafa térmica e uma xícara sobre um pires, depois, bebericou alguns goles, enquanto encarava meus olhos, profundamente.

Ainda envergonhado, tomei coragem para me servir do chá que fumegava, exalando um odor desconhecido. Mesmo que incomodado, tomei um gole rapidamente, queimando meus lábios. O chá era de um amargo indescritivelmente pungente.

"Está muito quente, cuidado!" - Você exclamou, ao ver meu rosto contorcer-se graças àquele sabor único.

Procurei uma forma de explicar-me: "Não é isso. Acho que... Sinto falta de algo".

"Eu já sabia" - Colocando sua mão dentro do rio, aconselhou-me a fazer o mesmo, portanto, o fiz.

Você encarava nossas mãos no rio, com um semblante que retratava a calmaria com qual as águas nos tocavam.

"Está fria". - Eu disse, o que chamou tua atenção.

"E teu chá, pungente, não é?" - Você retrucou, imediatamente - "Mas, não se preocupe, as coisas mudam" - Continuou, enquanto a água tornava-se quente.

Ao encarar o fluxo da água, pensei ter entendido o que dissera:

"Isto é, porque tudo é passageiro. Assim como a tempestade, as águas frias se vão, e chegam as quentes."

"Errado" - Mais uma vez, respondera de imediato - "As águas, de fato, têm seu fluxo. Elas descem rio abaixo e parecem nunca mais voltar, mas, na verdade, elas evaporam, caem em forma de chuva e brotam mais uma vez, nas minas deste mesmo rio."

"Eu não entendo. O que isso quer dizer?" - Perguntei, confuso.

"As águas podem ser da tempestade, mas também podem ser aquelas que nutrem as raízes de suas árvores" - Você, mais uma vez, encarou o fundo de meus olhos - "Tuas memórias com aquela pessoa, ainda podem lhe trazer dor, mas, em breve, elas poderão se tornar seu tesouro mais precioso. As coisas nunca se vão para sempre, mas sim, mudam de forma."

Enquanto um turbilhão de lembranças e palavras atingiam-me sem qualquer pena, senti a dor da saudade penetrar minha pele como agulhas em um balão de criança. O rosto, o olhar, a voz daquela pessoa, tornaram-se tão pungentes quanto o teu chá. Tu, ainda sorrindo incessantemente, tentava aliviar-me do peso que tais memórias eram capazes de me proporcionar. Encarei a xícara de chá e, sem querer, derramei algumas lágrimas. Mais uma vez, tentei bebericar alguns goles. Você sorriu outra vez, ao perguntar:

"Como está seu chá, agora?"

Mais uma vez, a chuva caía.

"Frio, mas realmente, o mais doce e saboroso que já tomei." - Respondi, sorrindo em meio às lágrimas que era incapaz de controlar, mas que, um dia, talvez, mudariam de forma.

Inserida por viniciusmarciotto

Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei

Deixe queimar teus desenhos

Para: Laila

Para fugirmos da chuva, Lúcia convidou-me até seu lar. Seguimos sob sua sombrinha branca com bordas amarelas até a varanda. Ela abriu a porta e aconselhou-me a me esquentar próximo à lareira, na sala de estar, e foi lá, que te encontrei, com seus cabelos curtos e ruivos iguais aos da sua mãe, mas bagunçados; pijamas azuis, olhos verdes e bochechas sardentas, rosadas.

Tão pequenina, encolhia-se bem próxima ao fogo, enquanto amassava alguns papéis de uma pilha à sua esquerda e os jogava às chamas.

"O que está fazendo, pequena?" - Perguntei, sentando-me ao seu lado. Pude perceber que os papéis se tratavam de desenhos extremamente coloridos.

"Estou me livrando de desenhos inúteis" - Você lançou uma bolinha de papel amassado.

Os únicos sons audíveis durante alguns minutos eram as gotas da chuva sobre o telhado e os estalos dos papéis ao se desdobrarem, incinerando.

Nos desenhos, estavam sempre retratados uma garotinha em tons lilás, segurando a mão de um garoto em tons azuis.

"Ele foi embora e deixou os desenhos. Eu tinha feito para ele." - Disse, antes que eu sequer lhe perguntasse.

Observava você, olhando os papéis, sorrindo. Não entendia por quê os queimava. Mais uma vez, você leu minha mente, respondendo-me antes da pergunta:

"Não consigo ver os desenhos direito, sabia? Não sou capaz de enxergar cores. Lembro das coisas que desenhei e fico triste, então, não preciso destes papéis tão vazios."

