Loucura
Você me deixou na loucura
Sem ter como te localizar
Dessa vez você foi imatura
Por mensagem é fácil terminar
Esfria a cabeça
Cuidado com a rua
Se eu te machuquei
Tenta me perdoar
Entre o amor e o ódio eu sempre vou escolher a loucura,
porque nessa vida dura.
só há um instante.
um fio
traçante
Corte profundo.
Sangue vermelho
Quente vivo pulsante.
"penso a todo instante"
As vezes me pergunto se é loucura da minha cabeça
Eu querer alguém dessa forma
Uma vontade de cuidar de você, te proteger, abraçar, te olhar
Mais é um sentimento muito louco, mais ao mesmo tempo tão bom
Uma mistura que me faz viajar entre o céu e a terra em milésimos de segundos
Uma viagem que me deixa apreensivo mas ao mesmo tempo tão feliz
Adoraria te explicar meus sentimentos por você
Mas como faria isso se ainda não entendo eles
Só sei que meus pensamentos, meus desejos, e meu coração
Vão de encontro a você o tempo todo
Obrigado por fazer essa bagunça na minha vida
Soy loco por ti.
Que venha o caos e a loucura...
Para que assim eu possa enxergar um outro mundo diferente dessa mentira nua...
Sei que a razão não me assiste...
Mas meu coração ainda insiste...
Em poder sonhar...
O para sempre sempre acaba...
O horizonte nunca se alcança...
Os cândidos fantasmas da esperança também choram...
E nas veredas da vida há almas que se cansam...
Houveram em minha vida uns espaços...
Onde nunca dei um passo...
E não tenho outra memória...
Do arrependimento por não ter feito...
De ter aberto o meu peito...
E de ter sonhado livre...
Dos feitos, ficam apenas as lembranças, que se tornam cada vez mais fracas...
As pessoas não vêem meu coração...
Vêem apenas meu comportamento...
Julga-me sem meu consentimento...
Baseados no que eles mesmo vão vivendo...
Não procures a marca dos meus passos...
Não encontrarás flores crescendo...
Bebei tu mesmo...
A taça de seus venenos...
Sandro Paschoal Nogueira
Creio que me seja preferível
Viver de saudade, talvez até
de insanidade, uma curta loucura de mentira
À viver as verdades que amanhecem com os dias
Eu acho que esse quotidiano mundano
É horrível demais, para vivê-lo assim
da maneira que ele me vem
Prefiro conversar com as almas do além
A gente vai falando sobre as coisas
que nos eram costumeiras
lealdade, coragem, galhardia e outras besteiras
bobagens que não fazem mais
parte deste infame dia a dia
em que impera a covardia
na triste realidade
Que os modernos amanheceres nos apresentam
Calço meus chinelos e vou ao quintal
até os voos mais inocentes
das transeuntes borboletas soam falsos
Elas dão-me a impressão
Que se esqueceram como se voa
e voam à toa um voo desajeitado
De inseto que não poliniza nada
Voa um voo meio que andando
de vez em quando vêm-me a impressão
Que ela está a ponto de pedir minha ajuda
A vantagem que vejo no inseto
é que ele voa mal, mas voa quieto
seu voo suicida de quem se autoatropela
Deus fez muito bem
Em fazer da borboleta
Uma criatura muda e bela
A vida me ensinou que as vezes o melhor
É me fazer de boba...
Sou dona da minha loucura.
Descobri que meu lado mau
É o mais inteligente.
Nesse mundo louco, minha loucura se torna sã.
Somos o reflexo de todas as nossas atitudes e não do mundo que vivemos.
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