Logo ali na Proxima Esquina
A esperança que trás com sigo
logo será pisoteada pela vida,
lugar cujo único sentimento que
ainda persiste, é a tristeza.
Acorda logo morena, vem pros meus braços muié, a rede que tu deixou ainda tá balançando, e eu bem do lado, cantando e lembrando como tu é. Vem dançar como tu dançou, dessa vez vou só ispiá, traga aquele sorriso brilhoso pro meu coração se alegrar. Me leva de novo pra chuva, eu amei quando me levou, me abraçou bem apertadinho, chega os óiuu virou, me deu um beijo molhado, que esquecer é pecado, ôh beijo danado, beijo cheio de amor.
As pessoas tem usado Deus como um tipo de anestesia. E logo depois da dor passar voltam a vida de antes.
Saiba que Deus não quer te anestesiar. Ele quer te CURAR.
Nada
Olha que lindo diamante você acaba
de encontrar logo aí adiante,
apenas adiante para
pegar!
Olá meu camarada; você já ouviu falar do Nada?
O papo é sério, não é próprio às suas risadas. Hoje
acordei de madrugada bastante gelada, porém, pesava-
me um pensamento muito além. Forrei o chão com meu
velho tatame e acionei o antigo aquecedor, estiquei-
me todo à felino, espojando-me, então pensei:
Por que não entregar-me ao nada? Um
estampido fez-me ouvir enorme
gargalhada nada fiz,
não fiz nada,
porém,
pensei
em espírito
zombeteiro o qual
gargalhou lá no terreiro,
mas o Fofo não ladrou, o canil
não se manifestou, bem,
só pode ser coisa
do além, bem do além.
Na verdade não gostaria de
manifestar isso a ninguém, porém,
meditei em covardia, mudei de ideia,
como realmente deveria. O tempo passava
rápido e rasteiro já quase raiava o dia. Era a
minha amiga Musa que sempre me abusa a dizer-me:
Ei você aí, é do vácuo que eu venho, e sempre vim
carregando pesado lenho, ao engenho das letras
para que você cresça e seja alguém no nada
do além, ou seja: É ao nada a quem
você também quer se entregar,
vai ter de se preparar, pois,
esse é o melhor lugar para
se estar, creia
verdadeiramente.
Quando de si mesmo
se despojar a mim me
virá desposar, vai se
enxergar em todos e em todo o lugar.
É o decantado Nirvana o qual lhe vai
decantar, simplesmente sem nada
ser e sem nada querer pensar,
a inspiração vai tomar o seu lugar.
Seu descanso será perene e sem igual
o que você levou tempo para enxergar.
O nada é o paraíso da simplicidade
dessa vida querida a se viver.
e a ela se entregar sem nada
antever, posto nada entender
ao se morrer vivendo no espaço
sideral, ou no vácuo
cósmico do nada.
Resumindo:
Ao querer
cultivar o juízo,
meu amigo, terá de se
anular, haverá de ser um santo
criminoso ao seu ego matar sempre
de novo.
Quando você se anular plenamente
terá encontrado a felicidade.
Não confunda humildade
com humilhação, apenas
controle o assédio de
sua velhaca ação.
Quem tem entendimento, entenda.
Ou no silêncio e na paz procure a Musa
e não se arrogue, porque se assim o fizer
ainda não é chegada a hora, porém, procure
sempre a hora agora. Então apreenda essa feliz
prenda, sem temporalidade e sem idade. Para o nada
caminha a humanidade onde mora a amorável felicidade
só tem um porém, estamos na eternidade e nada
sabemos para vaticinar quando lá
a humanidade vai chegar.
Então seja uma ovelha
a desgarrar dessa
grei-centelha.
jbcampos
E eu que pensava que pra ser feliz era necessario dinheiro fui conhecer logo você, que mesmo continuando sendo dinheiro vi que posso ser feliz.
Hoje em dia os casais brincam de casar e parecem serem feitos de doces que enjoam logo um do outro depois de se lambuzarem,e o mais triste dessa brincadeira é quando brincam de fazer filhos em família desestruturadas,seria muito bom que os filhos só nascessem em casamentos para toda vida.Eita mundo sem juízo meu Deus.
Poema
é meu ar
meu dilema
e meu estar
em qualquer esquema
ele ira te ajudar
e logo no tema
ele ira lhe encantar
Tinha domingo que era dia de receber visita. E elas chegavam logo cedo. Parece que a mãe da gente tinha algum pressentimento nesse dia. Levanta que vai chegar gente! Ela falava enquanto preparava a massa para os beijus de tapioca. Acordava todo mundo logo cedo, dava café da manhã, ariava as vasilhas na pia, colocava naqueles suporte de ferro de pendurar panela e dava rapidinho aquele trato caprichado na casa. A mãe mandava o pai na feira comprar umas coisinhas, enquanto a gente arrumava as camas e dava uma "barrida" no terreiro. Era tiro e queda, não sei como ela acertava. Não tínhamos telefone, nem o fixo nem nada, e mesmo assim, ela parecia que tinha recebido um e-mail ou zap zap informando que fulano ia lá.