Quando lhe ouvi dizer tais palavras, logo pensei no que sua mãe me ensinara:

"Lúcia me disse que nada se vai para sempre, mas sim, muda de forma. Não me parece correto lançar tuas memórias ao fogo"

"Mas é nas chamas que elas se fazem verdade. Aqui, em papel, elas se fazem máscaras para uma inocência destruída pela perda, palavras de uma criança traumatizada em forma de desenhos. Lá, elas ardem como a saudade em meu peito e fazem o que de fato deveriam fazer".

"E o que fazem?" - Perguntei, pasmo com tua inteligência

"Me aquecem" - Você colocou a mão direita sobre seu peito, fechando os olhos. Entendi, finalmente, que os desenhos nunca foram seus. Foram feitos para ele. Em si, você já tinha todas as respostas e memórias que precisava.

Aproximei-me ainda mais de seus desenhos e escolhi um que chamava-me a atenção: O homem azul, agora segurava a mão de outro homem, desenhado em tons muito escuros.

Olhei para as chamas na lareira, amassei o papel com minhas duas mãos em um formato esférico e o atirei. O fogo rapidamente o consumiu.

"Como está se sentindo?" - Você me perguntou, ao finalmente abrir os olhos.

"Confortavelmente aquecido" - Respondi, dando-lhe um sorriso e sendo retribuído pelo seu, o mais sincero sorriso que vi, depois que aquela pessoa partiu.

Inserida por viniciusmarciotto

Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei

Permita-se subir à Lua

Para: Luna

A luz prateada do luar transpassava as cortinas das janelas, no corredor dos aposentos superiores da enorme residência.
Ao acariciar meu rosto com seu calor quase imperceptível de tão suave, tive uma sensação nostálgica. Abri as cortinas e uma das janelas, para observar as nuvens transitando em frente à Lua.
Quando o céu se limpou, minutos após a transição das nuvens, percebi algo estranho no luar: suas partes escuras, que outrora desenhavam um coelho, para alguns, ou ilustrava uma batalha épica entre um dragão e São Jorge, para outros, haviam simplesmente desaparecido.
Como se não bastasse tal surpresa, pude ver uma pessoa, tão brilhante quanto a própria Lua, sentada sobre o telhado da varanda à minha frente: você.
Encarava com os olhos arregalados, surpresa, aquele brilho noturno excepcionalmente belo.
"UAAAAAAAAU" - Você gritou - "BRILHAAANTE!"
Assustado, me afastei um pouco da janela, mas, você veio até mim.
"Hey! Me desculpe pelo susto, não é sempre que posso ver a Lua dessa forma, então estava surpresa."
Ainda não conseguia reagir. Seu brilho me cegara e sequer tinha palavras para formular qualquer pergunta. Você pegou em minha mão direita e, finalmente, pude ver sua aparência: uma adolescente de cabelos dourados, presos atrás das orelhas por um arquinho com orelhas de coelho falsas; seus olhos eram acinzentados, feito prata. De suas costas, duas asas escamosas como as de um dragão, pendiam através de duas aberturas em sua armadura dourada.

"Vamos?" - Você perguntou.

"Para onde?" - Repliquei, ainda espantado.

"Ora, não é óbvio?" - Você puxou meu braço direito e o prendeu sob o seu esquerdo. Com um bater de suas asas, levou-me consigo para fora da casa, rumando os céus - "Vamos para a casa!"

Tuas gargalhadas e meus gritos de desespero preenchiam o vazio e escuro infinito a nossa volta, enquanto o brilho lunar fazia-se cada vez mais próximo. Seu grito de "CHEGAMOS", ecoou por aquela superfície enquanto você me soltava e erguia os braços para o alto. Você festejava por estar devolta ao lar, enquanto eu me perguntava em que momento acordaria daquele sonho insano.
Apesar de minhas pernas tremerem ao tentar me levantar, acabei acostumando com a diferença gravitacional e também, com você. Nos divertimos durante horas, com a gravidade baixa da Lua.
Após me cansar de tantos pulos e cambalhotas no ar, reparei em você, sentada, olhando para o céu, como havia lhe encontrado anteriormente. Aproximei-me e sentei ao seu lado.

"Veja" - Você sussurrou - "Está começando"

Olhei para a frente e vislumbrei o planeta Terra, vividamente azul.

"Olhe as estrelas ao redor" - Reparei que, delas, correntes desciam, subiam, cruzavam-se em todas as direções e prendiam-se à Terra - "O mundo é movido graças ao poder dos sonhos das pessoas. Eles carregam o planeta, com esse brilho de esperança, almejando o sucesso, mas, infelizmente, meu trabalho é monitorá-las e cortá-las quando começam a apodrecer"

"Apodrecer?" - Perguntei, completamente perdido.

Você apontou uma das correntes, que começava a enferrujar em alta velocidade. A ferrugem subia da extremidade presa à Terra, tentando alcançar a estrela. Você se levantou e, feito um raio, voou em direção à corrente, estilhaçando-a com o corte de uma espada feita de luz.
O processo se repetiu várias vezes, com várias outras correntes ao redor do mundo, até que você finalmente retornou, sentando-se ao meu lado. Derramando algumas lágrimas, você começou a explicar:

"A impureza de seu mundo triste, corrompe as esperanças dos humanos, fazendo com que as correntes que os ligam a seus sonhos se enferrujem. Antes que tal impureza chegue até a estrela, eu quebro esta ligação, e as pessoas perdem estes sonhos. Cada luz que se apaga no céu, é uma derrota da humanidade"

Olhei as luzes que flutuavam sem nenhuma base, frágeis, instáveis.

"E por que você as liberta, se ainda assim, se apagarão?" - Questionei

"Para poupá-las da dor de serem esquecidas. Elas flutuam livres por um tempo, e então..." - Você abaixou seu rosto, enquanto as estrelas começavam a cair, em uma chuva de meteoros.

Coloquei minha mão sob seu queixo e o ergui, para que visse aquela cena.

"O que você acha de tudo isso? Toda essa história?" - Você questionou, intrigada.

"É triste, que estas luzes tenham que cair, mas, veja! Não é belo?" - Você pareceu se espantar com o que seus olhos presenciavam, como se nunca tivesse visto antes, talvez, por sentir-se culpada da queda das estrelas - "Quando as estrelas caem, as pessoas na Terra as fazem pedidos, e mais uma vez, acreditam! Estrelas caem, mas, com isso, muitas outras nascem, muitas começam a brilhar mais forte e é assim que sabemos quais caminhos devemos trilhar. Enquanto você chora perante tantas estrelas cadentes, crianças na Terra se enchem de esperança por ver uma única, então, por que não tenta fazer o mesmo? Faça um pedido!"

"Meu desejo já foi realizado" - Você respondia enquanto suas lágrimas caíam - "A queda das estrelas, é tão bela quanto o luar visto da Terra"

O sorriso em seu rosto fez orgulhar-me de tudo que aprendi a seu lado. Coisas vivas em mim, que apenas fui capaz de enxergar através de ti.
Soube que o fim da noite se aproximava, ao ver que as estrelas terminavam de se despedir em suas quedas majestosas. Ainda assim, uma dúvida me assolava, e não poderia deixar de saná-la:

"Fico feliz com essa experiência, mas, diga-me, por que me trouxestes até aqui?"

Desviando seu olhar prateado das estrelas e o voltando a mim, me respondeu, sorrindo:

"Porque, de todas as estrelas vivas no firmamento, a tua é a mais brilhante. Não quero que ela caia nunca" - De meu peito, pude ver sete correntes como as outras começarem, sendo que, suas outras extremidades, prendiam-se ao Sol - "Teus sonhos são puros e belos, irradiam e contagiam outras pessoas. Nunca deixe de sonhá-los"

Enquanto a luz da Lua lentamente deixava meu rosto, despertei, sentado ao lado da janela semiaberta, coberto por uma manta branca e pelos olhares das duas garotas ruivas, que não entendiam o que eu fazia ali.

Havia algo que queria ter lhe dito, mas nosso tempo foi curto demais. Portanto, venho por meio desta, contar-lhe algo ocorrido tempos atrás: Certa vez, quando éramos crianças, eu e aquela pessoa brincávamos durante a noite, quando vimos uma estrela cadente cruzar os céus. Rapidamente, seguramos a mão um do outro com força, fechamos nossos olhos e pedimos para que, um dia, pudéssemos brincar juntos, na Lua.
Desta vez, ele não estava comigo, mas ainda assim, realizei nosso sonho. Ainda assim, pude sentir a luz daquelas memórias brilharem fortemente e, graças a você, minhas lembranças dele nunca mais foram tristes.
O que sempre desejei lhe dizer, era simplesmente, obrigado.