Umas 10h e pouco a gente ouvia o bater de palmas lá no portão. Chegavam entrando, assim, sem protocolo nem nada. Ô de casa! Eram o tio dela, ou primo do meu pai, ou irmão de alguém ou ex-vizinho... era alguém conhecido que chegava com a família pra passar o dia. À pés mesmo, nada de chegar de carro, desciam do ônibus em alguma parada próxima e iam cruzando a poeira solta, preocupados em chegar limpos. Chegavam cedo que era pra dar tempo de ajeitar um melhorado pro almoço. Põe água no feijão! Alguém já gritava lá do portão afora. A gente, menino do mato, ficava observando aqueles abraços e recomendações lá da janela, de butuca, igual bicho, morrendo de vergonha de depois ter que ir na sala pedir a benção. Era regra: Menino, pede bênção pra fulano. A gente estendia a mão ganhava a benção e uma bagunçada caprichada no cabelo, ia de brinde. Quando vinham outras crianças que a gente não tinha intimidade, era pior ainda. Mais bicho do mato a gente ficava. As mulheres se apressavam e já iam na cozinha ajeitar um cafezinho e uma água gelada pro povo e os homens ficavam na área da frente falando dos parentes distantes e ouvindo meu pai falar das futuras reformas que queria fazer na casa. Quase sempre, quem visitava levava uma "lembrancinha" que trouxera de algum lugar. Uma lata de farofa, uma rapadura, um queijo, um docinho de leite, uma linguiça caipira, um pedaço de carne de caça ou até mesmo uma carta de um parente distante...Essas coisas que a gente que é da roça dá valor.
Domingo era dia de visita. A casa ficava alegre com tanta gente. A gente ficava de ouvido ligado nas conversas e fofocas dos adultos se atualizando das novidades familiares. A gente podia até "assuntar" os assuntos, mas ai de nós se intrometesse na conversa, já ganhava aquele olhar de reprovação do pai. A mãe com a visita na cozinha já providenciava a tal "água no feijão". Era dia de almoço gostoso, com toda certeza. Os adultos falavam do dia-a-dia na lida da vida, ouviam umas modas no radinho, falavam de sonhos futuros, falavam mal do governo e iam emendando prosa atrás de prosa. A meninada ficava por ali na área da frente, jogando uma bola ou inventando alguma brincadeira em que todos pudessem participar. Apesar da "bichodomatice" a gente se introsava e fazia amizade bem rápido. Quando o cheiro de comida boa começava o tomar de conta, o pai ou, geralmente, a visita tirava uns trocados da carteira e mandava a gente ir comprar umas barés ali na padaria da esquina. Aí sim eu via vantagem. Almoço servido, conversa animada, panelas cheias. A gente era muito feliz com bem pouco. Não era raro o dia de duas visitas no mesmo dia, a casa enchia mais ainda. Onde comem dois, comem três e põe mais água no feijão. Nos dias de sorte, o senhor que vendia quebra-queixo ou o do algodão-doce passava gritando em frente às casas, meninada eufórica, adultos felizes, sobremesa garantida. Era baratinho, umas moedinhas e aquele doce que faz criança sorrir estava em nossas mãos. Acho que visitas só iam na casa dos outros em dias de pagamento, pois eram bem generosos.
Meio de tarde, tinha café coado, biscoito de polvilho frito, conversas, dominó, lembranças, uma foto na máquina "love" (que a gente só veria um mês depois) e por fim as despedidas. Desejavam boa semana uns aos outros. Agradeciam a Deus pela recepção. Agradeciam a Deus pela visita. Agradeciam a partilha do pouco que tinham, que se tornara fartura à mesa. Agradeciam pelos momentos de alegria. Com meu pai e minha mãe, aprendi a agradecer por tudo, pois era assim que eles faziam. Final de visita, pede benção pra se despedir, cabelo bagunçado de novo, alma abençoada novamente. Família feliz. Era o domingo da gente. Amém. Dia de domingo era dia de visita. Pães multiplicados, laços familiares ressuscitados. Tudo era bênção. Acho até que Deus nos visitava também.
Põe mais água no feijão minha gente!
Sem pensar um minuto
Volto a mim
Logo eu, que estive por ai
Me perder de novo?
Preciso me lembrar de meu lugar
Lembrar onde preciso estar
O que merece ou não meu tempo
Dar um pouco mais de atenção a meus pensamentos
Do contrário, quem escreverá esses poemas bobos?
Quem será o coração mole da casa?
Quem é que chora calado e morre por um adeus?
Adoçado no mel e na água
Um coração enorme e com esperança de amor
Com fogo por dentro, mas não pra queimar
Pra proteger e manter se movendo
Com lembrança de quem foi e medo de voltar
Voltar a pedir pelo que deve vir ao acaso
Voltar a oferecer o que não foi pedido
Se perder e não saber o caminho
Me fiz luz, pra brilhar e de longe ser visto
Pra servir de resgate
E pra se fazer encontrado
Pra iluminar ate o dia mais nublado.
MEU CUSCUZ.
No primeiro raiar de luz
tô de pé de qualquer jeito
logo agradeço a Jesus
por mais um dia perfeito
faço o sinal da cruz
e se tiver o meu cuscuz
já me dou por satisfeito.
Regamos a semente do amor com água do sofrimento para logo depois partirmos para a colheita da alegria ou de profundo lamento
Embora não chegue com laço o dia é um precioso presente. Desembrulhe logo o teu e tenha um dia feliz!
Tenho memória curtíssima para ressentimentos!
Duram no máximo algumas horas
e vou logo em busca de algo que me faça bem,
que me inspire e alegre meu existir.
Cika Parolin
Com a liberdade vem as responsabilidades.
Então, logo a liberdade nunca existiu.
Presos as grandes responsabilidades de uma pequena liberdade.
Sempre que ouso sentir saudade, uma dor insiste em meu peito, mas logo ela se transforma em sorriso bobo no canto da boca, pois saudade de você é lembrança de coisa boa
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