Inserida por viniciusmarciotto

Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei

Sente-se aqui

Para: O Tempo

Algo estava desconexo. Algo estava me falhando à memória. Havia eu esquecido algum detalhe? Não sabia. Estava perdido.
Andando pela sala da mansão de Lúcia, encontrei Laila em frente à lareira, outra vez. Disse "bom dia", mas ela sequer respondeu. Andando pouco mais, até a cozinha, Lúcia estava de costas, no fogão. Toquei seu ombro, mas, ela não se virou. Perguntei-me se algo como um sonho pudesse estar acontecendo, por isso, decidi caminhar até os corredores.
Para minha surpresa, outra vez encontrei Luna sentada à janela, mas, assim como as outras duas, ela parecia não me ver. Sua mão direita apontava uma porta à sua frente e seu rosto, era inexpressivo. Sem muitas opções, dirigi-me até lá.
Ao girar a maçaneta e empurrar a porta, encontrei sentado em uma cadeira, com os pés sobre a mesa, eu mesmo, encarando meus (ou seus) olhos. Era você. Dei alguns passos para trás, assustado.
"Eu não entendo... O que é isso? O que está havendo?"
Confuso ao ver levantar-me da cadeira e andar em minha própria direção, congelei, apenas esperando o que havia de acontecer. Você tocou minha face com as pontas dos dedos e declarou:
"Tais coisas são complexas àqueles que são escravos do Tempo. Permita-me libertá-lo de tuas correntes"
Meus olhos assim se fecharam, enquanto minha boca automaticamente proferia em uníssono com a tua, as imagens que presenciara, transcedendo as noções de tempo e espaço:

"Era tudo trevas
Sem caminho para ser trilhado
Talvez, se eu me virasse,
Perceberia que estava enganado
Mas, para trás, não se olha,
Sim, sempre à frente
E o caminho, de fato, se fez
É bom encontrá-lo novamente

Como outrora, a esfera de luz aparece e se corrompe
Dando forma àquele que outrora a interrompe
Tu, tinhas minha pele,
Minhas cores, meu corpo, minha face
Era como se, no espelho,
Meus próprios olhos, encarasse

Disseste que a ti, havia de devolver
Para que as dores da vida,
Fosse capaz de esquecer
Mas então, ao tocar tua mão
Tudo, outra vez se dissipou
E nos leitos de meu fim, outra vez, o corpo vazio se levantou"

Minha visão outra vez retornara, embora não abrisse os olhos. Em minha frente, meu corpo ainda me encarava, com um sorriso aconchegante e olhar amável. Afagava-me agora tua presença, e enquanto flutuando, sentia um conforto inexplicável.

"Estava sonhando" - Falei, ainda que não movesse nenhum lábio.

"Não mais importa o que havia sido, apenas, o que é" - Respondeu, calma e suavemente

Pensei em lhe questionar sobre aquele que se foi, mas, antes de sequer questionar, fui respondido:

"Aquele que se foi lhe aguarda ansiosamente. Não importa se era, é, ou há de ser. Estais aqui, diante de mim, por outro motivo: Sei de seu sonho e quero que o realize. Ele tem a chance de trazer luz ao Mundo, curá-lo da doença que o infecciona".

Enquanto tentava falar, percebia que não mais produzia sons. Sequer, podia escutar, mas, ainda assim, sentia as palavras daquele à minha frente, que outrora, havia chamado de eu.

"Tuas feições aqui ficam, mas, ainda sois tu, ainda tens algo a dizer e lhe dou essa chance. Não importa quantas barreiras ficam à sua frente, como disseste sobre outra face de mim, meus ventos derrubam tuas paredes. Então vá e não tema, sois de mim e sou de ti. Sabes o que fazer".

Inserida por viniciusmarciotto

Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei

Leia uma carta

Para: Você... Uma última vez

Sinto muito decepcioná-lo, caso não lhe agrade meus escritos, mas haviam de ser feitos. "Tuas cartas nunca hão de ser entregues" podem pensar, mas discordarei, se esta estiver sendo lida, significa que todas as outras chegaram a seu destinatário. Tu, leitor, és a última pessoa com quem sonho, então, se estiver lendo isso, eu consegui. Quebrei a parede que me impedia de abraçá-lo com minhas palavras, ainda que não mais seja capaz de vê-lo.
Cada um daqueles que conheci, são como preciosos botões de rosa, puros e únicos, com tuas próprias cores e perfumes e, minha missão, era agradecê-los por compartilhar-me teus valores. Encontro uma forma de entregar tais cartas, através de ti.
Despeço-me agora da Rosa Azul, que anunciou-me os caminhos para a cura do coração. Digo adeus à Rosa Amarela, que ensinou-me que formatos mudam e escuridão pode se tornar luz, em um ciclo imparável. Adeus à Rosa Lilás, que desprendeu-me de minha Máscara com a pureza de sua sinceridade. Adeus à Rosa Branca, que mostrou-me a beleza do Mundo visto de outros ângulos. Adeus, Rosa Laranja, que mesmo no confinamento da solidão, fez arder as chamas da Esperança, almejando a Liberdade. E adeus, Rosa, que entregou-me os caminhos para a realização de meus sonhos, desprendendo-me de ti e de tuas barreiras. Vós trouxestes o brilho de volta a essa Rosa Negra, que quando perecia, lembrou-se das cores das pétalas que todo o tempo indicaram o caminho à paz.
Graças a ti, a cada pétala vermelha espalhada pelo mundo, encontrarei aquele que amo, cuja alma repousa humildemente em um coração recém-desperto. Corações são na verdade universos, e as chaves, são essas cartas. Cultive as Rosas dentro de si, e os mais grandiosos portões virão à tona. Agora, tu tens as chaves.
Toda vez que as impurezas do mundo lhe fizer sentir que és insignificante, e que não conseguirá encontrar o caminho, lembre-se: Tu és raro e único, como os sonhos brilhantes de uma criança. Por mais que tentem tirar tuas pétalas, tua cor permanecerá intacta, vibrante aos olhos que deleitam e envolvente aos corações que a presenciam. Hoje, cumpro minha missão, meu sonho: entregar minhas cartas a seus verdadeiros destinatários; as Rosas dormentes nos corações que ainda não as conhecem e despertas nos corações daqueles que as cultivam.
Se um dia encontrar e ler estas cartas, quero deixar meus sinceros agradecimentos. Que minhas palavras enraizem em teu coração e nunca sejam levadas pelo vento, pois és o sonho mais vívido que tive o prazer de vislumbrar. Espero-lhe no fim do caminho.

Inserida por viniciusmarciotto

Tratar bem, tratar mal, é o mesmo preço para quem trata!

Inserida por Petronio

QUEM É QUE TEM MEDO DE DEUS: O SEU POVO FIEL OU O POVO INFIEL?

O som da voz de trovão do nosso Deus!!!

Quando Moisés chegou diante do monte Sinai com o povo de Israel, o povo teve medo de ouvir a voz de Deus e morrer.

“E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos.” (Êx 20:18-19).

O povo, que não é de Deus, não respeita Deus, e por isso tem medo de ouvir a sua voz; se respeitasse a Deus, não teria medo diante de Deus; esse é o verdadeiro sinal de que eles têm medo da punição de Deus porque sabem que estão errados, porque sabem que estão em pecado; por isso que eles têm medo. Se eles estivessem fazendo as coisas certas, se voltariam para Deus que é a luz e não ficariam se escondendo nas trevas, pois quem é de Deus se volta para a luz que é Deus.

“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (Jo 3:19,20).

Contudo, respeita o povo e ouve a sua voz:

“E os principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam o povo” (Lc 22:2).

Os homens, por interesses mesquinhos como política, poder, status, tendem a ter medo de perder essas coisas e por isso fazem de tudo para agradar outros que de alguma forma contribuem para que permaneçam na suas diletas posições.

Daí, quando lhes sobrevêm o mal, não sabem porque estão sofrendo e nem porque o receberam. Pois quem é mau diante de Deus não tem capacidade para enxergar os próprios erros e pecados. O mal nunca permitir que o bem seja visto e compreendido. O mal é como uma venda nos olhos que atua como empecilho para enxergar o bem.

Eis a diferença entre medo e temor: o fiel de Deus tem temor a Deus e está livre do medo porque o verdadeiro amor lança fora todo o medo. O infiel, porém, tem medo de Deus e não tem temor, pois não respeita Deus; antes, respeitar os homens por interesses mesquinhos meramente humanos que nada tem a ver com os propósitos divinos que levam à motivação da fé.

“No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo” (1 Jo 4:18).

Inserida por MonicaCampelloAutora

“Ela se incomoda com quem se sente incomodado por ela”

Inserida por liessitattoo

Quem escolhe um asno para comandá-lo dispensa médico que lhe ateste a anencefalia.

Inserida por bodstein

Quaretência



Eis aqui,
Quem vos fala,
Sou eu,
Nação Brasileira,
Sei que a situação é caótica,
Todos nessa atmosfera despretensiosa,
Vivendo o hoje como se o amanhã nunca fosse chegar,
Agressividade e falta de amor pelo próximo,
Será mesmo que isso é emoção,
Que nasce dentro do teu coração?
Ou é só um violento desatino,
Primo de um mundo por si só iludido,
Um gigante que estava tão adormecido.
Por favor,
Rogo por uma salva de palmas,
Adivinha quem aqui acaba de chegar?
E garanto que se tu tiveres certeza da minha existência,
Nada mais vos irá um dia abalar.
Sim,
Sou nada mais do que,
A Fé.


Poema redigido por Madam Avizza em 11/04/2020 as 14:45 na cidade de Santos - SP

Inserida por Madamavizza

quem reclama do que tem, fica sem!

Evangelho livre


É que o evangelho me deu asas pra voar.
E quem é livre nunca busca engaiolar.
Responsabilidade me serviu pra liberdade.
E quem prova da vida , trilha junto da verdade.
É que meu peito não comporta divisão.
Sigo meu mestre , longe da religião.
Pulando a cerca da instituição, corro por campos tão floridos onde o vento é uma canção.
É graça toda imensidão , meu peito enche em gratidão.
E sobre o sólo dessa terra os frutos nascem em proporção.
Na pureza da simplicidade , em espírito e em verdade.
Hoje sou templo que aconchega os excluídos da cidade.


Felipe Almaz

Inserida por Felipealmaz

O sabor

Quem tem pressa come cru.
Essa pressa lhe fez crudivoro.
Perdeu se o gosto por aquilo que era quente,fresco , prazeroso...
E nessa alteração perdeu se o sabor original.
A pressa para chegar ao destino lhe fez esquecer de apreciar a paisagem, não viu os rios, nem as cachoeiras, despercebido foi o ninho dos pássaros.
Correu cada vez mais rápido para com Deus encontrar, não percebeu que ele era o caminho por onde se percorria, não provou da verdade e vida.
Pois a pressa não lhe permitia experimentar.
Na corrida para Cristo, não percebeu que Cristo era o caminho, a vereda por onde se escutava o amor assobiar.
Mas quem percebeu viveu, nem frio nem morno, no presente foi quente.
Calmaria a desfrutar, somente a intimidade poderia revelar, viu os frutos brotar, até às árvores sem frutos serviram para abençoar nos deram sombras para descansar.
Cada passo fez sentido ao descobrir que Deus sempre esteve ali.
Hoje a eternidade experimentada, sem sofrer pelo amanhã.
Onde o gosto da presença veio como avelã.

Felipe Almaz

Inserida por Felipealmaz

“Guarde uma coisa, sempre haverá alguém para criticar quem age. E na maioria das vezes esse crítico não move uma palha.”

Inserida por LucasMorgado

Ainda quero entender quem tem tanto ódio do ódio com tanto ódio.

Inserida por mateus_tiberio

Valorize quem se preocupa com você, quem faz de tudo para te ver, quem fala com você mesmo quando não tem assunto, quem te procurou ou estava esperando que você chegasse, quem te dá carinho sem vc pedir e que te abraça forte antes de te ver ir embora. Quem implica com você, mas sabe pedir desculpa depois. Valorize quem te quer por perto...

Inserida por mateus_tiberio

"Considerando o branco que me deu, só gostaria de saber com quem reclamo por essa sombra no sinal logo hoje que todo mundo precisava de uma crônica insustentavelmente leve, soprada feito pluma para pairar até pousar na pena. Mas, se foi realmente sopro divino, talvez a pluma tenha criado vida e alçado voo. Talvez, seja aquele passarinho cantando próximo à sua janela. Nada mais que a minha ideia perdida tentando outra estratégia para alegrar seu dia." (A insustentável leveza da crônica).

Inserida por cronicasdesegunda

"Todos amam as borboletas, mas quem chora pelas mariposas?"

Inserida por edee_oliveira

“Nem sempre tempestade é sinal de turbulência...
Quem sabe essa seja para derramar uma chuva de bençãos e esse vento para soprar a seu favor.”🍃

Inserida por WellingtonRDP

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